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Questão semanal: 24% considera que as criptomoedas são uma fraude

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Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. R says:

    quem acha que as criptomoedas (melhor, as tecnologia das criptomoedas) sao uma fraude, é porque nao percebem minimamente o que sao, nem sabem o que é o dinheiro que actualmente usam.
    ainda assim, é verdade que existem projectos de criptomoedas que sao esquemas/fraudes, e como em tudo, ha que ter atencao e cuidado.

    • Francisco Moreira says:

      +1 concordo, alias, são provavelmente aqueles que chamam a tecnologia de esquema ponzi, mostrando (incrivelmente) não conhecer a definição nem de uma coisa nem outra.

    • Dan says:

      Como sabes que elas não percebem minimamente de nada? Não sabes! Gostava de saber porque essa revolta de muitos quando as pessoas são contra as criptomoedas. Até parece que estão a ir ao bolso. Ou talvez estejam!

    • Bruh says:

      Da mesma maneira que, hoje em dia, toda a gente usa moedas e notas, sem necessitar de tirar um curso financeiro. Mas sabem que lhe vão ao bolso de formas duvidosas. Há bem mais gente com capacidade para o mal, que para o bem, por isso, mesmo que algo não tenha uma mau propósito, é para lá que eventualmente irá caminhar.

      Sim, sou um pessimista por princípio.

  2. Ricardo Costa says:

    Os 6% não têm a menor ideia do que falam.
    A outra metade dos votantes dos 94% certamente também pouco ou nada sabe.

    Para mim, o problema é mesmo as taxas de transacção que levam uma boa fatia.

    • scd says:

      Depende da criptomoeda, algumas levam menos de 1 cêntimo (taxa fixa, não varia consoante a quantia que se transfere). O Bitcoin, com a nova rede Lightning, já tem taxas bastante baixas também. O Bitcoin está em constante evolução.

    • eu says:

      Tu estás incluído em qual dessas percentagens?
      Taxas de transação? Transferências de bitcoin equivalentes a milhares de Euros estão atualmente a acontecer por meia dúzia de cêntimos.

      • Ricardo Costa says:

        Eu não sou nenhum especialista mas já usei 4 ou 5 vezes há coisa de meses, e foram apenas umas centenas, e gastei uma boa quantia em transferências.
        Não sei como mudou entretanto, mas se tiver baixado é óptimo.

  3. Eliezer Cardoso says:

    Isso vai mudar e muito.
    Vai chegar o dia em que vão pedir pelas mesmas.

  4. George Orwell says:

    Não pretendo ser “desmancha-prazeres” ou “velho do Restelo”. Bem pelo contrário desejo a maior das sortes a quem aposta nas criptomoedas. Aliás, como já aqui referi, ainda não há um período de enfoque histórico suficiente para caracterizar a natureza, por exemplo da mais conhecida de entre a centena delas.

    Tenho até por certo, que o futuro das moedas correntes passa pela digitalização destas, muitas transacções já são feitas sem recurso a papel-moeda como foi o caso das Unidades de Conta no período pré €uro, porém, o ponto a reter reside em que, qualquer moeda de transacções que seja, como fenómeno social e económico, deve sustentar-se uma entidade dotada de personalidade jurídica que a regule e faça cumprir, no mínimo, as normas de segurança de pessoas e bens que lhe sejam aplicáveis, garantindo-lhe valia, utilidade e elegibilidade social. Todo o restante será residual e afecto a um grupo restrito no âmbito de 14 biliões de terrestres.

    Além do mais, grande parte das já mais da centena (?) de criptomoedas existentes ( só em Portugal já existem três, e mais se anunciam ) assentam num paradoxo económico elementar e insuperável. Na verdade, se a maioria dos humanos dedicasse o seu tempo a “minerar” uma aparentemente mais lucrativa criptomoeda, quem produziria e forneceria os bens escassos alimentares aptos à sobrevivência do criptomineiro, ou, quem iria pagar aos reformados, professores, médicos etc etc ?
    Seriam os escravos info-excluídos a quem, tal e qual numa distopia, exigiriam a produção para prover a elite dos info-incluídos criptomineiros dedicados a uma recolecção de fazer inveja ao homem pré-histórico ?

    Aliás, um sistema económico não pode viver apenas de transacções irreversíveis. E da centena, qual é a boa, a legítima e a tal, a Aspirina das criptomoedas ?

    Corre aí uma lista de milionários da criptomoeda a par de uma multidão imensa de perdedores arrastados pela volatilidade, ou seja, transferiu-se moeda corrente dum perdedor para um ganhador, típico de um ganho especulativo. Onde está a inovação ?
    A inovação, dizem, é não ser tutelada.
    Mas, a criptomoeda, tal como a moeda corrente, é um fenómeno social e económico, como tal não pode ter a pretensão de escapar, nomeadamente, às normas jurídicas que visem a segurança de pessoas e bens, já que nem todos os seus agentes estarão imbuídos de um espírito solidário e pacífico. E o valor da segurança de pessoas e bens é mais relevante do que o valor de uma pretensa ilha global de vazio jurídico assente numa rede “peer to peer” cifrada sem personalidade jurídica, no fundo, uma sociedade utópica recolectora de bens virtuais.

    No dia em que se provar que um atentado terrorista foi financeiramente potenciado por movimentações de criptomoeda , o legislador, que no momento se encontra atento e expectante, vai forçosamente actuar. Na verdade, na União Europeia encontra-se constituída uma “task-force” para estudar o fenómeno e suas possíveis interligações com branqueamento de capitais e crime organizado.

    A Steam, os Bancos, só para exemplificar, já estão a actuar ao não aceitarem pagamentos ou transferências conexos com as criptomoedas. Economistas de renome como Stuglitz e outros também já se manifestaram contra, chegando a afirmar ser este o momento de banir, Bill Gates, com a autoridade que tem em matéria de TI, também já fez a sua advertência

    O facto dos países da União Europeia não incidirem fiscalmente sobre as suas transacções não significa que a considerem uma moeda. Se a considerassem moeda aplicariam o imposto previsto para os serviços de câmbio, ou seja, paradoxalmente, a criptomoeda seria reconhecida como moeda se fosse taxada como é taxado o câmbio do dólar. Por exemplo, a lei espanhola apenas a considera como um bem de troca, tal como os selos entre os filatelistas ou os cromos entre os coleccionadores. Não uma moeda.

    No meio social, se a Economia é a substância, o Direito é a forma e ambos, tal como a natureza, têm horror ao vazio (e ao virtual).
    E, acontecimentos recentes de todos conhecidos, a começar por uma extrema volatilidade em queda, convenhamos, não são, para já, um muito bom princípio. O futuro próximo certamente nos dirá mais.

    • Joel Reis says:

      Atento às respostas.

    • George Orwell says:

      *7 biliões *Stiglitz

    • MárioDias says:

      é só para dizer que esta tudo dito neste fantástico texto. vou fechar a minha barraca e boa noite. Boa sorte a responder a isto.

    • mario says:

      Concordo completamente, comentário muito bem fundamentado.
      Há várias pessoas que comentam “não percebem minimamente de nada” ,”não percebem minimamente o que são”, “Vai chegar o dia em que vão pedir pelas mesmas.”, mas não dizem mais nada, não fundamentam, será que sabem quais são as suas vantagens em relação à moeda dita “normal”!? Será que são os outros que não sabem realmente de nada!?
      Alguns vão pesquisar no google as várias vantagens mas se calhar antes mesmo já afirmaram que os outros é que não sabem de nada.
      Pois mas é como tudo na vida tem as suas vantagens e desvantagens, mas cada um tem a sua opinião e temos que a respeitar!
      Eu pessoalmente não investia nessas moedas, mas quem o fizer de forma legítima para pagamentos de coisas/serviços lícitos nada contra é uma moeda como as outras moedas com as vantagens que lhe são associadas.
      Mas fora isso não vejo motivo que realmente seja susceptível motivação para investimento nas referidas moedas.
      Para quem quer investir tenha atenção :
      1.Essa moedas têm de ter um limite máximo, se não tiverem um limite máximo vão começar a valer pouco(quanto mais dinheiro imprime um país, menos o dinheiro vale), e tendo o limite máximo os mineradores vão ter ganhos bastante mais baixos pois apenas vão ganhar pelas transacções efectuadas na rede;
      2. A ausência de uma autoridade central;
      3. Segurança-Hackeamento, erros de endereço de usuários,perda da carteira, etc;
      4. Volatilidade;
      5.Impacto ambiental-este é muito elevado pois os minar consomem muita energia eléctrica;

    • Pedro says:

      Parabéns pela resposta muito bem fundamentada.
      Comparado com isto, outros comentários simplistas parecem “discussão de café” (para não dizer outra coisa). Pois revelam o que realmente sabem da matéria (por muito que saibam minerar, comprar/vender, etc…).
      Acrescentaria a este texto, como precedente de loucuras, o célebre caso da tulipas.

    • GM says:

      Excelente comentário!!

    • Iluminado Invisivel says:

      Faltou referir que o contribuinte irá pagar a factura quando este fenómeno estoirar deixando os lesados revoltados e paranoicos, alguns deles com acesso a armas. Sugiro um aumento de impostos ou taxas para um controlo de danos eficaz.

    • Sujeito says:

      George ,
      Se entendi bem, estás a defender a regulamentação da criptomoeda, para permitir traçar a sua origem que poderá, ocasionalmente, ser fraudolenta.

      Não deveria passar ao lado de todos de que a regulamentação, nos seus padrões atuais, é tudo menos um sucesso e, antes que se diga que “nada é perfeito, é o melhor que temos”, ela (a regulamentação existente) serve exatamente para um controlo holístico por parte de quem tem as suas rédeas. Por outras palavras, toda a regulamentação existente pretende exatamente manter o controlo num cerco apertado e impedir que todos tenham iguais oportunidades.

      Se funcionasse, os desvios de fundos aos milhões, biliões e agora triliões de cada vez não seriam uma constante. Mas são e saem impunes, exatamente porque os mecanismos de controlo, a dita regulamentação é escrita com backdoors, tal como um software.

      A criptomoeda vem trazer uma liberdade que, aparentemente, quase todos procuram. É prato do dia ouvirem-se comentários que aludem à necessidade de certas liberdades e esta é uma delas.

      Também não é perfeita e necessitaria dum mundo ideal para não ser usada de forma maléfica. Mas, num mundo ideal não seria sequer necessária. Este mecanismo traz, no mínimo, igualdades. Igualdade de anonimato para todos e igualdade para, se for o caso, todos poderem fazer trafulhice. É mais justo que o sistema atual que só permite essa trafulhice a alguns. Curiosamente, são esses mesmos que estão a tentar controlar as criptomoedas.

      • Daniel says:

        “Não deveria passar ao lado de todos de que a regulamentação, nos seus padrões atuais, é tudo menos um sucesso”

        Completamente errado, é um sucesso e o facto de ser muitíssimo mais complicado e custoso “lavar dinheiro” agora do que há 10, 20, 30 ou 50 anos atrás atesta a isso.

        E não, não é mais justo que o sistema actual, pois o que defendes permite que o anonimato de um assassino pode ser pago à vontade sem esse dinheiro levantar questões nem ter sequer de passar pelas dores de cabeça de “lavar dinheiro”. Não é mais justo que o sistema actual, pois já tivemos prova prática de ramsonware com pagamento por bitcoins precisamente por ser “anónimo” sendo que nem pagamento em dinheiro vivo daria tanta segurança aos criminosos (que o teriam de ir buscar e arriscar ser apanhados).

        Tu defendes “democratizar” o crime e tentas passar um atestado de estupidez ao defender isso como sendo algo “melhor”, mais “justo”…

        • Daniel says:

          Se não tiveres entendido: nós deviamos estar preocupados em fechar as lacunas na lei, não a abrir mais e maiores e dar acesso a todos…

        • Sujeito says:

          Ó campeão, eu estou aqui para conversar.

          Tu já estás em modo defesa e achar que estou a passar atestados e esse tipo de postura e conversa não tem lugar para mim.

    • Helena says:

      Que ridiculo. Falaste muito mas não disseste nada.
      Sim, atirar uns factos aqui e ali faz parecer que até sabes do que falas, mas coitado, pior que aquele que não sabe é aquele que pensa que sabe mas não sabe nada.

      E apenas para te denunciar um disparate “…não significa que a considerem uma moeda”… isto quando a Alemanha acabou de considear bitcoin como um meio de pagamento legal.

      • George Orwell says:

        Com esta resposta da Helena, todos podem avaliar o apreço que uma defensora das criptomoedas pode ter pela opinião alheia, ( e nem acredito que os criptomineiros sejam todos assim ) a qual, não se dignando a dar a sua visão sobre as mesmas ou responder a nenhuma das questões, prefere acusar o outro de nada ter dito, e até palpitar o que eu penso de mim próprio, ou seja, regular a minha opinião e aceder ao meu espírito.

        Se as criptomoedas tiverem esta mesma coerência, certamente que não se irão opor a uma regulação, auditoria externa, às normas de contabilidade universalmente aceites e às demais normas que lhe sejam exigidas em defesa da segurança de pessoas e bens a começar pela sua personificação jurídica.

        Quanto à Alemanha ( matéria que teria algo a dizer, mas a simpática classificação com que me contempla impede ) sugiro BOA SORTE para constituir depósitos, pagar comissões e todos os débitos bancários, tudo em Bitcoins e no DEUTSCHE BANK o banco que, mesmo em Portugal, tem um estatuto bancário sujeito também ao Direito alemão, banco que certamente lhe dará a resposta adequada que me impediu de dar.

  5. Luis says:

    Tenham cuidado como diz Bill Gates. Essas moedas não tem controlo, tem várias variações, tanto podem ter uma mina de ouro como no dia seguinte não têm nada!
    Espero que nunca sejam vítimas de um esquema providenciado indiretamente pelas por essas moedas.
    Eu ouço muitos aqui a dizer “eles”não sabem nada, como quem fala tenha um conhecimento superior da causa!
    O dinheiro já é virtual, são dados num servidor, podem ter políticos e bancários por trás a controlar o valor das variações do mesmo, mas é controlado, seja para o bem ou para o mal.
    Por sua vez as cripto moedas não são controladas, podem ser usadas para crimes/fraudes não havendo rastreamento, são responsáveis por um excesso consumo de energia, aumento de valor de componentes electrónicos etc.

    • dajosova says:

      não generalizes!
      as criptomoedas não são todas iguais
      no sistema atual o problema está precisamente no facto do nosso dinheiro fugir .. mas isso pode ser bom para muita gente que não é competente para guardar o dinheiro.
      é tudo uma questão de confiança…. e quanto a isso, olha que a confiança nas outras pessoas já teve melhores dias e não vejo a coisa a melhorar sem ser por força da tecnologia descentralizada!

  6. Jose says:

    24% de ignorantes

  7. Manuel says:

    A reserva federal é uma fraude!

    • dajosova says:

      não é nada!!!!! que infâmia…. são uns gajos porreiraços que fizeram com que o dólar passase a deixar de ter o valor correspondente em ouro e tudo!!!
      A brilhante ideia da inflação só pode ter sido deles (LUL)… acentuada pelo Nixon na década de 70… por isso não fales mal dos yankees, ok !!!!!

      *irony detected

  8. fabio says:

    O resultado que teve mais votos foi “É interessantes mas também perigoso, há que ter cuidado e uma boa gestão”, mas o título do artigo é referente a outra resposta que teve menos percentagem. Qual é a ideia? Sinceramente não percebi se era para darem a entender que foi essa resposta mais escolhida e com isso, deixar outras pessoas que querem entrar neste mundo com o pé a trás ou foi outra coisa qualquer.

    • Marisa Pinto says:

      A ideia era mostrar um resultado, significativo, no título. Acho que é bem fácil entender até porque a diferença entre os 24% e 27% não é muito significativo, optámos por indicar o resultado que mais chamou à atenção.

  9. Elementarq says:

    Olá pessoas,

    é só para informar que enquanto os incautos estão entretidos com esquemas ponzi, achar que o sistema é uma fraude e em modo de negação, o mundo evolui, hoje, a uma velocidade incrível.
    Nós estamos a trabalhar com empresas dos EUA, Suécia, Holanda, Índia… que preferem realizar pagamentos em Bitcoin, a única dificuldade é o Estado que não tem regulamentação, e é necessário burocracia que não acaba só para provar que a origem dos fundos é legítima (que faz todo o sentido).
    Cada vez mais, as pessoas a correr atrás da evolução tecnológica, o Estado a ser um entrave à progressão, e os velhos do restelo… bom, a serem velhos do restelo.
    A velocidade a que, todos os dias, empresas são criadas, projectos realizados, transacção de bens e serviços via bitcoin (ou outra criptomoeda) é fantástica, não temos mãos a medir. O mundo está a mudar, quer queiram, quer não.
    Vendo os resultados, 69% das pessoas entende a sua potencialidade, pode parecer positivo, espero que sim, mas sendo feita por um blog de tecnologia, talvez merecesse um pouco mais.
    Avante!

    • GM says:

      Olá pessoa,
      Elimina o estado enquanto regulador. Certo. Depois, quem o regula a si (as suas actividades) e aos demais??? Ou serão “todos” que passam a ser reguladores uns dos outros? E tem tempo para isso? Ou passa a não fazer mais nada?

  10. Manuel Ribeiro says:

    Este resultado revela sobretudo a falta de informação dos votantes. Arquivem este resultado é voltem-no a fazer daqui a 2 anos e verão que as diferenças serão muito significativas. É claro que existem criptomoedas moedas que não terão bons resultados e a maioria ficará pelo caminho.
    Não podemos desassociar o resultado à realidade. As criptomoedas ainda são muito recentes e a informação que nos chega é muito abstracta. Os interesses instalados estão a tentar desvalorizar porque sentem o chão a fugir.
    Se os votantes conhecessem a tecnologia que está por detrás da criação das criptomoedas certamente o resultado seria diferente.

  11. Jorge Pinheiro says:

    Só prova que 24% não ganha dinheiro com elas. Porque se tivessem a hipótese de entrar e ganhar dinheiro com elas, não teriam essa opinião.

    • GM says:

      Espera, deixa ver se entendo: “Só prova que 24% não ganha dinheiro com elas. Porque se tivessem a hipótese de entrar e ganhar dinheiro com elas, não teriam essa opinião.”. Referes-te a ganhar dinheiro a sério, certo (€€, $$, whatever)? Então, o pretendido não é substituir o dinheiro actual, que para determinados cidadãos está ultrapassado e desacreditado, por algo fiável baseado em blockchain? Então, onde ficamos? É que com estes argumentos, só sai reforçada a ideia de que, alguns como eu (ou muitos?) não percebem pêva do tema, e que alguns (poucos?) como tu percebem potes do tema, e pretendem aldrabar e aproveitarem-se dos demais (eu sei que os bancos fazem algo parecido, veja-se o BES, mas esses têm “reguladores” , ainda que a esmagadora maioria das vezes sejam ineficazes ou até coniventes).

  12. Jo says:

    Bem pessoal, aqui na Terra, e, ao contrario do Universo: TUDO O QUE SOBE, UM DIA ACABA POR CAÍR. Para bom “entendor” meias palavras bastam.

    • dajosova says:

      Tens razão… e esta fase das criptomoedas não é para todos! Só será praticamente para todos quando for implementada de forma centralizada.. aí a carneirada já seguirá obedientemente o cajado do pastor “governador”.
      Assim como investir, fazer trading, também não é para todos!
      Tirar cursos superiores também não é para todos, etc.

      como alguém dizia: “Se achas que é para ti ou achas que não, tens razão!”

      ass: another Joe

  13. dajosova says:

    Se me disserem como posso transferir o equivalente a dezenas de milhares de euros de um continente para o outro em poucos minutos sem pagar nada ou a pagar apenas uns cêntimos…. sem ser com criptomoedas, agradecia!
    Desde já obrigado.

    • MárioDias says:

      Já ouviste em falar em Mobile money?? pois bem solução para o teu problema. Pelo menos quando levantares o dinheiro não perdeste 3 ou 4%.

      • dajosova says:

        Já… e não funciona como perguntei e nem tão pouco é descentralizado. Se eu quiser transferir milhares de Angola para Portugal, por ex. com o mobile money que tu indicaste… quanto pagarei de taxas. Posso transferir milhares ou milhões por cêntimos?

  14. dajosova says:

    Se me disserem como posso guardar dinheiro equivalente a milhões de euros de maneira fungível sem ter de confiar em terceiros e ainda assim posteriormente autorizar uma segunda pessoa a resgatar uma parte ou todo o dinheiro só com a minha autorização mas sem recurso de nenhuma entidade, sem ser com criptomoedas, por favor agradecia.
    Desde já obrigado

  15. dajosova says:

    Se me disserem como vender ou pagar algo sem recurso a terceiros e sem que me retenham o dinheiro e garantir que a minha compra/venda seja concluída só quando a outra parte cumprir a sua obrigação, sem ser com criptomoedas, por favor agradecia.
    Desde já obrigado!

    • MárioDias says:

      Qual é o mal de uma terceira entidade ser responsável por guardar o dinheiro? Tu na tua vida estas sempre a fazer isso. Se não o fizeres acabas de fazer tudo desde do que calças até ao que comes.

  16. dajosova says:

    O dinheiro tem evoluído há milhares de anos.
    É e será predominantemente digital.
    Os algoritmos existem para programar.
    A criptografia faz parte da solução para o proteger.
    A tecnologia dá suporte à necessidade da aldeia global.
    O conceito “criptomoeda” alastrar-se-á a uma multiplicidade de utilizações.
    O resto é conversa… e não se vende fiada!

    • GM says:

      Entendido. Vai vender o conceito para uma aldeia no interior de Portugal. Resultado: dão-te um tiro por tentares “engrupir” a malta!

      • dajosova says:

        Aldeia no interior de Portugal?!?
        LUL
        Por acaso sabes o que é a aldeia global? O que tem a ver com aldeia no interior do nosso país?
        Alguém está a querer vender algum conceito ou outra coisa qualquer?
        Tentar engrupir a malta?
        Ou estás a insinuar coisas ou comunicas muito mal.
        Há quantos anos há smartphones nas aldeias?
        E o 3G/4G nas aldeias? E para quê? É para engrupir a malta, como dizes?
        Não sabes porque surgiu a bitcoin? Já alguma vez te deste ao trabalho ou não vale a pena?

        • GM says:

          Em primeiro, não vale a pena. Em segundo, seja numa aldeia no interior de Portugal, seja numa aldeia no interior da China, ou da Coreia (do Sul),, são aldeias, porque….têm gente, pessoas. E como pessoas que são, simples, acreditam no que vêem. Ou pensas que a aldeia global são só cidades?

          • dajosova says:

            GM, acho que não percebeste e estamos aqui a derivar a conversa para outro caminho que não o correto.
            Eu falei em aldeia global mas depois peguei naquilo que tu escreveste para também te questionares quanto às tecnologias que existem mesmo nas nossas aldeias.

            “Aaldeia global” é um termo que conheço há mais de duas décadas e que tem como objetivo

            “indicar que as novas tecnologias eletrónicas tendem a encurtar distâncias e o progresso tecnológico tende a reduzir todo o planeta à mesma situação que ocorre numa aldeia: um mundo em que todos estariam, de certa forma, interligados” – in Wikipedia

            Assim, na verdade, já há muitos anos que vivemos numa aldeia global; claro que ainda há e haverá muitos locais remotos onde a tecnologia não chega. Mas também conheço pessoalmente alguns onde chega a tecnologia e não chega saneamento básico (água), a agricultura é de subsistência, etc. Enfim, vivemos num mundo de contrastes por causa de certos trastes!!!

            Espero ter esclarecido algum equívoco ou má interpretação!
            cumps

    • MárioDias says:

      Agora sim, um verdadeiro entendido. o dinheiro é provavelmente o conceito que que menos se alterou ao longo dos tempos. O dinheiro ser digital não tem nada haver com cripto moedas.

      cripto moedas só irá ser usada como uma forma mais rápido de ganhar ou perder dinheiro. hoje em dia com o forex para ganhares dinheiro tens que fazer várias “apostas” como a volatilidade das cripoto moedas é mais alta “apostas” é mais facil ganhares e perderes dinheiro.

      Hoje em dia com a tecnologia podes fazer mta coisa com o dinheiro que as cripto moedas não vêm adicionar nada de vantajoso em relação as não cripto moedas. Se queres algo que a tecnologia trouxe de novo foi o mobile money.

      • dajosova says:

        Não percebes que o maior fundamento das criptomoedas: descentralização!
        E para tal é preciso ser seguro (criptografia)
        Mobile money já não é novidade e nem sequer é comparável… Apesar de haver criptomoedas que permitem pagamentos por plataforma entre operadores móveis, etc

  17. jorgemtds says:

    As criptomoedas têm por base a mesma coisa que os fundos imobiliários que estiveram na crise de 2018 tinham: NADA!

    • jorgemtds says:

      Perdão, crise de 2008 🙂 .

    • GM says:

      Têm sim: chama-se mineração. Traduzido para português, consiste em validar transacções com criptomoedas. E o que é isso? Para mim, NADA. É tal e qual como aqueles anúncios: trabalhe a partir de casa e receba 800€/mês. Pergunte-nos como, e junte 20€. A resposta: faz o mesmo ao próximo, se queres ganhar os 800€ e mais.

    • dajosova says:

      Crise de 2018…? Ou 2008……?
      Foi justamente por causa da crise de novembro de 2008 que surgiu a bitcoin mas uma nova crise, e possivelmente bem maior, já esteve mais longe mas essa conversa são outros 500.

      • GM says:

        Tens razão. Olha para o imobiliário. Hoje nos jornais, uma notícia que estava em pelo menos dois, era relativo a outro “negócio” ao qual a AT está atenta: A cedência de posição contratual nos contratos de promessa compra/venda, por valor superior ao valor do sinal entregue e descrito no contrato. Claro, à AT “cheirou” logo a fuga a impostos, nomeadamente IMT. É novamente o começo da dança. Dá-lhe mais dois anitos……

        • dajosova says:

          Yep GM… precisamente…. deparei-me com a notícia.
          O setor imobiliário está mesmo a viver uma bolha… tá bom pra vender… (tudo é mercado, por isso já sabes… buy low sell high 😉 ) a última foi precisamente em 2008/2009… altura em que esteve super caro!
          Não se sabe ao certo… mas com a dívida pública americana a passar os 23 Triliões por causa da inflação, uns cento e tal triliões em obrigações,….. a China, Coreia, Japão, Rússia e Índia, por ex. a quererem jogar pra canto o dólar que tá cheio de ar….. esta guerra económica que o Trump está a querer comprar, etc. e troca o passo…. vais ver que se calhar o teu palpite não está muito longe!
          😉

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