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COVID-19: Controlo de assiduidade biométricos desaconselhados

Os sistemas de controlo de assiduidade biométricos são muito usados nas empresas portuguesas. No entanto, face à epidemia do Covid-19 é desaconselhado (temporariamente) o uso deste tipo de sistemas, que permitem a picagem, por toque de dedo, e assim controlar os funcionários.

Algumas empresas estão a substituir este tipo de sistemas por medidas alternativas.


COVID-19 “obriga” a sistemas de registo de assiduidade alternativos…

A Ordem dos Médicos recomenda a todas as instituições de saúde do setor público, privado ou social que encontrem medidas alternativas ao registo biométrico. O sistema é utilizado para controlo de assiduidade e pontualidade dos médicos e outros funcionários das unidades de saúde.

A entidade refere ainda que, dadas as caraterísticas dos hospitais e centros de saúde, é essencial abolir-se o registo por reconhecimento de impressão digital nesses locais.

Esta medida foi contemplada no Plano de Contingência da Assembleia da República para os funcionários parlamentares. Neste caso, o registo biométrico de assiduidade e pontualidade deixa temporariamente de ser feito através do reconhecimento de impressão digital. Por sua vez, passa a efetuar-se através do reconhecimento de cartão personalizado de cada funcionário.

Em suma, a Biometria tem vindo a ser uma das soluções mais eficazes para a identificação e controlo de acessos. Atualmente existem vários tipos de sistemas, dos quais se destacam os que fazem reconhecimento facial, que analisam a geometria da mão, que fazem a identificação da íris, identificação da retina, reconhecimento da voz, impressão digital, entre outros.

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