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Crédito à Habitação: Governo apresenta apoios [em direto]

                                    
                                

Autor: Pedro Pinto


  1. Alexandre says:

    Porquê tanto destaque a esta história do crédito habitação?

    • Zé nabo says:

      Meu caro, certamente porque é importante para os portugueses…

      Caso tu sejas uma pessoa que não tem crédito habitação (porque ainda és jovem ou és rico), certamente isto nao te interessa para nada.

      • Ifm says:

        Também não percebo o porquê de tanto destaque, é mais uma manobra de diversão, vamos empurra o problema para os próximos anos, e vamos pagar igual ou mais no fim das contas…

        Normal das contas do Costa, para o SNS a dívida pública que bate recordes, o ensino que está cada vez melhor para quem trabalha lá ou quem estuda lá, a segurança também altamente…

        Grande Costa para as próximas eleições tens outra vez o meu vato, esquerda sempre

        • Gonçalo says:

          Pagas menos agora que os juros estão altos provavelmente safa algumas pessoas de entregarem a casa ao banco mas amigo ninguem é obrigado não queres não eles nem precisam de fazer isto, não tens guita entregas a casa e acabou quem te mandou compra-la sem possibilidades ? Se fosse eu que lá estivesse ias ver a ajuda nem daqui a 2 nem a 4 pagas agora e não bufas não consegues tens bom remedio

      • GM says:

        Pode aliviar algumas pessoas, nesta fase. Mas a todas que recorrerem ao mecanismo, simplesmente vão ficar a dever mais ao banco, pois os juros não pagos agora irão ser capitalizados. Daqui a 2 anos, o capital em dívida será maior, sobre o qual irão incidir os juros dessa altura, assumindo que irão baixar. Se continuarem altos, vê o forró que ira ser .

        • Aves says:

          Os juros não pagos não vão ser capitalizados. O capital em dívida vai diminuir nos dois anos conforme a parte da amortização de capital que prevista em cada prestação do empréstimo. O que vai diminuir é a parte dos juros paga na prestação, diminuindo o valor da prestação.
          Então o que acontece ao valor da diferença entre os juros resultante do contrato e os juros efetivamente pagos na prestação?
          Fica em dívida (obviamente, visto que esse valor não foi pago) e começa a ser pago a partir do 4º ano, incorporado nas prestações calculadas de acordo com a taxa de juro em vigor, que se prevê seja mais baixa. Mas quem quiser/puder pode pagar antecipadamente esse valor, não vai pagar juros sobre ele.

    • incrédulo says:

      Na minha opinião, porque neste momento a maioria dos portugueses tem um crédito habitação com uma mensalidade que não consegue suportar.

    • Zé Fonseca A. says:

      porque com prestações altas não há possibilidade de fazer credito para comprar iphones devido à taxa de esforço.. é tech related

      • Jonas says:

        Tenho casa 100% comprada por mim (dinheiro ganho por mim), fazendo esforço máximo na entrada, pagandor prestações durante anos e conseguindo reduzir prestações com reembolsos antecipados.
        Longe de ser rico, é uma questão de literacia financeira e saber o que posso ou não comprar.
        Agora se com a proposta o Estado (ou seja, todos nós) vai pagar o que as pessoas não conseguem porque têm taxas de esforço que não deveriam ter, que mensagem é que passa? Que me posso endividar que o estado paizinho depois trata de mim??

        • incrédulo says:

          Dou-lhe os parabéns. É um membro exemplar da sociadade. Tomara que todos conseguíssemos ser como o senhor.
          Infelizmente não existem utopias e a maior parte do povo português está preso a créditos, quer sejam casa, carro, e afins. É o que temos.
          Nem bruxas ou feiticeiras iam adivinhar que depois de uma pandemia surgisse uma guerra que afetasse brutalmente as taxas de juro dos créditos imobiliários.
          A maioria do povo português que se ia aguentando passou a viver à rasca, o povo que vivia à rasca, passou a viver a pão e água.
          Acredito que o Estado não queira ver a quantidade de sem-abrigos aumentar e certamente fez o melhor que pôde para arranjar medidas que ajudassem.
          Se das medidas que o Estado arranjou, a mensagem que você retira é que se pode endividar porque o Estado lhe dá uma ajudinha, deixo-lhe umas perguntas:
          Prefere viver como vive, ou com dívidas e com a ajuda do Estado?
          Não será melhor ficar grato pela sua situação e compreensível pela situação dos outros?

          • AlexS says:

            Ridiculo. A inflação não tem nada que ver com a guerra.
            A inflação foi e é propositada para os governos baixarem a dívida.

            Começou por razões diversas, a impressão de euros após a “crise” de 2008 – basicamente tapar o rebentar da bolha com uma maior –

          • GM says:

            Membro exemplar da sociedade, que certamente fez privações enquanto teve a dívida, precisamente para fazer reembolsos antecipados. Chama-se a isso poupança. E agora está a poupar, nos juros. Tal como eu, que amortizei o empréstimo que tinha à cerca de 1 ano. Não tenho modas, não tenho iphones, não tenho carro eléctrico, neste momento não tenho dívidas. Espero assim continuar, e conseguir amealhar com o que não gasto em juros.

        • Nuno says:

          Provavelmente já tens há alguns anos agora para pessoas que começaram há poucos anos houve pouco tempo para amortizar capital, eu calculei a minha taxa de esforço com a Euribor de há 2 anos que estava negativa à 7 é claro que tinha uma boa margem mas eu não posso calcular a minha taxa de esforço para a Euribor altíssima se não qual é o limite ? euribor a 90% e pagar meio milhão por mês ? pois realmente isso lamento mas não consigo mas se vou a calcular para isso nunca compraria casa.

          • Zé Fonseca A. says:

            Então não leste a FINE.
            Além disso já em 2019 se sabia o que vinha aí, a pandemia e a guerra só vieram adiar o inadiável, aí deviam ter renegociado com taxa mista, foi o que fiz em 2022 para 2 apartamentos que tenho de investimento e nem sequer tive de mexer nas rendas dos meus inquilinos.

          • Nuno says:

            O aí vem já eu ouço há anos e anos e há 7 que estava negativa agora sobe um bocadinho e depois baixa outra vez.
            Eu continuo a ser a favor da variável já fiz as contas e mesmo com a Euribor assim já poupei muito dinheiro e ainda nem chegou à fixa tenho um amigo que foi para a fixa durante 5 anos só tem perdido dinheiro, o dinheiro que já pagou a mais nestes 5 anos se guardasse e amortiza-se a já tinha baixado grande parte da prestação. A taxa fixa era muito giro se tu escolhesses o período em que a podes usar agora assim mesmo que mude agora eu não me compensaria ficar 5 anos com fixa já há previsão da Euribor baixar para 2% portanto a fixa era só mandar dinheiro fora.
            Eu li a FINE toda e nada garante que aquilo é o limite aquilo é o mais altos dos ultimos anos em nada garante que não fica 7 vezes pior que aquilo

          • Zé Fonseca A. says:

            eu tenho variavel, mas renegoceio spreads a cada 12 meses, ando sempre em cima e quando sei que as taxas de juro vão subir e que há perigo de recessão espeto com 3 anos de taxa fixa e depois volto a passar para variavel, não ando ao tio ao tio à espera que subam taxas de juro, antecipo, ainda estavam as taxas de juro negativas já eu tinha alterado os meus creditos, não tens só opção de 5 anos de taxa fixa, ofertas comerciais standard são diferentes daquilo que os bancos podem e conseguem fazer, também os meus spreads não aparecem em nenhuma oferta comercial, chama-se negociar, vocês pegam na primeira bitola do gestor de conta e aceitam, alavanquem as vossas posições e demonstrem o vosso risco de credito, quanto menor o risco melhores as condições que conseguem obter.

  2. Vitrac says:

    Moral da história:
    – os créditos estão altíssimos supostamente para baixar a inflação, no entanto se está caro comprar casa/ negócio, então o preço final do que vendo e produzo será mais alto. Logo a inflação não a vejo a baixar

    – os bancos (= acionistas milionários ou bilionários) cada vez mais têm lucros récord, ou seja, o que ganham com o crédito não aumentou só na média das taxas de juro simples, porque se as taxas sobem 5 e eu pago só o correspondente, ficaria nivelado o que ganham

    – o governo em vez de aumentar brutalmente os impostos sobre estes lucros abismais e meter pressão para baixar o “custo ” real dos créditos, mete dinheiro dos impostos.

    Resultado:
    – os banqueiros continuam a ganhar fortunas

    – o dinheiro dos impostos vai dar um alívio pequeno aos créditos

    – esse buraco na conta do estado vai ser pago com mais cortes na função pública e pago por todos.

    A ideia é: pagam todos por isso (mesmo quem não tem créditos), ajudámos um mínimo quem tem créditos, ficamos bem vistos e mantemos os ganhos dos nossos amigos banqueiros (onde estão os familiares e amigos com tachos daqueles bons a assinar papéis)

    Wow isso é mesmo de inteligente…

    • Zé Fonseca A. says:

      estavas a ir bem até aos cortes na FP, essa foi para rir

    • Anónimo says:

      É claro que a inflação não vai baixar. A maioria das empresas vive de empréstimos para poder manter os seus negócios. Se tiverem que pagar prestações mais altas, terão que aumentar os preços para poderem ser rentáveis. Logo os consumidores terão que pagar mais, ou seja, a inflação vai manter-se ou até mesmo subir.
      Mas é claro que os “economistas” “muito sábios” do BCE ignoram isto completamente!

  3. Aves says:

    O mecanismo da moratória dos juros, dos empréstimos a taxa variável, do que percebi do que disse o Ministro das Finanças ao princípio da tarde:
    – O mutuário solicita ao banco um adicional ao contrato de empréstimo, a que o banco dará resposta a partir de 1 de novembro.
    – Durante dois anos, na prestação mensal – inferior à atual e que se mantém constante nesses dois anos, a parte dos juros não será calculada com base no contrato de empréstimo mas sim com base nesse adicional ao contrato, ou seja, os juros serão calculados com base em 70% da taxa Euribor a 6 meses.
    – Os juros que não foram pagos (correspondentes à diferença entre os juros previstos no contrato de empréstimo e os calculados com base em 70% da taxa Euribor a 6 meses) não acrescem ao capital em dívida, isto é, não capitalizam (não vencem juros, não há juros sobre juros). Isto é que é importante
    – Esse valor, de juros que não foram pagos, começa a ser paga ao fim do 4º ano do adicional ao contrato, vencendo juros a uma taxa em vigor, que se prevê seja inferior.
    Há mais detalhes, mas isto parece-me o principal.
    É visível que os bancos vão receber uma quantia menor (e os devedores vão pagar uma quantia menor) do que o que podiamn exigir nas condições do contrato de empréstimo. Não foi anunciada nenhuma contrapartida do Estado aos bancos. Aparentemente, a contrapartida que obtêm é terem menos incumprimentos e entrega de casas em pagamento da dívida.
    Parece-me uma boa medida nas circunstâncias atuais.

    • Ifm says:

      Não pagas agora pagas daqui a 4 anos, está bom.

      Tal como aconteceu com as moratórias, deve ter sido um mimo para a malta, quando acabou as moratórias, o juro em alta e já não pagavam prestação a 9 meses até devem ter vindo as lágrimas aos olhos no 1 dia da prestação.

      Aposto que se formos inquirir os que pediram moratórias no COVID devem estar super felizes.

      Feitas as contas, e como não acredito em nada dado, é de prever que nos próximos 6 anos o juro esteja lá em cima.

      • Yamahia says:

        E ng garante que as taxas baixem ao fim desses 4 anos. Portanto pode ser pior a emenda que o soneto.

      • Nuno says:

        As moratórias secalhar salvaram muita gente de entregar a casa ao banco em plena pandemia e não vejo que viriam as lágrimas aos olhos ao final dos 9 meses continuaram a pagar tal como têm pago a vida toda, aqui é a mesma situação é uma medida que pode salvar algumas pessoas de entregar a casa ao banco, preferes entregar a casa ou pagar mais um bocadinho daqui a 4 anos? E o pessoal ainda reclama amigo só aproveita quem quer quem não quer paga e não bufa o estado não precisava de fazer nada as pessoas é que compraram as casas agora que as paguem

        • Ifm says:

          Nuno, ninguém entrega a casa ao banco mesmo que fique em incumprimento uns meses.
          Sendo casa de 1 habitação, vem a renegociação da dívida, penhora de ordenado etc..

          O ser humano é simples, muita gente que pediu moratórias viram um redução do seu salário, pandemia uma baixa de clientes etc.

          Vamos supor que a família X tinha uma prestação de 500€ ao banco antes da moratória, após a moratória, passou a ter se for preciso 800€ de prestação ( durante mais tempo)

          Durante o tempo sem prestação a família, fez a vida com o dinheiro que recebia, o normal eu também há 8 anos recebia o ordenado mínimo agora recebo mais de 2 ordenados mínimos e ao final do mês não poupo 1 ordenado mínimo, poupo uns 10% como poupava quando recebia o ordenado mínimo.
          Teoricamente devia poupar 60% do meu ordenado todos os meses. Mas o ser humano faz a vida conforme o seu poder de compra.

          E aposto que para muitas famílias as moratórias no fim dos 9meses foi uma chapada na cara de realidade.

          Quem tinha casa alugada, uiii pior.

          Não pagou renda durante 9 meses, (500€ renda, e estou a dar um valor baixo), da logo 9500€ em dívida que vão ter de ser pagos juntamente com o aluguer que vai ter de ser pago.

          • B@rão Vermelho says:

            Pelas mais Devesas rasões, os Portugueses não têm por habito amortizar os seus empréstimos.
            Eu tenho casa própria desde 1996. e consegui pagar todas as minhas casas antecipadamente e tenho a sorte de de 4 em 4 anos trocar de casa, sempre com mais valias, cheguei agora ao ponto de estar a construir sem recorrer ao crédito, mas para tal tenho de abdicar de coisa que normalmente faço, ir de ferias de mochila às costas durante um mês para um país Asiático, este ano não vai haver ferias a viajar.
            Tenho o mesmo carro muito modesto desde 2019 e comprado em 2ª mão (dois lugares), tenho o mesmo telefone (topo de gama) à 4 anos, restaurantes geralmente vou aos do shopping, à poucas coisas que não posso me dar ao lucho de poupar dinheiro (farmácia) sou doente crónico com doença altamente incapacitante quando tenho recaídas, e nunca recebi nada de miguem é tudo fruto do meu trabalho e da minha esposa.
            São opções, sempre ouvi dizer que a despesa se ajusta à receita, ou seja, baixou o crédito à habitação, o pessoal não juntou mais, apenas foi trocar de carro ou comprou um telefone melhor

          • Nuno says:

            Lá está só foi apanhado desprevenido quem quer, porque as pessoas sabiam perfeitamente que iam voltar a pagar portanto nesses meses que a familia X não pagou poupou mais 500€ poupar de repente mais 500€ por mês é muita fruta fazia um pé de meia com esse dinheiro e quando voltassem a pagar pagavam o que era preciso e ainda amortizavam

  4. Joao M says:

    Quem se protege, joga pelo seguro e tem taxa fixa, nem sequer pode colocar a despesa dos juros em sede de IRS (seja em epoca de vacas gordas como de vacas magras)..enfim.
    Com isto o governo envia um claro sinal de que “epah, faz as asneiras que quiseres que o “paiE está aqui para ajudar com o dinheiro do contribuinte” (ou, no limite, com imposições de regras e spreads mais elevados por parte dos bancos no futuro para se protegerem das constantes alterações que o governo faz.
    Existem protugueses que hoje estão à rasca por causa dos creditos habitação porque compraram:
    – ou acima das suas possibilidades sem pensar “e se o juro sobe?”;
    – ou até compraram com uma prestação que aguentam “hoje” mas não olharam para a FIN até para ver o “pior caso dos ultimos anos” de elevadas taxas de juro para ver se aguentam uma subida futura.
    – estão a contar com ajudas e subsidios do estado.
    – quando pos juros estavam negativos nao fizeram poupança – seja para abater ao credito ou para investir – e agora estão sem dinheiro para cobrir as despesas.

    • Semogj says:

      Os portugueses compraram todos pela taxa mais baixa (variavel) porque era a mais baixa e o discurso antes do COVID era que o mercado não tinha previsões de piorar. Agora o governo vai disponibilizar moratórias e apoios aqueles que não quiseram assumir taxas fixas mais elevadas. Pagamos todos pela falta de visão de uns e quem tem taxa fixa fica a ver navios sem apoios.

      • Aves says:

        Na moratória dos juros o Estado espera que abranja um milhão de famílias. Não há qualquer apoio do Estado (dinheiro dos contribuintes).
        O apoio (bonificação de juros) até junho tinha abrangido 10.000 famílias e terminava no final do ano. Foi alargado a 2024 e o valor ligeiramente aumentado (de um valor máximo anual de 720€ para 800€).
        Não me parece que seja um grande encargo para os contribuintes.

      • Nuno says:

        Já pensaste que nestes 7 anos que esteve negativa quem tem fixa se tivesse variável pagava bem menos e já tinha amortizado quase tudo? Nestes ultimos anos a fixa era um absurdo eu com a variável conseguia amortizar muito mais dinheiro e atenção que a Euribor está alta mas ainda não chega ao valor da fixa pelos menos para créditos recentes

    • Nuno says:

      Concordo com quase tudo mas essa parte da FINE não acho que tenhas de olhar para o pior senário, porque o pior senário é irrelevante aquilo é o pior senário dos ultimos anos ninguem garante que chega ali e pára portanto qual é o pior senário mesmo ? Euribor a 90% e pagar meio milhão por mês? É difícil preparares te para algo que não tem limite

      • Zé Fonseca A. says:

        Em termos de Euribor tens de olhar para o pior cenário, ele acontece sempre, é cíclico, não precisas é de olhar para o pior cenário de spreads, esses há sempre forma de dar um jeito

  5. AlexS says:

    Isto é o Populismo de sempre.
    Quem é responsável, quem não se quer impor aos outros lixa-se , quem se está nas tintas vem sempre o governo com o dinheiro de todos os contribuintes comprar votos.

  6. Profeta says:

    Bom digam-me com sinceridade se alguma vez este governo fez alguma coisa para ajudar as pessoas ? Migalhas nao contam. Alguma vez disse para os bancos “meus amigos agora a despesa vai ficar do vosso lado” ?? Nunca vi o governo a fazer isso. Por outras palavras, vai ajudar um pouco as pessoas mas sempre com os malabarismos do costume. Acontecia o mesmo quando as pessoas ficavam desempregadas e iam pedir ajuda ao estado para abrir um negocio. A ajuda do estado era fazer o calculo de quantos anos a pessoa tinha direito ao subsidio de desemprego e ajudava dessa forma. Nunca vi em toda a minha vida nenhum governo abrir cordoes a bolsa e DAR sem malabarismo , alguns milhoes para ajudar nos problemas das pessoas, e quem diz pessoas diz outras instituicoes. Todos nos vamos morrer e nao vamos ver isso nunca. Em contrapartida quando houve aquela altura da recessao economica, era verem os bancos a pedirem ajuda e os milhoes a entrarem no cofre deles. Se isto nao e pura maldade e o que ? A unica coisa que as pessoas podem tentar fazer e arranjar um segundo trabalho porque a coisa esta preta e nao sao as esmolas que vao ajudar.

    • GM says:

      Não se pode dar o que não se tem. O Governo / Estado não tem dinheiro. Tem apenas a capacidade de gerir, bem ou mal (no caso do presente, muito mal) o dinheiro dos contribuintes.

    • Aves says:

      Convém rebobinar.
      Os bancos portugueses que, em 2012, já com a intervenção da ‘troika’, foram obrigados a recapitalizar-se e tiveram que recorrer a financiamento do Estado foram o BCP, o BPI a CGD e, em 2013 o BANIF. O BES financiou-se junto dos privados, sem apoio do Estado (veio a falir em 2014).
      O BCP e o BPI restituíram o financiamento do Estado com juros. A CGD restituiu uma parte, outra foi integrada no capital e está a ser restituída na forma de dividendos entregues ao Estado. O BANIF, que o Estado tinha financiado em 1.100 milhões de euros, para não falir foi vendido ao Santander, tendo o Estado perdido uma parte desse dinheiro. Portanto, com exceção do BANIF, o Estado não perdeu dinheiro com apoio aos bancos.
      E a necessidade dessa capitalização, em 2012, foi devida a quê? Ao incumprimento dos devedores no pagamento de empréstimos concedidos pelos bancos (já se sabe que muitos não reuniam as condições para ser concedidos), onde se incluía o incumprimento das prestações do crédito à habitação. Alguma facilidade que os bancos tenham mostrado agora com o diferimento do pagamento de parte dos juros foi para evitar uma nova situação de incumprimento generalizado no crédito à habitação. Isso que dizes, de chegar aos bancos e dizer-lhes “agora suportem as despesas (perdas)” ia levar a ter que se meter dinheiro do Estado para os recapitalizar. Os bancos também têm o dinheiro dos depositantes e têm que dar lucro, se não tiverem é muito mau.
      Quanto ao resto, se o Estado abrir os cordões à bolsa mais do que a conta, acaba intervencionado como sucedeu no período da troika.

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