A União Europeia encerrou todo o seu espaço aéreo a todos os aviões do modelo Boeing 737 MAX 8. Esta decisão surge depois de países como França, Alemanha e Reino Unido já o terem feito. Tudo isto, na sequência do último acidente na Etiópia, que vitimou 157 pessoas.
A queda do Boeing 737 MAX 8
A decisão de encerramento do Espaço Aéreo Europeu ao Boeing 737 MAX 8 partiu da Agência Europeia da Aviação. Esta decisão surge depois do último acidente que envolveu esta aeronave e que vitimou 157 pessoas. O acidente ocorreu no passado fim de semana na Etiópia, poucos minutos depois do avião ter levantado voo.
O mundo deixou de confiar na Boeing e no seu 737?
Além da União Europeia, como um todo, Alemanha, Reino Unido e França já tinham avançado com esta medida. Mas o mundo parece estar a responder da mesma forma. China, o México, Brasil, Argentina, Malásia, Singapura e Coreia do Sul, fazem parte da lista de outros países que deixaram de confiar na Boing.
Também a versão MAX 9 foi proibida de voar em céus europeus pela Agência Europeia da Aviação. Esta é uma proibição que entra em vigor hoje, a partir das 19h (de Lisboa).
No entanto, os Estados Unidos parecem estar a ser mais cautelosos quanto às proibições, não avançando, para já, com nenhuma medida radical. Num comunicado enviado pela FAA, pode ler-se que “esta investigação ainda agora começou e até ao momento não temos nenhum dado que nos permita qualquer conclusão ou que nos encaminhe para qualquer tipo de decisão”.
A situação está, com certeza, a obrigar ao cancelamento de inúmeros voos por todo o mundo, com passageiros retidos nos aeroportos até à substituição das aeronaves.
A posição da Boeing
A Boeing também já se pronunciou garantindo que a sua prioridade neste momento é garantir a segurança dos passageiros. Entendendo a decisão das entidades reguladoras de cancelamento de voos até toda a investigação estar concluída.
Boeing Statement on 737 MAX Operation: https://t.co/EL058Iarsg pic.twitter.com/lGQI5zJBfP
— The Boeing Company (@Boeing) March 12, 2019