Licenciaturas: 2.370 vagas para alunos de vias profissionalizantes
As candidaturas para o Ensino Superior estão quase a começar. Em temos de pandemia, há decisões que são diferentes face ao que se vive no nosso país.
Segundo dados do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), o próximo ano letivo vai ter 2.370 novas vagas em 456 licenciaturas para alunos que concluíram o secundário pela via profissionalizante ou pelo ensino artístico.
Aluno do ensino profissional? 2.370 vagas no Ensino Superior
Num comunicado, o MCTES avança que foram já criados três consórcios de instituições de ensino superior que garantem a realização dos exames específicos para a admissão de alunos por esta nova via de ingresso, consubstanciando a aposta do Governo em “elevar o nível de qualificações e competências” da sociedade portuguesa. Segundo dados, há 2.370 vagas para alunos de vias profissionalizantes e ensino artístico para ingressar no Ensino Superior.
Segundo revelado pelo MCTES...
Atualmente, 45% dos estudantes do ensino secundário frequentam as vias profissionalizantes, mas a sua participação no ensino superior tem-se mantido a um nível muito baixo
No objetivo nacional de garantir que até ao final da legislatura cerca de 40% dos estudantes das vias profissionalizantes prossigam estudos no ensino superior, representando cerca de 10.000 inscritos até 2023
Os consórcios incluem instituições politécnicas, bem como as universidades do Algarve, Évora, Trás-os-Montes e Alto Douro, Madeira e Açores. De acordo com o MCTES, as provas vão realizar-se na semana de 20 a 24 de julho.
O concurso especial para titulares dos cursos de dupla certificação de nível secundário e cursos artísticos especializados foi adequado às condições específicas dos estudantes provenientes das vias profissionalizantes do nível secundário, avaliando competências necessárias para frequência do ensino superior
Revelam o comunicado da MCTES
No Norte e no Sul têm lugar em 24 de julho e no Centro decorrem nos dias 21, 22 e 23 de julho.
Estejam atentos ao Pplware! Iremos dar todas as informações sobre as candidaturas e onde podem fazê-las online.
Este artigo tem mais de um ano
Como é que tipos que têm o 9 ano de matemática vão entrar em engenharia?
Será que os professores dos politécnicos vão baixar ainda mais o nível de exigência?
Fiz ensino profissional no meu secundário (por opção, pois não tinha paciência para as tretas do ensino regular) entrei em engenharia informática, fui depois para mestrado também em informática e terminei como o melhor do meu ano.
Como eu existem centenas de casos de sucesso idênticos…
E apesar da licenciatura e do mestrado em eng informática, continuas a cair no erro de pegar num caso e generalizar?!
Acho espantoso como é que com tais qualificações, consigas dar um erro de lógica tão básico.
A ironia no teu comentário
Estou com Fusion. Terminei a licenciatura como um dos melhores e hoje estou a tirar mestrado. Ter ingressado ensino profissional, não te torna mais nem menos capaz de prosseguir com estudos – é a força de vontade!
Informal, ignorante és tu…Ve la se qualquer dia o teu chefe não é um ex aluno do profissional
Há politécnicos … e há politécnicos. Há universidade … e há universidades. Etc.
Tenho o nível 4 profissional (nos idos de 2006 era nível 3 ainda), tive q esperar pelo maiores de 23 para conseguir entrar do curso q queria, porque não havia nada destas tretas, pois não cobrimos todos os pontos do programa , nem de perto…
tive matemática nos 3 anos, logo nem todos os cursos profissionais são sem matemática… mas por outro lado dá-se muito menos matéria (dos 6 volumes previstos, demos menos de 3). e isso nota-se agora na “dificuldade” de fazer Matemática
ainda fui a exame mas é melhor nem me lembrar da nota…
é “só” por aí q é mais difícil e requer mais trabalho. essa ideia de q quem é titular de curso profissional nao poder ingressar no ensino superior (seja politécnico ou não) mete piada
É uma forma de dar mais emprego aos funcionários públicos, garantir a viabilidade de politécnicos, com muitos políticos / professores à conta do erário público
Os exames de admissão são iguais para todos… Não percebo o alarido…
Quem fez um curso curso técnico superior profissional, de nível 5, tem de voltar ao secundário e fazer exames, quem fez um curso profissional de nível 4, não precisa de ir ao secundário fazer exames. Qual é a lógica? Significa que menos dá mais.
Um curso de nivel 5 da acesso a certas faculdades sem exames…
Medida que mexe com o snobismo de muitos neste país onde os licenciados/mestres são tratados por doutores.
Sou professor do ensino público, em 21 anos de serviço, já passaram por mim muitas turmas do ensino profissional. A verdade é que mais de dois terços desses cursos são uma solução para “enfiar” alunos problemáticos que já reprovaram várias vezes mas são obrigados a frequentar o ensino até aos 18 anos. É igualmente uma forma de obter financiamento e crédito horário para as escolas. Não quero generalizar, mas infelizmente não se pode comparar o atual ensino profissional com a formação técnica que era prestada há umas décadas em Portugal. O ensino técnico era uma plataforma de qualidade e de elevação sócio-economia, o ensino profissional serve sobretudo para despejar miúdos sem rumo nem objectivos.
Já apanhei acompanhei vários miúdos do ensino profissional em estágios no meu local de emprego na área da informática, aproveita-se um em dez. A maioria só estão nos cursos profissionais de informática porque gostam de jogar computador e é seguindo dizem fácil e ter o 12 ano. Por outro lado apanhei um que realmente era bom fiz-lhe algumas sugestões de universidades hoje é formado e bem empregado mas é uma exceção em 20 anos a receber estagiários dos cursos técnico profissionais.
Terminei o ensino secundário sem fazer o curso profissional. Quero saber se posso candidatar