Tarifas de eletricidade: fixas ou indexadas! Qual escolher?
Com o aumento da produção renovável e a constante oscilação dos preços no mercado grossista, muitos consumidores enfrentam uma dúvida: optar por uma tarifa de eletricidade fixa ou indexada ao mercado?
As tarifas fixas oferecem estabilidade. O preço do kWh e da potência contratada é definido no início do contrato e mantém-se inalterado durante o período acordado, geralmente de 12 meses. Esta modalidade é ideal para quem procura previsibilidade orçamental e quer evitar surpresas com as variações do mercado.
No entanto, essa segurança tem um custo: as comercializadoras tendem a aplicar um valor ligeiramente superior, de forma a protegerem-se das flutuações do preço da energia. Assim, se o preço da eletricidade no mercado grossista descer, o consumidor com tarifa fixa não beneficia dessa redução.
Nas tarifas indexadas, o preço da energia varia em função do valor praticado no mercado grossista ibérico de eletricidade (OMIE). Esta opção é mais transparente e pode revelar-se mais económica em períodos de preços baixos, especialmente quando há forte produção de energia solar ou eólica.
Contudo, a volatilidade é o principal risco: em dias de elevada procura ou escassez de produção renovável, os preços podem disparar. É, por isso, uma opção mais indicada para consumidores atentos ao mercado e que consigam adaptar os seus consumos para as horas de energia mais barata.
Tarifa fixa ou indexada: qual escolher?
A escolha entre tarifa fixa e indexada depende sobretudo do perfil de consumo e da tolerância ao risco.
- Quem valoriza estabilidade deve optar por uma tarifa fixa.
- Quem pretende maximizar a poupança e está disposto a acompanhar a variação dos preços pode beneficiar de uma tarifa indexada.
Em 2025, o mercado tem registado dias com energia quase gratuita devido à forte produção renovável, mas também picos de preço durante a noite e no inverno. Assim, para consumidores informados e com consumo ajustável, as tarifas indexadas continuam a ser uma opção interessante. Já para quem prefere simplicidade e tranquilidade, as tarifas fixas mantêm-se a escolha mais segura.





















Off-grid… Assim nem apagão dá stress
Há 2 semanas atrás, quem tinha indexada, pagou 94 cêntimos, por kwh, durante 27 horas seguidas. Várias empresas viram, a conta disparar 3870%. Mesmo com o Kwh a zeros, os 700 euros mensais, só rendem se gastarem 500000kw por ano.
É preciso estar muito atento, e existe uma app OMIE que diz o preço hora a hora, contudo, o artigo não refere, só deve aderir ao indexado, quem dispõem de contador inteligente.
Já estive no mercado indexado e poupei imenso, contudo, a E-Redes não cede à operadora que contratamos energia o diagrama de carga completo, a não ser que a operadora seja a EDP Comercial.
Enquanto estive no mercado indexado, tive que fazer várias queixas no livro de reclamações, e mesmo assim, o problema nunca ficou resolvido, a não ser quando mudei para a EDP Comercial.
Agora estou no fixo, pela EDP Comercial, porque tenho tarifa de familiar de funcionário da EDP, a mesma garantiu não subir os preços até o fim do ano, e porque neste momento é mesmo a mais barata do mercado.
Na dúvida consultem o site da ERSE.
Cumprimentos
O que eu gostava mesmo é que as comercializadoras de eletricidade publicassem as tarifas que praticam. Você quer saber as tarifas da EDP? Boa sorte, é um segredo muito bem guardado. Eles não lhe dão as tarifas, mas em troca dão-lhe toneladas de propaganda. E não é só a EDP, serão todos (ou quase todos) assim. Para que servem os reguladores afinal?