Há já muito que se fala dos processo de automatização de fábricas e de outros complexos industriais, removendo completamente o factor humano e colocando no seu lugar robots e máquinas.
Se até agora estes eram apenas cenários pensados, a Foxconn prepara-se para fazer essa mudança em todas as suas fábricas da China, tornando-as totalmente operadas por robots.
Segundo informações da própria Foxconn, a empresa chinesa que fabrica a maioria dos componentes para os equipamentos electrónicos que usamos no nosso dia-a-dia, as suas fábricas vão em breve ser totalmente automatizadas, removendo de forma completa o factor humano, sendo assim mais eficientes e autónomas. A empresa tem delineado um plano de 3 fases que vai implementar de forma gradual até atingir de forma plena a sua ideia de equipar as suas fabricas com robots.
O primeiro passo deste plano é a criação de estações individuais que vão tratar das tarefas que os funcionários se recusam fazer ou que estão identificadas como sendo potencialmente perigosas. Na segunda fase deste plano, as linhas de produção vão ser automatizadas, o que permitirá reduzir de forma drástica o número de robots utilizados. Esta automatização vai retirar das linhas os robots que tratavam do trabalho especializado.
Por fim, e na terceira fase, as fábricas vão ser totalmente automatizadas, mantendo-se apenas um número reduzido de pessoas no local, dedicados a tarefas de produção, logística, testes e inspecção.
Segundo a Foxconn, este é um processo que já decorre e algumas das suas fábricas estão já a executar o segundo passo do seu plano e outras estão mesmo a preparar-se para iniciar a terceira fase.
Os robots usados, os Foxbot, são desenvolvidos e produzidos pela própria Foxconn a um ritmo de 10 mil por ano. Para além destes robots, sabe-se que a empresa chinesa está também a criar robots para utilização na indústria médica.
A Foxconn começa assim a implementar um processo que se esperava que acontecesse apenas daqui a alguns anos e que removerá de forma quase total a mão de obra humana dos processos de produção.
via: Digitimes