Más decisões no negócio da tecnologia
No mundo tecnológico tudo é uma incerteza, a aceitação de um produto pode não corresponder às expectativas, por outro lado, podem ter uma aceitação tal que levam a que os seus criadores e investidores ganhem milhões com ele.
Casos sonantes como o de Mark Zuckerberg, com o Facebook, ou o de Steve Jobs com a Apple, representam exemplos de sucesso no mundo tecnológico. Estes homens tiveram a coragem de investir em ideias mais ou menos inovadoras e ganham (ou ganharam) milhões com elas.
Destinos diferentes tiveram outros homens, que, com medo de arriscar, ficaram a ver Dólares a passar (pelas mãos dos outros). É o caso dos próximos nomes que vos vamos dar a conhecer.
Nolan Bushnell
Este homem, que havia sido chefe de Steve Jobs na Atari, da qual é fundador, recusou um investimento de 50 mil dólares na criação da Apple. Se o tivesse feito, seria dono de um terço da empresa, avaliada actualmente em mais de 400 mil milhões de dólares.
Ronald Wayne
Ronald Wayne foi o terceiro co-fundador a Apple, detinha uma participação na empresa de 10%. Duas semanas após o lançamento vendeu-a por $800 e mais tarde recebeu $1500 para renunciar quaisquer reivindicações de propriedade. Actualmente podia ser detentor de aproximadamente 40 mil milhões de dólares.
John Young
O ex-CEO da HP recusou por repetidas vezes a produção de um PC desenvolvido por Steve Wozniak nos seus tempos livres, enquanto trabalhava na empresa no desenvolvimento de calculadoras, por volta de 1970.
Wozniak abandonou a empresa e junto com Steve Jobs criaram a Apple Inc. e o PC que havia desenvolvido foi comercializado na nova empresa como o Apple I por 666,66 dólares, em Junho de 1976.
Joe Green
A história do Facebook é bem conhecida. Dois amigos de Harvard criaram o Facemash, uma rede social que os meteu em apuros na universidade. Quando Zuckerberg quis dar um salto no projecto e avançar para o Facebook, Joe Green abandonou o barco, desencorajado pelo seu pai. Green poderia hoje ter uma participação na empresa que valeria qualquer coisa como 3 mil milhões de dólares.
Scott Tobin
Scott Tobin esteve envolvido na decisão da Battery Ventures, uma empresa de Boston, em não financiar a criação do Facebook. Não se sabe qual seria a participação da empresa, mas certamente que ficou a perder uns bons milhões.
David Cowan
Um dos sócios da Bessemer Venture Partners, David Cowan, perdeu a oportunidade de se reunir com os dois co-fundadores da Google, quando eles, Sergey Brin e Larry Page, ainda só tinham um escritório de garagem. A garagem era de Susan Wojcicki, uma amiga de Cowan, que por várias vezes insistiu com ele para se reunir com os dois rapazes. Este encontro foi sempre evitado. Não se sabe qual seria o futuro desta reunião…
Brett O'Brien
Viddy - a vida no momento - é uma aplicação para smartphone de partilha de vídeos, do tipo do Instagram, mas para vídeo, e foi desenvolvida por Brett O'Brien. Esta aplicação teve enorme sucesso há cerca de um ano, com cerca de 30 milhões de utilizadores.
Na altura, O’Brien recusou uma suposta oferta de compra da Twitter de cerca de 100 milhões de dólares (valor que O’Brien nega).
Desde então o Viddy tem vindo a perder popularidade e O’Brien já abandonou o projecto.
Mike Lazaridis
Mike Lazaridis, co-fundador e ex-co-CEO da BlackBerry, não foi capaz de apostar nos smartphones nem no momento certo, nem com a tecnologia certa.
Quando em 2008 é lançado o tão esperado BlackBerry Storm, este revelou-se uma verdadeira desilusão para os utilizadores “fanáticos” da marca, levando-os a optar pela concorrente mais forte na altura, a Apple.
Só passados quase 6 anos é que a marca apresenta um smartphone capaz de concorrer no mercado, mas se calhar já chegou tarde.
Jerry Yang
O CEO da Yahoo recusou, em 2009, uma oferta da Microsoft no valor de 44,6 mil milhões de dólares, para a compra de uma parte da empresa, numa altura em que os accionistas estavam insatisfeitos com o seu desempenho.
Durante vários anos a empresa entrou numa espiral de recessão. Actualmente, sob o comando de Marissa Mayer, vinda da Google, a empresa tem vindo a recuperar.
Andrew Mason
O último homem presente nesta lista é Andrew Mason, da Groupon.
Numa altura em que a empresa necessitava de investimento a Google ofereceu 6 mil milhões de dólares para a sua aquisição. Oferta que fora recusada por Mason.
Em vez disso optou por uma Oferta Pública Inicial da qual arrecadou apenas 700 milhões de dólares. Passado pouco tempo as acções da empresa estavam avaliadas em mais de 12 mil milhões, mas depois disso a empresa afundou rapidamente. Mason foi demitido.
As decisões destes homens são reveladoras do que é incerteza no mundo da tecnologia. Arriscar, não arriscar, é tudo uma questão de feeling, uns têm a sorte do seu lado e outros nem por isso. Quem é que ia adivinhar que o Facebook valeria hoje mais de 10 mil milhões de euros? Que a Apple ia valer mais 400 mil milhões? Ninguém tinha uma bola de cristal... uns arriscaram e venceram, outros vieram para esta lista! [via BI]
Este artigo tem mais de um ano
Gostei do artigo 🙂
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Ao ler este super artigo fiquei com vontade de beber uma cerveja…pq será?
Porque é sexta à tarde
LOL
já somos 2 😛
jorgec…com tremoços e amendoins, também conhecido como a mistura da «empalhada»
Uma coisa é certa. Nenhum deles (supostamente) ficou na penúria.
“Arriscar, não arriscar, é tudo uma questão de feeling, uns têm a sorte do seu lado e outros nem por isso”
Que conclusão infeliz :s como se isto fosse simplesmente uma questão de sorte
Sorte em si não digo, mas talvez ter uma ideia de como pegar no projecto e fazer render.
Quantos projectos informáticos que custam milhões, desenvolvidos por empresas já no mercado, que segundo analise que fazem tem tudo para dar certo e depois não dá?
É uma questão de sorte no que se refere em ser aceite massivamente pela publico. Logicamente tem de haver muito trabalho.
Por exemplo o Facebook, surgiu numa altura em que as redes sociais já existiam e estavam em queda. O Facebook não trazia nada bombasticamente diferente do que já existia, a não ser talvez um layout mais agradável.
Claro que o sucesso da rede social talvez passou pela forma em que foi implementa, mas acabou por ter um certo “grau de sorte” (salvo seja) por uma aceitação tão ampla.
não se trata só de o projecto ser adorado massivamente, até porque mais de metade dos apresentados são “venture capitalists”, que já estão habituados a perder muitos milhões por apostas falhadas ou ganhar da mesma maneira..
Bom artigo.
Mas agora lanço a questão, se eventualmente esses homens tivesse aceitado essas propostas, será que as empresas/projectos que agora valem milhões, será que valeriam isso agora?
A incerteza mantém-se…
Foi exatamente o pensamento que tive ao ler mais de metade das historias destes senhores aqui apresentados!
Julgo que a sorte, ou o azar (depende do ponto de vista), está aqui, nessa mesma questão.
Será que a Apple, ou mesmo o Facebook, teriam o sucesso que têm com estes senhores “pelo meio” ?
Bem visto JJ.
Abraços e bom fim de semana a todos.
Acontece… 😀
Interessante escolha na foto do Nolan Bushnell.
Devia estar a pensar no nome a dar à empresa já que Syzygy não ia dar…
E a inspiração está mesmo à frente dele…
Gostei muito do artigo. Para a próxima podiam fazer sobre os casos de sucesso 🙂
Facebook vai ter o seu momento de decadência. Se olharmos para o passado, yahoo! netscape, orkut, myspace e por ai fora todas elas tiveram o seu momento de gloria. É só aparecer uma paneleirice nova. E o facebook lá vai.
Excelente artigo!
Cumps
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