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Empresa compra 20 mil máquinas para minerar bitcoins na Sibéria

A prática de mineração de bitcoins está completamente fora do controlo. Os utilizadores perdem a cabeça e investem milhares em equipamentos para conseguirem lucrar algo. Isto numa altura em que a criptomoeda está perto de valer 40.000 euros.

Agora, uma empresa desconhecida comprou 20 mil unidades de equipamentos para poder minerar bitcoins na Sibéria. O valor estimado desta aquisição encontra-se entre os 30 e os 50 milhões de euros.


Há cada vez mais pessoas interessadas e a informarem-se sobre a prática de minerar bitcoins, ou outras criptomoedas. Tal realidade deve-se sobretudo do aumento a galope do valor destas moedas digitais pois, à data, um bitcoin equivale a 39.483,10 euros.

Mas esta procura tem provocado o caos no stock de hardware, nomeadamente das mais recentes gráficas pois são adquiridas às dezenas e até mesmo centenas. E com a escassez de unidades, o foco começa a centrar-se nos novos computadores portáteis com as gráficas da linha Nvidia GeForce RTX 30.

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Empresa compra 20 mil máquinas para minerar bitcoin na Sibéria

Uma empresa desconhecida adquiriu 20 mil máquinas para minerar bitcoins na Sibéria. Esta foi a maior importação que a Rússia recebeu de equipamentos para mineração de criptomoedas em dezembro de 2020.

De acordo com a notícia divulgada na passada quarta-feira pelo site russo Kommersant, a compra das 20 mil unidades de material tem um preço estimado entre os 40 e os 60 milhões de dólares. Este montante corresponde a cerca de 30 a 50 milhões de euros.

Segundo Igor Runets, CEO do data center ButRiver, empresa de processamento de dados dedicado à mineração de criptomoeda, foram necessários 14 camiões para entregar as 20 mil máquinas na região de Irkutsk. No total, os equipamentos são capazes de consumir 70 megawatts.

As máquinas vieram da Ásia e tinham como destino a cidade russa Bratsk. Mas Runets não adiantou mais pormenores sobre fabricantes, modelos nem destinatários.

Um outro entrevistado pelo site russo, Sergey Troshin do data center sueco Six-Nines, indica que os equipamentos devem ser ASICs. Tratam-se de máquinas que contam com potentes hardwares de processamento de dados e dedicadas em exclusivo à uma atividade pré-configurada no sistema.

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