Papa Francisco: famílias devem desligar smartphones às refeições
Longe vão os tempos em que as famílias se reuniam às refeições e conversavam entre elas. Hoje em dia há sempre um smarpthone ou tablet a “quebrar” as conversas e quando damos conta já estamos desligados do ambiente real e rapidamente entramos no mundo virtual.
No discurso semanal em Roma, o Papa Francisco referiu que é hora das famílias desligarem os smrtphones e TVs pelo menos nas horas das refeições.
Directo como sempre o é, o Santo Pontífice Francisco defendeu que a tecnologia está a destruir o conceito de família. Para o Papa Francisco, as famílias passam pouco tempo juntas e quando tal acontece a tecnologia absorve o momento.
Durante o seu discurso, o Papa alertou para o facto das novas tecnologias estarem a substituir a interação humana.
La convivialità è un termometro sicuro per misurare la salute dei rapporti: se in famiglia c’è qualcosa che non va, o qualche ferita nascosta, a tavola si capisce subito. Una famiglia che non mangia quasi mai insieme, o in cui a tavola non si parla ma si guarda la televisione, o lo smartphone, è una famiglia “poco famiglia”.
Independentemente se o momento a partilhar é de alegria ou de tristeza, o Papa considera que esses são momentos únicos e que devem vividos em família mantendo a tecnologia à parte.
Concorda com as palavras do Papa Francisco? É fácil mudar a sociedade?
Este artigo tem mais de um ano
Na minha opinião sim, tal como a televisão, as pessoas tendem a isolar-se a olhar para imagens em vez de conviver.
Mas não só aí se verifica o isolamento, já dei por mim diversas vezes a ir tomar café com alguns amigos em que todos estão a mexer no telefone sem qualquer diálogo entre pessoas.
Já agora está aqui um bom exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=9oagLOyopRw
às vezes e perfeitamente normal os amigos n terem nada para falar ou haver um momento de silencio, a culpa nao e do smartphone. O smartphone foi provavelmente a maior revolucao dos ultimos 30anos apos a tv a cores e computadores
Ninguém disse o contrário, mas acho que não entendeste o que se está aqui a discutir. Os smartphones são bastante úteis hoje em dia, mas contribuem muito para o isolamento, perde-se o diálogo, discussão, troca de ideais e a interacção entre as pessoas, algo que nunca consegues ter por muitas redes sociais e chats que frequentes.
Sinto me ofendido quando vejo pessoas a dar mais importancia a brinquedos tlms de balurdios em vez de ir a missa ou aprender os valores em familia. Espero que com o governo de esquerda seja proibido usar esses “brinquedos” em cafes, cinemas, restaurantes etc. O telefone de casa chega bem e sobra!
Em vez de procurar um equilíbrio, queres passar de um extremo para o outro. E ainda envolves a missa ao assunto – e que não for católico/cristão? Enfim.
E eu ofendida com o sua ditadura extrema.
Concordo com que as pessoas usam demasiado smartphones etc mas também fico ofendido quando vejo noticias de padres a dizer o que as pessoas devem fazer ou não com as suas vidas e não sei porque sempre vejo uma noticia que tem a ver com padres igreja ultimamente tem sempre a palavra pedofilia por o meio porque será.
Há cerca de 2 meses li grande parte da última encíclica do papa Francisco. Ele é um homem que se preocupa bastante com todas estas questões, desde questões ambientais, sustentabilidade, tecnologia. É uma pessoa que não está unicamente fechado unicamente na religião.
Gostei do ‘fechado unicamente na religião’, sem qualquer sarcasmo. Gostei mesmo… Curiosamente porque a Igreja e o Cristianismo são um corpo vivo, não são um Estado no meio de Roma. São pessoas que se encontraram com Cristo nas suas vidas (ou pelo menos receberam algum tipo de ‘instrução cristã’). Ou seja são pessoas que vivem no mundo como todas as outras e por isso TUDO o que se passa no mundo diz-lhes respeito também. A Igreja sempre teve uma palavra interventiva sobre os mais variados assuntos. No meu tempo de vida já passei por pelo menos 5 Papas e todos eles sem excepção tiveram intervenções fortíssimas em relação à vida da sociedade em geral. As grandes organizações internacionais com objectivos (pouco) dubios querem calar esta voz contra-corrente muitas vezes e por isso é normal ouvir que os assuntos e coisas que cheirem a algum tipo de religiosidade são coisas do foro intimo, para assim afastarem as coisas da discussão pública.
Tudo isto vem de uma mentalidade que se vem tentando impor que pretende separar a alma/psique do corpo quase como se fossem duas entidades diferentes. Uma pessoa humana é composta integralmente pelas duas e ambas formam uma pessoa só, não se separam. Quando se separa (ou se cala a alma/psique) o Homem deixa de o ser. Passa a ser um “bicho” movido por impulsos.
Isto tudo para dizer que não existe essa ‘coisa’ de a ‘religião’ ser uma coisa à parte visto que faz parte integral da vida e por isso se reflete (ou devia refletir) em tudo, desde a linguagem ás acções da vida quotidiana. Cristianismo, ao contrário do que se assume, não é conjunto de regras, proibições e ritos… Quanto ao que é realmente… não se explica numas linhas de um comentário de um site de técnologia (ou qualquer outro) 🙂
Pois não explica ate porque limitou bastante o que significa.
No meu ver significa o que qualquer outra religião significa.
E em relação à tal alma a que se refere, chame-lhe o que quiser eu chamo lhe propósito ligado à religião que passa também a ser um razão para viver e para se reger.
Isto não significa que quem não o seja “religioso” não tenha a tal alma ou razão de viver ou que não faça bem neste mundo.
Está mais que provado que muito dos que nos deram grandes invenções não eram religiosos.
Com isto quero dizer que não interessa o em que acreditamos a não ser que seja par fazer o mal, aí a coisa já muda, tal como a inquisição foi um tempo de fanatismo do mal qualquer outro extremismo em qualquer forma de religião será sempre mau.
Quando é para contribuir para um mundo melhor de uma forma boa positiva não interessa a religião a que pertencemos.
Ainda antes deste Papa ser eleito, um frade Capuchino disse numa reunião: “um Cristão deve ser Cristão, sem deixar de ser pessoa”. Basta ver as conclusões do Concílio Vaticano II.
Gracas ao smartphone conheci a mulher com quem casei e tenho neste momento uma filha, gracas ao smartphone e ipad estudei e tirei um mestrado, gracas a Deus que existem tecnologias ao contrario da igreja
Parece-me que não leste ou não percebeste nada do que o homem quis dizer.
acho que sendo este um espaco geek e somos todos geeks, sabemos que a vida tecnologica é bem mais interessante que socializar com os outros, ha quem prefira namoradas nós preferimos pcs e gadgets
Isso acho que já são nerds. Os nerds, para não ficarem mal visto, é que dizem que são geeks
What??? O facto de ser informatico e de passar efetivamente mais tempo durante do dia perto de tecnologia, nao quer dizer que nao pare (nem que seja a hora de almoco ou jantar) para conviver com a minha familia…
“…somos todos geeks, a vida tecnológica é bem mais interessante do que socializar com os outros…”
Talvez seja para si, mas não generalize…ainda por cima se falarmos numa perspectiva social. Andar no facebook a ver posts de (des)conhecidos é mais interessante do que uma boa conversa e uma saída com amigos?
Mas é que nem tem nada a ver!!!
Estudei e trabalho com tecnologia, e contudo não concordo nada que seja mais interessante a vida tecnológica que socializar com a família e amigos.
Ah, e prefiro a minha mulher que pc e gadgets!
+1000
Eu acho que tem razão por um lado, isto é se o utilizarmos como um meio de aprendizagem, este acesso a computadores pode ter muito valor na nossa vida e até na vida de quem nos rodeia.
Existe como é óbvio tempo para pausa em varias fases do dia, umas por obrigação outras porque
Extremos existem em todo lado e são maus em qualquer um deles.
Ir ao Facebook e ver postes de outros só por lazer é óbvio que tem o seu valor social também mas só tem esse valor se nos limitar-mos a um curto espaço de tempo.
A Internet é um local cheio de informação importante mas também há que saber digeri-la para que funcione bem num contexto de aprendizagem e se funcionar é por vezes muito mais benéfico até para que depois quando se socializa com os nosso amigos possamos ter algo interessante para conversar e não ficar ali agarrados ao telemóvel no facebook snapchat ou outra coisa qualquer.
Existem e sempre existiram noutros tempos miúdos mais agarrados ao livros e à aprendizagem e hoje em dia também existem alguns agarrados à Internet com esse propósito.
Infelizmente o resto só se agarram para jogos e redes sociais e se o fazem por longos períodos de tempo ao almoço, jantar, ou que seja é natural que possam parar e o devam fazer.
As pessoas em geral também devem por a mão na consciência e reparar no que é mais inteligente gastar o seu tempo. Usem a Internet de um forma mais inteligente.
+1
Chegamos no limite das coisa… O papa tem muita razão…
O problema não esta na tecnologia. O problema esta na educação.
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Sinto me ofendido quando vejo pessoas a dar mais importancia a brinquedos tlms de balurdios em vez de ir a missa ou aprender os valores em familia. Espero que com o governo de esquerda seja proibido usar esses “brinquedos” em cafes, cinemas, restaurantes etc. O telefone de casa chega bem e sobra!
Ir à missa também não contribui para a felicidade de ninguém.
E eu ofendida com o sua ditadura extrema.
+1
Para haver conversa é preciso haver algo interessante a discutir. Se a pessoas não têm nada de interessante ou não está interessada em conversa, não me parece que seja assim tão anormal. Se não fosse o telemóvel, era outra coisa qualquer, como o jornal ou um hobbie qualquer. Qual é a diferença?
Agora, se a sociedade está a ficar cada vez mais distânciada, acho que não é nada mais do que a cultura e os hábitos de hoje em dia no geral. As coisas mudam, evoluímos, por vezes para pior (e é por isso que há a seleção natural), mas sempre foi assim.
O Papa descobriu a pólvora… pff
Se os pais dessem mais atenção aos seus filhos em vez de lhes dar tecnologias para as mãos para os distrair para estarem mais livres. Hoje assim que se educa os miúdos, não se brinca com eles, não se tira um bocadinho do nosso tempo para darmos a eles, antes pelo contrário, dá-se tecnologias e prendas para os entreter, depois os pais queixam-se que os filhos depois não lhes ligam nenhuma, dão liberdade total desde novos, depois quando são adolescentes querem respeito. Não descobriu a pólvora o Papa, mas pode ser que isto consciencialize mais algumas pessoas.. ou não.
Não sou católico, sem sequer religioso, ms concordo com ele. Chegou-se a um nível que as pessoas trocam mensagens ao invés de conversarem entre si, dentro da mesma casa!
É isso aí, como se diria no Brasil. Eu também não sou economista, bancário, político, cientista… mas quem o é não deixa de ter umas ideias e uns discursos interessantes.
Este sentimentos/forma de estar tipo Inquisição ao contrário faz ainda menos sentido que a dita cuja no seu tempo.
Compreendo e respeito bem a decisão do homem. Mas por que também não falam das fortunas em ouro existente no Vaticano onde pedem eles a população para se ajudarem uns aos outros e eles não ajudam propriamente o povo? A fortuna no Vaticano existe mas não falam dela. E se as pessoas têm smartphone não quer dizer que não dialugam entre si. O mal é que não respeitam o local quando por exemplo estão a almoçar ou jantar. De resto não se deve culpar a tecnologia. Tudo no seu respeito e devido lugar e no seu tempo adquado.
Concordo e também já agora quando vamos dormir…para evitar que o “boss” entre em contato 😉
isto é para eles terem mais um pecado a perdoar no “cardápio”?