Twitter também quer entrar no campo dos vídeos na Internet
As redes sociais procuram diversificar a sua oferta e dar aos seus utilizadores as maiores e melhores funcionalidades, procurando garantir que não se afastam dessas mesmas redes e ali encontram o que precisam.
O Twitter começa agora a procurar alternativas e quer lançar muito em breve um serviço de vídeos, dando assim a possibilidade de todos alojarem na sua plataforma os vídeos que querem partilhar, sem terem de sair deste serviço e sem recorrem ao popular YouTube.
O serviço de vídeos do Twitter ainda não está oficialmente lançado, mas já se começam a ver na sua rede as primeiras indicações óbvias do que será.
Com a página de instruções e a FAQ já disponíveis, é possível ver que este será um serviço de vídeos muito igual a outros que temos já na Internet, mas dedicado aos utilizadores desta rede social.
O suporte será dado para já a dois formatos, tendo o Twitter escolhido o "mp4" e o "mov". Será ainda possível aos utilizadores mudarem a imagem de apresentação do vídeo, podendo ser escolhida uma do próprio ou simplesmente através do carregar de uma imagem.
A única limitação aparente do serviço será a duração máxima do vídeo, que o Twiter quer colocar nos 10 minutos. Fica assim longe o serviço que o Twitter já tem disponível para vídeos de 6 segundos de duração máxima, o Vine.
Também, e pelo menos para já, não haverá a possibilidade de ser feita qualquer edição posterior aos vídeos. Apenas no nome e a descrição do mesmo podem ser alterados.
Claro que depois de devidamente carregados e processados pela plataforma do Twitter estes vídeos vão poder ser partilhados e publicados directamente nesta rede social, tal como outro qualquer tweet ou imagem.
É precisamente como um complemento ao serviço de imagens do próprio Twitter que este serviço de vídeos surge, tendo o mesmo começado a ser falado durante o ano passado.
Para já espera-se que o Twitter lance o seu serviço de vídeos de forma gradual e dirigido às empresas que fazem publicidade dentro da rede do Twitter, mas gradualmente será alargado a todos os utilizadores.
O surgimento deste serviço foi feito de forma não oficial e o Twitter ainda não se pronunciou sobre esta sua novidade e qual os seus planos para a mesma.
Existe no entanto a garantia de que este será um serviço que pretende remover do Twitter os links do YouTube e outros serviços de vídeo, garantindo que os utilizadores do Twitter têm disponíveis todas as ferramentas necessárias.
Estando cotado em bolsa o Twitter quer maximizar os seus lucros e por isso terá de manter os seus utilizadores o maior número de tempo possível dentro da sua rede.
Resta apenas aguardar pela apresentação pública deste novos serviço e a sua disponibilização aos utilizadores. É sem dúvida uma adição de peso a esta rede social que tem sabido acompanhar a evolução do que é fornecido aos utilizadores.
Este artigo tem mais de um ano
o twitter ja e mediocre e quer competir com os grandes? quem usa twitter? morreu a nascenca com o facebook…
Twitter mediocre? E “quer competir com os grandes”? Só assim de repente, quase tudo o que é gente usa twitter (o mesmo já não é verdade para Facebook). E morreu à nascença?! O twitter só tem menos 2 anos que o Facebook, em termos de idade, no entanto tem mais 2 anos que o Facebook em termos de conhecimento e adopção (porque o Facebook não ganhou força a não ser já no final da década passada, embora já existisse desde 2004).
Só assim de repente, alguns “feitos” do twitter: revolução no mundo do jornalismo, desde relatos em “realtime” do que se passava em tsunamis e outras catástrofes (que os media tradicionais simplesmente não têm capacidade de resposta atempada, e que sintetize rapidamente o acontecimento, normalmente precisam/precisavam de desenvolver uma “história”/relato, com o twitter dá logo uma sintese; primavera àrabe, tanto a nivel de serviço noticioso (novamente tal como no caso que referi atrás) como em termos de “rallying”; brand awereness e relações públicas (e suporte mesmo); humor.
Twitter está tudo menos morto e muito menos morto à nascença. Tem tanto peso que fez com que o Google Plus fosse buscar as ashtags para a sua rede social e o Facebook acabou por implementa-las também.