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“Fraude”: Notas do 2.º período utilizadas nas pautas do final do ano

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pplware


  1. int3 says:

    Os professores pensam que podem fazer greves assim sem garantir os serviços mínimos numa infraestrutura crítica de uma nação. Não vão sofrer consequencias? Quem é o responsável? Se fosse na saúde e doentes morriam quem é a culpa de não ter assegurado serviços mínimos? Não são os médicos? Aqui não seriam os professores?

    • David Guerreiro says:

      A culpa é do Governo que anda a brincar com a saúde, educação, segurança, etc.

      • Ana Betencourt says:

        Não há dinheiro! Ainda não percebi qual é a dificuldade que isso representa no entendimento desta gente. Os professores não são os únicos, pois tirando os amigos dos partidos, ninguém foi promovido desde 2005.

        • Joao says:

          É facil falar quando não somos afectados…

          • Daniel says:

            Sim, porque vamos lá comparar funcionários publicos a privados…

            Estão mal habituados, essa é a verdade.

          • Joao says:

            Dá-me factos concretos…falar só porque é o que ouvimos no café do bairro não demonstra muita inteligência… Não é por acaso que quem termina a formação em magistério quer ir para o ensino privado. Longe vão os tempos em que o ensino público proporcionava melhores condições.
            PS – estamos a falar co caso especifico dos professores, não dos funcionarios publicos em geral.

          • Joao says:

            No privado não estás 1 decada sem proporcionava na carreira…

          • Neca says:

            Caro João, no privado nao estas 10 anos encostado a fazer q fazes.
            Vc’s esquecem a realidade, saiam das salas de aulas, vejam com olhos de ver o q se passou neste pais.
            Neste ultimos 10 anos as empresas despediram em massa, as novas oportunides de trabalho propunham salarios com cortes de 1/3 ou 50% do q se auferia na empresa anterior…….e vêm falar aumentos ????
            Qual evoluçao de carreira ? Quais proporcionais ???? Ta tudo louco ?
            E enquanto o mercado de trabalho nao assimilou todos os desempregados disponiveis os salarios continuaram a ser miseraveis, apenas agora se consegue ver alguma evoluçao, mas ainda longe do nivel anterior a crise.
            Saiam da toca, deixem de ser avestruzes……

          • int3 says:

            No privado se só fizeres o que é suposto fazer não te aumentam. Garanto-te! Vão-te aumentar porquê? De fazeres aquilo que é para que te pagam? Só faz sentido ser aumentado ao ser excelente, superar as espectativas.
            Porquê é que os professores não gostaram da ideia da avaliação dos próprios? hm? Pois, foi aqui que se revelaram. A maior parte não passa de parasitas.

        • Jorge says:

          Na parte da saúde até se pode compreender algumas criticas, mas todos os problemas foram causados pelos próprios funcionários, ao exigirem as 35 horas, é que se o dia tem 24 como é que se vai fazer os turnos com horários de 7 horas. Na parte dos professores, eles estão a comportar-se como crianças mimadas a pensarem que podem fazer o que lhes bem entende, com exigências completamente absurdas, que iria descontrolar por completo as contas do país. Mas lá está quando se tem uma profissão que a afeta directamente a sociedade, podemos exigir o que quisermos, e fazer greves quando bem entendermos pois como vamos afetar outras pessoas seremos sempre ouvidos, mesmo que as nossas palavras provoquem vergonha alheia.

          • Joao says:

            Que exigencias consideras absurdas?

          • int3 says:

            Ser aumentado tendo em conta apenas os anos de trabalho e nesta fase onde ninguém é aumentado nem sobe de carreira. Numa empresa privada se existe uma crise de dinheiros então ninguém é aumentado.
            Se alguns fossem e outros não, faria sentido exigir igualdade. Mas não é o que está em causa.
            A qualidade de trabalho é só mais um pretexto.

        • Lagaffe says:

          @Ana A ingenuidade é uma coisa bonita. O governo tem cerca de 7000 milhões de euros que não precisa e que neste momento podia utilizar para ajudar os vários ministérios (e não só), mas prefere fazer de bom aluno submisso perante a UE e canalizar esse dinheiro para outros fins. Essa notícia fez a abertura dos telejornais há uma semanas. Politicos e verdade não são compatíveis.

          • Guilherme says:

            Por favor gostava de saber donde leu isso e onde gasta o governo dinheiro em sítios que não necessita. A sério, porque inventar factos, e depois culpar os outros é fácil. Mas agora admitir a verdade que a culpa nem é do Governo nem é da União Europeia, mas sim dos professores que estavam habituados que houvesse dinheiro para tudo, nem que se ficasse com dívidas incomensuráveis. Felizmente isso acabou e a população apercebeu-se do gozo que esta classe faz a toda a população e por isso é que já não são mais levados a sério…

          • Lourenço Delgado says:

            Nunca vi tanta ingenuidade junta num só comentário. Os 7000 milhões que foram para os detentores de dívida pública portuguesa, quer queiram quer não, fazem com que haja bancos e fundos disponíveis para comprar a dívida pública. Caso não se pagasse, deixaria de haver procura de obrigações o que levaria o Estado a colapsar e os professores a levarem 0 para casa. Isto é economia do mais simples, espero que entenda… O mito urbano de os políticos e verdade não são compatíveis vem somente daqueles que necessitam de dizer isso para serem acreditados, porque com factos eles não vencem….

        • Marco says:

          tens a certeza do que dizes?

          • Laurita says:

            E tu tens?

          • Marco says:

            Laurita: lê o diario da republica e vais ver que o não falta por ai são promoções e não não são nos amigos dos partidos. Só a titulo de exemplo 1500 na PSP e 772 na GNR, 4.613 nas forças armadas serão assim tantos amigos dos partidos. Isto é apenas na defesa.

          • Laurita says:

            Não queira comparar esses número com o staff de professores. O país ía logo à bancarrota..

          • Lagaffe says:

            @Guilherme e Lourenço Delgado
            Boys do PS, não são?

          • Marco says:

            Laurita: estás de má fé, não estás? A minha primeira resposta tem um contexto e foi em resposta a isto “Os professores não são os únicos, pois tirando os amigos dos partidos, ninguém foi promovido desde 2005.”

            Quando dizem ninguém é mesmo ninguém numa busca rápida encontrei mais de 5000 promoções.

      • João Pires says:

        A culpa é dos professores que já nem o seu trabalho fazem direito e depois culpam os outros. É inadmissível fazer isto aos alunos, independentemente das motivações.

        • Joao says:

          Tu trabalhas gratis fora do teu horario de trabalho?

          • João Pires says:

            Se para não trabalhar grátis, enganava tudo e todos e principalmente forjava as notas dos alunos, trabalhava. E trabalho, como grande parte da função privada. Esta gente perdeu toda a moral. Haja respeito pelos alunos, que são os que perdem com isto, sem culpa nenhuma.

          • int3 says:

            Tu fazes greves ilegais? Experimenta fazer isso no privado.
            Experimenta deixares a empresa bastante afetada a ver se não vais para a rua!
            Os funcionários estão bastante mal habituados. Os contratos são danosos e criminosos!

          • JOAO LEOCADIO MEDEIRO says:

            Qual é o teu trabalho?? professor!!

          • strik says:

            qual é o professor que trabalha mais que 25 horas semanais? nenhum

          • Joao says:

            Greves ilegais??? Qual foi a greve que foi ilegal? Contratos danosos e criminosos? Professores com 4 e 5 anos de carreira que nem sequer conseguem Horario completo, os intervalos dos alunos que não são contabilizados como horario lectivo para os professores, acções de formação que têm de ser pagas pelos mesmos..é isto a que tu chamas contratos danosos?

          • PedroPereira says:

            E novamente está aqui a prova que o Joao nunca esteve no privado. Nem ele nem os professores públicos. Por favor quem dera a todos ter os vossos problemas…

          • Neca says:

            Caro João, muito boa gente so consegue trabalho a tempo parcial na sua area de formaçao ou experiencia profissional. Se quer melhor, por vezes tem q optar por mudar de profissao……mas isso é no privado, pelos vistos o estado tem q garantir horarios completos a determinadas classes em detrimento da restante populaçao…..
            As pausas no trabalho privado nao contam para o tempo efectivo de trabalho……intervalos sao pausas, e esse tempo no privado tem q ser compensado, pelos vistos no publico deveria ser diferente, teriam q ser pagos mesmo nao estando a leccionar.
            Acçoes de formaçao, realmente acho injusto serem pagas pelos proprios, cabe a entidade patronal pagar essas formaçoes, mas as mesmas tb nao deveriam servir a progessao de carreira……ai fica o dilema, na sua opiniao a formaçao deveria ser as custas de estado e servirem pra poderem ganhar mais…….
            Se é tao mau qt isso faça como a restante populaçao, va pro privado, mude de profissao, ou siga o conselho do ex primeiro ministro, emigre !

          • Mr.T says:

            Isso agora daria para uma grande discussão… O teabalhar gratis fora do horario de trabalho… So para tentar perceber… Estamos a falar de que horario? O tipico horario de Professor, que na pratica passa por pouco mais de meia carga semanal quando comparada com outras areas? Ou o tipico horario de funcionario de empresa privada, que bastantes vezes tera de fazer mais umas horas sem ser remunerado para isso? E já nem vamos falar das avaliações que no privado normalmente existem e quase sempre sao feitas de acordo com o que a empresa pode ou não “oferecer” como aumento, ou seja, são apenas um mecanismo que serve para evitar aumentos… é que na sistema publico, salvo algumas exceções a progressao é um dado adquirido, faça-se bom ou mau trabalho. E frequentemente no sistems apublico o trabalho é péssimo (obviamente que ha exceções).

          • int3 says:

            joão, recomendo-te a leres a constrituição e a Lei sobre as greves.
            Artigo 57.º da constituição
            (Direito à greve e proibição do lock-out)
            (…)
            3. A lei define as condições de prestação, durante a greve, de serviços necessários à segurança e manutenção de equipamentos e instalações, bem como de serviços mínimos indispensáveis para ocorrer à satisfação de necessidades sociais impreteríveis.

            4. É proibido o lock-out.

            Como é indicado, é proíbido o lock-out (o que está a acontecer ao não lançamento das notas do ensino Português), e não está a ser respeitado os serviços mínimos indespensáveis para as necessidades sociais (educação) que neste caso é crítico visto que é o fecho das notas dos alunos. Se fosse greve durante o ensino não é considerado crítico visto que não existe uma necessidade impreterível (as aulas podem continuar).

          • Joao says:

            PedroPereira estás totalmente enganado. Não sou professor nem trabalho no sector público, nem nunca fui ou trabalhei. É que nem sequer trabalho em Portugal.

          • Joao says:

            Neca, aí está o problema dos vossos comentários. Tiram conclusões com base em suposições. Eu trabalho numa empresa multinacional totalmente privada e sou emigrante há quase 10 anos.

          • Unknown says:

            Trabalhei muitos dias semanas 12 13 14 horas por dia sem receber um cêntimo mais por isso.
            Se me recusar-se a trabalhar que cre que acontece? É despedido.
            Os funcionários públicos e em especial têm um estatuto tal elevado que não se enteram da realidade. 3 meses de férias anuais, nunca trabalham 40h semanais, tem progressão na carreira automática mesmo que sejam maus profissionais, não podem ser despedidos, e não recebem o ordenado mínimo. Mesmo assim recusam se a fazer o seu trabalho e o povo apoia….

          • LR says:

            @Unknown: se é para dizer disparates, maid vale estar calado. Onde ouviu essa de que os funcionários públicos têm 3 meses de férias? Só se se estiver a referir aos deputados. E em rela5à progressão na carreira, sabe que está congelada há anos? É um brilhante exemplo de alguém que, quando calado, é um poeta… (Não, não sou, e nunca fui funcionário público)

          • Hugo says:

            Eu trabalho, sempre que necessário. Trabalho numa PME e sinceramente não o faço por dinheiro mas sim pelo prestígio da empresa e da minha própria pessoa.
            Gosto de desenrascar sempre que possível e, como é óbvio, sem que abusem da boa vontade sistematicamente.

          • Entitulados estes. says:

            @LR

            2 semanas no natal e ano novo.
            2 semanas no carnaval e Páscoa.
            2 meses no verão, metade Julho, todo Agosto, metade de Setembro.
            Isto já para não falar de nenhum trabalhar sequer as 35h semanais.
            No privado tens 22 dias úteis de férias por ano.
            Pergunta aos funcionários das fábricas quantas promoções tiveram nos últimos 10 anos. Pergunta aos motoristas da CP ou STCP quantas promoções tiveram nos últimos 10 anos.
            E pergunta ao teu patrão no privado já que não és funcionário público, porque não te promove, se ele te disser que não, recusa te a trabalhar como os professores.
            Depois conta como correu…

          • O Coiso says:

            @Entitulados estes.: Percebes tanto disso e sabes como funciona uma escola que é um espectáculo, se calhar sabes é em Lisboa onde anda tudo sem rei nem roque.
            Não sou professor mas já fui, neste momento trabalho num empresa privada, fui professsor de disciplinas técnicas.

            “2 semanas no natal e ano novo.”
            Sim as reuniões que são feitas nessas semanas, devem ser feitas via skype, o trabalho burocrático que deveria ser feito pelas secretarias das escolas mas é que atribuido aos profressores deve ser só em sonhos.

            “2 semanas no carnaval e Páscoa.”
            O mesmo que foi dito em cima. Mas sim há por lá muito calaceiro, mas não são a maioria.

            “2 meses no verão, metade Julho, todo Agosto, metade de Setembro.”
            Olha engraçado conheço muitos professores que só deixaram de ter serviço na escola, nesta sexta feira, pela tua lógica deveriam de estar já na praia.

            “Isto já para não falar de nenhum trabalhar sequer as 35h semanais.”
            Ah pois não trabalham bem mais, 22 horas em contexto de sala de aulas, 13 horas para preparação de aulas, preparação e correção de testes, 3 horas de serviço não lectivo ( aulas de apoio, aquelas que os miudo se baldam e depois vão para as explicações, direação de turma (serviço burocrático que poderia ser feito pelas secretarias), serviço de biblioteca, clubes), somando isto já vamos com 38 horas.
            E aqui já não se está a contar as reuniões de grupo disciplinar que por vezes demoram horas dependendo da disciplina.
            Aquelas 13 horas em que o professsor pode gerir como quiserer, isto é pode trabalhar em casa ou na escola, ou na esplanada, NÃO chegam, são precisas bem mais, e nas alturas de correção de testes bem que podem duplicar e no caso de PT/Matemática, FQ, Biologia, quase que se triplica o tempo gasto por semana.

            Por isso, está a ver que para aquilo que você vê há muito mais que você não vê. Va agora deixe de dizer asneiras pq ja foi informado.

            E sim há mt professor que deveria ser encostado, mas os srs directores das escolas n querem abrir processos disciplinares.

          • Entitulados estes. says:

            @coiso
            Contar 13h de preparação como trabalho é surreal.
            Se eu não estou preparado para desempenhar a minha profissão e tenho de me preparar, isso não são horas de trabalho.

            As 3h de serviço não letivo são facilmente compensadas em contexto de trabalho de escritório em reuniões extra a acabar 1h 1h30 depois da hora saída habitual.
            Enquanto aluno tive imensos professores que Corrigiam testes durante as aulas. Se fores um bom profissional descobres maneiras mais rápidas de fazer para depois corrigires em menos tempo.
            Novamente as reuniões todos os empregos teem e não contam como horário de trabalho.
            Eu conheço de perto 2 professoras e posote dizer que nunca nenhum dia chegaram depois as 20h a casa nem nunca trabalharam nenhum Agosto nem no natal e ano novo.
            Mesmo com as tuas horas que não são horas de trabalho só soñaste 38h continuam a faltar 2h para as 40h.

            Em relação aos dias de férias. Eu enquanto aluno tive vários anos aulas a começar já em Outubro para certas disciplinas porque não tinha professor. Os teus conhecidos que só saíram esta sexta feira se tivessem entregue as notas antes e não tivessem em greve já poderiam ter ido de férias.
            Experimenta fazer essas brincadeiras no privado de não entregar o trabalho a tempo porque tiveste de greve a exigir promoções.
            Ainda assim, se já estão de férias sexta ainda faltam. 6 semanas para meio de Setembro. Só no Verão têm mais férias que todos os demais….

        • carmindo says:

          Não foram os professores caro amigo! Foram os diretores. Tá certo!!!!!!!!!

          • Enitulados estes says:

            Os directores cumpriram o seu prazo da melhor forma que lhes foi possível. Lançaram as notas na data que tinham de lanzar.
            A culpa é de quem não fez o seu trabalho, os professores.

        • Huawei P10 says:

          O teu comentário é de quem não sabe do que está a falar. Então fazemos assim. Os últimos 9 anos da tua carreira são apagados, não contam para nada. Vamos ver se ficas feliz com isso.

          • Lourenço Delgado says:

            rE é por causa disto que o futuro dos alunos está em risco. Por causa de os pobres coitados dos professores não terem tidos aumentos salariais nos últimos nove anos, como todo o resto da população, e agora, que continua a não haver dinheiro, querem aquilo que não podiam (e pelos vistos não merecem) ter. E para que aquilo (que não vai acontecer) aconteça, sem escrúpulos, fazem greves a tudo a todos e gozam, não só com toda a população que confia no ensino público, mas principalmente com os alunos, ao chantagearem as suas notas, os seus exames, os seus futuros….

    • rodmaroc says:

      Os responsáveis são todos os que apoiaram o fim dos contratos de associação.
      Com isso, os actuais incompetentes que gerem o Ministério da (Desiducação) levaram a fazer crer aos ignorantes Tugas que pouparam milhões, quando na realidade provocaram o caos nas escolas, prejudicaram e prejudicam os alunos e futuros alunos de escolas publicas que ficarão superlotadas, com recurso a contentores.
      Agora vem os papás que não quiseram saber, que não se manifestaram contra o fim dos contratos de associação, vem reclamar, vem deitar as mãos à cabeça…
      Basta ler alguns jornais sejam locais, sejam nacionais e verem os ditos papás a deitarem mãozinhas à cabecinha…
      (Para o raio que vos parta…)

      • Joao says:

        Por fim alguém que sabe o que se está a passar. Aos restantes comentadores, antes de se revoltarem contra quem garante a educação do futuro do país informem-se e tentem perceber o que realemente se passa nas escolas.

        • Leonor says:

          Eu só me revolto porque se os meus filhos não têm as notas corretas porque os professores quiseram se despachar a lançar as pauta, a culpa é inteiramente dos professores. Se eu fizesse o meu trabalho mal, independentemente das minhas razões, seria despedida no dia seguinte. As vossas explicações fazem sentido noutro contexto. Agora tentar explicar estes atos com isso. Nem todos os professores fizeram isso, por isso não tenham a necessidade de defender quem errou. Os prejudicados aqui são e sempre serão os alunos, não façam de vítimas os professores. Para o raio que vos parta…

      • int3 says:

        Ai estás a culpar os pais? Quem está de braços cruzados não são os professores? Quem está a agir de forma irresponsável com o seu dever público? Não são os professores que querem ganhar mais grana? Não são eles que querem subir na carreira sempre a fazer o mesmo trabalho só pelo tempo de antiguidade?? Que raio de recompensas são estas? Quem não sabe que se está a passar são vocês os dois! Ando eu a descontar quase mil euros por mês a pagar impostos que até doi para o esterco da função pública não mexer um dedo sequer. É a realidade que este país atravessa. “Vai trabalhar para o Estado que é emprego garantido, e aumentam-te sempre todo os anos”. Que raio de mentalidade foi esta. Não têm noção!

        • Joao says:

          Não tens a minima noção da realidade…
          1º- Não é dever público, é dever laboral.
          2º – Os funcionarios públicos pagam os mesmos impostos que tu
          3º – Não é só pela antiguidade, é pelas avaliações também. Aliás, uma das contestações dos professores é precisamente a forma de progredir na carreira.
          4º – Não é essencialmente uma questão monetária. Sabes, por acaso, quanto são os aumentos dos diversos escalões? Aliás, sabes sequer da existência de escalões?

          Mais um que lê os titulos do CM e reproduz o que ouve no café do bairro…

          • Enitulados estes says:

            3 qualquer funcionário privado não conhece, nem tem direito a reinvidicad aumentos de carreira.
            Os funcionários públicos pagam mesmos impostos mas tem mais direitos. Direitos a não ser despedidos, direito adse, direito a carreira, direito trabalhar só 35h semanais e recusar se a trabalhar extra. Em especial os professores nem as 35h semanais devem trabalhar e ainda teem 3 meses de férias e não 1 como os demais.

          • LR says:

            Queres dizer “direito a pagar para ter ADSE, certo?

        • Mr.T says:

          Infelizmente tenho de concordar… É a ideia generalizada que há. Serviços publico são miseraveis. É tudo à grande e à francesa. Mas ha exceções, apesar de no momento não me recordar de nenhuma…

          • Sergio says:

            Ainda à pouco vim do registo civil em aveiro, e tenho pena daquelas pessoas que em atenderam.. estive lá 1h50 min e tinha apenas 3 pessoas à frente.
            Mas posso dizer que se aqueles funcionários tivessem os devidos recursos informáticos como deve ser e tivessem pelo menos mais um trabalhador, teria resolvido o meu problema em 30 min.
            Infelizmente é isto que o estado tambem proporciona à função publica, impressoras a encravarem de 10 em 10 min, computadores a fazer loading de 5 min para abrir ficheiros simples.
            Nada contra o privado, até porque também lá pertenço, mas a realidade da função publica comparada com as milhares de empresas privadas que se dão ao luxo de disponibilizarem mesa de ping pong flippers e afins aos funcionários.. é ridículo.

            Neste caso especifico acho a promoção por antiguidade algo negativo, a não ser que os índices de inflação seja enormes.
            Promova-se quem apresenta trabalho e apenas esses.

        • Rosa Gonçalves says:

          Tem noção do que diz??? Não é melhor informar-se acerca das condições de trabalho e dos impostos pagos pelo “esterco”? O seu comentário parece conversa de mesa de taberna duma qualquer aldeia do interior esquecido.

      • Huawei P10 says:

        Claro tu querias por os teus filhos num colégio privado às conta do estado. Então era isso.

    • CS says:

      Ainda bem que pensas assim. Por mim era todos os funcionários públicos e já agora os privados terem as carreiras congeladas e obriga-los a trabalhar mesmo assim. Os patrões poupavam milhões e ninguém poderia fazer nada. É o sonho.

      • Paulo L says:

        Os privados sempre tiveram as carreiras congeladas, só no público é que se promove por tempo de descanso sem verificar a competência, no privado ninguém nos obriga a trabalhar mas se queremos ter dinheiro ao fim do mês, então voluntariamente trabalhamos semanas de 40 ou 45 horas e não há aumento á mais de 8 anos.

        Em todo o lado existe bom e mau profissional, mas os professores têm mostrado no passado recente (e durante governos distintos), uma capacidade de discernimento bastante dúvidosa, com exemplos e atitudes que levam a questionar se são o modelo que buscamos para educar os nossos filhos.

      • int3 says:

        Ora aí está a diferença entre público e privado.
        Eu no privado trabalho e mostro a minha mais valia e recompensam-me pelo meu trabalho. Valorizo a empresa com o meu trabalho e sou aumentado.
        Na função pública? Que rir. É um autentico desastre. Podes trabalhar a 1000% e mais que os outros que estão há mais tempo e não podes ter uma avaliação superior. Que raio de avaliação é esta? Então estou-me nas tintas. Fico a fazer o mínimo que posso, meto mais vezes baixa médica, etc. É isto que se passa. Fazem o mínimo. Despedir alguém? Praticamente impossível! Onde é que isto tem nexo?
        Por mim era fazer a maior limpeza que há história na função pública, deixar quem realmente merece a trabalhar lá e contratar quem realmente deseja trabalhar!
        No privado não entre esterco!

      • int3 says:

        Por não falar nas greves!

    • PJV says:

      Serviços mínimos? O que são? Quem os define? Greve, o que é e o que significa?
      A mentira é que deve ser penalizada, mas isso poucas vezes acontece neste nosso país que tão longe está da maior parte da Europa.

    • Gonçalo Alves says:

      Estrutura crítica de uma nação? Concordo com a teoria, mas na prática não é bem assim. Tantos os alunos como professores são usados apenas como armas de arremesso entre políticos. Por um lado quando há boas notas, a educação é boa, quando as coisas estão mal, as escolas não têm condições, os professores também não conseguem fazer o seu trabalho.

      A verdade (na minha opinião) é que nunca ninguém parou para pensar no que devia ser a educação para um futuro como deve ser. Não estou a falar só em condições, mas de ideologia, opções para professores e alunos, o que se pode obter no fim, daqui a 50 ou 100 anos. Não me interessa mudar uma coisita aqui e outra ali para depois isto se estar a arrastar por décadas.

      temos escolas privadas boas, porque quem pode paga, e isso tem resultados. depois temos escolas públicas com gente pobre, imigrante, sem condições familiares ou até mesmo de sobrevivencia, deliquentes, etc. E esperamos que tantos esses alunos e professores tenham o mesmo resultado que outros numa situação completamente diferente e mais vantajosa.

      qual é o gajo que com 18 anos que está no 3º ciclo há anos e tem motivação para continuar na escola? Ameaça professores e alunos, destabiliza tudo, acaba por levar para maus caminhos outros mais frágeis (são miúdos, todos fazem asneiras). Deve haver a opção de educação para que possam ser úteis para a sociedade e que possam aprender qualquer coisa, que vejam que o tempo na escola não é uma seca, que só serve para ver miúdas, ter sexo, passar droga.

      Não existe nenhum plano desenhado na educação, temos temáticas teóricas, aprendemos agora variáveis no primeiro ciclo, ou então só no segundo. é isto que os políticos mudam.

      Se eu fosse um pai com dificuldades de pagar uma casa, de ter tempo para sequer ir buscar os meus filhos, eu não teria tempo para acompanhar a evolução na escola, de puxar por eles, de exigir mais deles, se o fizesse, que autoridade é que eles viam em mim? não seria exemplo. mas se por outro lado, na escola os alunos conseguirem aprender coisas que sejam tanto úteis no momento como no futuro, todos ganhamos. Nem todos precisamos de ser doutores, ter um diploma, para depois alguem precisar de fazer um trabalho mínimo de bricolage e ninguem sabe fazer nada. Ou outra coisa qualquer. E a solução para isto não são os cursos profissionais, porque primeiro que um aluno chegue a um curso desses, já está perdido. Já são poucos os que chegam lá.

      Isto é a minha visão, muitos vão discordar, porque é preciso desenvolver as capacidades de pensamento, ser cr´titico… sim, concordo, mão é utópico ter uma sociedade inteira assim. Pode-se ter essa capacidade não aos 18, não aos 20, mas aos 25 ou 30.Desde que se chegue lá, nada está perdido.

      Agora com ggreves de professores, é muito fácil aponter dedos por não fazerem o trabalho deles, também é facil dizer que são os politicos que não dão condições, também há a parte das avaliações de professores, enfim, há tanta coisa mal que andamos a apontar dedos para mostrar que este ou aquele está mal, no entanto, as próxima sgerações é que se lixam, melhor, as próximas gerações mais pobres é que se lixam, porque quem tem dinheiro tem a sua vida mais facilitada, não tem de passar por isto.

    • Carlos Alves says:

      Ou eu estou muito enganado, ou o senhor não percebe patavina do que são os conselhos de turma e a legislação que os rege. Já agora, se está tão por dentro desta problemática, diga-me como definia os serviços minimos para o ensino, em particular para os conselhos de turma ligados à avaliação.

    • Ana Pires says:

      Não. Os professores só fazem as greves porque foram roubados pelo governo e estagnados na carreira. Ninguém está a morrer, o que pode morrer é a existência de professores se as coisas continuam assim.

      • Teresa Guilherme says:

        Roubados pelo governo… Até me faz rir. Se aquele dinheiro não havia passem há frente, agora isto ser uma situação de vida ou morte. Se fosse já metade da população tinha morrido. Agora justificar estas ações imorais pelos professores para com os alunos, com a justificação de que querem mais guito (como todos), enfim…

      • Teresa Guilherme says:

        Roubados pelo governo… Até me faz rir. Se aquele dinheiro não havia passem há frente, agora isto ser uma situação de vida ou morte. Se fosse já metade da população tinha morrido. Agora justificar estas ações imorais pelos professores para com os alunos, com a justificação de que querem mais guito (como todos), enfim…

  2. jotajota says:

    Mais um grupo de gentalha que pensam que vale tudo, deviam ser expulsos e nunca mais poderem trabalhar em serviços do Estado.

    • Joao says:

      Sabes quais são os motivos destas greves? Conheces a realidade de trabalho desta gente? Sabes em que condições trabalham?

      • zeca says:

        são melhores condiçoes que a maioria dos trabalhadores do estado.
        e são das poucas classes, juntamente com medicos e mais uns quantos que podem fazer chantagem com o governo. (se não dão o que queremos amuamos e o pais bloqueia temporariamente).
        Conheço professores meus vizinhos a ganhar perto de 5.000€ mensais só em explicações, limpos, sem dar satisfações nenhumas a governos ou fisco ou seja a quem for, mas depois vão chorar para a rua, quando a fenprof convoca greves…

        • Valter says:

          Dar explicações é trabalhar no privado. A trabalhar como professores no ensino público não ganham nem um terço e é se derem aulas há tipo uns 20 anos. Se não passam recibo enquanto trabalhadores do privado como explicadores, denuncie pois é o seu dever como cidadão. De qualquer forma o seu comentário nada tem a ver com professores mas com explicadores e também não tem a ver com as notas dos alunos que é o principal tema da notícia. Como já disse, se alguém trabalha sem passar recibo o senhor deve denunciar essa situação, se não é um simples falar mal por falar mal. Os funcionários públicos não podem fugir aos impostos pois o Estado tem um registo de quanto pagou a cada funcionário e os descontos são efectuados directamente no salário do trabalhador…

      • Daniel says:

        Salas de aula são frias é ?

        • Joao says:

          Entre muitas outras coisas….Foi impressão minha ou essa frase foi escrita com ironia e desdém?

          • PedroPereira says:

            Quem dera a todos poder fazer greve porque as salas de aulas estão frias. Haja cabeça por favor!! E ainda explicar a má conduta no trabalho por causa disto e doutras coisas, normais em qualquer outra situação! (era ironia se não entendeu)

      • João Pires says:

        Coitados, nota-se que nunca trabalharam na função privada. Quem dera a muitos ter os vossos problemas. Ainda por cima gozam com os alunos e achem que têm razão.

      • Mentecaptor says:

        Qual e o significado da vida? Porque a terra e redonda? Porque se importam tanto com noticias destas? Facam como eu, emigrem para alemanha, vivo do subsidio mais a minha miuda, com 3 filhos tamos sempre a receber guito e daqui a uns anos quando nos fartaremos vamos pa tugalandia passear o nosso mercedes e comprar uma casita. A vida e pa viver amigos, quero la saber se o professor da a nota errada ou nao….desde que tenha money po meu iphone, comida na mesa e uma miuda para khe dar umas boas fo*** ta tudo bem

    • Carlos Alves says:

      Pois é… é muito fácil criticar e atirar achas para a fogueira quando temos o rabinho de fora. Querem ver que este jotajota nunca reivindicou melhores condições de trabalho, melhores condições salariais. Se nunca reivindicou ou fez greve com bons motivos, é certamente algum dos poucos felizardos que ainda existem no nosso país, onde, para eles nada é necessário fazer para as coisas aparecerem, elas acontecem!!!

      • Marianaa says:

        A greve é fundamental nas democracias, mas não pode ser usada por tudo e por nada. Primeiro porque caso a situação dos chefes esteja mal, os empregadores sabem que se fizerem greve, correm o risco de que a empresa feche. Algo que não acontece nas escolas públicas, porque há o povo que pague. Em segundo, caso os seus motivos sejam mais do mesmo, passa a ser um abuso e uma falta de educacão face ao Governo, à população e aos alunos. AQUILO QUE PODE SER LEGALMENTE CORRETO PODE NÃO SER MORALMENTE CORRETO e neste caso passou das marcas. Tenham respeito pelos outros, pelos alunos e por todos aqueles que vivem pior que vocês e que adorariam estar na vossa posição, que a população passa a ter respeito por vocês. (Não queiram se tornar noutro episódio, como os dos taxistas, que perderam o apoio da população) <3

  3. QualquerUm says:

    Respeitar o trabalho dos alunos… 🙂

  4. Carlos Alves says:

    O grande problema da maioria dos portugueses é que analisam factos de acordo com as suas pretensões, isto é, de acordo com aquilo que queriam que fosse. Vai daí, os culpados de tudo o que está a acontecer na educação é de quem a maioria dos portugueses quer que seja – dos professores. É pena focarem-se tanto nos professores e, por incompetência ou desconhecimento, não conseguem atribuir as culpas ao Governo, ao Ministério da Educação e ao seu Ministro, que tem sido uma grande nódoa no que tem vindo a fazer no seu ministério. Não vê quem não quer. Agora culparem uma vez mais os professores por haver muitas escolas que “transferiram” automaticamente algumas notas do final do 2º periodo, para o final de ano, só para atingirem a meta que o Ministério da Educação estipulou, acaba por ser a cereja no cimo do bolo. Quem não quer ver que veja de uma vez por todas que os grandes culpados do que está a acontecer na educação têm nome:
    – Primeiro-Ministro que não merece nenhuma credibilidade, é um mentiroso, pois dá o dito pr não dito, uma vez que, depois de falar no descongelamento das carreiras docentes, vem dizer que não há verbas. Primeiro tinha que ver se havia condições ou não para descongelar na totalidade ou parcialmente as carreiras dos professores. Não há dinheiro para fazer face ao descongelamento de carreiras dos professores, mas há dinheiro para descongelar as carreiras de 350.000 gestores publicos e outros funcionários publicos boys do partido.
    – Ministro da Educação quando manifesta toda a sua prepotência ao dizer que os professores ou querem a contagem de 2 anos e não sei quantos dias (quando o que reivindicam são 9 anos e mais não sei quantos meses sem contagem de tempo de serviço) ou não apanham nada.
    -Ministro das Finanças que, pelos vistos e desde que tem um cargo importante na CEE, julga-se o supra-sumo dos economistas, já com direito e tudo a mandar bitaites.

  5. Álvaro Campos says:

    Curioso que no privado não fazem greves… e nem ganham assim tanto, conheço casos que ganham bem menos…
    Já repararam que a maioria das greves ou são nas grandes empresas ou no Estado?

    • KaYs3r says:

      As greves existem onde há muitos sindicalizados. Os sindicatos têm que justificar a “dízima” que roubam aos associados, e qual a maneira de o fazer??? Convocar greves, muitas vezes com base em exigencias impossíveis de concretizar, muitas sem fundamento….
      No privado não acontece tanto com o no público, porque já aconteceu de os danos causados com a paralização serem irreversíveis, e as empresas encerrarem. E quem ganha com os encerramentos das empresas???? Os sindicatos, porque ficam com uma percentagem das indemnizações dos sindicalizados….

      Abram os olhos, os sindicatos só querem saber dos bolsos deles, não dos vossos. São todos uns parasitas do vosso trabalho.

  6. SUSANA says:

    ESTA GENTALHA NÃO TEM NENHUM INTERESSE NO QUE FAZ
    JA NAO HA PROFESSORES DE VOCAÇÃO ELES ESTÃO LÁ PORQUE NAO ARRANJAM NADA NA AREA DELES E DEPOIS SAO DESPEJADOS PARA AS ESCOLAS E O MAL É DOS ALUNOS…QUE DEVIAM DE SER O NOSSO FUTURO…MAS COM MALTA DESTAS A ENSINAR….

  7. Maria Romualdo says:

    Cada um sabe da sua profissão. Deixem as opinites! Quem está no terreno é que conhece as verdadeiras causas e as motivações que os move.

  8. lello says:

    Sem luta não se consegue nada. Se há dinheiro para manter bancos, EDP, RTP, Fundações…
    também tem que haver dinheiro para os professores e se eles levarem a melhor os outros funcionários públicos também devem ser tratados da mesma maneira. O povo precisa é de dinheiro para gastar.

  9. Carlos Reis says:

    Até dá vontade de rir com o tamanho desrespeito pelos alunos que possivelmente teriam melhorado as notas no 3o periodo e verem-se gozados desta maneira.

  10. Nelson Dias Vasconcelos says:

    Pior do que falar sem se saber do que se fala é falar com base na opinião infundada ignorante de figuras públicas e demais calaceiros que usam e abusam do seu poder nos média para desinformar o público em geral.

    Está previsto na lei o aumento da remuneração de qualquer funcionário público desde que apresente determinados critérios, desde o tempo de serviço à avaliação de desempenho. É assim em portugal e nos demais países desenvolvidos.

    Salvo erro, aquilo que aconteceu aquando da troika foi o congelamento das progressões de carreira devido às necessidades financeiras do país, às quais os professores acederam em adiar tais progressões de carreira, aquilo que o Ministério da Educação quer fazer é simplesmente , fazer esse tempo desaparecer, como se nunca tivesse existido. Ora qualquer pessoa que trabalhe tantos anos apenas quer o que é seu por direito, quer nos termos da Lei quer por questões psico sociais afetas aos funcionários (toda gente gosta de ver) que o seu trabalho é recompensado.

    Ora se no sistema privado e como já foi frisado acima, quando um funcionário é recompensado pelo trabalho árduo, porque é que qualquer funcionário público não haveria de o ser?

    Para além do mais, sim toda e qualquer profissão está sujeita a mudanças, porque estamos sempre a evuluir no sentido de sermos melhores profissionais, seja qual for a profissão, nisso acho que estamos perfeitamente de acordo (a titulo de exemplo, os avanços tecnológicos que permitiram a facilidade de acesso aos mais variados serviços), ora também na profissão de professor isso aconteceu e em alguns casos, bem! No entanto o Ministério da Educação, já alterou tantas vezes o programa curricular, já alterou tantas vezes as questões burocráticas de serviços de avaliações, que quem sofre com isso são os alunos, e os professores sempre se opuseram a que os alunos, vossos filhos sejam cobaias das experiências do estado…!!! Porque de x em x tempo as coisas mudam, mas não mudam para melhor, porque quem cria os programas e todas as demais palermices, não sabe minimamente o que se passa no sistema de ensino do nosso país. Já é defendido à imenso tempo que esses programas deviam ser elaborados pelas faculdades em consonância com os próprios professores (claro está, um grupo que senha conhecedor da situação atual do ensino bem como das necessidades da vida académica e profissional para quem não queira ingressar no Ensino superior, embora para esses existam imensas oportunidades financiadas pelo estado, as ditas escolas “profissionais”).

    Ora se nada está bem, o direito dos profissionais é fazer greve, que devia ser apoiada pelo país, e não simplesmente estarem contra só porque (como funcionários públicos) são conotados como calaceiros, típico estereótipo TUGA, minha gente, há maus e bons profissionais em todo lado, cabe aos responsáveis hierárquicos ter coragem para começar a limpar o sistema dessa gente (que está provavelmente na profissão errada).

    PS: não tenho qualquer tipo de afiliação com funcionários públicos ou professores (apenas amizades, e vejo o que estes sofrem diariamente)

    A EDUCAÇÃO começa em casa…!!! E isso acho que está perfeitamente visível a toda gente…

    • Leonor says:

      Eu só me revolto porque se os meus filhos não têm as notas corretas porque os professores quiseram se despachar a lançar as pauta, a culpa é inteiramente dos professores. Se eu fizesse o meu trabalho mal, independentemente das minhas razões, seria despedida no dia seguinte. As vossas explicações fazem sentido noutro contexto. Agora tentar explicar estes atos com isso. Nem todos os professores fizeram isso, por isso não tenham a necessidade de defender quem errou. Os prejudicados aqui são e sempre serão os alunos, não façam de vítimas os professores. Para o raio que vos parta…

    • Antonio Salaraz says:

      Independente do que for, é muito feio os professores usarem a chantagem, prejudicar a vida aos alunos para tentarem ganhar seja o que for. Tenham vergonha na cara, lutem pelos vossos “direitos” sem lixar a vida aos outros.

    • Joaquim says:

      Gostei, contudo quando é retirada a liberdade de outros (alunos) ou não cumprimento das obrigações (avaliar alunos) não importa se estão a ser incorrectos (Estado) com vocês (professores). O que fazem é pior porque têm a noção do que estão a fazer e mesmo assim não se importam, supostamente são o modelo da educação, são aqueles para quem o aluno olha “8 horas por dia” e acho incorrecto fazerem isso.

      PS: Caso venham com leis, apenas digo isto, seguir o que está escrito por alguém que não conheças é para seguir, agora tentar ajudar o próximo que foi assim que chegamos onde chegamos com mais ou menos confusão, nem vale a pena.

      PS2: Caso não vejam o efeito cascata, têm sempre possibilidade de trocar de trabalho tal como todos os trabalhadores não públicos, e deixarem de fazer isto em épocas onde são mesmo necessários.

  11. jOSE says:

    E os professores ainda se acham com razão…tristeza… assim nunca vamos evoluir como nação

  12. F.público says:

    Não é de agora mas, sempre que me falam em “professores”, vejo alguém que não arranjou emprego no privado geralmente por incompetência, e foi para a profissão de “professor”.
    Acho que “alguém” não vai gostar, mas paciência, é a vida e é um facto.

    • Jotas says:

      A realidade é inversa. Boa parte dos professores só está no privado porque não conseguiu lugar no público. Eu conheço vários casos.

      • Teresa Guilherme says:

        Claro quem é que não quer fazer o seu trabalho como apetecer e de seguida ainda ter a coragem de fazer greves de forma a bloquear tudo e todos, não só tendo progressão atual na carreira como também reinvidicando aquilo que ninguém teve durante a crise. Boa vida né. Também eu queria ser professor na pública, então no quadro (que são os que protestam mais e fazem menos, muitas vezes…).

        • Jotas says:

          Não é como refere. Ao contrário daquilo que pensa, ser professor na escola pública não é “não fazer nada”. Essa podia ser a realidade à 25/30 anos atrás quando qualquer um podia ser professor (até tendo apenas o 12. Ano) devido à falta generalizada . Atualmente só pode exercer a profissão quem for detentor de cursos superiores (mestrado) com formação específica para a docência (com exceção de alguns grupos disciplinares de vertente mais técnica).
          Os alunos atuais não perdoam incompetência do professor. Se ele não tiver as aulas preparadas e ele próprio não estiver preparado a coisa vai correr muito mal e rapidamente perde as turmas e tem que ir embora por uma questão de saúde mental. Dar aulas a turmas altamente heterogéneas é um desafio constante a todos os níveis (físico, psicológico e emocional).
          Em muitas escolas praticamente não há professores contratados. Quem assegura as atividade são professores do quadro, quase na totalidade, e com idades já superiores a 40 anos. Quanto há recuperação do tempo de serviço, só não houve nas carreiras especiais (como a dos professores) pois os restantes funcionários públicos tiveram recuperação total, pelo que não é verdade o que diz. Está desigualdade é uma das razões da greve.

          • Jotas says:

            *à recuperação

          • antónio mecedo says:

            Agora posso lhe garantir diversas coisas. Primeiro como pai de dois filhos que sempre andaram em escolas públicas, a realidade é mesmo essa existem muitos professores no quadro, principalmente aqueles que dão aulas no secundário. O problema é que os professores do quadro não podem sair da escola, pois nem muitas vezes a direção das escolas tem o poder para os tirar. Eu costumava acreditar nos professores, mas deixei de acreditar a partir do momento que tive filhos que andam nas escolas públicas, devido ao mau trabalho de muitos, mas principalmente ao facto de as escolas estarem muitos protegidas, e para além do facto de muitas ser difícil entrar para os quadros, é ainda mais difícil sair. Porque mesmo que os professores sejam, com todas as letras, maus, se eles forem obrigados a sair abrem precedentes para todos. Como tal, dos meus filhos que tiveram inúmeros professores maus ou professores que já não estão habituados há realidade. Maus, no sentido em que davam más aulas, estavam muito distantes dos alunos e sentiam-se superiores, fazendo senti-los inferiores (mais comum nos professores mais velhos, pois porque a média de idades pelo menos dos professores do meu filho mais velho era 50 e muitos, não que não tenha nada contra isso, mas parece me improvável que não haja oportunidades para os professores mais novos. Até porque, salvo duas exceções, todos os professores novos não pertenciam aos quadros das escolas, pois para isso os professores no quadro teriam que se reformar….). Até houve um caso de uma professora de inglês, dada medicamente como com problemas, que atormentava os alunos, que não sabia falar em inglês nas aulas, que fazia as turmas mais novas chorar e que inventava as notas (no meu filho, nas apresentações de inglês deu 20 no 1º Período, 9 no 2º e 18 no 3º, pois não deixava os alunos falarem e ainda tinha a lata de falar português). Só menciono este caso porque todas os meses havia turmas que iam fazer queixas à direção (até a do meu filho fez duas vezes) e os pais, em todas as reuniões, pediam a saída da professora. Até a diretora da escola em questão admitia que tudo aquilo que iam dizer sobre ela já tinha ouvido. Mas como de costume não podiam fazer nada. Isto diz tudo. O segundo ponto que quero referir é o dos que estão habituados a viver no século passado. Este ponto aplica-se mais ao secundário, e o quero dizer, é que inúmeros professores, que até são bons a explicar, ao fazerem testes mais difíceis que os exames e ao não contarem todo o trabalho em sala de aula acabam por dar más notas. O problema é que para eles (nomeadamente dois professores do meu filho mais velho e tres do mais novo) aquilo são boas notas. Para mim um 15 também era, no meu tempo. Agora com as médias como estão não dá para nada. Infelizmento tenho que dizer que depois de mudar o meu filho de escola pública uma vez e de não ter resultado na mesma, porque há sempre pelo menos dois professores que não sabem explicar a matéria, não sabem estar na aula e não sabem dar futuro aos meus filhos, tenho a dizer que deixei de acreditar no ensino público. Porque apesar de ter sido o representante dos pais da turma do meu mais novo, e ter lutado pelos direitos dos alunos, dia após dia, a resposta era sempre a mesma não podemos fazer nada. E o que tem piada era que quando houve greves, principalmente no 2º Período (do ano letivo passado), os que costumavam faltar eram aqueles que não faziam nada. Devo dizer que eles até tinham dois ou três professores bastante bons, que não faltaram uma única vez. Por sua vez, os meus colegas têm histórias muito semelhantes para contar e de certeza que se tiver filhos na escola pública também terá. O que é certo é que deixei de acreditar na escola pública e fui obrigado a meter o meu filho pela primeira vez num privado. Este ano letivo, o meu mais velho foi para um privado, e teve os melhores professores da vida dele. A média de idades era 35 anos e, sem ser generalizado, nas escolas públicas onde andou era 55 anos, e quanto mais velho pior (até se dizia). Como era possível, agora olho para trás, os professores recusarem-se a usar computadores, quando neste ano letivo, todos usavam nas aulas. Enfim. Para concluir, ele teve exames e tirou 18 a economia e 17 a geografia, no seu décimo ano numa pública tirou 13 a economia e 14 a geografia e no seu décimo primeiro ano tirou as mesmas notas que tirou no exame. Está tudo dito. Ah e escusado será dizer que na turma do meu filho na pública sairam 14 alunos, aqueles que tinham hipoteses monetarias. Ainda rezo pelos outros. Por isso não concordo com aquilo que disse, nenhum e posso lhe garantir nenhum professor acusado de incompetência e até de indicio à violencia conseguiu ser forçado a sair da escola, nenhum. Aquilo está tudo protegido e, agora, recuso-me a sequer estar a pagar os meus impostos para pagar a sua incompetência e a não ensinarem os alunos, muito menos pagar-lhes mais. Por isso só volto a confiar quando primeiro isto estiver resolvido. Mas como está descrito na noticia em cima, não está resolvido e enquanto a rede de cunhas e burocracia estiver montada, nada se resolverá. Ah e claro que concordo com as avaliações.

  13. Vitolas says:

    Antes usavam os alunos como escudo e como desculpa,a partir de certo ponto e como não pegou nunca mais usaram essa desculpa.

  14. jaugusto says:

    Enfim… hospitais em pantanas, escolas aos tropeções, governantes/deputados a vender casas especulativamente depois de se queixarem da lei das rendas, investigação universitária com prémios internacionais que não os podem gastar por limites das finanças – anúncios todos os dias de biliões para tudo mas no final é como sempre não se podem gastar, não há dinheiro apesar do maior aumento de impostos dos ultimos 30 anos e a economia a crescer…ufa o k ainda vale as esta malta é a troika!!

    • Guilherme says:

      Alguém que explique ao jaugusto que metade dos exemplos que deu estão fora de contexto. A outra metade não serve para nada. Primeiro: o próprio facto de existirem hospitais em pantanas e escolas aos tropeções justifica por si só (fora tudo o resto) o facto de o estado não gastar mais dinheiro em aumentos para os professores. A partir daí tudo o que diz não tem nada a ver com o assunto… Nunca houve anúncios de biliões para tudo, simplesmente informe-se antes de dizer isso. E o fundamental é: NÃO HÁ DINHEIRO, aquele que há tem outras prioridades quer concorde quer não, mas grande parte de nós concorda que existe milhares de maneiras para gastar mais importantes e fundamentais do que aumentar os salários a uma classe que no mercado de trabalho nem recebe nada mal. Por último a economia a crescer é diferente do estado ter mais dinheiro e o aumento de impostos (que não é a maior dos últimos 30 anos, por isso informe-se mais uma vez) está a ser usado em inúmeros outros lugares tão ou mais importantes que nos aumentos injustos que os professores tanto exigem. De qualquer das formas volto a referir, não há dinheiro para pagar. Por isso o Governo disse não. Agora estragam as vidas dos alunos. E ainda dizem que têm razão. Enfim….

      • Jotas says:

        Pois é… até poderá ter razão, mas… a verdade é que os funcionários públicos são dos primeiros a pagar quando há uma crise e tem aumentos apenas próximo do final do ciclo económico que precede uma nova crise… está a ver o que acontece a seguir quanto a esses aumentos.

  15. Antonio Salaraz says:

    Todos temos direito a greve, agora o que os professores estão a fazer é uma sem “vergonhisse”.
    Então não lançam as notas, prejudicando a vida de terceiro, alunos que precisam de saber as notas para prosseguir a vida académica, é uma chantagem do mais alto nível. Mesmo assim acredito que seja uma pequena minoria dos professores.

  16. Pedro Silva says:

    Realmente é triste. Este ano recebi as minhas notas já á algumas semanas (tive sorte, a minha diretora de turma teve de se ausentar e deixar isto já pronto) mas o que estes professores fizeram, é uma vergonha. Antes de mais, eles abusaram na greve. Ao fazerem uma greve neste momento prejudicaram milhares de alunos. Isto foi inaceitável, sobretudo porque até os alunos têm mais razões para se queixarem doque os professores (água dentro das salas, sem aquecimento ou ar condicionado em nelhuma sala, entre outros, mas muitos outros).

  17. Parolo says:

    Eu só acho piada a esta gentalha que só sabe criticar os outros. Greve é greve e doía a quem doer.
    Quem não está bem que se ponha.
    Quem acha que os professores tem melhores empregos que eles, deviam ter ido para professor.
    Eu sou do privado. Posso dizer que nos últimos 10 anos vi o salário dobrar. por isso compreendo a posição deles. Quem tem raiva que arregace os braços e trabalhe em vez de criticar o vizinho.

    • Paulo L says:

      Se isso ao menos fosse verdade, agora salário a duplicar, só se trabalhares em mortuária ou andares a dar o dito.

      Caso contrário não acredito.

  18. Sedicioso says:

    Escória social…cheios de manias…a sorte deles é trabalharem para o estado…
    Já não os há como antigamente…

    • P. says:

      Pois não há. “Descobriram” que precisam de ganhar dinheiro para terem uma vida digna e, para isso, têm que, infelizmente, andar sempre a fazer barulho e greves. Caso contrário, o governo só se lembra deles para destruir o pouco que resta da carreira docente onde, através de sucessivas revisões, se tentou limitar ao máximo os aumentos salariais criando o maior número de obstáculos possível para a progressão. Não adianta dar o máximo…

  19. F.público says:

    Se reparar bem a FENPROF quando percebeu que isto não estava a correr de bem, a andonou o barco e ficaram meia dúzia de palhaços intitulados STOP a fazer o resto da nerda que os outros tinham começado. Tenham vergonha, educem-se como deve ser e ensinem na mesma linha.
    O tempo em que paravam tudo, acabou.
    Em português, a mama acabou, tenham vergonha. Tenho a impressão que nem os médicos chegam a ganhar tanto quando estagiam, como estes sangesugas. A FENPROF fechou logo as portas, outros palhaços que nem ao lado de quem lhes dá de comer ficam.
    Trabalhem malandros que 3 meses de férias era no tempo do PROFESSOR cavaco silva.

  20. Greenshines says:

    90% do que li aqui é spam e não tem nada a ver com o post inicial

  21. Pedro says:

    Parabéns a todos os comentadores! Escrevem sem nunca terem tido professores que os ensinaram! MILAGRE, MEU DEUS!!!!

  22. Valter says:

    Estes comentários parecem quase todos conversa de café de gente que não sabe o que está a dizer. Colocar em causa o futuro dos alunos? Tenham juízo. Quantas vezes as aulas começaram em outubro por exemplo? Põem em causa o quê? As praxes? As classificações que faltavam sair eram de anos não terminais por isso nem vão para as universidades esses alunos e certamente vão para o ano seguinte continuar a frequentar a escola. As classificações dos 12, 11 e 9 anos já tinham sido publicada. Os professores não fazem nada? Dar aulas representa cerca de 40% do trabalho que um professor faz na escola… Ninguém se lembra do trabalho burocrático, da preparação das aulas, dos projetos desenvolvidos com os alunos, etc… Os professores trabalham sim muitas horas que não são pagas. Depois dizem que os professores têm férias 3 meses por ano, bom então têm que se decidir porque dizem que estão de férias não podem esperar que lancem notas não é? Depois dizem que os professores fazem greves no período de avaliações e que deviam fazer greve em fevereiro ou novembro. Em fevereiro ou novembro há aulas e não lecionando aulas parece-me pior. Afinal o que é que é mais importante? Que os alunos aprendam ou que sejam avaliados? Não há alunos prejudicados pela greve dos professores. Há alunos prejudicados pelo ministério da educação que obrigou a publicar notas de forma ilegal como a referida nesta notícia e outras que resultaram de reuniões onde nem estavam os professores todos

    • Joao says:

      Coitados tenho uma pena deles. Quando existem prazos para serem cumpridos, estes cumprem-se. Mas os tugas da educação pública acham-se melhores. E depois a culpa é do ministério que os professores façam greves um de cada vez para bloquearem as saídas de notas. Se fosse no privado, já estavam todos com processos em cima…

    • edu says:

      Como aluno de escola pública só lhe posso dizer que os meus professores faziam greves durante todo o ano letivo, pelo menos devo ter perdido no último período 3 dias de aulas só em greves de professores. Caso não acreditem podem ver que não é só a minha, procurem greves de professores nas escolas públicas durante período de aulas. Enfim….

      • Jotas says:

        De que modo a greve o prejudicou exatamente? Ao longo deste ano letivo só houve três dias de greve ( um dia no primeiro e dois dias no segundo período). No terceiro período não houve greve ao serviço letivo pelo que não perdeu dias de aulas. Os seus professores passaram a ser menos competentes por isso?

  23. Joao says:

    Que comecem a trabalhar e deixem de importunar….

  24. Ricky says:

    Bem… isto vai aqui cada comentário….

    Eu, feliz ou infelizmente, trabalho no privado, em 3 empresas distintas e além disso, dou aulas no público (não a tempo inteiro). Sim, trabalho algumas horas por semana… não ando aqui a lamentar-me pelo bem dos outros. Faço por acontecer!

    O que posso dizer é que, NESTE CASO, os professores se realmente fizeram o que aqui está descrito… FIZERAM MUITO MAL!!! Sim, porque prejudicar (ou beneficiar) o aluno desta forma, não é correto.
    Agora, se me falarem dos direitos a aumento dos professores… aí… eu concordo que devem ser aumentados… caso façam um BOM TRABALHO… não pelo tempo de serviço! Isso são tretas!
    Eu no privado, sou aumentado (quando a empresa está bem) se fizer um trabalho de excelência.
    Numa das empresas onde trabalho, trabalho apenas como formador externo e posso dizer que não sou aumentado (nem sequer a inflação) há mais de 6 anos.
    Na empresa onde trabalho como técnico sim, tenho sido aumentado, mas já tive anos em que fiz um trabalho tão bom ou melhor que os demais e não fui aumentado… porquê? Porque a empresa não tinha condições para tal.
    Queixei-me? NÃO! Esforçei-me para que a empresa no ano seguinte tivesse condições para aumentar o ordenado aos colaboradores novamente…

    Voltando aos professores; sim, têm direito à greve… sim, muitos são realmente bastante prejudicados… mas por favor… não prejudiquem os alunos… esses… não têm culpa de NADA!!!

    Aqueles que falam mal dos professores, que dizem que eles é que estão muito bem… que dizem que só vai para professor quem não é bom no privado… então é fácil… se vocês são assim tão melhores e a vida de professor é assim tão melhor que a vossa… qual é a dúvida?! Deixem o vosso trabalho e vão para professores!

    Ah… aos professores… não pensem que vos estou a defender… NÃO ESTOU… mas algumas coisas vocês têm razão… só algumas.
    Em relação às férias… é verdade que vocês NÃO TÊM 3 meses de férias como muitos pensam… mas também não venham para cá dizer que o vosso trabalho nos 2 meses “extra” é de 40h/semana e muuuuiiittooo cansativo… senão até vou ficar com pena de vocês… lololol

    Conheço bem os “2 mundos” e tenho prazer em trabalhar nos 2.
    O que digo é; querem uma vida melhor?! Então, lutem por ela e deixem de olhar para os outros com inveja!
    Todos somos capazes de lá chegar… haja vontade e dedicação!

    • Jotas says:

      É isso que os professores estão a fazer! A lutar por uma vida melhor, e não só na vertente reivindicativa pois os resultados dos alunos têm vindo a melhorar como os resultados internacionais evidenciam. Ah… e quando esses resultados são anunciados “esquecem-se”, muito convenientemente, do trabalho e esforço dos professores, nomeadamente daqueles da escola pública que procuram que TOOOS os alunos, sem exceção, tenham bons resultados.

      • Leonor says:

        Só que no contexto em questão agiram de forma errada. De resto óbvio que desejo que todos lutem por uma vida melhor, mas de uma forma correta e não abusadora, sem chantagens que afetem a vida de terceiros, porque isso apesar de não ser ilegal é imoral.

        • Jotas says:

          Os alunos não foram prejudicados. Nunca foi essa a intenção, como é óbvio. Mas as greves só tem efeito se alguém for, de algum modo, atingido. Quanto à questão referia na notícia, o empolamento é evidente. Se houve erros nas notas, isso não aconteceu por causa da greve e os Encarregados de Educação podem sempre pedir a revisão da avaliação. A possibilidade de atribuir a nota do 2. Período no final do ano já está prevista na lei à muito tempo sendo usada em contextos muito específicos. A novidade é ter sido usada esta possibilidade num contexto de greve de professores para obviar a falta de algum(uns) no Conselho de Turma de Avaliação.

  25. Manuel says:

    Em pleno século XXI há aqui tanto ignorante a promover a escravidão e precaridade. Das duas uma: ou beneficiam disso, explorando os outros, ou vivem na idade média…

  26. Pedro says:

    Escrever bem ou mal, todos o fazem. Falar à toa, muitos o fazem. Darem-se ao trabalho de obter informações corretas, poucos o fazem. Para desfazer mitos de que o que é antigo é que é bom e outras mentiras contagiosas:
    https://www.publico.pt/2016/12/06/sociedade/noticia/pisa-2015-alunos-portugueses-ficaram-pela-primeira-vez-acima-da-media-da-ocde-1753772

    • Leonor says:

      E ainda bem que os professores contribuiram por esse bom trabalho. Por isso, e devido ao facto de a situação económica do país ter melhorado, é que a contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira voltou a funcionar. Agora é impossível fazer milagres e, como ainda nem paramos de ser um estado deficitário, é impossível para o governo voltar a atribuir aquilo que numa altura de crise não foi dado, nem aos professores nem a ninguém, nem mesmo aquelees que fizeram os seus trabalhos às mil maravilhas. Como tal e como toda a gente percebe devemos seguir em frente porque lutar pelos seus direitos faz sentido, mas justificar atos, como este imoral, com o objetivo de ganhar dinheiro que ninguém ganhou, nem ninguém vai ganhar, enfim… De qualquer das formas parabéns aos professores, mas principalmente aos alunos pelas notas atribuídas e que continuem com a contagem do tempo de serviço para efeitos de progressão na carreira descongelado, algo que muita gente não tem, e então no privado, por muito bom que sejas, nem sonhas em ter (em muitos empregos, claro…).

      • Jotas says:

        No privado depende da profissão. Se for mesmo bom, então pode mudar de emprego para outro em que o seu esforço e talento possa ser reconhecido e melhor remunerado.
        Não é o caso dos professores que podem mudar de escola que ganham o mesmo (ou menos, dependendo das circunstâncias) E não é fácil mudar de profissão, também, porque a formação é muito específica (vertente pedagógica muito acentuada, como é lógico) não podendo desempenhar outros cargos de natureza técnica com a formação que detém para o ensino mesmo que sejam matemáticos, biólogos, geólogos….
        Muitos mesmo estão na faixa etária dos 40/50 anos e ainda não passaram do 3. escalão de 10 sendo mal remunerados ( também reconhecido pelos políticos) mas toda a gente dá uma palmadinha nas costas e diz “ ainda estamos em crise. Não há dinheiro. Esperem que isto melhore….” Andamos nisto praticamente desde 2005 e, como é evidente, tudo chega ao seu limite.

  27. Pedro says:

    Alguns assuntos que não preocupam muitos portugueses:
    – Em 2015, os portugueses já tinham dado 13 mil milhões para salvar bancos (https://www.dn.pt/portugal/interior/portugueses-ja-deram-13-mil-milhoes-para-salvar-bancos-4948381.html)
    – Em 2017, mais de 6 mil empresas entraram em insolvência (https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/mais-de-seis-mil-empresas-entraram-em-insolvencia-em-2017). Quantas destas não foram fraudulentas?
    – Em 2018, os encargos do Estado com as PPP ascendem a 2 mil milhões (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/financas-publicas/orcamento-do-estado/detalhe/factura-das-ppp-em-2018-iguala-valor-do-defice). Em 2016, para as PPP das estradas foram 1703 milhões (https://eco.pt/2017/05/29/estradas-agravam-custos-com-ppp-foram-1-703-milhoes-em-2016/).
    Isto é apenas uma amostra das coisas sem importância que acontecem no nosso País quando comparadas com a despesa da educação dos nossos filhos e netos e a construção do futuro de Portugal. Eis a razão porque ninguém se revolta a não ser contra os malandros dos professores.

  28. Pedro says:

    Quantos portugueses pedem fatura no restaurante? A restauração é um setor privilegiado no sistema económico português visto que pagam quase metade do IVA dos outros setores. Mesmo assim, pedem os clientes fatura? Isto resulta em prejuízos de, pelo menos, 500 milhões ao Estado (http://expresso.sapo.pt/economia/2017-02-25-Ha-fuga-generalizada-e-legal–ao-fisco-na-restauracao#gs.QysB9lw).
    Somos contra os serviços públicos mas queremos boas escolas públicas para os nossos filhos com professores escravos ou escolas privadas mas subsidiadas pelo Estado. Queremos boas estradas e policiamento nas ruas. Quando adoecemos vamos aos hospitais e centros de saúde públicos e queixámo-nos de que os serviços não são 5 estrelas. Se somos empresários, fazemos tudo para não passar faturas mas continuamos a utilizar estes serviços. Se somos clientes, aceitamos que não nos passem a devida fatura (temos peninha dos empresários, advogados, médicos privados, etc.) mas exigimos bons serviçoes públicos.
    Citando Almada, somos “o povo mais atrasado da Europa e o mais selvagem de todas as Áfricas”.

  29. Pedro says:

    Repito o comentário anterior que não foi publicado, penso que por causa dos links, mas agora sem estes. Quem estiver interessado em confirmar os dados que aponto, pode pesquisar.
    Alguns assuntos que não preocupam muitos portugueses:
    – Em 2015, os portugueses já tinham dado 13 mil milhões para salvar bancos.
    – Em 2017, mais de 6 mil empresas entraram em insolvência. Quantas destas não foram fraudulentas?
    – Em 2018, os encargos do Estado com as PPP ascendem a 2 mil milhões. Em 2016, para as PPP das estradas foram 1703 milhões .
    Isto é apenas uma amostra das coisas “sem importância” que acontecem no nosso País quando comparadas com a despesa da educação dos nossos filhos e netos e a construção do futuro de Portugal. Eis a razão porque ninguém se revolta a não ser contra os malandros dos professores.

    • antónio mecedo says:

      Enfim e isto justifica as ações imorais cometidas pelos professores face aos alunos. Ou o facto de ninguém à exceção dos professores estar a fazer greves só para ganhar o guito que não ganharam durante a crise e, que ninguém ganhou. Ó menos não foram despedidos. E ainda acham que têm o direito de se queixar…

      • Jotas says:

        Ações Imorais? Ainda bem que ainda leio opiniões de alguém que ainda não esqueceu a palavra “imoral”… embora o significado já não sei… Talvez deva verificar no dicionário, pois não estou a ver o porquê da greve dos professores ser imoral mas é legal.
        Ah, com não é possível responder a uma resposta anterior, saiba que é possível queixar-se do trabalho de um professor. Todos os anos há imensos casos desses ( uns com razão, outros sem razão). Para isso existem as direções, a IGE e, no limite, os tribunais. Isto é comum no público e no privado.

        • Pedro says:

          Sim. Também gostava que alguém me explicasse o que é uma greve moral a ver se fico a entender o seu contrário aqui tantas vezes repetido.

  30. F.Público says:

    Acabou-se a greve no dia 31. Acabou-se a discussão no dia 31. E as férias da classe começou no dia 1. Haja liberdade. Malandros…

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