MOBI.E: 400 postos de carregamento de veículos elétricos terão energia Galp
A rede MOBI.E é uma rede composta por postos de carregamento para veículos elétricos maioritariamente situados em espaços de acesso público. Estes postos permitem o carregamento das baterias dos veículos elétricos, que podem ser de carregamento normal ou carregamento rápido.
Atualmente, existem mais de 400 postos de carregamento da rede MOBI.E. A Galp é o novo fornecedor exclusivo destes postos de abastecimento.
A Galp vai ser a fornecedora exclusiva de eletricidade nos 400 pontos de carregamento da rede pública de mobilidade elétrica da Mobi.E. O contrato com a Entidade Gestora para a Mobilidade Elétrica já foi assinado e fará agora chegar a energia da Galp à totalidade dos pontos desta rede, que integra cerca de 1.000 tomadas.
A energia fornecida pela empresa será utilizada no carregamento de veículos eléctricos nos pontos de carregamento da rede pública e também, durante o período que antecede a abertura de mercado (prevista para o terceiro trimestre), nos autoconsumos dos próprios pontos de carregamento.
A Galp tem ainda em curso um processo de expansão da sua rede de carregadores rápidos que prevê a instalação de 18 novos carregadores de veículos elétricos em 2018, passando a empresa a operar em 36 carregadores do tipo.
Segundo revelou a própria Galp, o parque de veículos eléctricos em Portugal tem uma dimensão estimada em cerca de 10 mil carros.
Como usar a rede MOBI.E?
Para utilizar a Rede MOBI.E basta dirigir-se ao site da empresa e no menu principal clicar em Adesão. Será depois solicitado o preenchimento de vários campos obrigatórios para o efeito e após terminar o registo, o pedido é processado e o cartão MOBI.E enviado para a morada indicada. O prazo médio até à entrega do cartão é de 10 dias úteis a contar da finalização do pedido.
Que modos de carregamento existem?
Existem 4 modos de carregamento:
- Modo de Carga 1: Referente ao carregamento normal nas tomadas industriais com um carregador normal do veículo (normalmente motas e veículos semelhantes)
- Modo de Carga 2: Referente ao carregamento normal nas tomadas industriais com recurso a um adaptador de controlo integrada no cabo (normalmente carros)
- Modo de Carga 3: Referente ao carregamento normal nas tomadas Mennekes com um carregador normal do veícul
- Modo de Carga 4: Referente ao carregamento rápido, utilizando um carregador que altera as características da corrente fornecida ao veículo (passando de corrente alternada para contínua)
Quais os tempos de carga?
- Posto de carregamento normal (3,7 kWh): cerca de 6-8 horas para 100% da capacidade
- Posto de carregamento 'semi-rápido' (22kWh): 1* hora para 80% da capacidade
- Posto de carregamento rápido: 20-30* minutos para 80% da capacidade
*A duração do carregamento do VE está dependente das características do carregador on-board do mesmo. Os valores dos tempos de carregamento apresentados são valores de referência da performance do posto.
Este artigo tem mais de um ano
Galp, aquele nojo de empresa que mete a mão tanto quanto pode. Em exclusivo? É mais do mesmo, sempre a ganhar sem merecer sem mérito.
O assalto chegou às redes de postos de abastecimento eléctrico. E será que os demais comercializadores de energia eléctrica vão também ter possibilidade de se candidatar a gerir alguns postos? Acho que seria uma boa oportunidade das câmaras municipais, especialmente as de menor dimensão, explorarem este mercado, mediante a utilização de parques solares fotovoltáicos, no sentido de incrementar receitas para os municípios. Agora, entregar esta exploração aos comercializadores, neste caso a Galp, será uma “mama”.
Qual a diferença entre fornecedores e operadores? Porque no site da MOBI.E (https://www.mobie.pt/operators/operators-list#focus-target) temos uma longa lista de operadores…
Galp…ah.. aquela Galp.. que domina o esférico…ok..ok..
Enfim…
há que assegurar aquele tachinho para quando se sai do governo. Um ja classico…
Quem queria que ficasse com o contrato? Uma empresa chinesa ou americana(Tesla) ou espanhola? Ou conhece algum português com dinheiro e que tenha capacidade financeira para gerir a rede? O senhor? Sempre a criticarem, por isso o país está todo vendido, tornem-se mas é empreendedores e lutem por criar uma empresa que possa um dia ter uma rede de postos de carregamento.
Só uma nota, é que do que li na notícia, não é a GALP que vai gerir rede nenhuma nem os pontos de abastecimento a MOBI.e… simplesmente ficou com o contrato de comercialização de eletricidade… servem de ponte entre a EDP e a mobi.e, à semelhança do que como consumidores podemos ter em casa, sendo que a rede e a sua manutenção é sempre da responsabilidade da EDP distribuição… Tem sido os postos deles e aí óbvio que são eles que fazem a gestão de tudo
Sim, apenas fornecimento
Exacto.
Exato
E acha que a Galp é o quê? Portuguesa? Já foi, pelo menos na totalidade. Agora, além de algum capital ainda pertencer a portugueses, pertence a angolanos e a chineses, e a italianos.
E quem disse que era Portuguesa na Totalidade? Pelo menos tem uma parte de investidores Portugueses… Enquanto o resto tem ZERO ou quase ZERO.
Qual resto??? Dos comercializadores que estão no mercado, parte deles têm capital chinês (EDP comercial), espanhol (AUDAX, IBERDROLA, ENDESA) e parte são 100% portugueses (GOLDENERGY, YLCE, …..). O distribuidor (EDP Distribuição) tem cara chinesa, o detentor das redes (REN), idem. Como disse noutra reflexão, quem deveria explorar estes postos, nomeadamente os existentes na via pública, deveriam ser os municípios, mediante a instalação de parques fotovoltaicos. Claro que não seria suficiente, mediante a capacidade instalada na captação, mas seria uma fonte de rendimento para as câmaras. Uma vez que estes postos de abastecimento MOBI.E suprimem lugares de estacionamento (na cidade onde resido em pouco tempo foi uma “sementeira” de postos de carregamento, em prejuízo dos demais utentes tradicionais da via / estacionamento), ao menos que essa supressão vá beneficiar o erário municipal. Com o proveito da venda de energia / carregamento automóvel, sempre daria para contribuir para as receitas das câmaras, manutenção e upgrade dos postos. Mas claro, isto numa abordagem honesta.
@GM “deveriam ser os municípios” . Que competência têm os municípios? Para lá meterem os amigos?
Sem comentários. Mais quais amigos?? Esta da Galp, o que é que parece que seja?? Houve porventura concurso para o fornecimento da energia eléctrica à MOBI.E (entidade gestora do sistema)?? Ou será que é uma forma de contrapartidas para os “amigos” por perda de rendimentos?? Segundo diz no artigo, está previsto o auto-consumo, e é nesta base qe apresentei a sugestão, do investimento ser feito pelos municípios. Se a população em geral fica privada de utilizar os lugares de estacionamento, ocupados pelos postos de carregamento que apenas alguns, e por enquanto ainda poucos, podem usufruir, porque não ser uma forma de receita ?? Não vejo sinceramente a origem da indignação. Esta atribuição directa, sema mais nem menos pois o artigo não refere, configura sim “amizades”.
Não é a peimeira como é óbvio eles estão a copiar o que outras empresas já fazem lá fora;
https://www.zap-map.com/charge-points/public-charging-point-networks/shell-recharge-network/ –
neste caso os equipamentos usados até são nacionais da da efacec.
fica bonito copiar as faq’s da Mobie o problema é que eles não sabem metade do que deviam saber nem do que falam.
O tempo de carregamento não é referente aos valores do posto, pois para além da potência de carga os 100% a 3.7Kwh não é em 7 ou 8 horas pois depende da capacidade das baterias num Clone de 15Kw ainda bate certo num tesla de 100Kwh a 3.7Kwh leva cerca de 27 horas a carregar os 100% da bateria se estiver nos 0%
Então, mas que é que realmente interessa quem fornece a eletricidade? no final, a rede é da EDP e para o consumidor que vai carregar o carro no posto, isso não interessa para nada. Interessava sim saber que existem empresas ativamente responsáveis pelas reparações e upgrade dos carregadores, e isso já não se vê. Vê-se sim é muitos postos abandonados ou a carregar a 3kw/h que hoje em dia não dá para nada.
Isto!
Deve ser para abastecerem em forma liquida brevemente…..
Lá teremos mais uma “desculpa” para a Galp aumentar o valor dos combustíveis 😉 O quanto é belo este Portugal, mas só para alguns.
O Luis leu a notícia? só por curiosidade, explique melhor o seu comentário porque não entendi a relação entre a exploração da rede elétrica com o aumento dos combustíveis…
Portugal atingiu a marca de 100% de fontes renováveis no abastecimento energético em março desse ano. Segundo a distribuidora portuguesa Redes Energéticas Nacionais (REN), as fontes de energia renováveis conseguiram gerar eletricidade suficiente para abastecer toda a rede do país no período, de 4.821 GWh – a demanda total nacional é de 4.647 GWh.
No mesmo período, a eletricidade oriunda de usina hidrelétrica correspondeu a 55% do consumo mensal, enquanto 42% da eletricidade consumida era originária de usina eólica. No início de abril, o governo polonês havia oficializado uma medida que suspende subsídios anuais de cerca de 20 milhões de euros para produtores de energia certificados. Usinas termelétricas abastecidas por combustível fóssil eram as grandes beneficiadas, preparadas para entrar em operação caso fosse necessário complementar a matriz energética.
Em maio de 2016, Portugal registrou por quatro dias o consumo energético de 100% de energia renovável, composta por fontes hidrelétricas, eólicas e solares. Já em março de 2017, a média de oferta de energia limpa foi de apenas 62% do total consumido.
A notícia representa uma quebra de padrão, já que o habitual é que as matrizes renováveis sejam parte secundária na produção de energia elétrica. A previsão é de que o feito torne-se cada vez mais frequente no futuro próximo. Em relatório, a Associação Portuguesa de Energias Renováveis e a ONG Zero – Associação Sistema Terrestre Sustentável aponta que este é um marco no setor energético português e que “até 2040 a produção de eletricidade por fontes de energia renováveis será capaz de suprir, de forma eficiente economicamente, a demanda anual do território português”. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), Lisboa pretende chegar a 2020 com energia limpa correspondendo a 31% de toda a matriz nacional. […]
http://www.granbio.com.br/blog/portugal-usa-fontes-de-energia-renovaveis-em-matriz-energetica/
Parabéns a Portugal.
Observe-se que os 100% de energia renovável foram atingidos em março deste ano, mas há variações anuais. Trata-se então de um resultado pontual. Como a matéria indica, para chegar a essa situação ao longo de todo o ano ainda há um caminho a percorrer. Mas isso não empalidece o feito. Trata-se de um resultado admirável.
Ou seja, a Galp, cujo core de negócio é a venda de combustíveis fósseis, vai ficar responsável pela rede de abastecimento da principal energia alternativa (e forte ameaça aos combustíveis fósseis). Tem tudo para correr bem. É isso e por o lobo a tomar conta das ovelhas…
Você leu a notícia? Ou não leu, ou não entendeu…
empresas como a Galp vão ter de se adaptar porque num futuro próximo dos combustiveis fosseis só o gas para aquecer as casas vai ser comercializado. e depois o que fazes aos postos de gasolina?
Num futuro próximo todo o aquecimento vai passar pela eletricidade. Na casa que vou construir vai ser tudo elétrico, com apoio em painéis solares térmicos e fotovoltaicos. E vai estar preparada para carros elétricos. Por isso nem o gás é realmente necessário numa casa..
“Posto de carregamento rápido: 20-30* minutos para 80% da capacidade”…. não depende do carregador on-board, mas do off-board….
Incrível,vivo numa cidade com mais de 15.000 habitantes,e num concelho com mais de 50.000 pessoas,e nem um posto de carregamento de veículos elétricos existe.E digo mais,se calhar nem daqui a uns poucos de anos haverá algum,tenho toda a certeza !! 😀 😀
Usem a NET para o conhecimento já que alguns são preguiçosos.1 Carros elétricos estão limitados na potência de carregamento de fabrica, para que o carregamento doméstico não cause vários problemas.2 É comum muita falta de informação por quem adquire carros elétricos, tempos de carga e autonomia são balelas e fardos de palha como os consumos dos motores a gasolina e diesel.3 Como tudo na vida quando os carros elétricos atingirem massa crítica o pessoal vai ter que pagar as cabras ao dono (ESTADO) aí já não importa ecológico para nada e vamos todos pagar combustíveis muito mais caros quer gastemos ou não porque meus amigos para produzir energia elétrica para carregamento dos carros elétricos é preciso muita energia que virá da queima de muito petróleo, carvão, gás, nuclear e afins.Cumprimentos a todos
… o problema é mesmo usar a NET para tentar ter conhecimento e depois, com base em nada (para ser simpático!), argumentar qualquer assunto. Como conclusão, enumeram-se 3 pontos todos errados!
Já está mais que na hora de implantar mais postos de carregamento rápido. Os 2 que tinham no Lidl foram fechados ontem. Agora só há 2 em funcionamento em Lisboa. Demora mais de 2h pra abastecer devido a fila de carros. Já há quem venda por 20 euros sua posição na fila. Vergonha. Cadê o País preocupado com o meio ambiente? É bonito ver notícias da ampliação, mas tem que ver na realidade. Dos postos que se ve no aplicativo mobi.e muitos estão fechados. De Ericeira não tem. Do Lidl fechado.
Estou para adquirir um veiculo elétrico à um ano sensivelmente, mas a existência de postos de carregamento são vergonhosos, quem for de lisboa a Castelo de vide so carrega em Abrantes a partir dai caput, ainda assim falam que vai cobrada a taxa audiovisual 2,85 + iva por cada carregamento, a pergunta que se impõe, incentivos para quem?
Taxa do audiovisual. Não me diga que enquanto a viatura estiver a carregar, vai estar a assistir à tv. Que gatunagem. Na factura doméstica, ainda se aceita, a custo, mas sim. Já numa situação dessas, não, de todo.
Atenção que o Governo vai meter a taxa da televisão nos carregamentos.