TikTok: esquema ilegal permite ter medicamento para a perda de peso
As redes sociais são usadas para muita coisa. De acordo com informações recentes e quase ao estilo da Dark Web, no TikTok é possível comprar medicamento para a perda de peso mais eficaz que o Ozempic.
TVI revela esquema ilegal, com consulta, receita, etc...
A TVI mostrou hoje, em exclusivo, como funciona um esquema ilegal que está a permitir comprar na internet um medicamento para a diabetes e obesidade, que é procurado para emagrecer.
O fármaco, denominado de Mounjaro, semelhante ao Ozempic, terá uma eficácia ainda maior na perda de peso.
Segundo o canal de TV, o esquema permite supostas consultas com um médico, que passa a receita sem nunca falar com a pessoa que pede o medicamento. A reportagem da TVI contactou uma intermediária que publicita o serviço no TikTok e mostra como conseguiu, de forma muito fácil, ter acesso ao medicamento - pode ver reportagem aqui.
O Mounjaro é o nome comercial do medicamento tirzepatida, desenvolvido pela empresa Eli Lilly. É utilizado principalmente no tratamento da diabetes tipo 2 e está a ser estudado para a perda de peso.
Só inventavam coisas para gordos, primeiro é a fast food, agora os 11 e picos. Que tal menos comida e mais exercício? Estes medicamentos são desenvolvidos para pessoas com diabetes, que precisam para sobreviver!, não são de uso livre, nem para açambarcar pelo povo mais largo.
Não compreendo as pessoas que compram medicamentos pela internet, ser gordo é chato mas pode não ser doença, mas a probabilidade de contrair alguma doença ao comprar medicamentos pela internet deve de ser muito pior que ser gordo.
Eu sou doente cronico, e tomo muita medicação mas sempre acompanhado por médicos, eu tenho consulta só de medicação e tenho consulta com o médico da especialidade da minha doença, e faço analises de 2 em 2 meses, e depois há pessoas que brincam com a saúde, a saúde é o vosso bem mais precioso não há dinheiro que a apague.
Os burlões também dizem isso: “Não há dinheiro que pague”. E assim as pessoas doentes dão lhes o dinheiro todo. Cuidado!
Bem verdade B@rão Vermelho, bem verdade, estiveste bem, mesmo!!
Note-se bem que é um medicamento sujeito a receita médica, mas que não é comparticipado.
Questão diferente é do Ozempic, falado no post (e outros), que só tem comparticipação se for receitado a diabéticos e que se diz que há também quem o receite só para a perda de peso – quando é sabido que há escassez para diabéticos (O Ozempic tem uma versão, mais concentrada, o Wegovy, exclusivamente para a perda de peso, não comparticipado. O laboratório que os fabrica, Novo Nordis, tem um peso bem maior no PIB e nas exportações da Dinarmarca do que a Autoeuropa em Portugal).
Tristeza ver estes esquemas, que ainda por cima são alimentados por pessoas que nem portugueses são… Uma vergonha.
Esquema é passar receitas de Ozempic para emagrecer, a quem não é diabético – quando a comparticipação é apenas para tratamento da diabetes. O medicamento custa 50€, o Estado comparticipa com 45€ e o utente paga 5€, seja ou não seja diabético. (Não estou muito certo dos números, mas não deve andar longe.)
Também se pode comprar Ozempic sem comparticipação, desde que se tenha receita médica (não sei se olham para ela porque a compra não é feita nas farmácias), paga-se 50€, o mesmo do medicamento referido no post. Nem sei se se pode chamar esquema a pagar o preço por inteiro.
Realmente é vergonhoso ter médicos portugueses no esquema.
Emagrecer :
Défices calórico = Consumir menos calorias e gastar mais = comer menos (+ / – entre 300gr a 500gr máximo) por dia junto com exercício físico. Para isso tem mesmo que usar calculadora para saber a TMB (Taxa de metabolismo basal), que são as calorias que a própria pessoa precisa para se manter activa.