Reino Unido quer limitar tempo que crianças passam frente a ecrãs
Estamos a atravessar uma época em é bastante comum vermos crianças, desde tenras idades, agarradas de forma frenética aos smartphones e tablets.
Trata-se de um comportamento que gera controvérsia e, agora, um Secretário de Estado do Reino Unido pretende limitar o tempo que as crianças passam em frente a ecrãs.
Certamente que já se questionou sobre esta crescente tendência das crianças, quase não irem a lado nenhum, sem estarem agarradas ao smartphone ou tablet... parece uma chupeta que as acalma.
É uma realidade preocupante e já há quem pense em soluções para ela.
Concretamente no Reino Unido, Matt Hancock, Secretário de Estado da Cultura Digital, sugere que se limite o tempo que as crianças estão expostas a ecrãs, sobretudo o que passam online.
O Secretário de Estado reconhece que este é um problema e que algo deve ser feito, sendo que essas mudanças devem ser implementadas nas diferentes faixas etárias dos mais pequenos, através de um sistema de verificação de idade que poderia ser benéfico para o controlo do tempo que as crianças passam online.
Em entrevista ao The Times, Hancock diz considerar que o impacto negativo que esta exposição traz para as crianças é uma preocupação genuína, e afirma:
For an adult I wouldn’t want to restrict the amount of time you are on a platform but for different ages it might be right to have different time cut-offs.
There is a genuine concern about the amount of screen time young people are clocking up and the negative impact it could have on their lives.
Estes comentários surgiram após Jeremy Hunt, Secretário de Estado da Saúde também do Reino Unido, ter afirmado que a utilização excessiva das redes sociais pode trazer consequências tão negativas para a saúde das crianças como fumar e como a obesidade.
Das medidas que poderão ser implementadas constam o limite, a não mais que algumas horas, do tempo que os jovens passam online, e a permissão a que se tenha uma conta numa rede social apenas a partir dos 13 anos.
Concorda que se limite o tempo que as crianças passam em frente aos ecrãs?
Este artigo tem mais de um ano
Acho que devia ser limitado, mas nunca vai funcionar. Aqui em uk e normal ver miudos de 6 anos com proprio telemovel, mas isto vem dos pais e da educacao que eles dao aos filhos.
no UK e nos outros sitios. Portugal incluido!
Sim
Quero ver propostas concretas. Paleio é o que nao falta.
Quero ver o numero de horas e como as controlam.
Exactamente. E as crianças serão as primeiras a contornar eventuais medidas.
De uma forma geral, vejo com alguma desconfiança o papel cada vez mais intrometido que o “estado” tem nas vidas dos cidadãos.
E nos casos em que se pede que o faça, nem se mexem. Exemplo: peso das mochilas/livros.
Não estou a ver como vão implementar essa medida. Quando uma criança está em casa no telemóvel ou num computador, vão ter fiscais ao alto com os miúdos? Quanto às redes sociais para maiores de 13 anos, o Facebook já o é e isso não impede que crianças de tenra idade tenham uma conta. A solução passaria pelos pais serem vigilantes, mas dá jeito a muitos que os filhos estejam colados aos telemóvel porque, assim, são mais fáceis de aturar.
tens de ver isto de outra prespectiva.
Nao se trata de criarem uma lei a limitar o tempo, ou ter fiscais á porta…
trata-se sim de falar mais sobre o assunto, sensibilizar mais as pessoas sobre o tema. Limitar os telemoveis e tablets nas escolas. Em casa serao sempre os pais os responsaveis! e se os pais nao percebem nada de tecnologia, entao que facam por aprender algumas coisas, pk no final é positivo para toda a familia
100% de acordo, possivelmente limitar directamente nos aparelhos o tempo ou restrições de acesso de forma a controlar eficazmente.
Já podes fazer isso hoje…
Eis um assunto que me divide em 2. Por um lado sou a favor pois eles deixam de falar com os amigos mas por outro sou contra pois se a criança tiver amigos e jogar com eles socializando sem ser ao longe.
nao se trata de proibir, mas sim de haver um equilibrio. nem 8 nem 80.
vejo por exemplos de filhos dos meus colegas (entre os 5 e os 10 anos) que passam horas a fio entre videos no youtube ou a jogar. Tentamos falar ou interagir com eles mas estao completamente vidrados.
É de louvar,mas vai ser muito difícil pois como um outro participante disse (e todos nós já fomos crianças), os putos vão arranjar formas de contornar…
Creio que já se deviam ter debruçado sobre este tema há muito tempo, assim como também já deviam ter reflectido sobre o aproveitamento dos pais em relação a imagem dos filhos quer seja na TV,cinema e mais recentemente no YouTube e nisso ninguém bate os países anglo-saxonicos.
Recentemente vi uma reportagem acerca de uma criança inglesa que ganhava balurdiosno YouTube fazendo reviews de brinquedos…a criança tinha 5 anos.
O puto é do U.K
Nao concordo, concordo é que os pais aprendam a ser pais e nao meros bonecos que nao tem tempo para os filhos. Telemóveis um daqueles para a terceira idade ta bom. Chega. Quando for maior de idade pode ter um smartphone
Ah… isto é tão ridículo!!! LOL
Não é o assunto em si, mas sim a importância que dão a uma hipotetica proposta que nunca vai adiantar nada e, ao mesmo tempo, não vão ao fundo da questão e discutir o que levou a estes comportamentos ao longo do tempo.
O artigo sobre nada….
Gostava de saber quais os comentadores aqui de serviço, que vêm de peito cheio criticar os pais, têm filhos?
Também estou curioso em saber, caso tenham filhos, como é que lidam com esta situação?
E tinha muito mais perguntas para os “moralistas” de serviço, mas depois se calhar alguns começavam a chorar.
Sem dúvida que tendo em conta a geração antes desta que estamos a criar, o brincar na rua era uma enorme satisfação, nem nos lembravamos de televisão. Agora as ruas estão perigosas, espaços para as crianças brincarem é escasso e os pais arranjam na multimedia o escape necessário para que a lide da casa seja feita(limpeza, refeições, higiene da família…).
Só podem ser os pais a dar a volta a situação, como? Cada família, terá de decidir.
Limitar emissões na TV nao vai resolver, na minha opinião.