Obama aperta segurança nos cartões de crédito do seu Governo
Por Hugo Sousa para Pplware.com
Nos últimos anos, de forma mais ou menos declarada, o mundo da tecnologia tem sofrido um revés no que toca à segurança. Os alertas estão hoje num nível nunca visto em vários sectores pelos ciberataques que têm sido perpetuados.
Várias empresas nos Estados Unidos foram vítimas deste tipo de ataques, visando sobretudo informações relativas a cartões de crédito de milhares de clientes, estando, entre essas empresas, lojas como a Target, Home Depot, Dairy Queen, entre muitas outras, inclusive instituições de saúde.
O assunto é grave, ao ponto do Presidente norte-americano ter reagido e comunicado alterações ao sistema de segurança dos cartões de crédito e débito do Governo.
Em comunicado, o líder norte-americano emitiu uma ordem executiva para que todos os cartões de crédito e débito utilizados pelo Governo devam ser substituídos, sendo que a partir deste momento têm de ser utilizados cartões com chip e com PIN. Com isto o presidente americano pretende substituir os tradicionais cartões com bandas magnéticas.
Obama prevê que esta substituição comece no dia 1 de Janeiro de 2015 e, até ao final do ano, o objectivo é concluir a substituição de 1 milhão de cartões.
Esta ordem é lançada no seguimento de várias violações a sistemas de pagamentos que têm acontecido nos EUA. Onde milhares de clientes de lojas como a Home Depot, Kmart, Target, entre outros, viram informações sobre os seus cartões de crédito serem roubadas por cibercriminosos. Segundo a Casa Branca, cerca de 100 milhões de americanos foram vítimas destes roubos.
O sistema de chip e PIN já é utilizado como sistema padrão em quase toda a Europa, tornando mais difícil a vida dos cibercriminosos, pois com este sistema são necessários leitores especiais para ler o chip presente no cartão. Além de que, este sistema requer ainda um PIN que apenas o utilizador tem acesso.
Basicamente, este é um procedimento de segurança em dois passos, que é suposto trazer mais segurança aos consumidores, do que trazia o sistema de banda magnética e assinatura.
Esta técnica traz uma nova segurança aos consumidores, já que cada vez que o cartão é utilizado, o chip gera um código único, tornando assim mais difícil a cópia fraudulenta dos cartões.
Ainda assim, como qualquer técnica, esta não é infalível, pois os cibercriminosos podem carregar o seu próprio software maliciosos nos sistemas de leitura dos cartões.
Neste momento, a ordem lançada por Barack Obama só irá afectar os cartões do Governo e os leitores instalados nas instalações das agências federais norte americanas. No entanto, esta medida poderá ser inspiradora para que outras empresas, pensem também em mudar a segurança dos seus sistemas. Empresas como a Home Depot, Target, entre outras pretendem ter implementado este sistema durante o próximo ano.
Barack Obama está ainda a apoiar a Comissão Federal do Comércio dos EUA no desenvolvimento de um novo recurso que permita uma ajuda mais rápida às vitimas de ciberataques, agilizando desta forma o processo de comunicação destes roubos às agências de crédito.
Serão estas medidas suficientes para travar os cibercriminosos?
Este artigo tem mais de um ano
Nas ATMs qual é o valor maximo que se consegue transferir? No outro dia queria transferir 110€ e nao deixava transferir esse montante, tive de ir a atm do meu banco –‘
Não tem limite. Algo se passou
Onde se lê perpetuados deve ler-se perpretados
Por momentos pensei que iam passar só a usar um dispositivo que permitisse pagar sem que a informação saísse alguma vez do dispositivo, que apenas recebe-se os dados do local onde estava, montante total a pagar e depois a pessoa tivesse de meter a impressão digital e um código que assinavam a transacção como válida.
Agora CHIP e banda magnética, que requerem PIN… é melhor que nada, mas isso é o que temos cá na Europa aos anos… e agora com os pagamentos sem contacto deve andar por aí muito criminoso feliz mundo fora a sacar códigos como quem rouba chupa-chupas a criancinhas de 1 ano.
Omg.. Os Estados Unidos acordaram agora. Enfim