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Finlândia – Correios acabam com cartas em papel

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Simões


  1. Ele Diz says:

    Sim claro que estamos prontos, estou mesmo a ver 90% da população portuguesa a consultar o correio num PC. lol

    • a says:

      Por um lado este tipo de serviços tem toda a lógica de vir a ser tomado ao longo do tempo, pelo outro lado, por experiência profissional, não gosto.

      Trabalhei numa das empresas nacionais que desenvolve aplicações para a saúde (não vou dizer o nome) e apesar de todos os empregados também abrangidos com termos de confidencialidade, tínhamos acesso à base de dados do Serviço Nacional de Saúde. Quero com isto dizer, que tínhamos caminho aberto a uma vasta informação CONFIDENCIAL, e posso dizer que às vezes na brincadeira procurávamos nomes assim do nada e víamos o historial disponível, podíamos não conhecer e a pessoa, mas também podia ser muito bem o nosso vizinho.

      • Ecchin says:

        :'(
        raio de brincadeira.
        Ahah, aquele só tem meio fígado.

      • Ecchin says:

        Mas pronto, isso só para dizer que a maior parte da nossa informação confidencial não tem nada de confidencial.

        O nosso dinheiro tá num banco.
        O nosso historial médico tá todo guardado aí.
        O nosso registo criminal tá todo guardado também.

        E há sempre pessoas com acesso a todas essas informações. Caso contrário elas nem existiam em primeiro lugar.

      • Ze says:

        Também trabalhei numa empresa de telecomunicações, (uma das maiores do país), e podíamos ver as contas de todos os clientes, moradas, telefones, BI, contribuinte… Nem quero imaginar o que uma pessoa mal intencionada pode fazer com todos esses dados.

        Como bem sabemos, toda a gente tem internet, ou televisão, e essas empresas têm bases de dados, que não têm preço!

      • Filipe YaBa Polido says:

        Grande exemplo……………………………………de FALTA de ÉTICA.
        Se tiveres uma porta aberta de uma casa, também entras para “cuscar” o que tem lá?

        Princípios… coisa que deves desconhecer, e principalmente no ramo de informática onde “temos” acesso a tudo e mais alguma coisa dos clientes.
        Ganha juízo, só de pensar que os meus dados andam nas mãos de gente como tu… kredo.

    • ipad says:

      As pessoas com os seus 70 80 anos e que se lixam…

      https://www.youtube.com/user/TheCannonbore?feature=mhw5

      • jcorreia says:

        70/80 anos na filandia sabem utilizar o pc e sabem todos ingles. nos e que somos assim (pensamos que somos cultos)
        paises nordicos, eu ja aquiestou

    • Cat says:

      Parece que metade das pessoas q comentam este artigo nem sequer o leram até ao fim, a ideia tem as suas vantagens e obviamente as suas desvantagens, como tudo na vida nada é perfeito.
      As questões da confidencialidade sao obviamente de grande sensibilidade, mas a verdade é q actualmente a maioria das pessoas já corre esse risco simplesmente por usar a internet.
      Agora..não sei se repararam… mas o correio vai continuar a ser entregue, por isso podem continuar a sentir o cheiro das cartas, por as contas em frente ao pc para n se esquecerem de as pagar, etc etc.
      Além disso, por muito avançados que nós estejamos em questões tecnológicas, estamos uns anos “atrasaditos” em relação à Finlândia quando o assunto é a literacia de uma parte significativa da população.
      Por isso, resumindo e concluindo, mto giro, fazem eles mto bem, mas tal como cá, para já isto são serviços experimentais e voluntários.

  2. Nuno says:

    Não estamos mas deviamos estar. É muito mais ecológico! Em poucos anos, penso ser possível implementar esta inovação no nosso país.

    • Luis_AAlexandre says:

      Se uma grande parte da população morrer, consegues… lol

      • Luis_AAlexandre says:

        Um pouco de sarcasmo acho que não faz mal… :O lool

      • Rúben M. says:

        Pois mas para isso iríamos perder 5 milhões ou mais XD íamos ficar um País deserto 😀

        Mas pessoalmente prefiro papel, e ir selado, eu neste momento estou responsável pela facturação a clientes, e não estou a ver eles a receberem só por email, estava tramado com os pagamentos lol

        • Pedro Miguel says:

          É a mesma coisa que acabarem com os livros. penso que é a mesma coisa, ou a mesma comparação. Acabar com o gosto de receber uma carta em casa, deixa de ter aquela magia toda. Aquele perfume que ela pode ter da namorada, ou aquela coisa de escrever e beijar o selo… Penso que se está a perder o sentimento que a carta trás…

          • sjk says:

            Totalmente de acordo!

            E depois aquelas pessoas que mandam beijos pelas cartas? (lol)

            Temos que ter em conta, é claro, com a privacidade de cada um e depois há outra coisa… “o pc estava lento, carreguei duas vezes no rato e apaguei aquela carta importante sem querer”… ups!?

            Devíamos sim diminuir as cartas, mas não levá-las à extinção.

            😉

          • Filipe says:

            Ja se perdeu á muito, há é pessoas que ainda nao repararam nisso.
            mais a mais, ideias como esta deveriam ser obrigatorias e nao voluntarias, tal como ja li aqui anteriormente nesta noticia ja nao ha nada que seja seguro..eu diria que 99,9% da populaçao está diariamente sujeita a falta de privacidade em muitos dos aspetos da vida.
            isto so para dizer que esta ideia tal como outras se vierem a ser implementadas o clima agradeçe!!

          • Lugra says:

            Espero que não acabem com os livros ou com as revistas! Não dá muito jeito sentarmo-nos na sanita com um portátil (ou um iPad) ao colo!

        • Henrique M says:

          Rúben, isso não é bem assim. Na minha actividade, já se envia regularmente a facturação por e-mail, embora siga posteriormente por carta (o que discordo). É que um e-mail é instantâneo para o receptor das facturas e ninguém diz que não recebeu, ao passo que as cartas se extraviam frequentemente dentro e fora das empresas.

    • Nuno Magalhães says:

      Concordo plenamente que é uma medida ecológica mas também temos de pensar do futuro das gráficas do nosso País que com essas medidas têm cada vez menos encomendas e mais pessoas no desemprego.

    • artusamak17 says:

      Tu é que és “esperto”. Essa inovação já existe há muito tempo em Portugal. Tu onde moras meu menino?
      Procura no site dos CTT, a Viactt. Lol
      Tu é que és mesmo “…..”

      • Afonso says:

        Que eu saiba os CTT não abrem as cartas para as digitalizar e depois enviar por email como vai acontecer na Finlândia. Fazem isso, por exemplo, para as facturas electronicas. Mas posso estar enganado, afinal o esperto és tu.

  3. Luis_AAlexandre says:

    Até pode ser uma grande ideia pelo facto de ser mais ecológico, mas sinceramente o grau de insegurança também será maior, pois os hackers vão andar em cima da correspondência e se calhar algumas delas até extremamente confidênciais.

    Imaginem se “apanham” correspondência proveniente do banco? Pois é…

    Pode ser seguro mas não é infalível…

    E como já foi referido, não estou a ver uma grande parte da população a conseguir utilizá-lo…

    Então e para envio de dinheiro? Digitalizam-se as notas também? lool

    É interessante mas existem alguns contras que podem não alimentar este projecto. Ainda muita coisa tem que ser pensada.

    Cumps 😉

    • Ecchin says:

      Há cartas que dizem expressamente que só podem ser abertas pelo destinatário. Suponho que os empregados nos correios não abrem esses envelopes.

      A meu ver, o futuro não é digitalizar cartas, isso é estúpido pois gasta-se exactamente a mesma quantidade de papel, só que gasta-se uma quantidade extra de energia para digitalizar e ler a correspondência! o.O
      A solução passa por direccionar o correio directamente para a nossa caixa de e-mail. Por exemplo, receber extractos bancários pela Internet, catálogos de compras em pdf.. No fim, os únicos itens que percorreriam o caminho até nossa casa seriam aqueles com informações mais sensíveis, encomendas, etc.

      • bruno martins says:

        exacto, o futuro era mesmo nem sequer existir a carta em formato de papel logo ao começar.. também não percebo muito a lógica disto, porque qual vai ser a utilidade de enviar a carta em primeiro lugar? não é mais rápido, fiável, barata e ecológica manda-la em formato digital logo de inicio?
        acho que aqui o que está em questão não é a ecologia, ou custos mais baixos, mas sim a falta de pessoal para distribuir o correio por aqueles lados..
        ps: é claro que nem tudo pode ser mandado digitalmente..

        • Amadorjp says:

          Acho que o futuro passa mesmo por aí. Radicalizar para todo o correio é exagerado e acabará não só com os carteiros mas com os correios a longo prazo.
          As próprias empresas têm de construir e desenvolver tecnologias de segurança para enviarem directamente as suas facturas. Tal como os bancos já fazem em email’s encriptados 128, por exemplo.
          Claro que tudo é vencido, mas se pensarmos bem… as nossas caixas de correio não são assim tão seguras. As suas fechaduras abrem-se com um corta unhas 😮

          Poupávamos o ambiente, as árvores e evitávamos imenso lixo.

          Ah e provavelmente poderemos efectuar o pagamento directamente online seguindo um link na própria factura.

    • Afonso says:

      Não se pode enviar dinheiro por correio

  4. Ricardo Mestre says:

    Não se admirem muito….

    O Sócrates adora comparar-nos com o resto da União Europeia, portanto isto é só mais um argumento para o pessoal comprar o magalhães! Isto juntamente com o cursos de informática para seniors…

    Não me parece assim muito impossível…

  5. Ecchin says:

    O pior é que as pessoas parece que não têm qualquer noção de segurança ao ler o seu email electrónico…
    Ao passo que a maioria deita fora todo o “spam” que recebe na caixa de correio, muitos são os que abrem todos aqueles avisos apelativos no e-mail, que nos direccionam para sites pouco fidedignos ou perigosos.
    Ao nível das empresas isto talvez seja possível, ou pelo menos mais fácil, mas a nível pessoal/doméstico, é preciso haver uma forte e urgente formação na área da segurança on-line. “Ah, e tal, eu sei que preciso de um anti-vírus”. Só que há gente que nem sabe distinguir um vírus de um anti-vírus!
    E depois, os computadores deviam vir de raiz com ferramentas para vários tipos de malware. Ferramentas GRÁTIS e que não vão acabar depois de 30 dias deixando o utilizador em perigo e sem saber o que fazer.

    Não estamos nem meio prontos, a meu ver.

    • JohnTH says:

      Nem mais. Aliás, é isso, e aquela forma de SPAM conhecida como “correntes” e que apenas serve para ganhar ainda mais spam. Gostava de saber porque é que os meus amigos acham tanta piada repassar correntes… serei diferente? (lol)

  6. Espero quem sim, era muito bom que assim fosse!
    Parabens Filandia

  7. Pedro Miguel says:

    A Internet veio dar emprego, mas também o veio tirar. :\

  8. Primax says:

    Á parte da inovação… são menos postos de trabalho.

    Deixa de haver carrinhas de transporte de cartas, passa só a haver de encomendas, não há pessoas a separar cartas, etc etc.

    Falta a electricidade depois como é? numa catástrofe natural por exemplo.

    O tema “ambiente”, muitos andam iludidos, mas é um esquema para negócios!!!

  9. Nuno Antunes says:

    Garantem privacidade? LOL. A partir do momento em que uma carta é aberta por qualquer desconhecido perde-se completamente a privacidade. Ainda por cima no mundo em que vivemos…
    Como em todo o lado existe gente séria e gente menos séria e os correios não fogem à regra. Portanto não podem garantir privacidade nenhuma lol.

  10. Edu says:

    Acho que os carteiros não acham uma boa ideia… :-/

  11. Ryan says:

    Apesar de ser acerrimo defensor das novas tecnologias ha coisas que prefiro ainda ter em formato de papel. Ha outras que nao me importo de mudar. Tudo isto por uma questao de comodidade. Facturas de telefone, electricidade ou mesmo agua sao coisas que prefiro receber e por no meu escritorio. Sei que tal dia terei de pagar porque tenho sempre a frente de alguma coisa que utilizo com frequencia. Ter formato electronico e bastante bom podemos guardar mas nao posso andar a fazer backups de tudo. Facturas prefiro guarda-las. O resto posso guardar em disco nao me importo.

  12. Vítor M. says:

    Este tipo de serviços já se praticam cá, atenção. Há instituições bancárias que praticamente só enviam ao cliente um extracto em papel uma vez no ano, tudo o resto está ou no netbanco ou recebem por mail.

    Penso que foi já tentada uma experiência usando os CTT e o mail disponibilizado por eles, para tentar unificar e agilizar serviços públicos.

    Se não me engano a ideia era cada cidadão ter um email dos CTT e por lá receber tudo o que fosse correspondência das instituições públicas.

    O projecto acho que até começou a dar os primeiros passos (não tenho bem a certeza) os CTT lançaram o serviço, gastaram uns milhões em publicidade ao serviço mas a adesão foi fraca e acabou por murchar.

    Claro que é um projecto que tem de ser faseado, pois a população ainda tem uma grande percentagem de analfabetos gramaticais, e muitos mais analfabetos informáticos, logo o processo como mexe com dados sigilosos não pode ser “a torto e a direito”.

    As Finanças, os bancos e muitos outros serviços públicos e privados já utilizam e incentivam para usarmos o mail. Depois cada um adapta-se conforme conseguir.

    • bruno martins says:

      eu cheguei a fazer a conta no ctt, mas o problema é que existe poucas instituições ( a não ser as do estado, e só algumas privadas) e o sistema não é la grande coisa… sim é seguro, mas acho que é um pouco demais e afasta muitas pessoas, porque basta uma pessoa enganar-se 3 vezes na password para depois ser um filme para recuperar a password ( eu esqueci-me da minha e quando comecei o processo de recuperação cansei-me logo, pediam tanta coisa e demorava um monte de tempo ate termos acesso a conta outra vez, ora se precisa-se urgentemente de ir consultar uma carta ou documento dava em doido no tempo de espera ate conseguir consultar)
      resumindo, o sistema é complexo, sim é seguro, mas muito complicado.. eu que tenho conhecimentos avançados em computadores, sinto-me frustrado ao utilizar o serviço..

      • Vítor M. says:

        Sim é verdade, também registei uma conta, depois recebi a pass pelo correio, depois não sei o que lhe fiz e quando lá fui novamente errei as tentativas e tinha pela frente, salvo erro, um processo de solicitar aos CTT nova pass e mais trabalheira… e acho que também foi por aí que desisti, (se a memória não me atraiçoa).

        • bruno martins says:

          exacto.. foi pelo mesmo motivo também que desisti.. imagina agora que tinhas la um documento importante a consultar.. ainda ia ser mais frustrante.. acho que foi por isso mesmo que não teve sucesso..

          • Ana Martins says:

            Desculpem lá, mas que raio!! Então e se vocês falham três vezes o PIN do cartão de crédito ou débito!?! E se falham três vezes o PIN do cartão SIM do telemóvel!?! Porventura é fácil recuperá-los? E é por isso que deixam de usá-los?! Caso não tenham reparado, não é suposto esquecerem-se da palavra-passe!
            Queriam o quê, um botãozinho a dizer “Recuperar palavra-passe” como quando são coisas sem importância, para qualquer um roubá-la e aceder aos vossos documentos pessoais e que podem ser de extrema confidencialidade e importância?

            Não sejam cegos nem piquinhas. Se não querem passar pelo processo moroso de recuperar uma password, não se esqueçam dela nem a percam. Simples!

          • bruno martins says:

            desculpa, mas continua a ser mais simples e rapido recuperar um cartão SIM ou um cartão de crédito do que a conta do CTT.. e mais, não compares um cartão de credito com uma conta CTT, so para te dar uma comparação, quando mandas cartas para o lixo inutilizas as cartas? tens as tuas cartas guardadas num cofre? se não, roubam-te mais facilmente uma carta ou documentos pessoais bastando revirar o teu lixo, e olha que não tou a contar uma coisa de outro mundo, é recorrente em muitos países pessoas roubarem informações assim..

      • Zemanel says:

        Mas o que acontece no Caso do Serviço dos CTT, Viactt, foi a reduzida adesão ao mesmo. Ainda temos muitos Info-excluídos, principalmente numa população envelhecida, em que os níveis de qualificação, são pouco baixos. O Site viactt dos CTT, também tinha problemas na segurança, e só apresentava custos sem proveitos, faço lembrar que os CTT, não têm apoios estatais, não beneficiam do Orçamento do Estado, São contribuintes Líquidos para o mesmo, e essas experiencias nunca teriam qualquer viabilidade caso se privatizassem os CTT. MAs menos ainda, porque os actores da nossa justiça Advogados, Juízes, Procuradores, Solicitadores, Conservadores, Não podem abdicar dos documentos Físicos, Porque se aceita a sua disponibilidade imediata em oposição ao Risco do Suporte digital. Por outro lado é cada vez mais absurdo haver estas iniciativas com a vertente de querer mudar uma sociedade impondo o quer que seja. No caso em concreto, será o tempo e as suas consequencias a tratar do assunto. Quando daqui a 30 anos a pirâmide social alterar-se, naturalmente as coisas mudarão.

  13. Ana says:

    Desculpem, mas… é impressão minha ou nós já temos algo semelhante?
    Os nossos correios têm um serviço chamado ViaCTT que, pelo que li, funciona mais ou menos nos mesmos moldes! Só não está é tão generalizado… por enquanto!

    • Filipe Varela says:

      Não é impressão tua. Temos mesmo. Mas só podes receber documentos e só os podes receber de um conjunto restrito de entidades que aderiram ao serviço. São, genericamente, alguns (poucos) bancos, telecoms, entidades da administração pública e pouco mais.

      Sinceramente não acredito no futuro disto. Acredito que tudo o que é preciso já existe. Só falta iniciativa das entidades/particulares. Se toda a gente arranjar um certificado para assinatura e encriptação das mensagens (cartão do cidadão, talvez?), não percebo para que raio é preciso um serviço destes. Presumindo que todos deixam de usar papel. Continua a haver valor no serviço de tradução papeldigital, mas duvido que o resto (hosting de mailboxes seguras) tenha grande sucesso.

  14. António Relvas says:

    Até acho bem…. estamos a iliminar ?!? papel, co2 nas entregas entre outros custos.
    A principal questão aqui é: Porque temos os correios ao meio? Os emissores dessa correspondencia podem fazer isso directamente. Em Portugal já temos os operadores de telecomunicações e a banca a faze-lo…as revistas e jornais em formato electronico, o proprio estado (IRS) disponibiliza igualmente on-line…. o que para mim pouco deixa para a minha caixa de correio, que poderia muito bem ser entregue unicamente 1 vez por semana.
    AR

  15. José Moreira says:

    1) – Há tempos, recebi duas propostas para aderir à facturação electrónica: da Clix e da EDP. A ambos os interlocutores (por acaso interlocutoras) perguntei quanto é que eu ia beneficiar com a adesão. NADA, responderam, mas o ambiente, bla-bla-bla. Perguntei QUANTO é que, respectivamente, as empresas iam lucrar com a medida: nada de papel, nada de tinta, nada de estampilhas. Entupiram, e não me souberam responder. Há dias, foi noticiado que o sr. Mexia, da EDP, auferiu, NUM ANO, 3,5 milhões de euros. E não foi desmentido.
    2) – Toda a gente se preocupa com o papel. Porque é preciso derrubar árvores para o fabricar. E as árvores bla-bla-bla, ecologia, ambiente, etc. Esquecem-se de que o papel é feito de árvores PROPOSITADAMENTE plantadas para o efeito: os eucaliptos. E não é por mero acaso que Portugal está transformado nu imenso eucaliptal. Mas não me consta que alguém se preocupe com o mobiliário, também ele de madeira. E também não me consta que haja carvalhos, tecas, castanheiros, mognos, etc, plantados propositadamente para fabricar mobiliário.
    Mas admito estar enganado…

    • bruno martins says:

      por acaso até existem carvalhos, mogno, castanheiros, mognos, e afins, plantados propositadamente para fabricar mobiliário… o problema é que um eucalipto cresce muito rápido, sendo um investimento rentável a curto prazo, enquanto um castanheiro, mogno, carvalho demoram quase o triplo ou o quadruplo do tempo a atingir a maturidade para ser utilizável..

    • kendimen says:

      Devias informar-te melhor dessas questões de silvicultura! 😛
      Mas, o mais interessante do teu comentário foi que me pareceu que preferes receber as facturas em carta, com o propósito de fazer a empresa ter mais despesas!!! Sei que é comum esse raciocínio, infelizmente 🙁

      • bruno martins says:

        o meu comentário foi a propósito do uso do eucalipto, e a sua praga que esta a ser o seu uso em Portugal, visto não ser uma árvore autóctone, e o porque do seu uso.. não sou expert nessa matéria, mas tenho conhecimento geral disso..
        acho que no meu comentário não falei que era a favor do papel..
        primeiro, não sou a favor do papel, porque ocupa espaço, e electronicamente chega-me mais depressa.. e tal como grande parte dos documentos, electronicamente é mais amiga do ambiente descartar os ditos cujos.. é só vantagens..

      • José Moreira says:

        As empresas têm de dar lucro. É para isso que elas existem. Mas uma coisa são os lucros derivados directamente da produção, e outra coisa são os lucros auferidos com a redução da mão-de-obra. Porque, não tenhamos ilusões: a via electrónica vai reduzir postos de trabalho. Se achas que vale tudo para ter lucro, que tal começar a pôr os funcionários a trabalhar à luz da vela? Já viste o que se poupava em electricidade?
        Já agora, e pegando no caso da EDP: não achas obscena a “gratificação” de 3,5 M€ numa altura em que se anuncia o aumento dos preços das tarifas de electricidade?

        • bruno martins says:

          isso que estas a dizer do tirar emprego as pessoas faz-me lembrar de uma historia.. “havia um senhor chamado Joseph Marie Jacquard(1752-1834) que inventou um tear mecânico, e que o seu sucesso foi de tal tamanho, que Jacquard foi quase morto quando levou um tear para Lyon, pois as pessoas tinham medo que o tear lhes fizesse perder o emprego.”
          isto ja foi a quanto tempo? as pessoas em todo o mundo perderam o emprego? a substituição de tecnologias criam outros postos de trabalho… sempre criaram e sempre criaram..

        • kendimen says:

          @José Moreira
          Isso nunca é tão linear!
          Em termos hipotéticos também pode acontecer que uma empresa que tenha muitos gastos com a correspondência opte por despedir algum funcionário! :O
          Nunca disse (porque não penso isso) que vale tudo para ter lucro!
          E sim, acho obscena essa gratificação!
          Cumprimentos!

  16. luis! says:

    Isto é tudo muito bonito,e os 15 mil trabalhadores que irão prá rua?
    Um país com uma taxa de desemprego elevadissima ainda o querem por pior?
    Os correios ainda são das empresas que conseguem dar lucro neste país.Nós por cá já não produzimos nada,e aonde conseguem tirar lucro pensam logo em destruir.
    Já há cá muita miséria neste país,mas ainda irá ser pior.

    • JohnTH says:

      Eu não sei, mas, supostamente, os postos de trabalho que desaparecerem não são substituídos por outros que tenham alguma a ver com o novo serviço?

      Eu não tenho a certeza, mas, antigamente, acho que para telefonar a alguém tinhas que ligar para um operador dizer para onde querias ligar, e este tinha que ligar para outro, etc etc etc… (acho que era assim)
      Hoje em dia, marcas tu o número de quem queres contactar, não tás a pedir a X para te ligar a Y, que vai ligar a Z. E esse cargo desapareceu. Mas suponho que tenha sido destituído por outro 🙂

      Cumps.

  17. Sandra says:

    Isto é realmente muito interessante, mas primeiro, e falo apenas do nosso país, é necessário que todas as zonas tenham acesso a internet rápida.. eu por exemplo, moro numa praia, próxima de aveiro (distrito) e em casa para poder fazer ou receber uma chamada em qualquer rede móvel tenho 1º de encontrar um sitio com rede, e não me posso mexer ou corro o risco da chamada ir abaixo. O mesmo acontece com a net móvel do meu irmão (tem um portátil através da e-escola). Penso que este deverá ser o 1º passo a dar.
    Quanto ao fim dos correios, acho que é exagerado, pois nem tudo poderá ser digitalizado.. nesse caso acho que primeiro deveriam acabar com o dinheiro vivo e com os cheques.. era bom em vários sentidos, 1 deles era acabar com a corrupção, pois o dinheiro não fala, mas uma transferencia ou um movimento no cartão já é suspeito 🙂

  18. Therm says:

    E como é que se fazia para enviar cartas ameaçadoras e increminatórias?!!!!

  19. Manuel Andrade says:

    Isto é tudo bonito e tal, mas eu não quero que os responsáveis pela digitalização, quer sejam de confiança, tenha acesso ao meu correio assim.

  20. Anonino says:

    Sabem, esta medida é porreira mas há uma parte de mim relutante….

    – adeus de vez à privacidade? só não nos preocupamos com ela porque vivemos numa era relativamente calma politicamente, se de repente há um retrocesso, estamos bem feitinhos da vida.
    – fiabilidade/disponibilidade dos sistemas informáticos… já repararam que mesmo a rede SIBS de vez em quando vai abaixo, uma das redes que deveria ter maior disponibilidade no país? É certo que se calhar a disponibilidade dos tipos que vão a casa entregar as coisas acaba por ser inferior por causa das greves :)) Bem, mas pensando num apagão informático sério…. teria consequências mais sérias julgo eu.

  21. Cruz says:

    Existe documentação cuja circulação só pode ser entregue normalmente por que tem de ser obrigatóriamente original.

    Se eu quiser que um documento seja entregue electrónicamente eu digitalizo (ou produzo via electrónica) e envio electrónicamente.

    Quanto á privacidade, a partir do momento em que a carta é aberta está violada a privacidade, quer se queira quer não, com contratos de confidencialidade ou não, está violada.

    Coloca-se a tónica na privacidade da recepção (deixa de existir) e então a privacidade da pessoa que envia não conta ?

  22. Miguel Baptista says:

    Eu morei na Finlandia e os correios públicos de lá não são a Itella.

    Esta última empresa é privada. Esta tão boa acção pode não ser mais do que uma poupança nos custos.

    Sempre que ia aos correios, aos Posti, havia sempre longas filas. Os Finlandeses são realmente cuidadosos com o ambiente, mas não a este nível.

    Cumprimentos

  23. Hélio Moreira says:

    Eu continuo a achar que determinadas tarefas devem continuar a serem efectuadas por seres humanos e com um grau de segurança bastante alto. Como funcionará o correio “registado”? podemos sempre dar a desculpa que “não vimos o email”, “o meu computador avariou e não tive acesso ao email”.

    Penso que o futuro passa pela tecnologia, mas existem determinadas coisas que se devem manter “personalizadas”.

    Cumps

    • cpiteira says:

      hoje em dia, muito do correio registado, tal como notificações dos tribunais e finanças, já nem requer assinatura para ser recebido. Mas isso não impede de o destinatário não ser responsável pelo seu conteudo ainda que o mesmo nunca tenha sido recebido.

    • Pedro says:

      Actualmente é fácil substituir o correio registado, por email registado, é fácil efectuar o controle da entrega, ou não da correspondência na caixa de email do destinátário, bem como se a mesma é acedida ou não. Em termos de confidencialidade com a tecnologia de encriptação actualmente existente também não vejo qualquer inconveniente. Temos exemplos da validade de documentos eletrónicos que são certificados digitalmente, tais como declarações de IRS, certidões da Segurança Social e da DGCI.

  24. PobreTanas says:

    Tanta conversa para nada. E se faltar a electricidade? Como vai ser? Preparem-se mas é para voltarmos à idade da pedra pois não falta muito.

    • JohnTH says:

      E se faltar a gasolina, como é que o camião dos correios vai chegar à tua terra? E se houver uma greve? 😀

      Eu percebo o que tu queres dizer, mas sabes bem que todos os serviços falham, e este não será excepção…

  25. Susana says:

    Claro que não.
    Correio é confidêncial só o seu dono pode abrir e ponto final.

  26. Juízo says:

    Assim de repende vejamos: uma folha de papel é imprimida uma vez, digitalizada, enviada, recebida e…. é imprimida OUTRA folha para melhor leitura e arquivo!!! Isto para retirar carteiros da rua!!! Só mesmo num país como a Finlândia que é gelado e abunda em pasta de celulose… em Portugal não me parece…

  27. ruben says:

    querem acabar com o carteiro paulo

  28. Eradication says:

    Digno de um pais de 1º mundo parabens. Daqui a 50 anos temos isto cá.

    Volta Salazar.

  29. cpiteira says:

    Num país como Portugal onde o segredo de justiça é violado 24 horas por dia, quem irá alguma vez confiar neste sistema de digitalizar a correspondência de cada um? Impensável

  30. Sergio says:

    Uma coisa é correspondencia comercial, outra é correspondencia pessoal.
    Quando enviamos uma carta de caracter pessoal fazemo-lo porque queremos que um pouco de nós vá nessa carta

  31. BG says:

    Para nao mencionar que esta noticia e altamente falaciosa. A unica coisa que vai acabar e o posto de correio, uma vez que a carta de papel e digitalizada (portanto onde acaba a carta de papel?) e deixa de ser necessario existir alguem que a leva ate ao destinatario.

    Nao sera este titulo deturpacao?

  32. Maria says:

    Talvez desta forma não estivéssemos constantemente a receber correspondência que não nos diz respeito porque os senhores carteiros nem ler sabem.
    No meu prédio, todas as caixas estão devidamente identificadas com nomes (que não é obrigatório) e com os nºs de andares e, mesmo assim, os senhores carteiros conseguem pegar num molho de cartas e meter a correspondência do prédio toda na caixa duma pessoa. Nós depois é que temos que a distribuir.
    Venham as cartas electrónicas!!!

    • Primax says:

      Maria, a distribuição dos CTT atravessa uma grande crise. Falta de pessoal! e agora começam a surgir os brasileiros e afins… não tardará muito para que cartões de crédito, encomendas e tudo isso não nos comece a chegar a casa…

      Eu bem vejo, e tenho conhecimento de um amigo que lá trabalhou, e o que acontece é que um carteiro tem de cobrir a área de dois carteiros por vezes no mesmo horário. Mas eles também não se preocupam… não entregaram não entregaram.

  33. ovelha says:

    Não sei se será a mesma coisa, mas parece-me que os CTT já têm uma coisa parecida:
    http://www.viactt.pt

  34. pink poison says:

    Deplorável.
    Eu, pessoalmente, gosto de enviar um postal com a minha letra, com um lindo selo…
    A nossa vida é nossa e muito embora seja um factor a favor do ambiente, é um factor a favor da perda de identidade, cultura e costumes que nos tornam pessoas. Assim, as máquinas irão ficar sempre acima. Que porra!

  35. Yuy says:

    Em Portugal somos atrasados em tudo, mas nisto até somos mais avançados que essa empresa da Finlândia… as empresas tem de aderir ao sistema e é logo enviado directamente em formato digital… não há nunca papel.

    O que ninguém me convence é da segurança / privacidade deste serviço… que é perto de zero! A segurança… para começar eles usam o AES-256 (o melhor disponível) para encriptar a ligação… ok, está certo poderia ser Camellia-256 mas pronto… mas o grande problema está no certificado digital, baseado numa cadeia que do root ao certificado do site é: “GTE CyberTrust Global Root” MD5 RSA 1024 bits > “MULTICERT-CA” SHA1 RSA 1024 bits > “www.viactt.pt” SHA-1 RSA 2048 bits… para ter uma segurança equivalente teriam usar um certificado com SHA-512 RSA 15424 bits, ou uma chave ECDSA criada com base no SHA-512 com 512 bits de força do root ao certificado do site para garantir o máximo de segurança e de preferência por uma entidade root criada pelos ctt para garantir total segurança da ligação AES-256.

    Depois a segurança do site em si, qualquer pessoa com acesso à administração, manutenção e desenvolvimento pode ver, mexer apagar tudo o que quer em principio… logo não haveria qualquer confidencialidade nem segurança.

    Pode-se encriptar no emissor os conteúdos de forma a só serem abertos pelo destinatário, mas nesse caso a chave teria de ter a mesma segurança que o recomendado atrás para o certificado do site e teria de ser criado localmente pelo próprio utilizador e nunca por uma entidade terceira… a entidade terceira poderia apenas à posteriori assinar a chave como sendo válida da pessoa… como funciona no OpenPGP… mas nunca o código que desencripta a chave poderia ser enviado (nem em teoria) para os ctt ou entidade que certifica a chave pública como sendo daquela pessoa.
    A encriptação usada deveria ser aplicada só após descarregar o conteúdo do site (mesmo que ficasse on-line como backup obrigatório durante por exemplo 30 dias) para o sistema informático (Windows, UNIX, Linux, MAC, etc.) e a encriptação usada deveria ser um algoritmo realmente seguro como o (preferencialmente) SERPENT-256 (o concorrente mais seguro do concurso AES dos EUA), ou pelo menos o AES-256 numa aplicação dedicada.

    No mundo mais perto do ideal do que este, via electrónica tem vantagens inigualável… mesmo quem não saiba ler nem escrever pode pedir ao computador que leia e escreva por si… e a pessoa pode dar o código oralmente para o programa, é apenas uma questão de aplicação da tecnologia ao serviço das pessoas; a entrega em teoria é imediata (entre milissegundos e segundos após o envio); não à extravio; se a encriptação e chave pública / privada forem criadas e aplicadas correctamente pode ser tão seguro como o correio físico desde que não seja possível colocar acessos escondidos para ultrapassar essa segurança… e electronicamente é possível fazer isso a todo e qualquer momento, basta que a assembleia da republica fizesse uma lei que OBRIGASSE os correios a fazer isso para que tal fosse feito sem qualquer problema… e depois além das comunicações telefónicas poderiam ainda ver toda a correspondência sem sair dos escritórios nem terem de andar a abrir nada… digam lá que não é o paraíso da vigilância electrónica?

    Encriptação funciona… mas só se quem criar as aplicações a aplicar correctamente sem acessos escondidos como é frequente em todas as aplicações relacionadas com segurança.

    E quanto gasta um computador de poluição e CO2 e tudo mais?

    Quanto vale a nossa privacidade e segurança? Se nada venha o correio electrónico e fim às cartas físicas.

  36. Filipe Moreira says:

    Boas

    Somos 1 país de tão brandos costumes e as pessoas tem medo que lhes vejam a correspondência “porque é confidencial e privada”!
    “Por favor mantenham o sigilo bancário, porque é pessoal”-> “Não entendo como o meu vizinho declara o salário mínimo e tem 2 Mercedes da AMG!?”
    É 1 absurdo!
    Não vejo ninguém preocupado com cameras nos centros comerciais! mas não as pode haver nos táxis!! lol

    Aqui, na Finlândia, quando quero colocar 1 carta no correio vou ao quiosque. Sim! ao mesmo quiosque que vou comprar tabaco, carregar o telemóvel, comprar a revista, etc…

    Não acho que Portugal esteja tão atrasado em termos tecnológicos… e a experiência que estou a ter só vem comprovar isso mesmo.

    Achamos sempre é que os outros são melhores!

    Quem já ouviu falar no VIACTT ?
    http://www.viactt.pt/website/index.html

    Os outros não são melhores que nós 😉

    Abraço

  37. Navyseal says:

    Não podemos ir buscar exemplos que estão anos luz do caso português. Países nórdicos em 80 anos, fizeram de longe mais pela sua economia do que Portugal em 800 anos. A educação é a base fulcral da população, coisa que por cá é bastante fraca, apesar de investirmos mais do que eles. É a vida, preferimos p*tas e vinho verde, eles preferem outras coisas, já me convenci que não há retorno para este país.

  38. Cabas says:

    Para quem anda distraído os CTT já têm esse serviço há muito tempo:

    http://www.viactt.pt/website/index.html

    Apesar de não concordar em parte com o serviço pois sou funcionário dos CTT…

  39. bigkax says:

    “será garantida a confidencialidade de todos os documentos que passarem por este sistema.” ” apenas o destinatário tem acesso.”

    Eles não podem garantir confidencialidade ou que apenas o destinatário tem acesso aos documentos, logo após ser enviado o correio electrónico passa pelo echelon e existem sempre os cracker a invadir as contas dos clientes.

  40. danissimo says:

    Simples.acaba-se com a correspondencia fisica,muda-se para o serviço digital.O pessoal que ta nos CTT criam um aparelho proprio com encriptação/desencriptação XPTO da Cueca que se instala em todas as casas como que uma morada digital (tipo email) e fazem instalação/manutenção etc…como se um serviço MEO/ZON/CLIX…se trata-se. Assim, acabariam com alguns empregos…mas traria uma nova vaga de empregos e dinamizaria os correios tal qual o conhecemos hoje.Nao sei…just a thought!

  41. António says:

    Amor e uma cabana, sem modernices é o que mais desejo, a tecnologia está a transformar as pessoas em marionetes,passando mais tempo em frente do ecrã sem convívio pessoal, com o tempo vamos ficar escravos dos bites.

  42. Vasco says:

    Não tem jeito nenhum, diria eu

  43. Rui says:

    Uma pergunta: – e quando mandarmos 20,00 € á prima? A nota será também entregue ou só a digitalização?

  44. Ricardo says:

    Aqui está uma discussão interessante.

    Ponto 1 – ViaCTT, já foi referido, mais um projecto genial com uma estratégia de implementação miserável. O target foi mal definido, ou seja, as pessoas que têm mais correspondência com os serviços públicos são aqueles que normalmente querem uma carta na mão, pelo que deveriam ter começado com 1 ou 2 empresas e com algumas bonificações para as pessoas. Infelizmente as pessoas só se mobilizam pelo dinheiro.

    Ponto 2 – Segurança/Privacidade, as mesma quantidade de pessoas que tem acesso aos nossos dados electrónicos (Saude, Justiça, etc) tem também acesso às nossas cartas (Carteiros e pessoas da distribuição dos CTT), pelo que não é por vir em carta que estamos mais seguros, basta ver que muitos, mas mesmo muitos, sites internacionais de CDs e DVDs não enviam para Portugal, e sabem porquê? Porque os nossos carteiros ROUBAM a nossa correspondência, e digo isto com propriedade porque já me aconteceu várias vezes. Além disso vou aqui referir uma coisa que provavelmente não sabem, a maioria das regiões do país fora das grandes cidades tem uma rede de carteiros que não pertence aos CTT, são OutSourcing, e que vão às centrais de distribuição buscar a correspondência e levam-na para casa antes de a distribuir, ou seja, a nossa correspondência está guardada na casa de alguém que por sua vez subcontrata tipos a ganharem menos que o Ordenado Mínimo e sem formação para fazer a sua distribuição, isto passa-se por exemplo em Mafra, onde vivo.

    Ponto 3 – Lixo, informem-se bem acerca da quantidade de pessoas que vasculha o lixo e que faz dinheiro à conta de correspondência que é deitada fora, com os ecopontos já nem é preciso sujarem-se no lixo orgânico. Sugestão relativamente a algo que já faço há anos, comprem uma máquina trituradora por 25€ e triturem toda, mesmo toda, a documentação que vão deitar fora e que tenha referências ao vosso nome, números de conta (exemplo simples, os talões de pagamento dos multibanco têm muita informação que não devia ir assim para o lixo) etc, não custa nada e garante-vos um pouco mais de segurança.

    Ponto 4 – Concordo em absoluto com o que já foi aqui dito relativamente ao facto de ser necessário que deixe de haver correspondência em Papel de forma regular, ou seja, se há uma factura, vai por email, se há um catálogo, enviem um pdf. Não significa isto que não possa existir correspondência na mesma, mas iss deixaria de a norma. Eu sempre que tenho algum contacto com alguma entidade a pergunta que faço é se posso corresponder-me com eles por email, e surpreendentemente a resposta costuma ser sim mesmo em questões mais delicadas, o que me tem poupado muitas chatices.

    • bruno martins says:

      agora disses-te tudo sobre o porque do falhanço do viactt..
      acho um pouco exagerado a segurança deles.. ainda para mais, 90% das pessoas não se preocupa com as cartas que manda para o lixo com informação importante sobre elas…
      e isso dos roubos por parte dos carteiros começa a ser preocupante.. engraçado que me lembro quando mandei vir uns headsets para mim, em que os comprei na pixmania, na caixa dizia que era champôs.. lol.. mas na realidade estavam la dentro os headsets, mas a caixa nada tinha a ver com o conteúdo.. imagina-se o porque dessa manobra.. devem ter sido roubados poucos produtos..

    • Paulo Pintarolas says:

      Tantas palavras com pouco conteúdo, o que se pretende não é acabar com o papel é acabar com o custo da mão de obra.
      Para as empresas é uma mina, pois cada carta tem um custo de aproximadamente € 1,50 veja a quantidade de recibos de água, luz ou tvcabo enviados por correio.
      Se querem acabar com as cartas para que os senhores gestores possam ter mais para amealhar, força!
      E os sacos de plástico não incomoda ninguém ?

  45. o_unico says:

    Como isso vai diminuir a emissão de CO2? Vão ser necessários mais passos do que anteriormente, porque as cartas ainda serão escritas em papel e terão que ser transportadas até algum canto, ai então serão digitalizadas e enviadas por e-mail.
    Sem contar que não tem nada melhor do que receber uma carta inesperada.
    Esses Finlandeses sei não viu…

  46. Paulo Pintarolas says:

    Melhor que esta solução dos correios desse país é tirar da gaveta as câmaras de gás e acabar de uma vez com a população mundial !
    Agora inventaram essa “em prol do ambiente”, pois sim, poupa-se o ambiente e também os custos com o pessoal. Este último é que é a base da treta “Salvem o planeta” eles querem é ganhar mais massa.

  47. Correio formal sem ser em papel não presta.
    Primeiro porque é bom ter um suporte físico.
    Depois porque é muito fácil enganarmo-nos e clicar-mos em “delete” e era uma vez um correio muito importante das finanças, ou de outra qualquer coisa importante.
    E em terceiro lugar porque estamos dependentes de terceiros. Se a base de dados for para o maneta, se houver hackers maldosos, se o datacenter pegar fogo, lá se vao os nossos correios.
    Apesar de eu me considerar um “mais ou menos” jovem adepto das novas tecnologias sou contra que se OBRIGUE à não utilização do formato papel.
    Para quem diz que isto devia ser implementado em Portugal: já há. Vão ao site dos ctt e consultem o serviço ViaCTT.

  48. Orlando says:

    Eu próprio já o faço aderindo aos extractos electrónicos.
    De qualquer maneira Portugal já tem o serviço ViaCTT que mais não é do que uma caixa postal electrónica. Contudo espera-se a adesão de mais entidades quer públicas, quer privadas.
    O abate de árvores tem que acabar, a reciclagem aumentar e o formato electrónico é o futuro.

  49. Luís says:

    Sou filatelista logo estou contra.

  50. Gerardo says:

    Eu acho graça à questão da privacidade. Estão mais seguros com este sistema em que só os funcionários ou um grande hacker podem cuscar a vossa correspondência ou com a carta em papel que pode ser violada por qualquer pessoa no trajecto até vossas casas?? qualquer um pode meter os dedos ou arrombar um correio. Arrombar uma caixa electrónica com segurança tipo bancária já não é para todos.. Sempre que falam em segurança on-line sejam pagamentos, sejam compras, seja isto, parece sempre que a alternativa é 100% segura quando na realidade não é, e muitas vezes até é menos….

    • Yuy says:

      O roubo de dados bancários, de conteúdos dos e-mail’s é mais que uma realidade, acontece a todo e qualquer momento e tanto é feito pelo seu vizinho do lado como por uma criança do outro lado do mundo… e não vão só roubar o seu correio, roubam o seu e o de toda a gente que tiver lá no sistema informático… quantas pessoas podem-lhe roubar o correio físico? Muitas… e o correio electrónico? Centenas? Milhares? Milhões?… aqui na sua terra e do outro lado do Planeta… ou até da Lua, desde que lá exista Internet.

      • José Moreira says:

        Por isso, dou graças a deus por não haver internet na Lua… Ao menos aí, estamos em segurança. E quando a minha mulher me diz “tu andas sempre na Lua”, já tenho um argumento para lhe responder: “É onde me sinto mais seguro!”

  51. cwally says:

    Quando quero escrever uma coisa mais pessoal e a sério escrevo-a com papel e caneta pois terá sempre um valor diferente do q em formato digital, mm q seja uma carta impressa já é diferente!

    Por isso acho uma medida estúpida. Até parece q é isso q faz tanta diferença nos gastos de papel. Olha, comecem por reutilizar os livros escolares…já é um bom começo e btt mais económico mm para as famílias…

  52. Rui says:

    E que tal as pessoas deixarem de escrever cartas e passarem só a comunicar por mail eim? muito boa ideia não? Reduzem CO2, poupam papel mas infelizmente extingue-se mais um dos empregos mais antigos do mundo.
    Discordo completamente por questões de privacidade.

    Certameneta naquela terrinha Filandesa não moram ministros.

  53. dr. 21 de janeiro says:

    Acredito que isto só fai ajudar
    a levar a estinção de cartas e
    serviços do correio, quem vai
    perder tempo indo até um corre-
    io “neo eletronico” se podemos
    fazer isso sem sair de casa
    usando algo chamado email?

  54. Andre says:

    Isso só pode ser uma realidade, quando a ligação á internet for gratuita.
    Ou seja … em vez das tradicionais cx de correio iremos ter uma caixa virtual .
    Acham assim tão normal haver a obrigatoriedade de pagarmos uma avença mensal mas viltalicia ! 🙁
    Por alma de quem ?

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