Pplware

Investigação confirma: TikTok violou políticas da Google para aceder a dados dos utilizadores

A app TikTok tem estado na mira das autoridades e empresas norte-americanas. A app é valiosa, é chinesa e parece que tem consigo várias questões que colocam em causa a privacidade dos utilizadores. Estes três factos já levaram Donald Trump a assinar uma ordem executiva que determina que esta e outras apps chinesas irão deixar de ser permitidas no país já no próximo mês.

Agora, uma investigação do WSJ vem revelar que as preocupações do governo norte-americano poderão ter alguma razão de ser. Foi descoberto que a app contornou as medidas de proteção da Google sobre o Android, de forma a aceder e rastrear o MAC address dos smartphones.


TikTok não recolhe dados críticos, mas…

Com a Microsoft e o Twitter a olhar para o TikTok com bastante interesse e com uma pressão desmedida do governo norte-americano para que algo aconteça à app, o seu escrutínio tem sido constante.

Na verdade, o mundo está a assistir a um fenómeno novo que coloca aplicações móveis como arma de guerra entre duas superpotências mundiais.

Numa investigação à aplicação, para perceber até que ponto os dados dos utilizadores são colocados em causa, o Wall Street Journal avança que o TikTok, nas versões entre 2018 e 2020, não recolheu dados anormais dos utilizadores para uma app deste género.

[O TikTok] não estava a recolher uma quantidade anormal de informações para uma aplicação móvel.

Mas, há um “mas” nesta investigação.

Segundo avança o jornal, até ao final do ano passado, a aplicação estava a usar uma falha de segurança conhecida do Android. A Google impede que aplicações de terceiros acedam o MAC address associado aos smartphones. No entanto, o TikTok, através de uma camada adicional incomum de criptografia, estava a fazê-lo.

Aparentemente, esta prática não está ativa desde novembro do ano passado. A confirmar esta informação, há uma declaração da empresa detentora da app que revela que “a versão atual do TikTok não recolhe os endereços MAC”.


Leia ainda:

Exit mobile version