Novos ecrãs de smartphones podem auto-recuperar de quedas
Apesar de parecer que no segmento dos smartphones já foi tudo inventado, a verdade é que ainda há muito para evoluir e inovar. Imagine que deixou cair o seu smartphone e partiu o ecrã. Neste tipo de situação o utilizador troca o ecrã, compra um novo smartphone ou então, se o equipamento não estiver muito danificado, anda com ele partido.
E se o ecrã do seu smartphone fosse capaz de recuperar da queda após 24 horas?
Investigadores da Universidade da Califórnia, em Riverside, têm em teste um material que é capaz de recuperar de arranhões e até quedas em apenas 24 horas.
Chao Wang, um dos responsáveis pela investigação, revelou que o novo material pode esticar até 50x o seu tamanho original e é composto por um "polímero esticável" e sal iónico. Este material, considerado como uma espécie de ligamento especial, possui um tipo especial de ligação designado de ion-dipole, uma vez que tem a capacidade de forçar as moléculas a unirem-se após um arranhão ou até mesmo uma quebra.
Veja a própria explicação dos investigadores e também algumas demonstrações
Por agora este novo material está apenas em testes mas o objetivo é que chegue aos dispositivos móveis daqui a 3 anos. O material pode ser usado, por exemplo, em ecrãs, baterias e outros componentes.
De referir que alguns smartphones da LG já usam um material semelhante a este na parte traseira. No entanto esse material, ao contrário desde apresentado agora, não tem a capacidade de transportar energia, o que significa que, não pode ser usado para a produção de ecrãs.
Via: Futurism
Este artigo tem mais de um ano
Muito interessante, no entanto, até que ponto estão os fabricantes interessados nisto?
Questionei-me acerca disso mesmo quando li a notícia.
Será interessante nos gadgets pioneiros, no entanto, e tendo em conta a tendência consumista em que vivemos actualmente, não vejo que venha a vingar para o utilizador comum, a menos que não tenha um grande impacto nos custos para o consumidor final.
Agora que a tecnologia em questão é excepcional não há dúvidas e provavelmente será muito mais bem empregue noutros segmentos..ou não, só o tempo o dirá.
A película de alumínio utilizada na era espacial (programas APOLLO da NASA) está no seu pacote de leite, ou das bolachas.
E deita-a no lixo após consumo do produto que ela protege.
Exacto, daí ter dito no comentário seguinte “só o tempo o dirá”, mas certamente o custo de fabrico determinará a sua usabilidade.
Se me pedissem 50€ por um pacote de leite eu preferia beber água ou vinho 😛
não vai ser a apple, de certeza. as assistências técnicas têm de existir e querem maximizar os lucros possíveis 😉
Isso, essa questão que coloca, é apenas não compreender a tecnologia, nem a Humanidade, nem o mundo tecnológico, nem o mundo empresarial e nem o mundo científico. É de “Velho do Restelo”. Os seus bisavós tinham Smartphones?
Luís acho que a intenção dele não era meter em causa o potencial do produto.
A questão é que poderá realmente não interessar para o negócio, ou então sim, só daqui a uns anos saberemos.
Por essa ordem de ideias hoje já não teríamos lâmpadas que se fundem ao fim de uns messes…ou smartphones que ficam obsoletos com apenas 2 anos.
É uma pena terem que se juntar as peças para se reestabelecer a ligação das moléculas do polímero mas, estão no bom caminho.
Granda treta 🙂
não comento a frase: “Granda treta”.
Já ouviu por certo falar do “efeito de memória” das baterias de Níquel/Cádmio e que as de Iõns de Lítio não tinham esse efeito (embora formem cristais que impedem gradualmente o fluxo dos electrões.
Mais difícil de aceitar é o caso de ouvirmos música e vermos filmes baseados em ferrugem (óxido de ferro), que eram as antigas cassetes de áudio e VHS. Agora vemos e ouvimos por decalques em folha de alumínio, ou por matemática binária de electrões.
Vá ao Youtube e procure pelos docs da BBC: Metals, Ceramic e Plastics. verá que até as cartilagens humanas poderão ser recuperadas (em cartilagens normais e a sério) por plástico que depois desaparece após a recuperação.
Não existe nada como aprender. Já agora, na pré-história descobriu-se que o cobre era feito por terra verde (óxido de cobre) e ainda hoje necessita dele. Ou que o seu lápis pode produzir grafeno que transporta a energia 100 X mais rápido que o cobre.
Boas noticias, no entanto a maioria dos telemóveis que tem baterias “não acessíveis”, estão a ver os seus ecrãs serem “descolados”, com o inchar das baterias… Principalmente agora no verão…com o calor. Infelizmente não se fala nisto porque não interessa.
Comentários de topo.
censo – “Muito interessante, no entanto”
Toni – “Granda treta ”
Tiago – “Boas noticias, no entanto”
RJ45 – “É uma pena”
Em Portugal é muito difícil focar no lado positivo. Até este comentário é para falar mal 🙂
Sejamos realistas… pelos vistos o cabelo que perdeste levava cérebro agarrado.:D