Alerta Portugal: Utilizadores vítimas de “stalkerware” tem crescido
O mundo digital está rodeado de esquemas e burlas. Em Portugal, vários utilizadores que possuem smartphones têm sido vítimas de ameaças.
O número de utilizadores que já se depararam, pelo menos uma vez, com uma tentativa de instalação de stalkerware ultrapassou os 37 000 nos primeiros oito meses do ano, a nível global.
Os chamados “programas de stalkerware” acarretam consigo a possibilidade de intrusão na vida privada dos utilizadores. Ao utilizarem os mesmos, os hackers conseguem aceder às mensagens pessoais das vítimas, bem como às suas fotografias, redes sociais, localização e às gravações de câmara ou áudio – e, em alguns casos, conseguem fazê-lo em tempo real.
Ao contrário das aplicações legítimas de controlo parental, estes programas são executados de forma oculta, em segundo plano, sem as vítimas se aperceberem ou consentirem. Estes programas de stalkerware são frequentemente promovidos como um software para espiar os parceiros dos utilizadores.
Segundo a Kaspersky, nos primeiros oito meses de 2019, de janeiro a agosto, 37 532 utilizadores a nível mundial foram vítimas de, pelo menos, uma tentativa de infiltração nos seus dispositivos com stalkerware, o que representa um aumento de 35% face ao mesmo período em 2018, onde o número de vítimas foi de 27.798.
Apesar de Portugal não estar no topo da lista dos países mais afetados, 93 utilizadores portugueses de smartphones já foram vítimas de stalkerware desde o início do ano, um aumento de cerca de 28% face a 2018, onde apenas se registaram 67 vítimas.
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Que formas de prevenção (para além de instalar software de terceiros desconhecido) podemos ter? Ou, se há alguma forma de perceber se estamos a ser vitimas de esse tipo de software, que não seja receber as mensagens com o resgate pela informação.