Fisco: Ajudas de custo já incluem portagens e estacionamento
As ajudas de custo são montantes pagos para cobrir serviços do trabalhador em representação da empresa, como deslocações, refeições, dormidas ou estadas. Face ao aumento do custo de vida, o fisco veio agora esclarecer que o custo por quilómetro já inclui portagens e estacionamento.
Ajudas de Custo: 0,36 euros por quilómetro (valor máximo)
As empresas que paguem ajudas de custo aos seus trabalhadores pela utilização de viatura própria não podem ir acima dos 0,36 euros por quilómetro. Além do combustível, o valor pago terá de cobrir também os custos com portagens e de estacionamento. O valor em excesso já tem de pagar imposto.
Segundo a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, “a maioria das empresas não tem esta perspetiva”. A legislação não impede que as empresas paguem aos seus trabalhadores os valores que bem entenderem a título de ajudas de custo. Mas, não havendo nenhum limite, há uma regra, em matéria fiscal, segundo a qual os valores das que ultrapassem os limites fixados para a Administração Pública são sujeitos a imposto.
Atualmente, a seguinte tabela, são os valores que estão em vigor no que diz respeito ao subsídio de transporte, que varia com o número de quilómetros percorridos, o veículo utilizado e, quando alugado, o número de colaboradores que o utilizam.
De referir que as ajudas de custo apresentadas são definidas para o setor público, mas o setor privado usa-as como referência.
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Absurdo!! Mas isso pouco interessa porque as empresas com quem já trabalhei sempre pagaram estacionamento e as portagens, basta apresentar as despesas nem precisa de contribuinte…
Só falta o trabalhador pagar o salário ao patrão… PQP Portugal!
Com tabelas destas as solução é recusar pôr o carro particular ao serviço da empresa ou do estado.
Não faz sentido nenhum, todas as empresas pagam os 0,36 por km (que para os dias que correm é muito baixo, já pagavam isso com gasoleo a 1,10€-1,20€) e em cima disso sempre pagaram portagens e estacionamento.
Senão vejam uma viagem do Porto a Lisboa via A1 e estacionamento em zona vermelha ou parque subterraneo durante um dia, portagens e estacionamento fica mais caro que o combustivel.
Os 0,36 cent são sempre para combustivel e desgaste e devia ser superior devido aos preços do combustivel e portagens e estacionamentos não precisam de vir nas ajudas de custo como o fisco diz, são faturas simplificadas, basta trazer o ticket e a empresa assume essa despesa como sendo sua e não do colaborador.
Lembrem-se ainda que as refeições e hoteis também têm de ser suportados pela empresa, a minha empresa para deslocações em PT dá um per diem de 100€ e para fora de PT 150€ o que em algumas cidades é dificil almoçar e jantar por 150€, Paris, Londres, NY, SF.
Precisamente José Fonseca, estes valores têm de ser actualizadas para a inflação dos sectores.
Podem receber qualquer valor. O fisco quer é o IRS acima dos 0.36€/km com tudo incluído. Logo quando mais baixa a fasquia mais recebe. Estamos numa ditadura fiscal.
Há aqui alguma confusão, isto é, isto não se trata de despesas de Ajudas de Custo mas sim reembolso de transportes em viatura própria. Ajudas de Custo diz respeito ao pagamento na estadia e refeições.
em payroll tudo isso contitui ajudas de custo.
As rúbricas em Contabilidade Pública tem classificações económicas diferentes, logo não são a mesma coisa