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Microsoft abre códigos à concorrência

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Ricardo Ferreira


  1. Miguel Jeri says:

    Ainda bem. É verdade que há uma grande dificildade no desenvolvimento de aplicações compatíveis com elementos da família Microsoft – nomeadamente no windows – que sendo o SO dominante (um pouco à força é certo), reforça o seu poder ao dificultar a concorrência.

    Engraçada a imagem

  2. Starkiller says:

    WOOOWW isto bai dar um ganda bolta!

  3. Cubillas says:

    A União Europeia já afirmou que a Microsoft já fez este tipo de promessas no passado e depois…

    Esperar para ver.

    [[]]

  4. Bueno says:

    Não e não! Ela vai abrir a documentação de seus softwares para quem quiser, para a concorrência e para todo mundo. Essas 30 mil páginas do MSDN não são sobre o Windows! São sobre os protocolos de comunicação utilizados pela empresa que antes era disponível para o WSPP e MCPP. A fonte oficial da notícia esta aqui:

    http://www.microsoft.com/presspass/press/2008/feb08/02-21ExpandInteroperabilityPR.mspx

    Fonte oficial e vai acontecer sim, e não sei até que ponto isso vai ajudar, a Microsoft já disponibiliza uma boa documentação para programadores, eles sim sabem o quanto é fácil programar no Windows e o quanto é difícil fazer o mesmo no Mac OS. Vai ser bom pra quebrar essas manias de conspiração que os xiitas vivem criando, e pra ter uma desculpa a menos quando dizerem que Windows é ruim (apesar de terem um menu iniciar no canto esquerdo).

    Parabéns pelo blog, sucesso.

    Falou!

  5. Morbus says:

    O domínio da microsoft só é prejudicial para o consumidor final. Em todos os aspectos. Se esta medida for para a frente, penso que ainda demorará algum tempo a surtir efeito, mas a médio e longo prazo, podemos estar no início de uma nova geração de informática por todo.

    E claro, a Apple vai atirar-se à febra… Pelo menos é de esperar que o faça.

  6. aver says:

    Realiza-se na próxima semana (25 a 29 de Fevereiro) em Genebra a reunião da ISO (International Organization for Standardization) que há-de decidir se aprova o formato OOXML (do Office 2007) como standard internacional.

    O principal obstáculo é não haver interoperabilidade entre o OOXML e o standard já aprovado, em 2006, o ODF (em que se baseia o Open Office). Eis senão quando, no dia 21 a Microsoft anuncia os seus quatro princípios de interoperabilidade, que inclui a divulgação de informação referida no post.

    Entre os dois acontecimentos há muito mais do que pura coincidência (ou seja, não se trata apenas do diferendo judicial com a Comissão Europeia).
    http://www.microsoft.com/presspass/presskits/interoperability/default.mspx

  7. Portugal maior grande says:

    Saudações. Bem, vamos ser objectivos.

    A microsoft é uma empresa, as empresas servem e vivem de lucro, podem estar todos contra esta atitude da microsoft e com razão, mas é plausivel que uma empresa se comporte assim há mudança, queria ver se fosse a concorrencia. Só existe uma regra no mercado. Não vale estagnar. Quem descompre esta regra é ultrapassada.

    Abraço

  8. hugo says:

    e a Apple nada?

  9. Nastase says:

    Infelizmente desconfio sinceramente que o que a Microsoft divulgue seja realmente o código-fonte das suas aplicações. O código dos produtos da Microsoft são a sua mina de ouro e não vão abrir mão dela tão facilmente.

    Agora mais a brincar: se sem se conhecer o código das aplicações Microsoft os hacker já descobrem tantos “buracos”, imaginem sabendo-se o código 😉

    ———————————–
    http://www.revolucaodigital.net

  10. JC says:

    Porra que o pessoal não tem nem um dedo de testa. NÃO É O CÓDIGO FONTE QUE VAI SER DISPONIBILIZADO mas sim a documentação dos protocolos que a MS patenteou e que são usados nos seu produtos. Desculpem lá a gritaria mas há malta que só a berrar é que entende.

    Mais… a MS comprometeu-se em não ir atras de quem use esta documentação para criar software opensource sem fins comerciais e vai disponibilizar licenciamento, para uso das suas patentes, muito acessível (pelo menos muito mais do que era até agora) a quem o queira fazer comercialmente.

    No meu entender é uma jogada excelente da MS. Em primeiro lugar escancara as portas à comunidade OpenSource. Em segundo lugar acaba com mutios dos argumentos que existiam de software fechado e de uso de protocolos proprietários que “impediam” a livre concorrência… e depois é também uma ferramnta de trabalho espetacular para quem trabalha em desenvolvimento para windows e necessita perceber melhor como algumas coisas funcionam para melhorar a interacção do software com o SO.

    Para quem não sabe também, já agora,no Visual Studio 2008 já é possível aceder por exemplo ao código fonte da plataforma .NET on demand. Existem inúmeras iniciativas da MS opensource, como por exemplo o AJAX para ASP.NET e outras. Basta estar atento.

    Recentemente a MS também disponibilizou a documentação dos formatos do Office ao público.

    Era bom que todas as grandes empresas com uma fatia de mercado bem inferior que a MS tem, tivessem a mesma coragem para abrir as portas desta forma não acham?

  11. Pedro Silva says:

    Continuo a dizer a mesma coisa… eu não sou defensor da Microsoft mas há que reconhecer que em algumas coisas, e ainda são algumas, eles rulam e ponto final.

    Quanto à noticia, alguma vez alguma empresa no mundo é obrigada a disponibilizar o código fonte seja do que fôr?????? Pah, acordem e vejam bem o que andam a escrever….

    Concordo inteiramente com o JC.
    Maior parte só lê o que os outros dizem e vêm para aqui mandar postas… do que não sabem.

  12. Paulo R says:

    JC
    E se te acalmasses e fosses insultar os teus amigos? Porque não creio algum de nós ter-te dado confiança para essa tua saída.

    Esta documentação há muito que deveria ter sido fornecida. Ao contrário do que se disse acima, o mercado deve ter e tem regras, não sendo a única a regra a do não estagnar – a isso chama-se capitalismo selvagem. A Microsoft pode aproveitar esta obrigação em seu favor, se for inteligente, mas isso não quer dizer que se pudesse escolher uma opção escolheria esta. As regras existem para ser respeitadas quer isso agrade às empresas, quer não. O consumidor deve ser defendido, a concorrência deve ser mantida e isso não se consegue simplesmente deixando as que as empresas se guiem pela sua lógica do lucro, sem controlo nenhum.

  13. phoenux says:

    JC: Porrra, tava a ver que não havia ninguém que soubesse o que realmente a Microsoft vai fazer… A MICROSOFT NAO VAI ABRIR O CÓDIFO FONTE DAS SUAS APLICAÇÕES!!!!! Vai é disponibilizar as especificações para os seus produtos de forma gratuita para uso não comercial, o que já era feito para empresas que tivessem dinheiro para pagar pelo acesso a estas especificações… Por favor não acreditem em tudo o que lêem, sem dar uma vista de olhos pelo texto original.

    É importante dizer que dar acesso às especificações não é a mesma coisa que dar o acesso ao código fonte, aliás a diferença é tão grande como dar a forma para fazer o bolo mas não dar a receita de como o fazer.

    E as especificações, são importantes? Sim muito, e ainda bem que a Microsoft vai fazer isto, porque a interoperabilidade com produtos desta empresa até ao momento foi praticamente toda desenvolvida recorrendo a engenharia reversa, o que levava a reclamações por implementações incompletas de protocolos para quem utiliza, por exemplo, Linux. No entanto importa referir que as últimas especificações que a Microsoft arranjou têm imensos erros (falo das especificações para OOXML) e espero sinceramente que não existam especificações que sejam omitidas. Mas vamos ver o que a Microsoft vai fazer.

    Pessoalmente gostaria de agradecer à comissão europeia e à malta que desenvolve software livre: creio que se não fosse a pressão económica da comissão europeia e a pressão da comunidade a Microsoft jamais se comprometeria a disponibilizar estas ESPECIFICAÇÕES.

    Um abraço a todos

  14. ZARAUUU says:

    Dasss!!!
    Finalmente vai s poder usar firefox a vontade, sem depender do lixo do IE…

  15. Kral says:

    Eu só digo o seguinte…. com isto a MS vai calar a boca a muitos demagogos e anti-MS, já não vão poder dizer que, por causa da politia da MS existem muitas incompatibilidades do S.O com outros softwares. sem falar da situação dos fabricantes de hardware!! mas isso é outra conversa!
    E mais uma coisa… para aqueles que tanto criticam a MS e não podem viver sem ela… começem a aceitar que a MS tem mais de 90% da cota mundial. e que isso do opensource não passa de um ideia comunista de uma igualdade de unidade para todos! querem algo que seja acreditado e certificado?!?! então Microsoft!
    Cumprimentos

  16. phoenux says:

    @Kral: se soubesses a barbaridade do que estás a dizer… se te desses ao trabalho de conhecer o reverso da medalha antes de falares sobre o que não conheces…

  17. Kral says:

    @phoenux…. depreendo que conheças essa realidade e já que sabes o reverso da medalha, diz-me qual será! pois na minha simples e barbarica opinião, vejo uma maior interactividade entre companhias e a empresa que domina o mercado!

  18. Miguel Jeri says:

    Atenção que essa empresa domina o mercado um pouco à bruta força. Basta olhar para os processos que tem de monopólio, de pirataria e na sua política de não divulgar a documentação necessária ao desenvolvimento de ferramentas compatíveis. De notar também que, como foi dito acima, isto não se trata de uma campanha “brilhante” da Microsoft: ela foi obrigada a divulgar a documentação que durante anos negou. Se ela aproveita essa facto em seu favor, só demonstra inteligência e sentido de marketing, mas repito, não é uma opção sua tomada livremente.

    E comunista ou não (que tem de mal? :D) o software livre tem feito jeito a muita gente. A mim não me preocupa se, qurendo começar uma pequena empresa, ou uma associação, se o software é da MS ou não, mas preocupa-me muito se está ao meu alcance finaneiro ou não. O software livre tem tido um papel ímpar no acesso a todos a soluções de software para os mais variados fins, sejam eles associativos, empresariais, institucionais ou educativos, facto que é reconhecido por todos e conta até com uma resolução da AR nesse sentido.

  19. phoenux says:

    @Kral: o reverso da medalha a que me refiro é o software opensource que tu erradamente classificas como “apenas uma ideia comunista”. É esse universo que acredito que não conheças e de que falas sem conhecer.

    Quanto à Microsoft, eu felicito a sua iniciativa embora ache que peque por ser tardia. No entanto ela está no seu direito de fazer o que quiser com o seu software, porque é dela. Também não nego o papel fundamental e histórico que esta empresa teve no desenvolvimento do software a nível mundial e a disponibilizam do mesmo para o mercado de consumo. Mas acho que este papel está a perder relevância e neste momento se a Microsoft e os seus produtos deixassem de existir, posso-te dizer que eu iria sobreviver sem problemas.

    Quanto à “interactividade” da empresa que “domina o mercado”, sinceramente não vejo as coisas tanto assim, mas mais uma vez eu considero que estou no outro lado da moeda. Não vejo as coisas assim, porque apesar da Microsoft ter um papel muito importante, o mercado é muito grande para ser dominado. Aliás eu sou apologista é que devia ser o mercado a “dominar” a Microsoft e não uma empresa a ditar as regras.

    E para terminar, e relativamente a software acreditado e certificado, deixo como exemplo esta nota de imprensa: http://customers.press.redhat.com/2007/10/17/us-army-realizes-better-priceperformance-by-migrating-to-red-hat-enterprise-linux/
    (sim, eu sei que é propaganda, mas é apenas um dos exemplos que o GNU/Linux é um software que pode ser certificado e acreditado tal como software da Microsoft).

    Cumprimentos

  20. phoenux says:

    Bolas, se eu tivesse lido antes a resposta do Miguel Jeri, já não teria respondido :p

  21. kral says:

    @phoenux
    Eu não discordo do que tu dizes, mas apenas nunca fui muito a bola com red-hat, mandriva, unbuntu…. epah… linux…. quanto a mim está a cair em desuso, ainda existe por carolice de uns quantos pra mostrar ao Tio Bill que ainda há concorrencia ao seu Windows!!! eu concordo com o open-source… alias…. toda a gente há de concordar, pois licenças a 100€ e mais… é inconsebivel!!! a MS deveria de baixar os seus valores!!! linux é melhor (na minha opinião, tive uma expericencia do secundario e o linux e eu nao nos demos mt bem) pois é open-source, ate acredito que a MS devereia era de abrir o codigo e deixar que programadores tentassem elaborar algo de coeso e util… sem bug e sem incompatibilidades… mas esta conversa tem sempre varias vertentes, principalmente economica! mas em parte é sempre aquela coisa de rivalidade entre MS=closedsorce e outro qualquer fabricante open=source, eu sou a favor do open source!!! mas nao é por isso que vou crussificar a MS… que é o que muita gente o faz…

  22. phoenux says:

    @kral: ok, pelo menos não abominas o opensource, o que já é algo positivo, e a malta que utiliza o opensource (no geral) não ter abomina a ti por utilizares produtos Microsoft: estás no teu direito e deves continuar a utilizar aquilo que te sentes mais à vontade.

    Tenho pena que o teu primeiro contacto com o Linux tenha sido traumático (o Linux à algum tempo atrás tinha esta capacidade). O meu primeiro contacto também não foi muito saudável quando à sete anos tentei instalar pela primeira vez a distribuição mais fixe da altura: o slackware; a coisa correu mal, perdi dados e não consegui por o sistema a funcionar; tentei meses mais tarde, mas também sem sucesso; à terceira consegui mas não gostei do que vi – era muito diferente do Windows; à 4 anos atrás experimentei o gentoo e à 2 anos e meio que é o meu sistema operativo principal.

    Nestes últimos dois anos conforme fui conhecendo e sabendo mais sobre o sistema, fui ficando cada vez mais fã e hoje teria muita dificuldade em voltar a utilizar o Windows como sistema operativo principal e acho que seria um risco muito grande: creio que já não sei navegar em sites à procura de serials e cracks sem ficar com o sistema inutilizável com as últimas versões de adware, spyware, virus, etc; iria custar muito voltar a habituar-me a formatar o computador de 6 em 6 meses (ou menos) quando em Linux as minhas instalações são praticamente vitalícias, onde só quando troco de computador é que faço uma reinstalação de sistema (para ficar optimizado ao hardware da máquina – sim, no caso do Gentoo as tuas aplicações ficam adaptadas ao teu processador, gráfica, placa de som, etc, porque o código-fonte é compilado com as especificações de hardware). Até quando troco de discos a única coisa que tenho de fazer é copiar as pastas do sistema operativo e alterar dois ficheiros para ficar com o sistema a funcionar tal e qual como estava (mas com mais espaço).

    Podia ficar aqui eternamente a dizer maravilhas deste sistema (e do software opensource no geral), mas isto já vai um bocado longo.

    Queria só deixar uma última nota: o Linux não está a cair em desuso, muito pelo contrário; nestes últimos dois anos o número de utilizadores Linux cresceu e bastante, essencialmente entre a malta mais técnica, embora também existam muitos curiosos com menos conhecimentos. Isto é facilmente visível nos fóruns, wikis, canais de irc, newsgroups e google, locais privilegiados de procura de informação. Existem várias motivações para esta mudança, mas creio que a introdução de efeitos eye candy altamente avançados que retiram proveito das potencialidades mesmo do hardware mais fraco, os problemas do e com o Windows Vista, e a curiosidade estão na causa deste aumento de utilização.

    Atenção que com isto não quero dizer que o Linux vai passar a ser o sistema operativo dominante pois creio que, para o utilizador comum, ainda faltam alguns argumentos para conseguir ultrapassar o sistema operativo apple em facilidade de utilização, ou o Windows e a sua máquina de marketing. No entanto para utilizadores mais técnicos acredito que o Linux vai assumir um papel cada vez mais importante, com argumentos muito superiores a qualquer outro sistema que irão ficar ainda mais fortes com a interoperabilidade que as especificações fornecidas pelas Microsoft poderão trazer.

    Kral, quando um dia precisares/quiseres experimentar uma coisa diferente, tenta experimentar, por exemplo, um Ubuntu. Aconselho é que antes de experimentares o faças sem qualquer tipo de expectativas de semelhança com um sistema operativo Microsoft; Linux é diferente e nós, os utilizadores deste sistema, queremos que assim se mantenha; se fosse para cometer os mesmo erros, mais valia utilizar Windows.

    Um abraço a todos

  23. Jhuy says:

    A Microsoft pode até não estar a liberar o código fonte porém há grupos (atualmente só conheço um ativo porém) que utilizando-se de clean room design (um método estão desenvolvendo sistemas operativos opensource.

  24. Jhuy says:

    A Microsoft pode até não estar a liberar o código fonte porém há grupos (atualmente conheço apenas um ativo) que utilizando-se de clean room design (um método que faz uso da engenharia reversa e depois do código-fonte ser compreendido pelos programadores, os programadores “copiam”/”clonam” o software, fazendo com que a operação não seja ilegal) estão desenvolvendo sistemas operativos opensource baseados na arquitetura do Windows Nt, tais qual o ReactOS ( http://en.wikipedia.org/wiki/ReactOS ).

    É óbvio que a Microsoft também sabe a respeito disto e, dados os avanços que eles (da ReactOS) estão tendo ultimamente, a MS não teria outra saída a não ser adotar uma política mais liberal. E pouco a pouco o código-fonte do Windows será revelado, seja por parte da própria MS, seja por parte dos crackers. Isto é o que eu acho…

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