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Inédito: Tribunal de Braga declara ilegal Ryanair cobrar por malas de cabine

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Damnupa Kot says:

    muito bem!!!

  2. OºO says:

    O tribunal de Braga também não acha ilegal cobrar para estacionar em local publico?
    Sempre prontos pra ir mamar ao privado.

    • Daniel says:

      Acho um piadão pobre ser quem mais defende o rico, contra os seus próprios direitos e interesses.

      E sim, és pobre, nenhum rico anda a ler notícias destas (eu incluído, como é óbvio).

    • PTO says:

      Ou seja, tu achas que mesmo cumprindo as normas das dimensões e peso da bagagem de mão, deves na mesma pagar um valor extra completamente arbitrário e sem justificação?

      É de otários como tu que a Ryanair gosta!

      • Aves says:

        E tu achas que:
        – a Ryanair, pelo peço do bilhete + preço da mala de cabine, que fica mais barato que
        – noutra companhia aérea, o preço do bilhete (+ zero pela mala de cabine)
        deve manter o preço do bilhete, mas não cobrar pela mala de cabine?
        Podes ir para juiz de Braga.

        • Daniel says:

          A Ryanair não está a fazer favor a ninguém:
          1) Só é mais barata porque necessita disso para ser diferenciadora dos restantes e ter mercado, pois de outra forma não existiria sequer.
          2) Foi condenada por ter regras aleatórias que mudam as condições do serviço depois da contratação desse mesmo serviço, o que é ilegal e tanto o tribunal de Braga como já anteriormente o Tribunal de Justiça da União Europeia havia condenado a Ryanair pelo mesmo motivo.

          Escapou-te mesmo que isto não foi uma mera decisão para esclarecer uma qualquer lacuna na lei, a Ryanair foi condenada com dolo, ela agiu sabendo que era ilegal (ora lê no artigo a declaração do juiz “agiu com culpa e consciência da ilicitude”).
          Não sei porque tentas um ataque ad hominem a dizer que ele pode ir para juiz de Braga, pois ages como um apologista de quem quebra as regras e leis intencionalmente e isso tem um nome (e nisto não é um ataque ad hominem, é uma constatação de facto).

          • Aves says:

            Nem La Palice diria melhor. Obviamente a Ryanair quer oferecer as melhores condições de preço a quem viajar com uma mala de cabine, e porque o bilhete é mais barato, a quem viaje apenas com uma pequena mala para colocar debaixo do banco da frente
            Mas não há nenhuma lei que impeça e Ryanair de ter um preço bilhete + preço da mala de cabine – e inferior ao de outra empresa que cobra o preço do bilhete mas não cobra pela mala de cabine.
            Como não há lei, invoca-se o direito do consumidor. Ou seja:
            – a companhia que vender o bilhete mais caro nas não cobrar pela mala de cabine, cumpre com os direitos do consumidor
            – a companhia que o informa o consumidor das condições e do preço do bilhete, mais baixo, e do preço da mala de cabine não cumpre. E não se podendo cobrar pela mala de cabine, pagava-se o mesmo levando mala de cabine ou não.
            Levar-se mala de cabine ou não é um direito do consumidor – mas pagar-se menos por não levar mala de cabina já não é um direito.
            Enfim, a última vez que se falou disto foi de uma multa, pesada, do regulador espanhol (referindo também uma decisão de um tribunal europeu), a várias empresas low-cost, que recorreram, não sei a situação atual. A associação referida no post obteve do Tribunal de Braga uma sentença com a mesma fundamentação, mas com um valor indemnizatório irrisório (56,50€), não sei se a Ryanair recorre.
            Agora, a legislação da UE tem que ser clara – pode ou não uma companhia aérea cobrar separadamente pelo bilhete e pela mala de cabine. As interpretações à volta da presunção dos direitos do consumidor frequentemente licham é o consumidor.

          • PTO says:

            @Aves
            Mais uma vez escapou-te a capacidade de interpretação ao leres isto – “a Ryanair “não pode aplicar um sobrepreço ao preço final do serviço de transporte aéreo” – ou seja, se a Ryanair quer que se pague a mala de cabine, esse valor tem de ser apresentado ao cliente quando ele adquire o bilhete e não quando chega ao check-in, depois de já ter pago o valor que lhe foi apresentado como sendo o custo total da viagem.

            Percebeste agora ou precisas de um desenho?

          • Aves says:

            E é c*r*go!
            Qualquer pessoa sabe isso, menos o juiz de Braga.
            O “DN” resume o que aconteceu e a sentença. A senhora comprou um bilhete do Porto para Itália e volta. Depois percebeu que a mala de cabine era paga à parte e teve que pagar mais 56,50€.
            O juiz de Braga disse na sentença que (sic):
            “esse tipo de bagagens, é um item essencial e previsível do preço final do serviço de transporte aéreo, enquanto ‘offspring’ da atividade da ré [Ryanair]”.
            De inglês sabe pouco, quando se sai com o “offspring” e das low-cost não sabe nada. Está habitua do a viajar em companhias de bandeira, leva a sua mala de cabine e nem lhe passa pela cabeça pagar mais por isso e não ter onde a por. As low-cost diferenciam-se e são competitivas por esses detalhes. E nas cabines não cabem mais de 90 malas de cabine. Têm que saber gerir o espaço e os preços.

          • PTO says:

            @Aves
            Nem notas mas estás-me a dar razão ao dizeres que “depois percebeu qiue a mala de cabine era paga à parte”.

            Ora é precisamente esse “pagar à parte” que está em questão a nível jurídico. Esse valor tem de ser apresentado à cliente quando ela comprou o bilhete do Porto para Itália, ou seja tem de estar incluido no valor final da viagem quando se adquire o bilhete e não depois.

            Aliás a lei portuguesa determina que os preços apresentados aos consumidores finais já têm de ter incluídos os impostos e as taxas e taxinhas itodas. Tudo que não esteja apresentado no preço final de um produto/serviço e venha a ser exigido mais tarde, não tem de ser pago pelo consumidor e a empresa é na mesma obrigada a fornecer o produto ou prestar o serviço pelo preço inicial pago.

            A Ryanair só tem é de cumprir a lei, se quer operar cá.

          • Aves says:

            Vai ao site da Ryanair e simula a compra de um bilhete.
            Selecionas um voo, que tem um preço (seja 16,99€ para Paris – é verdade, existe, para 14 de dezembro) e continua.
            Vais ver que – antes de finalizar a compra – os preços estão todos detalhados. Tens que optar entre:
            – Básico (viajar sem peso) – o preço é o do bilhete, 16,99€
            – Regular + 25€ (Está explicado: escolhe um lugar e leva mala de 10 kg para o compartimento superior. Os clientes que escolherem os nossos conjuntos Regular ou Flexi Plus podem levar uma mala de cabine de 10 kg a bordo com as medidas de 55 x 40 x 20 cm. Isto tem de caber no compartimento superior por cima de ti.
            Não terás de esperar no carrossel de bagagem ao aterrar, portanto poderás sair do aeroporto rapidamente.
            – Plus +32,99, com uma mala de porão de 20 Kg
            – Flexi plus + 98,49
            Já não volto a escrever mais nada. Cansei-me do juiz de Braga e dos que não querem pagar pela mala de cabine.
            Mas se só querem pagar 16,99€ para Paris – viajem só com uma mala para por debaixo do banco da frente – que é bastante grande e é gratuita, de 40 x 20 x 25 cm (20 L, quase metade da mala de cabine).
            Não obriguem é a empresa a aumentar o preço do bilhete por não poder cobrar pela mala de cabine – impedindo que quem não leva mala de cabine de pagar menos, de viajar para Paris por 16,99€. Isto só em Braga.

        • PTO says:

          Pelos vistos a minha menção de “arbitrário e sem justificação” não foi suficiente para perceberes o problema.

          Acho que deverias ler a sentença do Tribunal de Braga porque o que está em causa não é nada disso que referes.

    • Grunho says:

      Coitadinhos dos capitalistas! São tão mauzinhos para eles… Ora vejam lá.

  3. Aves says:

    O juiz percebeu que:
    – a Ryanair tem preços diferentes para a bagagem transportada no porão e na cabine (malas de cabine/bagagem de mão de 55x40x20cm)
    – na cabine, por cima dos acentos, só cabem 90 malas de cabine
    – atualmente, se aparecerem mais de 90 malas, a empresa, vai transportar as sobrantes no porão, sem pagamento adicional
    – se as malas de cabine não forem pagas, praticamente ninguém viaja com malas de porão – e que a maior parte das de cabine terá que ir para o porão, gratuitamente. [Viajar com uma de 55x40x20cm em cima e outra de 40x25x20cm debaixo do banco da frente dá para viagens curtas]
    – isso cria um desequilíbrio na arrumação da bagagem e no valor cobrado na bagagem de porão e de cabine – que vai ter que ser compensado com o aumento do preço do bilhete, independentemente da bagagem
    – e, por isso, a legislação da UE ainda não obriga ao transporte gratuito da mala de cabine/bagagem de mão.
    E, concluo, dando razão à Ryanair – o que importa é que preços dos bilhetes e as condições de volume e preço de transporte da bagagem estejam bem identificados, como é o caso.
    O pessoal dos “almoços grátis” é que querem tudo gratuito. Como não existe tal coisa, para transportar a mala de cabine gratuitamente, a empresa terá de aumentar o preço do bilhete.
    Como se trata de uma sentença judicial, com os recursos logo se vê. Pode ser que entretanto a UE publique legislação.

    • ze says:

      deves ser sócio da ryanair…

      • Aves says:

        Argumentos contrários, tens?
        As empresas estão num mercado competitivos oferecendo as condições que consideram adequadas para atrair consumidores. Cabe aos consumidores escolher a que consideram ser a melhor opção para si.
        Sem dúvida que as condições e preços da Ryanair para o preço do bilhete + mala de cabine paga (+ mala pequena gratuita debaixo do banco da frente) são atrativas – basta ver quantos viajam dessa maneira (vê-se bem porque são os últimos a embarcar).
        Vem alguém e diz que a mala de cabine é gratuita – o que só pode aumentar o preço do bilhete e diminuir as opções dos consumidores. Não há almoços grátis.

        • Daniel says:

          “Argumentos contrários, tens?”

          Tenho:
          ” O juiz acrescentou mesmo que, ao fazer isto, a companhia aérea “agiu com culpa e consciência da ilicitude”.”
          Em suma, a Ryanair agiu com dolo e plena consciência da ilegalidade que estava a ser cometida. E não é só “um juiz de Braga” que o diz, já o Tribunal de Justiça da UE o havia dito.

          E esta para argumentos?

          • Aves says:

            Isso não é argumento para nada.
            É apenas o juiz a dizer que a Ryanair garantiu que “Fi-lo, porque qui-lo”, que o que fez é o que queria fazer (e continua a fazer).
            Quanto ao juiz de Braga dizer o que diz um Tribunal da UE, se estou recordado a questão que se colocava era se o passageiro tinha direito a transportar a bagagem de mão (mala de cabine) na cabine – tem, ninguém lhe recusa. Mas não se colocava a questão de fracionar, em seu benefício e da companhia, ou de quem não transporte bagagem de mão, o preço do bilhete e o preço da bagagem de mão. Esta é que é a questão.

          • Daniel says:

            Como eu te tinha dito anteriormente, quem não reconhece as leis e age contra elas dá por um nome. Já havias ficado apresentado, não precisavas de te evidenciar ainda mais.

    • Grunho says:

      Então que aumentam os preços dos bilhetes. E já sabem que a clientela diminui. O que eles estão a tentar fazer é aumentos dos preços dos bilhetes sem a clientela dar por isso, só quando é apanhada à má fila. Não podem fazer isso. Têm de assumir que estão a aumentar preços, e nada de trafulhices a disfarçar.

  4. Bruno says:

    Tenho sérias duvidas que aquilo que me aconteceu a mim também seja legal… passo a explicar.
    Num voo há uns meses, comprado através da Net, o bilhete ficou com o meu Primeiro e Segundo nomes, em vez de primeiro e último (isto porque uso a conta Google, e o site automaticamente assume as informações que a Google envia).
    No aeroporto tive que pagar 160€ para embarcar, uma vez que o bilhete tinha que estar com o Primeiro e Ultimo nome, e por isso não estava correto.
    Vi no site deles e efetivamente está lá essa informação (em letras pequenas, e escondidas)… deve ser mais uma forma de sacarem dinheiro sem muito trabalho. Aconteceu a mim e a outra pessoa no mesmo voo.
    Escusado será dizer que foi a última vez que viajei nesta companhia.

    • Toni da Adega says:

      Todas as companhias só aceitam bilhetes com Primeiro e Ultimo nome. Outras companhias não sei se cobram para alteracão de nome, mas as regras são essas.

    • dofin says:

      O erro está aqui:
      “… uso a conta Google, e o site automaticamente assume as informações que a Google envia …”

      Cabe ao utilizador verificar e editar as informações incorretas (e voltar a verificar).

      “Acho que temos de pensar que o melhor será sempre usarmos o nosso intelecto para ganharmos o nosso dinheiro e pagarmos o nosso almoço.”

    • B@rão Vermelho says:

      A mim já aconteceu no Vietname num voo para Cambodja a sra enganar-se a escrever o meu aplido, e também queriam que eu pagasse novo bilhete e assim com um valor parvo, foi uma confusão do catano, e fiz finca pé o erro não é meu, foi ela que escreveu mal, foi comprado no balcão do aeroporto, e depois de muitas ameaças que ficava em terra lá voltaram a refazer o bilhete e não paguei nada

    • Daniel says:

      Em princípio sim, está dentro da lei, embora seja totalmente obtuso. Se é uma questão de identificar a pessoa então que se use um qualquer documento inequívoco… que se use um BI, um CC, um passaporte, uma carta de condução, um NIF, um número de segurança social, o que quer que seja unívoco e inequívoco. Conheço quem tenha comprado bilhetes com antecedência, não poder fazer a viagem e depois anunciar em grupos do facebook ou afins se havia alguém com o mesmo nome a querer fazer a viagem… ou seja, usar o primeiro e último nome é mesmo só para chatear e não impede ninguém de passar o bilhete na mesma, só obriga a gastar mais dinheiro…

  5. Tiago says:

    Nao entendo o tribunal, nao entendo os passageiros. É uma empresa low cost, querem o que?
    Easy Jet faz o mesmo, Wizz Air, entre outras…

  6. Patinhas says:

    Atrever-me-ia a dizer que o Exm.º Sr. Doutor Juiz é socialista.

  7. Bruno says:

    Lá se vai o lowcost, ao fazerem a reserva está lá tudo escrito. Se não compensa irem com a mala escolham outra companhia aérea. Muitos tentam a sorte e quando chegam ao embarque tem que pagar e agora vem dizer que a culpa é das low cost …….

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