Impressoras 3D cada vez mais ao lado da medicina
No Hospital Gregorio Marañon, em Madrid, as impressoras 3D têm vindo a revelar-se uma ferramenta essencial no dia-a-dia dos médicos.
Neste processo, a BQ tem vindo a colaborar com a equipa médica na concepção dos ossos em PLA e, posteriormente, ajudando a transformar estas imagens em ficheiros possíveis de imprimir pelas impressoras 3D. A revolução já começou!
Graças à impressão 3D, passamos menos tempo no bloco operatório, reduz-se o risco de infecções e o doente permanece menos tempo sob efeito de anestesia.
Rubén Pérez Mañanes, Ortopedista do Hospital Gregorio Marañon, em Madrid.
O projecto de impressão 3D foi iniciado por dois médicos do Serviço de Cirurgia Ortopédica e de Trauma, sob direcção do Chefe de Serviço, Javier Vaquero, do Hospital Universitário Gregorio Marañon, em Madrid.
Segundo Rubén Pérez Mañanes, "para um cirurgião, o mais importante é o tato". Na mesa do bloco operatório, os ossos nem sempre estão visíveis; estão cobertos por músculos, sangue e vasos sanguíneos.
Como pode a impressão 3D facilitar o trabalho dos cirurgiões?
Rubén Pérez Mañanes, que começou por imprimir brinquedos 3D para os seus filhos, rapidamente percebeu as possibilidades que esta tecnologia poderia oferecer à sua profissão.
Ele e a sua equipa, sob a direcção de Javier Vaquero, Chefe de Serviço de Cirurgia Ortopédica e Trauma investiram numa impressora 3D doméstica. Hoje utilizam a impressão 3D para replicar, em peças de plástico, as lesões dos pacientes (fracturas, tumores e malformações). Há um duplo interesse: permite aos médicos preparar a cirurgia e ajuda-os a explicar o procedimento ao paciente.
No espaço de um ano, os médicos do Hospital Gregorio Marañon utilizaram esta ferramenta em mais de 25 operações. Resultado: a média de tempo de cada intervenção foi reduzida para metade!
A colaboração da BQ
A BQ apoiou a equipa médica neste projecto. Para conceber estes ossos em PLA, que reproduzem de forma idêntica os ossos do paciente, os médicos usaram imagens da tomografia axial computorizada (TAC). Em seguida, a BQ ajudou a transformar estas imagens em ficheiros possíveis de imprimir pelas impressoras 3D.
Actualmente, há cada vez mais hospitais, em todo o mundo, a integrar a impressão 3D nos procedimentos de várias especialidades (ortopedia, neurologia, maxilo-facial, coluna vertebral...).
Os cientistas trabalham agora no próximo passo: a bio-impressão em 3 dimensões. O objectivo desta tecnologia é utilizar células do próprio paciente para criar órgãos possíveis de serem auto transplantados, o que evitaria a rejeição dos mesmos pelo sistema imunitário. A revolução já começou!
Este artigo tem mais de um ano
Em Portugal também já existe este tipo de soluções.
Procurem na Amazon pelo livro “A verdade sobre as impressoras 3D” Recomendo para quem quer ter uma boa ideia do que essas impressoras realmente são capazes de fazer, pois a mídia muitas vezes distorce as coisas. É para iniciantes, se vc já tem entendimento ou experiência na área de impressoras 3D este livro NÃO lhe será útil.