PplWare Mobile

Estudo revela: Jovens da era digital não sabem pesquisar

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. serva says:

    Marisa ,

    Bom dia , este teu post é extremamente pertinente , e por experiência própria constato que o meu filho mais novo tem essa dificuldade , já o mais velho ultrapassou essa fase , e hoje ano dispensa a internet para os trabalhos que tem de fazer constantemente na faculdade , mas fui eu que o ensinei a fazer as pesquisas .

    Aliás noto ainda outra coisa no mais novo é extremamente hábil a encontrar soluções para ultrapassar determinados níveis de jogos sejam pacthes ou outras soluções , mas ara pesquisar está ainda muito verde , ao ponto de eu estar a supervisionar uma boa parte das vezes as suas pesquisas .

    Mais um excelente post , muito actual e de extrema utilidade para os leitores do Pplware que sejam pais ou que venham a ser .

    Aceita os meus cumprimentos

    Serva

    • André Meireles says:

      Acho muito mal que o seu filho dispense a Internet para os trabalhos da faculdade, sinceramente.
      Aqui neste artigo, o que está em causa é a dificuldade em seleccionar a informação de acordo com a fiabilidade dos resultados apresentados. No entanto, como estudante universitário (na área das ciências da vida), penso que seja muito importante aliar à informação encontrada nos livros (que eles mesmos podem estar já desatualizados, devido ao aparecimento de novas edições) com motores de busca especializados (no meu caso, para artigos científicos, o pubmed e o scirus).

      Cumprimentos e parabéns pelo artigo

      • Albuquerque says:

        Mas onde é que o Serva diz que o filho dispensa a internet? “hoje ano dispensa” deve ser lido: hoje não dispensa.
        Com o seu comentário está a dar razão a quem fez este estudo…

        • André Meireles says:

          Li mal, tem razão…como não vi a palavra “não”, nem percebi que estaria outra mal escrita no seu lugar!

          De qualquer maneira, claro que concordo com o estudo…apenas penso que a solução não é dispensar a Internet, mas sim educar os jovens e incluir no plano curricular escolar (por exemplo em TIC) esta componente, de pesquisa bibliográfica!

  2. Ricardo Cardoso says:

    Esta é uma verdade e vejo pelos meus filhos; a ultima coisa que se lembram é que a informação está disponível à distancia de um clik; passam muito tempo em frente aos computadores, mas quando têm duvidas, reclamam dos livros escolares e por ali ficam(já está melhor!).
    A internet é o maior centro de informação; veio facilitar imenso a pesquisa; não precisamos de sair de casa para ir pesquisar ou requisitar livros nas bibliotecas.
    É uma excelente escolha para pesquisas( e mesmo que se diga que não é, sempre é a mais comoda, e isto é o que a malta quer!).
    As escolas, actualmente, não podem ensinar porque parte dos professores, mal sabem utilizar computadores. Também não me parece que tenha que ser o trabalho da escola, afinal antes da era informática, cada um safava-se com as pesquisas que se faziam. Na net é a mesma coisa. Um conselho que dou para as pesquisas: nunca nos devemos basear num único site e devemos sempre procurar a origem da informação.
    A wikipédia é um dos sites mais consultados pelos jovens; é uma boa ferramenta, mas limitada.
    Curiosamente, os jovens encontram tudo o que lhes verdadeiramente interessa. Sabem tudo sobre jogos, facebook, videos, musica, etc.
    Eles não sabem pesquisar o que lhes interessa menos( assuntos escolares?).

  3. Hugo Figueira says:

    Bom dia!

    Noto nas minhas pesquisas comportamento semelhante ao referido no texto.
    Acontece-vos tb ler em diagonal e ficarem sem perceber nada depois?

    Como melhorar este padrão de pesquisa?

    Cumps

  4. Paulo Bastos says:

    Concordo plenamente com este estudo, pois no meu dia a dia constato o mesmo, as pessoas não sabem pesquisar e muito menos averiguar se a mesma está correcta…

  5. David.pt says:

    Não me parece verdade…
    Cada um com a sua opinião.
    Se eu me desloca-se a livraria cada vez que necessito de fazer um trabalho perdia muito tempo para encontrar a mesma informação… Eu diria era outra coisa: Jovens da era digital não sabem pesquisar na Internet.
    Essa sim é uma verdade

    • Marisa Pinto says:

      Livraria nem tanto, há bibliotecas e infelizmente às moscas 🙂

      O google é excelente para procurares informações, isso não há dúvida nenhuma, agora nem tudo o que ele engloba é credível e certificado. E é com isso que os jovens não se preocupam uma vez contentam com o que “lhes aparece” ou com aquilo que “aparente dizer logo tudo” e por vezes esses são sites pouco ou nada credíveis.
      Está correcto quando referes que os jovens não sebem pesquisar na Internet, mas isso é o que o estudo, e restante post, indica.

    • abc dário says:

      “deslocasse”
      Por aqui se vê a falta de pesquisa…

  6. Telmo Neves says:

    Eu abro sempre imensas páginas… sejam as primeiras ou as últimas, vou lendo tudo e depois tiro conclusões. Nunca retiro a pesquisa de uma só página, pois existem várias contradições por vezes…

    e a wikipedia, é um bom site, mas qualquer pessoa pode lá ir editar um artigo 😮

    só notei que quanto aos comportamentos, só tenho um descrito no artigo: não saber as fontes. são tantos sites de onde retiro a informação, e faço resumos, não copy paste xD

    • Pedro Reis says:

      Com essa do “faço resumos, não copy paste” lembrei-me de uma situação que se passou comigo no ciclo, tenho 20 anos e estou na faculdade, desde relativamente cedo que tive contacto com computadores, não me quero encaixar no tipo de jovens da era digital mas se calhar não fujo muito xD, o que se passou foi que tinha um trabalho de português para realizar e nessa altura fiquei sem computador e impressora, logo tive de fazer o trabalho todo à mão e procurar informação no que tinha disponível. No dia da entrega um colega meu gozou comigo por ter feito tudo à mão e eu só ter usado revistas e livros que tinha, enquanto ele usou a internet. Resumo da história, eu tive uma das notas mais altas e ele teve negativa naquele trabalho.
      Não me quero vangloriar a dizer que fui melhor e ele pior, mas que ele não soube usar a informação que tinha disponível isso é verdade, enquanto eu procurei por vários artigos e várias fontes.

      Já em relação ao post, acho que para além de pegarem nas primeiras páginas do Google e nem meterem fontes o objectivo dos jovens hoje em dia é despacharem as coisas o mais rápido possível porque provavelmente tem algo mais importante que obter conhecimento. Assim pegam nas primeiras informações que conseguem espetam nos trabalhos e está feito! Concordo também com o que foi dito a cima que devia haver uma disciplina de informática em todos os anos ao longo do ciclo e do secundário, talvez até na primária para dar uso aos Magalhães.

      Cumps

  7. Visitante says:

    Há muitos sujeitos que fazem trabalhos a partir da net copiando.

    O que acontece é que muitos professores já conhecem os sites ou o que está escrito não é o pretendido (não percebem a pergunta!).

    Resultado: levam nota negativa e depois usam os formulários dos sites para ofender o responsável.

    Dá cá um gozo 🙂

    De pregiçosos evoluem para enraivecidos e frustados. É vê-los 🙂

  8. fmlm says:

    Perante esta realidade, o Ministério da Educação pretende acabar com o ensino da Informatica nas escolas portuguesas.

  9. Mas exactamente o mesmo não se passará com a pesquisa em livros? Isto é, se um estudante, ao pesquisar um assunto na bibilioteca, o primeiro livro que ler tiver uma informação errada, também não irá pôr essa informação no trabalho? O estudo da Universidade de Charleston controlou essa possibilidade

    Na verdade, suspeito que é ainda mais provável que isso aconteça pesquisando em livros no que na Internet – quando fazemos uma busca no google, ele dá-nos primeiro os links mais populares, o que fuciona como uma espécie de peer-review instantaneo (links com teorias bizarras tenderão a ser ignorados); pelo contrário, quando vamos em busca de livros sobre um assunto, o risco de, por puro acaso, pegarmos num livro “errado” (por exemplo, irmos fazer um trabalho sobre o Holocausto, e aparecer-nos pela frente um livro de Robert Faurisson) até é capaz de ser maior.

    • Marisa Pinto says:

      Bem, também foste pegar logo num tema [Holocausto] onde há várias versões e cada autor defende a sua.
      Agora quando se fala em livros científicos, livros que defendem teorias, ou livros que explicam conceitos, etc.. creio que as bibliotecas da escola estão equipadas com os livros mais adequados com informações correctas.
      Também é correcto quando dizes que podem retirar informações erradas dos livros, e até os adultos assim o fazem. Mas há que saber pesquisar, no entanto um livro acaba sempre por ser, na minha perspectiva, mais credível que um site com teoria, por exemplo.
      Mas há plataformas que devem, ou deveriam ser do conhecimento dos alunos, como a b-on, onde encontram realmente artigos/livros etc com informações fiáveis, e não sei se essa informação passa nas escolas, ou é apenas “pesquisem a Internet”.

      • André Meireles says:

        O grande problema dos livros é, pelo menos no campo das ciências da vida, do ritmo ao qual ficam desatualizados, devido às novas e contínuas descobertas que são feitas. E nem sempre as faculdades possuem as últimas versões desses mesmos livros.

    • Telmo Neves says:

      Já ouviste falar em SEO? Eu consigo colocar (com alguma dificuldade) uma página nas primeiras posições do google, e colocar lá informação falsa 🙂 Basta querer…

    • Leandro Pereira says:

      O problema dessa popularidade é que nem sempre os primeiros resultados são os mais correctos. Deixo um pequeno desafio pesquisa por “física quântica” no google e vais ver que entre um ou outro resultado correcto o resto é de meter medo, mas medo mesmo.
      Como diz a Marisa existem plataformas mais indicadas para pesquisar como a b-on, a europeana, o arquivo online da Torre do Tombo entre muitos outros.
      Atrás falaram que isto está ligado ao conhecimento da informática, nada mais errado, o conhecimento informático necessário para utilizar os serviços de pesquisas é o mesmo que para o resto. Esta geração pode ter crescido com o acesso a informação mas falta-lhe a capacidade de por em causa a mesma e filtrar, confrontar várias opiniões sobre o mesmo assunto.

  10. Sergio says:

    a forma de pensar dos jovens está a ser formatada diferente da nossa. Creio que para uma forma melhor. Mais incisiva.
    A quesrão de não saberem pesquisar, isso tem uma razão simples: maturidade da idade. Não podem pedir a um jovem que tenha o mesmo discernimento de um adulto. Depois existe ainda a questão da imaturidade tecnológica. Os adultos que se iniciam no mundo tecnológico tem mais ao menos o mesmo problema: confiam de mais. O que os salva depois é a maturidade.
    Ao longo dos meus 38 anos fui constatando sempre esta “rivalidade” com as gerações mais novas. A geração atrás é sempre muito pior, e nunca vão conseguir fazer nada na vida. Já os mais velhos diziam isso da minha.
    Um miudo que desde os 2 anos lida com os computadores, quando atinge a maturidade (lá para para os 25 anos) vai estar preparado de uma forma completamente nova. Mas deixem-nos atingir essa idade.
    Não consigo perceber como é que podem comprar a pesquisa de um jovem de agora, com um de há 20 anos atrás.

    • Marisa Pinto says:

      Não concordo com tudo.
      A maturidade é muito relativa, e a idade não é factor fulcral, mas sim as experiências da vida, e a estrutura cognitiva também ajuda, e muito.
      Também não foi comparado o modo de pesquisar dos jovens de agora com os de há 20 anos atrás, mas é algo completamente possível, porque não? Há 20 anos pesquisava-se decerto com mais rigor, uam vez que a quantidade de informação também era menor, mas mais “afinada”; ao passo que hoje, qualquer pessoa cria um blog/site e pode lá colocar a informação que desejar, errada ou não. Tal como também sabemos que qualquer pessoa lança um livro e só deus sabe o que lá escreve ;).

      Cumprimentos

      • Sergio says:

        Não é o único factor, mas é o mais importante. Qualquer miudo de 18 anos é imaturo em termos de pensamento. Claro que há uns em estágios mais que avançados que outros, mas continuam imaturos em termos de pensamento. Basta ver que qualquer miúdo que saia da universidade, o seu modo de pensar ainda é muito verde, ainda não está completamente refinado.
        Outro exemplo, é a adesão a ideias fundamentalistas. O seu pensamento é ainda idealista, não é ponderado, apenas vêm um lado da questão. Transpondo para a questão das pesquisas é exactamente isso que se passa: ainda não estão habituados a pesar as ideias.

        • Marisa Pinto says:

          Isso não é bem assim, a idade não é o factor indicativo de maturidade, como se “tens 18 anos não és maduro, aos 30 és!” Nada disso, era bom sim que assim fosse, mas não.
          A maturidade é um conjunto de mudanças que o nosso comportamento sofre com as experiências que vivemos e nos fazem viver e pensar de diferente forma, e, como referi, aliada à estrutura cognitiva que suporte essas mesmas experiêcias e mudanças.
          Um jovem de 16 anos pode perfeitamente ser mais maduro que um adulto de 30, por ter passado e vivido experiências/convivido com pessoas que lhe promoveram um desenvolvimento mais sólido a nível de cultura, objectivos, ambições, valores, etc etc etc. E olha que vejo muitos jovens de 16 muito mais cultos que adultos de 30.. 40..

          • Sergio says:

            Não querendo estar a discutir (no bom sentido) contigo, porque até és da área e eu não, apesar que isso seria enriquecedor para a minha parte. Gostava de dizer apenas o seguinte: não estarás a colocar a excepção à frente do padrão?

          • Marisa Pinto says:

            🙂 ainda bem que pensas assim!
            Não de todo estou a colocar a excepção à frente do padrão 🙂

        • Eduardo says:

          Não entendo o que é que a maturidade tem a ver com o assunto, quando não estamos a comparar entre idades diferentes! Achas que eras mais maduro quando tinhas a mesma idade!?
          Para além disso esta é uma capacidade específica [encontrar e analisar informação] que se aprende praticando. Um adulto terá mais experiência de vida, mas nem todos os adultos aprenderam a procurar e analisar esta informação.

          • Sergio says:

            Eduardo, não estás a entender. Claro que quando tinha essa idade era igual. Aí é que está a questão: os jovens de agora não são piores do que os de antes.
            Está é a dizer-se que os jovens de agora não sabem filtrar a informação. Filtrar significa que estás a avaliar, a maturar. Por isso, por exemplo, é que raramente se coloca alguém jovem numa chefia.
            Uma aula de um mestrado (não estou a falar do integrado, pq não tenho qq experiencia aí) que tenha o mesmo programa de uma aula de licenciatura é dada de forma difrente. Os professores costumavam-nos a dizer que agora tinhamos maturidade para pensar e debater.
            Estou a falar em maturidade de pensamento, não em maturidade da pessoa. Apesar de uma ligada a outra, são coisas muito diferentes.

          • Eduardo says:

            @ Sergio
            acho que estás a cometer um erro de raciocínio.
            É óbvio que tu quando cresces melhoras esta capacidade específica se a praticares! É óbvio que um professor terá à partida mais conhecimentos que um aluno.
            Contudo estás a extrapolar essa ideia sobre a evolução dum indivíduo (numa capacidade) para a ideia que qualquer indivíduo adulto terá melhor capacidade que um indivíduo não adulto – quando é bem possível que nunca a tenha aprendido.

            Há que ter cuidado com a ideia de maturidade de pensamento! Não só há muita gente sabia que não sabe pegar num computador, como há muita gente sábia que não sabe nada sobre física, química, biologia, informática, etc. Não uses esses termos para procurar um grupo específico que satisfaça a tua teoria!!! O que o teu raciocínio acaba por dizer é que quem já aprendeu sabe mais do que quem ainda não aprendeu.

        • Sergio says:

          Não Eduardo, não disse nada disso. Não tem nada a ver com aprendizagem, nem com conhecimentos, nem com experiencias de vida, mas como abordas o que te aparece à frente.Olhas para as coisas de outra forma. Dúvidas mais do que te aparece à frente, procuras o outro lado da questão. É disso que estou a falar.
          Quando se diz que um velho é sábio, não se está a referir aos seus conhecimentos. Porque até um velho mais serrano o podemos considerar mais sábio. Claro que ao fim de algum tempo, infelizmente, a clarividência vai desaparendo aos poucos (felizmente nem em todos).
          Voltando à questão. Os jovens de ontem também não duvidavam da informação que lhes aparecia à frente, a difrença é que a informação nos livros era mais fiável. Nos meus primeiros anos de universidade também era comum discutirmos porque havia um livro que defendia uma determinada tese. Se estava lá muitos de nós considerávamos.
          como certa.

          • Eduardo says:

            A forma como abordas o que te aparece à frente depende daquilo que aprendeste, da tua experiência de vida, etc!
            Duvidar do que aparece à frente, olhar para o outro lado da questão, não é coisa que seja generalizada, muito pelo contrário, e embora isso ajude para fazer boas pesquisas, não é único e necessário para isso.
            Uma pesquisa e análise é um método, e como qualquer método é passível de ser ensinado, e neste caso nem será de todo complicado! Não é preciso ensinar a duvidar, apenas a olhar para certos pormenores.

  11. No meu comentário anterior, falta um “?” à frente de “O estudo da Universidade de Charleston controlou essa possibilidade”

  12. Eduardo says:

    Este estudo confirma o que muitas vezes se constata nas universidades, muitos alunos não têm suficiente espírito crítico ou noção da credibilidade das fontes!!
    Isto em si não é nada de particularmente novo, mas salta agora mais à vista porque antes, quando só havia livros como fontes, estes eram fundamentados, revistos, editados, e não havia assim tantos.
    Agora com a internet há uma infinidade de possíveis fontes e a grande maioria é muito má, nunca foi revista por outros, editada como deve ser. A wikipedia por exemplo é óptima para se começar uma pesquisa, mas simplesmente não se pode usar como fonte, pois não podemos confiar que tenha sido revista por um especialista. Se quisermos fontes credíveis temos que analisar as referências que são dadas, de preferência vindas de revistas, livros!
    Infelizmente com a transição para a internet, poucos se lembraram de ensinar aos alunos estes pormenores, e a pressa de despachar é cada vez maior!

  13. Jorge says:

    A maioria das universidades, nacionais e internacionais, têm as teses disponíveis on-line. existem sítios de pesquisa tipo “sciencedirect”, http://www.sciencedirect.com/, onde se podem encontrar milhares de artigos científicos. este foi apenas um exemplo. eu acho que um dos problemas é ninguém ensinar como pesquisar e onde pesquisar e assim reina a técnica do facilitismo em que o google é rei, apesar de por vezes o google reencaminhar para esses sítios de pesquisa científica. Normalmente os melhores artigos estão em inglês, e por vezes os termos técnicos são menos conhecidos, o que pode dificultar a tradução.

    • Telmo Neves says:

      O inglês é essencial e não saber nada ou mesmo pouco, não nos levará longe no mercado de trabalho.

      • Sergio says:

        apesar de isso em parte ser verdade, existe outro o lado. Por exemplo o mundo francofono, ou castelhano, ou mandarim é uma web enoooorme.Um frances normalmente pesquisa em Francês e um Espanhol em Espanhol.
        O nosso universo é bem mais pequeno e ainda por cima temos o complexo de achar que tudo o que está escrito em Português do Brasil é mau.
        Mas, sim, em termos de publicação cientifica a diferença é abismal.

    • Marisa Pinto says:

      Pois, foi como referi noutro comentário acima acerca da b-on. 😉

      • Jorge says:

        mas eu só tive conhecimento dessas ferramentas de pesquisa na faculdade. Quando fiz o secundário, em 2000/2003, tínhamos de recorrer aos livros da biblioteca. Na disciplina que tive na altura de TIC só ensinaram a trabalhar com word, excel e a fazer formatações. Agora não sei em que estado estão as coisas nos primeiros ciclos e secundário, mas têm a obrigação de fazer melhor visto que têm mais e melhores meios. Na minha altura a biblioteca tinha um computador e a ligação à internet era por modem de 56k, acho eu 😛

  14. Luis Simoes says:

    Sobre isto tudo só tenho uma coisa a dizer.
    A gigante Google devia tomar mais atenção as pesquisa efectuadas, hoje em dia numa procura normal sobre qualquer tema, aparece sempre “milhares” de link, mas sempre compra\venda, o verdadeiro acesso à informação acho que cada vez mais é excluído das buscas, não custava nada à google definir um filtro para que isso não aconteça.
    Se quero comprar/vender, ok é perfeito, se quero ter acesso a informação para qualquer trabalho, tenho de abrir “milhares” de páginas até conseguir aquilo que realmente me importa.
    É a minha opinião, se alguém souber como contornar este facto, agradeço 🙂
    E não me refiro aos 3 ou 4 primeiros links de patrocínios que aparecem sempre, esses eu compreendo, é uma fonte de receita bem merecida.

    • Ruaben says:

      a isso chama-se anuncios google, é assim que eles aguentam em pé, eles tem de facturar em algum lado já que é tudo “gratuito”. mas se quiseres livrar deles existe o adblock, mas se quiseres usar desliga(ou faz uma excepção) em alguns sites tipos blogs(EX: pplware 😛 )

  15. bigkax says:

    “tornou os jovens em pessoas que não sabem pesquisar correctamente.”

    Mostrem-me se o resultado é diferente com pessoas com mais idade… A mim parece-me que não se trata de saberem pesquisar mas sim darem-se ao trabalho de confirmar a informação, mas

    “foram colocadas intencionalmente informações erradas nos primeiros resultados que iam surgindo”

    Resultados? Plural? Então os links mais populares e com informação mais confiável estão adulterados e querem o quê? Que se se vá buscar a informação a fontes menos confiáveis?

    Na minha opinião este estudo for desenhado para confirmar uma opinião preconcebida. Até que como o outro estudo mostra este método de pesquisa funciona mesmo que para algumas pessoas ter o nome da fonte e mais importante que a informação, apesar de o cérebro mandar essa informação para a reciclagem… Para dar credibilidade as fontes não é preciso lembrar-se delas mas apenas guardar a informação quando esta se obtém que a fonte é credível caso contrario gastavas-se mais tempo e memorias com fontes do que conhecimento…

    • Maria says:

      Eu penso que, em Portugal, o problema não é saberem pesquisar, o problema mais grave é não saberem Língua Portuguesa.
      Em todos os comentários há erros gramaticais que não são justificáveis.
      Primeiro têem que aprender a ler e escrever e isso implica regras gramaticais, depois aprendem a pesquisar.

      • Marisa Pinto says:

        Tenho que discordar…
        Nem todos os comentários têm erros ortográficos. Depois, antes de criticarm pode ver que no seu comentário, escreveu “têem”, para além da falta de vírgulas, como mandam as regras gramaticais 😉

      • bigkax says:

        Pesquisar não esta dependente de ler e escrever, na verdade crianças e iletrados fazem pesquisas sem necessidade de leitura e escrita.
        Depois a linguagem não é constante, é natural que existam variações de como as pessoas comunicam o que e percebido por uns como erros e percebido por outros como evolução, para bem ou para mal estas variação é que nos levaram ao que somos hoje.

  16. Black Fox says:

    Os jovens hoje em dia querem a informação para ontem… por isso procuram a internet… é rápida e para quem sabe pesquisar pode ser eficaz. Quanto mais cedo os alunos tiverem contacto com a informática melhor. Informática e Inglês são fundamentais nos dias que correm.

  17. Maxxx says:

    Ai os jovens não sabem pesquisar? Os adultos muito menos… não vou ensinar ninguém a pesquisar, mas ajuda perceber um pouco de informática e entender a liberdade… como para o tuga a informática está no computador e não no utilizador, e fácilmente confunde liberdade com libertinagem, além de não saber pesquisar ainda induzem os mais jovens a erro pela prepotência destes adultos…

  18. Navyseal says:

    Jovens e adultos não sabem criar artigos correctamente, ainda hoje em dia em qualquer faculdade é possivel encontrar trabalhos que referem como fonte bibliográfica: http://www.google.pt lol. Noutros casos nota-se claramente o plágio com excertos de textos brasileiros. Isto não é nada bom para a formação, mas a culpa não é dos jovens porque o ensino também só incentiva a decorar para testes, não para saber.

  19. Joao says:

    Penso que este problema sempre existiu, a diferenca é que agora a pesquisa é bem mais rápida, e relativamente ‘a quantidade vs qualidade da informacao, a internet perde para os livros no entanto nao significa que seja pior.

    Pelo menos a meu ver a rapidez de acesso a informacao é um factor bastante importante mas ha que saber usa-lo. O google e’ uma ferramenta extremamente poderosa, e como tal temos de a saber manejar.

    Um bom ano para todos.

  20. aver says:

    Olha, eu quando faço uma pesquisa guio-me bastante pela classificação dos sites dada pelo Wot (extensão para browsers).

    Com filhos no básico e secundário, não os vejo a pesquisar assim tanto na Internet. São os livros a base dos trabalhos escolares. Uma vez ou outra lá usam a Wikipedia.

    De facto acho que nas escolas os deviam ensinar a pesquisar na internet, porque tanto quanto eu dê conta continua o ensino livresco. Com o desespero reinante em conseguir excelentes notas (o que mete explicadores mesmo para os melhores alunos) ainda mais.

    Claro que a miudagem usa a internet para aprender (o que lhes interessa) bem mais do que lhes ensinam na escola.

    • Ruaben says:

      eles só ensinam a pesquisar no 9ºano e mesmo assim é só no ultimo periodo, até eu “aprender” já fiz 25/30 trabalhos(desde 5º).
      mas agora penso que isso vai mudar, tic agora vai ter a partir do 5º… vamos ver

  21. kekes says:

    O problema e que muitas vezes muitos livros tambem estao desactualizados, para dizer a verdade com tanta informaçao contraditoria torna-se impossivel ter informaçao correcta. Tive um problema num exame numa pergunta fui fazer queixa,levei material ACTUALIZADO de ditas fontes viaveis de um livro que era recomendado pela disciplina e tudo entre outros conteudos, e o professor diz-me “eu nao concordo com esse autor, por isso nao tens razao”… E mostrou-me outros livros, artigos que contradiziam o que eu dizia, publicados na mesma altura, apenas era diferentes pontos de vista. Vivemos na era da informaçao onde ninguem tem razao, so alguem tem razao quando alguem lha dá.

    • Marisa Pinto says:

      Essa é outra situação, mas aí já não me parece não saber pesquisar, mas falta de flexibilidade das pessoas. Talvez a tua resposta fosse demasiado complexa para o teu professor 😉

      • kekes says:

        Eram 3 ou 4 palavras, nao era pela complexibilidade mas é um problema derivado da enorme quantidade de informaçao e ninguem saber o que realmente esta correcto. Pesquisar no mundo actual tambem é complicado, mesmo usando fontes viaveis.

  22. clinis says:

    Penso que no meu caso, a dificuldade deve ser mais em pesquisar em Livros.

    Não quero com isto dizer que sou um profissional em pesquisas online, mas estou mais habituado a estas que a pesquisas “no papel”

  23. treco says:

    Sinceramente, o estudo não revela grande coisa.

    Existe uma enorme diferença entre não saber pesquisar e não compreender a matéria que está a ser pesquisada.

    O mesmo aconteceria caso fossem editados livros propositadamente cheios de erros. Caso os alunos não percebam o que estão a procurar, então não faz qualquer diferença qual o meio de pesquisa.

    MUITOS livros vêm com informação errada! Inclusive, mais tarde, as editoras disponibilizam erratas!

    Portanto, resumindo e concluíndo, o problema não é saber pesquisar, o problema é mesmo a FALTA DE CONHECIMENTO!!

    Na minha área eu APRENDO bastante com a informação que retiro da Internet; contudo, tendo obter a mesma informação de diferentes fontes a averiguar em fóruns da especialidade se a mesma está correta, ou se há algo mais que possa haver e que tal informação não contenha.

    Portanto, não, o problema não é o Google.

  24. treco says:

    Uma analogia.

    Imaginem que vocês não percebem porra de Inglês e pretendem traduzir uma simples frase de Inglês para Português. Para tal, usam o Bing Translator ou o Google Translator. É óbvio que se vocês não sabem o que está a ser traduzido irão colocar uma tradução errada, acreditando estar certa.

  25. serva says:

    Boa tarde ,

    Caro @André Meireles , peco desculpa mas não leste bem o meu post ???…. eu não disse nunca em parte alguma dele que os meus filhos não faziam pesquisas pela Internet ! …. o que disse e penso que é disso que se trata , tal como para fazeres pesquisas em livros necessitas de técnica e procurares os melhores autores , na Internet este paradigma não muda , tens mesmo se queres tirar partido de toda a informação que está na Internet recorreres a fontes fiaveis e depois não te limitares a fazer um copy paste , foi isso que eu disse , se entenderam mal , provavelmente expressei-me mal .

    Eu sou um Internet ou dependente , mas ao longo do anos fui sabendo escolher as minhas fontes de informação , o meu filho mais velho que anda na Universidade faz o mesmo o mais novo é que ainda não aprendeu a pesquisar de forma correcta e por isso supervisiono e dou conselhos .

    Aceitem os meus sinceros cumprimentos

    Serva

  26. Atento says:

    Cara Marisa Pinto

    Depois de ler todos os comentários aqui colocados, cumpre-me informar que não é só na Universidade de Charleston que se fazem estudos deste tipo. Deixo aqui, para os mais interessados nestas coisas, o endereço de uma tese de mestrado da Universidade do Minho, cujo resumo segue adiante:
    http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/12257
    Resumo:
    A evolução da tecnologia associada aos computadores e às telecomunicações, juntamente com a invenção da World Wide Web na viragem dos anos noventa, permitiu o acesso à informação como nunca tinha acontecido até então, com inevitáveis consequências na sociedade a todos os níveis: novas formas de trabalho, de relacionamento, de pensamento e de acção vêm sendo progressivamente, incorporadas pelas pessoas no seu dia-a-dia. Em meados dos anos sessenta, Marshall McLuhan, referiu-se extensivamente à influência dos meios de comunicação na alteração de formas de estar, de pensar e agir do ser humano. Com base nestes pressupostos, decidimos investigar se os actuais alunos do ensino secundário, que viveram esta evolução tecnológica ao longo do seu percurso escolar, incorporaram os hábitos e destrezas que a tecnologia induz, em particular o conhecimento e compreensão do processo de pesquisa e obtenção de informação através dos motores de busca e respectiva gestão. Enquadrado num estudo de caso e tendo como amostra uma turma de alunos do 12º ano de escolaridade, constatamos, através da aplicação de um questionário, que estes sujeitos incorporam a tecnologia na sua vida escolar e social, enquadrando-se no perfil dos nativos digitais definido por Marc Prensky. Seis destes sujeitos efectuaram uma pesquisa on-line, orientada e registada em screencast, que nos permitiu concluir que o processo de pesquisa é superficial e pouco cuidado, não sendo evidente qualquer padrão processual (à excepção da preferência pela wikipédia). Contudo, a motivação/intencionalidade da pesquisa parece conduzir a uma gestão mais eficiente da informação. Este trabalho aponta para a necessidade de uma alfabetização informacional que permita a estes jovens gerir a informação de que dispõem, de modo a transformá-la em conhecimento.

    Cumprimentos e Bom Ano

    • Marisa Pinto says:

      Boas!
      Muito obrigada pela partilha! Mais uma vez se comprova que a investigação em portugal aposta em estudos interessantes. E essa tese vai decerto ser também um apoio para a minha dissertação que incide sobre os contributos que a rede social facebook tem para os estudantes universitários.
      Mais uma vez obrigada e Bom ano novo 🙂

  27. serva says:

    @Atento ,

    Excelente o teu artigo , o acreditar que nós Portugueses temos massa encefálica de tão boa qualidade como em qualquer parte do Mundo é muito importante , é curioso porque algumas das nossas Universidades na qual se incluí a tua , passando pela de Aveiro , Porto ,Coimbra e Lisboa , têm ultimamente produzido excelentes trabalhos para toda a comunidade Mundial , quer com novas descobertas na área médica , na robótica , e sobretudo na iteração com a comunidade empresarial , de facto só quem não quer ver Portugal deu passos de gigante no que a educação dos seus cidadãos respeita , pena é que essa massa de inteligência não tenha oportunidades neste País e que os nossos concidadãos sejam obrigados a emigrar para outras partes do Mundo .

    Aceita os meus sinceros cumprimentos

    Serva

  28. Emannxx says:

    Eu cá adotei um método um pouco diferente do “pesquisar no Google e espetar o que aparecer primeiro”.

    Na minha escola, os professores já têm uma grande consciência dos trabalhos copy/paste etc. e é sempre tolerância zero. No entanto, há formas de conseguir fazer um copy paste, sem dar nas vistas, eu por exemplo quando preciso de fazer um trabalho para, por exemplo, HCA (história e cultura das artes) abro o artigo sobre o assunto, em Inglês, da wikipedia, e traduzo por mim diretamente o que lá está, para português, e nada do que eu traduzi está noutro artigo exatamente igual (naturalmente, é preciso ter uma grande facilidade com o inglês, claro).

    Assim dá para aprender o que era suposto com o trabalho, e exercita mais um pouco o inglês (que no meu caso, é a minha paixão).

    Quando vejo que o que estou a encontrar na internet se contradiz de site para site, ou me parece muito vago… Ebook, e está feito. 😀

  29. Gonçalo says:

    “A Internet trouxe muitas coisas boas, nomeadamente a possibilidade do acesso à informação de uma forma rápida e simples”

    Falso. Só está acessivel parte da informação. É efectivamente impossivel aceder a partes da internet usando motores de busca.
    A internet fornecida pelos motores de busca é a internet que eles algoritmicamente entendem como a net que nós pretendemos.
    O estudo é estatistico, bem feito mas estatistico, com tudo o que se pode inferir de um estudo desse género mas sem certezas nenhumas, apenas indicadores de possiveis certezas, nas amostras consideradas.
    Terceiro no new Scientist um estudo semelhante foi feito préviamente, e indicam como conclusão que não é imcapacidade de pesquisar o problema. Mas sim que as gerações mais novas estão abituadas, a não saber o que sabem poder pesquisar. Ou seja eles desde que tenham a internet conseguem concluir raciocinios mas sem a internet faltalhes informação. O problema é apenas que eles assumem que a informação é de facil acesso quando a internet na realidade é um fonte de informação não necessáriamente de qualidade. E por tal requer uma apreciação além de que as áreas de conhecimento são por norma densas e por tal é preciso saber muito de uma área para poder efectuar pesquisa com rigor.
    Eu noto em mim que se criou em certos aspectos este comodismo que pode ser utilo ou não, ex: eu costumava saber a 10 anos atrás de cor qualquer um dos números no meu telemóvel, hoje não decoro nenhum para além do meu porque os tenho no telemóvel. Se o perder tenho backups dos mesmos por isso é improvável não ter acesso aos números se necessitar.
    O único problema grave que daqui advém é que a capacidade de reter informação e de processar informação tendem a ser banalizadas por excesso de informação. Essas qualidades sim devem ser treinadas e estimuladas.

    • Marisa Pinto says:

      Falso? Falso é o que queres colocar na frase. A frase está correcta, pois a Internet trouxe-nos a informação de forma mais rápida e simples, agora que tipo de informação, se é toda, se é boa, se é a que queremos, isso é secundário.
      “O estudo é estatístico, bem feito mas estatístico” juro que não percebi. Por ser estatístico não tem credibilidade? Então teremos que deitar fora quase toda a imvestigação que se tem vindo a fazer. Se não fosses os indicadores, não nasciam soluções, métodos, medicamentos, etc..
      Sim, o estudo da NS também apresenta outra perspectiva do problema, que também não deixa de ser em parte verdade [coloca o problema na pessoa e não no ambiente, se bem que eu acho que o problema é de interacção de ambos], e por isso a pertinência das escolas, devem ou não educar/ensinar a pesquisar correctamente?

      Colocas também aí um aspecto importante, não decorares números. Podemos pensar que com tanta tecnologia ao nosso redor, a nossa faculade de memória ficou afectada, mas eu penso que as tecnologias também auxiliam a que a nossa capacdade de armazenamento esteja disponível para outras coisas mais importantes. Para que temos que decorar números? Devemos é lembrar-nos das pessoas. Talvez seja uma teoria utópica, mas prefiro pensar assim 🙂

      Cumprimentos e Bom ano novo!

  30. aver says:

    “I Don’t Have All The Answers – Try Google” 😉

    http://www.labnol.org/tech/jesus-google-poster/18073/

  31. João N. says:

    Eu ainda sou do tempo em que entregar trabalhos “passados a computador” era considerado impessoal. lol

  32. João N. says:

    Nas disciplinas de língua estrangeira, há os preguiçosos que escrevem em português e traduzem no Google tradutor. #que_fail xD

  33. Francisco Cabral says:

    “(…) foram colocadas intencionalmente informações erradas nos primeiros resultados que iam surgindo. Como previsto, os testados besearam-se nos primeiros links, para responderem às questões que, assim erraram.”

    Se se efectuasse o mesmo estudo para os meios tradicionais de pesquisa e se se inserisse informações erradas nos preciosos livros, revistas e publicações, os resultados de adultos óptimos a pesquisar não seriam os mesmos? As respostas não estariam erradas? Parece-me que sim.

    Falta de sentido crítico dos investigadores.

  34. Pedro says:

    Discordo com isto. A capacidade de filtragem de uma pessoa na Internet tem que ser altamente apurada, muito mais do que a pesquisar em livros. Simplesmente uma criança não tem ainda a maturidade para reparar que os primeiros links do google podem estar errados.

    É pegar em 2 ou 3 livros especialistas na matéria, ir ao indíce, procurar o que se pretende e ler. Nunca percebi a dificuldade (e ainda o faço na faculdade quando a Internet falha, de vez em quando, em matérias muito especificas).

    Mas sem dúvida que prefiro a Internet.. pesquiso, abro umas 50 abas do browser com informação, abro o Word para o qual faço copy paste de tudo o que me interessa, e depois começo a trabalhar e a cruzar informação para redigir o texto que pretendo. Tendo sempre em conta as fontes que realmente utilizei.

    No meu 7º ano (já la vão quase 10 anos) já tinha um método parecido rudimentar (mais baseado na wikipédia, é verdade xD) que entretanto fui apurando até aos meus dias de faculdade.

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