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Elon Musk vs. Twitter: um negócio preso por bots… e que não deve acontecer

A história da compra do Twitter pelo magnata Elon Musk tem vindo a sofrer algumas reviravoltas desde que o anúncio oficial foi feito. No dia 25 de abril falava-se de um negócio multi milionário e hoje debate-se a quantidade de contas falsas que povoam a rede social.

A concretização do negócio é cada vez mais uma incógnita, mas os desenvolvimentos mais recentes parecem mostrar que não vai mesmo acontecer…


A compra do Twitter parecia quase certa. Depois do anúncio oficial de um negócio de 44 mil milhões de dólares, muitos foram os tweets de Elon Musk com ideias para implementar na rede social, bem como a divulgação de tantas outras partilhadas internamente com os potenciais investidores.

No entanto, a 13 de maio chegam a público desenvolvimentos que parecem ser estratégico. Elon Musk vem a público dizer que a compra da rede social está temporariamente suspensa até que tenha a informação de quantas contas ativas são falsas. Segundo os investidores do Twitter, este retrocesso nada mais foi que uma estratégia para baixa o preço da compra. Tal atitude fez com que muitos tivessem perdido dinheiro, uma vez que o valor das ações baixou consideravelmente com o anúncio.

Elon Musk deixa aviso ao Twitter

Agora, num documento divulgado nesta segunda-feira pela autoridade reguladora dos mercados financeiros norte-americanos, redigido pela equipa de advogados de Elon Musk, pode ler-se que o Twitter “resiste ativamente” aos pedidos de informação de contas falsa e bots. Por isso, poderá retirar a sua oferta de compra.

A carta refere que Musk pediu repetidamente as informações desde 9 de maio, cerca de um mês após a sua oferta de compra da empresa, para que pudesse avaliar quantas das 229 milhões de contas da empresa são falsas.

O CEO do Twitter, Parag Agrawal, disse que o Twitter estimou consistentemente que menos de 5% das suas contas são spam. Mas esta informação foi contestada por Musk contestou, alegando, sem evidências, que 20% ou mais são falsas.

No documento é referido que o empresário necessita desta informação para preparar a transação de finalizar o financiamento da operação. Contudo, perante tal recusa, a Elon “reservam-se todos os direitos que daí resultam, incluindo o direito de não consumar a transação”.

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