PplWare Mobile

Sabia que é dador de órgãos? Se não quiser, tem de se registar como não dador

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. SANDOKAN 1513 says:

    “…uma pessoa a partir do momento em que nasce adquire o estatuto de dador.” Olha,desta não sabia. 😐

    • Vitor says:

      Desde que nasces já assinas-te (?) a constituição. Mas se fores um imigrante então realmente tens de assinar que aceitas e vais cumprir. Mas como és português (por imposição á nascença) então já está “assinado” kkk

  2. Jane Doe says:

    Acho que todos devíamos também estar, à partida, na base nacional de dadores de medula.

    • Zé Fonseca A. says:

      Ou seja, queres que toda a gente seja perfurada com uma agulha de 20cm só para constar numa base de dados? E iam fazer isso aos bebés à nascença?
      Depois maioria das pessoas não está para ficar 1 mês de baixa para ajudar um desconhecido.
      Dador de órgãos caso não saibas a pessoa já morreu para os doar…

      • Jane Doe says:

        Ou seja, não sabes do que falas, mas quiseste vir cá mandar bitaites. Uma “agulha de 20cm” para tirar uma amostra de sangue?!
        1 mês de baixa para salvar a vida de alguém, não vale a pena?! E se esse alguém fosse um familiar teu? Um pai, um filho, um irmão… Também achavas que a vida dele não valia 1 mês de baixa de alguém?

      • Álvaro Campos says:

        Nem sempre 🙂
        Podar doar um rim e manter-te vivinho da silva 🙂

  3. Mouro says:

    Dar orgãos de graça? Como é que isso é suposto estimular a economia???

  4. Secadegas says:

    Depois de morrer se alguém precisar de algum dos meus órgãos para viver estão á vontade. Não me fazem falta.

    • Joao Ptt says:

      Problema vai ser convencer o seu espírito de que você já não precisa mais daquele seu órgão que meteram em outra pessoa e que por algum motivo estranho não se consegue libertar da Terra e avançar para outro plano de existência onde pode continuar a evoluir… enquanto aquele órgão estiver em alguém vivo.
      Se tal acontecer-lhe, depois vê como é “bom”.

    • Zé Fonseca A. says:

      Vai dizer isso a 1001 religiões que andam por aí, algumas nem transfusões de sangue para salvar uma pessoa permitem

      • Joao Ptt says:

        Exacto muitas religiões são contra transfusões de sangue, normalmente não sabem é dizer o porquê. O porquê, é porque o sangue está directamente ligado ao espírito da pessoa… é o espírito que o “anima”, que lhe dá “vida”… digamos que o espírito transmite a energia que o torna funcional.

        O sangue só começa a circular no corpo da criança, dentro da barriga da mãe, quando o espírito entra no corpo em formação a meio da gestação.

        As pessoas gostam de ver o corpo humano como se de um carro se tratasse… está avariado? Vou ali buscar a outra pessoa esta e aquela peça e está resolvido. E à superfície está resolvido, o problema são as implicações espirituais… dessas só se apercebem mais tarde.

        Isto não é o “vale tudo” para me safar, ou safar o outro… embora seja assim que se age na actualidade, daí a desgraça que abunda, e maior desgraça já há muito profetizada ainda irá realizar-se porque estes atados ao intelecto, gente com cérebros doentes na realidade, não conseguem ver além da capacidade intelectual presa à Terra, por ser da matéria morta a sua proveniência, ao passo que o espiritual que é eterno e consegue ter uma visão muita mais ampla, e que está dentro não se consegue comunicar porque as próprias pessoas mantêm uma barreira interior que impede tal comunicação… e tem de querer derrubar tal barreira de verdade e se ligar ao espírito para entenderem que muito do que pensam e fazem está objectivamente errado… e isso só fará sentido se compreenderem que existe mais do que a vista terrena alcança… e para isso precisam de uma boa comunicação entre o espírito e o intelecto, se só o intelecto funcionar é impossível entenderem o porquê de não poderem fazer certas coisas.

        Em relação às transplantações de sangue, tinha uma familiar próxima, que já morreu, que tinha uma saúde débil e que por isso teve de receber imensas transfusões de sangue durante uns anos, e ela que não era religiosa, chegou a dizer algo do género: que sentia como se tivesse múltiplas pessoas/ personalidades de outras pessoas dentro de si, e tal parecia perturbá-la. Se não existe qualquer ligação espiritual do sangue com a pessoa doadora, meterem sangue de outras pessoas nela deveria ser como beber um sumo, não deveria ter feito a minha familiar ter essa sensação… e no entanto tinha tal sensação a ponto de mo ter dito espontaneamente.
        Quem conhecer pessoas que andem a levar muitas transfusões de sangue, há muito tempo, pergunte-lhes, discretamente e com sensibilidade, se começaram a ter a sensação de ter múltiplas pessoas dentro de si ou de ter múltiplas personalidades de outras pessoas dentro de si… ou uma sensação similar a isso que no fundo vá nesse sentido. Duvido que a minha familiar seja a única pessoa que teve tal sensação… deverá haver muitas outras pessoas que terão o mesmo tipo de sensação e que talvez nem o digam apesar de sentirem tal. Se conseguirem criar um contexto em que a pessoa se sinta verdadeiramente à vontade para dizer realmente a verdade sem sentir que vai ter qualquer julgamento da vossa parte, talvez o admita.

    • Oh says:

      +1

      Só espero que quem estiver contra isto, que nunca precise ou tenha familiares que precisem de órgãos.
      Bom artigo, desconhecia.. mas não pretendo assinar isso. So apenas mais um, se um orgão meu ajudar a salvar uma vida, então que seja.

  5. Xfiles says:

    Só gente a pensar nela mesmo como é habitual nestes nossos dias. Esperemos que nunca precisem de um órgão durante a vossa saudável vida sem vícios. Depois de mortos ainda existe a possibilidade de ajudar alguém que necessita, poderá ser um familiar inclusive mas nãoooooo. Ainda há quem pense em lucrar com isto depois de morto!? Really!? LOOL

  6. Luis Henrique Silva says:

    Porra só se for aqui na tugalandia porque em muitos sitios temos declarar doador.

    • Keyboardcat says:

      Qual é a tua definição de muitos? Quais as fontes para tal afirmação?

      Dos 27 estados membros da EU, 20 funcionam como opt-out (em que se não disseres nada é assumido que os teus órgãos podem ser usados), e apenas 7 são opt-in.

      E posso afirmar que essa lista está desatualizada, visto os Países Baixos aparecerem como opt-in, o que não é verdade visto desde 2020 a lei ter mudado para opt-out.

      https://www.europarl.europa.eu/RegData/etudes/BRIE/2020/649363/EPRS_BRI(2020)649363_EN.pdf

    • Zé Fonseca A. says:

      Na verdade na maioria dos países do primeiro mundo é igual a Portugal. Aliás, Portugal copia sempre tudo.

      • riosj says:

        Portugal nao copia, e um exemplo no mundo. O nosso sistema nacional de saude salva muitas vidas e gracas ao Partido Socialista os portugueses podem orgulhar se de ter um dos melhores sistemas de saude gratuitos do mundo. Deviam agradecer ao PS e Antonio Costa

        • R says:

          Pode ter contribuído para a sua formação, mas isso já é passado – servem-se sempre dessa bandeira para fugir às responsabilidades.
          Nos últimos anos (o PS) tem gerido o SNS com uma extraordinária incompetência.
          E é Serviço (não é sistema) Nacional de Saúde.

        • R says:

          Pode ter contribuído para a sua formação, mas isso já é passado – servem-se sempre dessa bandeira para fugir às responsabilidades.
          Nos últimos anos (o PS) tem gerido o SNS com uma extraordinária incompetência.
          E é Serviço (não é sistema) Nacional de Saúde.

  7. deeppurple says:

    Devia ser ao contrário.

  8. irritadiço says:

    Não vejo problema nenhum aqui, a não ser se alguém que pertence à administração de um serviço de saúde precise de um coração para um familiar e mate propositadamente alguém para ter esse coração e passe o familiar para o 1º lugar da lista dos transplantes de coração.

    Sim, vejo muitos filmes. Eu preferia ser não dador de órgãos por defeito e preferia que fosse iniciativa minha decidir se queria ou não e que tal não tivesse tanta burocracia inerente. Dada a burocracia que afastaria muito pessoal que quisesse ser dador e ainda mais os calões, estou de acordo com este processo.

    PS: E há outras coisas que podem afetar se alguém quer um coração de um morto de acordo como seu estilo de vida. Pensem!!

    • AlexS says:

      O problema aqui são médicos demasiados entusiastas com transplantes ou com cunhas/pagos para deixar alguém morrer para dar um orgão a outra pessoa.
      Basicamente deixaram-te morrer para extrairem os orgãos. Até não me admirava de uma situação com contabilidade macabra de : se deixar este tipo morrer tenho 2 orgãos que vão salvar 2 pessoas.

  9. PorcoDoPunjab says:

    Coitado do pobre diabo que levar um órgão meu, morre logo de vez.
    Os meus órgãos só funcionam no meu corpo.
    Foram geneticamente aperfeiçoados e só funcionam dentro do corpo que tiver o ID correcto.
    Colocar noutro corpo com o ID incorrecto ou ausente leva imediatamente o órgão a produzir veneno letal em segundos.
    Portanto, já estão avisados….

    Era o que faltava , dar um órgão meu se calhar para salvar a vida de um xuxareco.
    Era só o que me faltava….
    Largueza…

    PorcoDoPunjab, o encantador de burros

  10. Joao Ptt says:

    Tanto SIMPLEX, e até hoje não é possível ir ao portal do cidadão do SNS24 e definir/ modificar esses parâmetros relativamente à doação de órgãos. Nem que as pessoas tivessem de assinar digitalmente um documento PDF para garantir que tinham sido mesmo as próprias pessoas a fazê-lo… ou alguém com acesso a todos os dados (autenticação e assinatura digital).

    O que fazia sentido é não haver doação de órgãos, é do seu corpo, porque raio vão tirar do seu corpo para meter em outro? Isso não é macabro? Não desperta imediato repúdio? Mas a existir deveriam ser as próprias pessoas a defini-lo, já que em última instância é o seu corpo, e vão tirar-lhe algo que não é suposto sair no decurso natural de vida. Exemplo: os dejectos, urina, suor, esperma (nos homens), bebés (nas mulheres)… tudo isso é suposto sair de si, é natural esse percurso, mas o seu sangue e órgãos não é suposto sair, muito menos para ir para outras pessoas.

    • Vitolas says:

      Espero genuinamente, que em alguma altura da tua vida sejas contemplado em primeira pessoa ou não com a necessidade de um órgão “novo” para poderes sobreviver, depois quero ver aqui um post bonito com essa lenga lenga toda

      • Profeta says:

        Na verdade eu gostava era de saber se as pessoas que recebem essas doacoes de orgaos terao uma vida saudavel ou normal ou poderao vir a ter outros efeitos indesejados e quantos mais anos de vida vao ganhar com isso. Essas perguntas nunca sao respondidas, so interessa a doacao de orgaos o resto nao se discute.

        • PeFerreira says:

          Existe os 2 casos. É só procurares.
          Mandar bitaites assim só estás a gritar ao mundo a tua ignorância.
          No segundo caso em que o corpo “rejeita” o órgão novo, existe medicação em vários casos.
          Acho que a ciclosporina (que eu já tomei) é um dos que é usado até.

  11. AlexX says:

    Devia existir igualmente o oposto ou seja, a “possibilidade” de negar transfusões de sangue e órgãos no caso dum acidentado que é transportado inconsciente para um centro hospitalar e não quer acordar X tempo depois com sangue e um órgão que não eram seus.

  12. MAG says:

    “(…)Assim, a legislação portuguesa assenta no conceito de doação presumida, pelo que uma pessoa a partir do momento em que nasce adquire o estatuto de dador.(…)”
    Nada mais errado, eu por exemplo nasci em 1961 e só adquiri esse estatuto em 1993 por via da Lei n.º 12/93, de 22 de abril, nos termos do seu Artigo 10.º.
    Não tem a ver com o nascimento, mas sim com a residencia…

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado.

You may use these HTML tags and attributes: <a href="" title="" rel=""> <abbr title=""> <acronym title=""> <b> <blockquote cite=""> <cite> <code> <del datetime=""> <em> <i> <q cite=""> <s> <strike> <strong>

*

Aviso: Todo e qualquer texto publicado na internet através deste sistema não reflete, necessariamente, a opinião deste site ou do(s) seu(s) autor(es). Os comentários publicados através deste sistema são de exclusiva e integral responsabilidade e autoria dos leitores que dele fizerem uso. A administração deste site reserva-se, desde já, no direito de excluir comentários e textos que julgar ofensivos, difamatórios, caluniosos, preconceituosos ou de alguma forma prejudiciais a terceiros. Textos de caráter promocional ou inseridos no sistema sem a devida identificação do seu autor (nome completo e endereço válido de email) também poderão ser excluídos.