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Conheça os 39 colégios privados que não vão poder abrir turmas

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. José says:

    É ridículo manterem esse tipo de financiamento para escolas privadas, só deveria haver algum tipo de apoio para alunos de famílias de baixo rendimento, e apenas nos casos em que não tem ensino público perto.

    • Benchmarkdoiphone6s says:

      Muitas destas escolas têm cursos profissionais que preparam os alunos diretamente para o mercado de trabalho. Para além que tem cursos muito mais abrangentes, mais preparados, professores com experiência profissional e com mais escolha. Esta medida só vai fazer decair o ensino, andei numa destas escolas e não trocava por mais nenhuma, se não tivesse tido opção de escolha o meu futuro estaria bastante diferente agora.

      • Ricardo says:

        Tudo verdade, e no entanto tudo podia ser perfeitamente compatibilizado se fosse utilizado o sistema de vouchers para o custo de cada estudante na rede pública. Isto se os políticos defendessem os interesses dos portugueses em vez dos seus interesses eleitorais claro.

      • Marco says:

        Os cursos profissionais são financiados de outra forma, n entram nestas contas

      • Armando says:

        Bem, é preciso saber do que se fala. Os cursos profissionais não entram nestas escolas. Os alunos que por norma vão para estas escolas não têm perfil de ranking. A grande maioria dos cursos profissionais estão em escolas profissionais.Outro grande negócio que o público podia assegurar.Por isso existem cursos de electricistas que nem bancada de trabalho têm.

      • Bruno M. says:

        São privados, logo têm que ter uma capacidade de resposta diferent do público!
        Depois um cidadão NÃO tem NUNCA que pagar 2x pelo ensino, mais ainda quando paga a 2a vez por algo que à partida não irá usofruir pois não tem posses.

        TODOS têm direito à escolha, mas quem tem dinheiro e quer meter os filhos num privado que meta. MAS o Estado NÃO TEM NUNCA a obrigação de financiar os PRIVADOS!

      • Bracratra says:

        Ouvi dizer que alguns desses cursos forma abertos apenas para a escola que os abriu receber o financiamento dos cursos, sem investir em materiais e laboratórios adequados e que até alguns desses materiais e equipamentos “viajaram” para outras escolas do grupo e passaram por novos para justificarem o financiamento às inspeções, que de resto eram feitas sempre com pré aviso. Ouvi dizer…

  2. Darth says:

    Vou perguntar o óbvio, e já sabem que ia acontecer, e vão de certeza sair com uma ótima justificação.. Mas Isto é notícia para o pplware?

  3. Miguel says:

    Só 39?

    Por mim eram todas, se os pais querem os filhos nas privadas que paguem o custo.

    Mas ao menos este governo teve coragem para fazer alguma coisa 39 é melhor que nada…

      • ppfoasld.1 says:

        acrescento ainda que nestas escolas privadas ha bastante facilitismo de notas 😀 falo por conhecimento de facto

        • Pedro says:

          Por acaso estudei no primeiro colégio que aparece nesta lista e posso confirmar que o que dizes é totalmente falso.
          Pelo contrário, o Externato de Vila Meã sempre se guiou pela exigência e rigor. Cuidado com as generalizações.

          PS: Não vou discutir se acho bem/mal o corte dos fundos públicos a estes colégios pois não possuo uma opinião muito bem definida. Percebo as duas partes… Acho que devia haver mais bom senso de lado a lado no entanto tem-se assistido a discussões ideológicas de esquerda/direita…

          • ppfoasld.1 says:

            duas das escolas que ai estão listadas posso te garantir que existe 🙂

          • anjo says:

            Acertas-te em cheio

          • WP says:

            Posso confirmar-te que no meu caso foi o contrario. Fiz o ensino básico numa dessas escolas listadas, e durante esse período era um aluno médio++. Quando fui para o ensino publico no secundário espalhei-me ao comprido, aquele ano foi perdido e senti que tive que voltar aprender toda a matéria do básico. A verdade é que já passaram uns 10 anos depois de isso, mas te garanto que um dia quando tiver filhos nunca irão meter um pé no ensino privado.

          • Armando says:

            E numa delas os alunos são convidados a sair depois de se perceber que não são alunos de ranking. (leia-se alunos de média 4 ou 5). Falo porque já recebi alunos desses colégios.

        • José Pedro Miranda says:

          Há dias nas olimpiadas de matemática e química as privadas deram uma ripada nos resultados 😉 não sei se deste por ela mas estavam em competição alunos do público e privado.

          Falas mas não sabes nada o que dizes 😉

        • joao says:

          Isso é como em todas, e até posso começar a dizer o nome de algumas, onde lecionei, que me foi “solicitado” até para passar alunos sem conhecimentos suficientes. Claro, recusei e eles foram passados pelo conselho de turma. Falo de escola públicas.

        • carlos fernandes says:

          Olha que não …..so querem os melhores e eliminam os outros através de notas baixas e de mensagens que incentivam a saída dessa escola

    • EU says:

      Para quem desconhece a realidade o melhor é estar calado do que afirmar disparates. Pelo que sei o colégio dos Salesianos nem devia de constar nesta lista ao iluminarem quem fica a perder sao os alunos pobres e nao só da terra e proximidades. Muito tenho a agradecer ao Colégio de Mogofores , por ter contribuído para as boas bases que o meu filho foi adquirindo ao longo da vida escolar até ao 9 ano. Hoje é aluno de A’s numa em Eng. Biomédicas numa univ difícil no estrangeiro. Se tivesse ido a estatal de Anadia na altura hoje nao sei o que seria. Ele só frequentou o colégio porque era da terra. O governo acabou com alguns mamões da quadrilha dele e nao so para dar a outros fieis.Nao te iludas.

    • José Pedro Miranda says:

      Basicamente nota-se que não tens noção da realidade, fazes parte de um mundo ignorantes, caso não fosse, terias percebido que na actualidade as escolas com contrato de associação fazem parte da rede púbica educativa, sendo escolas tão ou mais “públicas” onde no seu custo por aluno trazem uma poupança já contabilizada pelo tribunal de contas.

      Em termos de qualidade de ensino, sabemos que o ensino privado é superior, quer porque podem agir mais rapidamente e dou-te o exemplo da contratação de um docente, caso haja uma falha (porque no estatal tem de haver concordo público moroso e prejudicial para os alunos), no privado há um acompanhamento mais próximo ao aluno, há mais recursos para materiais de apoio ao estudo, derivado ao trabalho de uma direcção que age de forma empresarial, visando o sucesso e não usando uma estratégia de gestão de organismos estatais (sem dono) onde se gasta sem prestar contas e sem que haja alguém responsável (pois os directores são transitórios).

      Mas há mais, as escolhas privadas com contrato de associação têm concorrido juntamente com as escolas públicas, em vários eventos, e têm-se classificado à frente, prova que o ensino é superior.

      Basta ver as olimpiadas onde concorrem lado a lado e vês quem tem melhores alunos. Atenta que são alunos que mesmo estando na escola privada, como tem contratos de associação, são de toda e qualquer classe social.

      Nas escolas privadas com contrato de associação, os professores têm um controlo muito maior que numa escola pública, são avaliados com muito mais rigor, isso benéfica quer os alunos, quer os encarregados de educação que beneficiam com o desempenho do aluno.

      Mas és miúdo ainda e por isso não entendes o que te escrevi. Mas fica para outros poderem ler. Ou passa isso ao teu pai.

      • Gotins says:

        Oh meu caro José acabamos com a escola pública e passamos todos os alunos para o ensino privado, deixa de existir “escolha”, mas pelo menos todos têm o mesmo tratamento do contribuinte!

      • jaquim says:

        Quem passa às ofensas é porque não tem argumentos. Contratos só onde não existir escola da rede do estado, quem não quer a escola gratuita do estado, escolha e pague.

      • Pedro Miranda says:

        José Pedro Miranda os privados têm oferecido melhores resultados porque a escola publica têm sido desinvestida e desprezada. E o governo anterior de Passos Coelho foi um grande agravante disso. Viu-se o ridículo de 3 dias antes das eleições terem sido aprovadas mais 5 contractos de associação. Havia muita pressa! Dinheiro é retirado das escolas publicas e colocado nas privadas. Professores são dispensados do públicos mas as turmas aumentam nos privados. A falada “superioridade” das escolas privadas é forjada e alimentada pelo desfavorecimento das publicas. Assim é fácil! As privadas não são melhores por mérito próprio, são melhores devido à destruição da escola pública.
        Se pegarmos no dinheiro que andamos a dar para os privados e seus lucros, que são dos seus donos, e o investirmos nas escolas publicas, que são de todos nós, também estas poderão oferecer a mesma qualidade.
        O argumento da melhor qualidade das privadas cai assim por terra.
        Quanto ao argumento da liberdade de escolha, que liberdade de escolha se têm quando o publico não é uma opção!? Que liberdade de escolha existe quando a opção é só a privada que ganhou/recebeu o contracto de associação da zona?
        Assim também o argumento da liberdade de escolha cai por terra.
        Ou seja, na verdade, a razão que leva tanta gente a defender as privadas é o quererem andar a usufruir dos impostos dos outros!
        Mas nem isso não é nenhuma originalidade, estou farto de ver os neo-liberais defenderem a livre iniciativa, o empreendedorismo, que o socialismo é mau porque as pessoas se habituam e abusam de subsídios, mas no fim são estes quem mais se encosta à sombra da bananeira dos impostos dos contribuintes!!!

        • Rolf says:

          O último parágrafo… excelente!

          • Pedro says:

            Estás coberto de razão. Eu sempre tive o meu filho em públicas apenas pq não tenho mais rendimentos, pois apesar de ter sido um bom aluno e ser agora Eng. Informático com apenas 21 anos e estar já a trabalhar como programador, poderia ter sido médico se estivesse numa privada. Não me estou a lamentar, sempre estive revoltado com estes tipos de facilitismo. Os pobres a pagar para os filhos dos ricos passarem a perna aos outros.

        • Raúl Almeida says:

          Só asneiras. Tenho um filho numa escola com contrato de associação porque a pública fica a 10 kms.

          Pago imposto como tu (se é que pagas, normalmente os papagaios são os que mais fogem) e quero ter oportunidade de escolher onde colocar o eu filho a estudar.

          Ficará mais barato ao estado vir buscar e trazer o meu filho para ele estudar?

          A escola pública que existe foi construída já existiam há 20 anos as escolas com contrato de associação. Para que raio gastou o estado milhões numa escola quando poderia apostar numa rede já existente onde não tinha de apostar em manutenções de infraestruturas e outros encargos inerentes aos edifícios públicos?

          Vocês sabem lá o que estão a dizer.

          Sabem o que determinados partidos conseguiram? Conseguiram colocar os portugueses uns contra os outros, professores do público contra os do privado. Populações sem recursos escolares agora desmembradas e com milhares de desempregados. Por outro lado, escolas públicas sem capacidade de receber milhares de alunos depositados como mercadorias já no próximo período.

          Um dia vocês, miúdos ainda, vão ter filhos e vão perceber.

      • Danny says:

        Penso que não deve ter noção da realidade e daquilo que anda a sua volta. Ja que falou de tudo o bom das privadas, poruqe nao falou das publicas? desconhece a situação certo? é preciso entender que o ensino privado é melhor, mas só por causa mesmo dos tais contratos por associação.
        Se pensar bem, as escolas privadas tendo estes contratos, obviamente irão sempre receber o valor estipulado no contrato. Logo, como já sabem o valor com que podem contar ao longo do ano, claro que conseguem controlar melhor o dinheiro recebido.

        Nas escolas publicas recebem verbas. Como tal, estas verbas tendem a aumentar ou a diminuir ao longo do tempo. Neste caso tem vindo a diminuir e muito! Desta forma, cria-se as tais instabilidades que vemos, ano após ano.
        O beneficio óbvio as privadas pois o valor recebido é sempre constante, devido ao contrato realizado.

        “Mas há mais, as escolhas privadas com contrato de associação têm concorrido juntamente com as escolas públicas, em vários eventos, e têm-se classificado à frente, prova que o ensino é superior.” Quando acabar o contrato, depois veja se vão continuar a frente. Como já disse, é tudo uma questão de apoios (dinheiro) que não tem altos e baixos.(muitas vezes sempre a baixar)

        “Nas escolas privadas com contrato de associação, os professores têm um controlo muito maior que numa escola pública, são avaliados com muito mais rigor, isso benéfica quer os alunos, quer os encarregados de educação que beneficiam com o desempenho do aluno.” Com que bases diz isso? Os professores tem o mesmo controlo seja na publica ou privada. O que varia é o apoio didáctico que eles tem. (mais uma vez, o tal apoio) Quanto a serem avaliados, o rigor é o mesmo para todos. Seja na publica ou privada. Podem ter algumas diferenças, mas não são assim tão grandes.

        Ah! e como sei que vai precisar de provas.. LOL… já agora veja a reportagem/ pesquisa realizada pela TVi acerca das escolas publicas e privadas.

      • Marco says:

        Caro José, se quiser posso preparar uma turma do público para ir as olimpíadas dar abada aos privados. Nós sabemos como fazer isso, não sabemos? Mas é melhor ficar por aqui, até porque no seu discurso leio um pouco de preocupação com o seu futuro.

      • Armando says:

        Se eu seleccionar os alunos como fazem alguns destes colégios/escolas posso pensar como tu.

  4. Nuno Santos says:

    O estado deveria era financiar as publicas para que as crianças tenham condiçoes, pois existem muitas escolas pelo pais fora que nem para animais serviam.

  5. toninho says:

    neste poste vê-se que estudou no publico. é só inteligência e conhecimento do que se passa com os colégios com contratos de associação. tenho pena desta gente com pensamento limitado.

  6. ANC says:

    + 1
    Quem paga somos todos nós. Só deve haver essa opção se a escola pública não der resposta.

  7. toninho says:

    Estudei num colégio com contrato e nunca paguei nada, e o meus descendentes vão estudar para um colégio desses. onde não há piscinas, não há equitação, só há pão com queijo e sumo de fruta tropical. e onde tive que estudar para fazer o 12 ano. pois fiquei retido por não ter nota mínima. isto é aquilo que chamam o facilitismo de notas. mais uma vez digo se não sabem do que falam não comentem, vao encher chourichas para o talho.

    • José Pedro Miranda says:

      Sem dúvida, a comunicação social é que não explica que esses colégios mais não são que escolas públicas, onde andam lá crianças de todas as classes sociais e que não pagam, porque, em muitos casos, não têm opção nas suas áreas de residência. Mas como quem manda no país são os radicais bloquistas, vergaram-se aos politiqueiros que estão no poleiro e brincam ao governos, então o governo agora não olha para a situação em que as crianças e os pais têm de viver com esta alteração. Alguns têm agora de colocar os filhos a estudar a 15 quilómetros de casa.

      Mas porque razão quando a escola com contrato de associação está ali ao pé de casa e até fica mais barato o aluno estudar naquela escola?

      Porque vão fazer favores aos amigos, estão a fazer chantagem com o povo português. Pena que muita gente, ignorante, não veja isso.

      • Gotins says:

        E porque não generalizar as acções da classe partidária, já que num passado não muito distante os anteriores fizeram cortes nas mesmas áreas, embora não tão significativos.

        E porque não assumir assim como existem os colégios que servem de uma forma correta os alunos, também existem os colégios que apenas se querem aproveitar dos contratos?

        Porquê a cegueira nesta discussão?

        • José Pedro Miranda says:

          Nesta altura é quebrar um contrato celebrado, é não honrar o que foi estipulado, modificando, sem qualquer razão, sem explicação, sem qualquer dado que prove e justifique a medida, a situação estável das crianças e dos pais.

          Não tenhamos dúvidas que é uma divida que está a ser paga a determinados dirigentes partidários. Os pais, encarregados de educação e as crianças é que vão pagar esta alteração sinuosa. Não tenham dúvida.

      • jaquim says:

        Pois, públicas privadas e com lucros. Para onde vai os lucros? Algumas até seleccionam os alunos e recusam outros, mandam aqueles que dão problemas para as públicas, para não falar da corrupção, do compadrio e troca de favores, muitas vezes com os autarcas. Em tempo de crise dar emprego, a familiares de autarcas… Pagam mal à maioria dos docentes, carregam-nos de trabalho para o lucro ser maior, alguns entram pelo fator C… etc.etc. Espero que o Ministro governo não ceda, a justiça terá de lhes dar razão pois apenas cumprem o que está na lei. Não generalizo, pois certamente há colégios em que isto não se passa, mas deixaram os gulosos tomar conta disto, agora pagam todos.

  8. Bruno says:

    Só sou a favor de subsidiação escolar a privados se numa área útil não for possível arranjar soluções públicas com o mínimo de qualidade… o resto é mamões por isso andor…

    • José Pedro Miranda says:

      Basicamente deveria haver um estudo caso a caso, como as escolas pediram. Contudo, as escolas tinham até 2018 contrato celebrado com o governo, esta decisão agora foi a pedido, foi uma vingança.

      • jaquim says:

        os contratos continuam para os alunos que lá estão até terminarem o ciclo, não entram é mais…

      • Marco says:

        olha que conheço uma boa parte das escolas acima mencionadas, e das que conheço existe oferta publica mesmo ao lado. Das que conheço,quase todas recebem muitos alunos que não são da zona da escola, são alunos que tem ao pé da porta de casa a escola publica. Das que conheço, algumas fazem / os pais fazem falcatrua na morada dos alunos para estes poderem frequentar as mesma sem pagar. Das que conheço algumas são boas escolas, mas outras eu sei pq é os alunos vão lá parar. Das que conheço sei de algumas que aconselham alguns alunos a mudarem de escola pq a escola aconselhada tem cursos profissionais que são melhores para o aluno (assim é fácil ter mérito).

  9. matabicho says:

    é só gente que apoia o tijolo de Esquerda. eu estudei na escola publica e na escola com contrato de associação e nunca paguei nada, nunca tive nada e tudo o que consegui foi por mérito. a Leitoa devia fazer um estudo no terreno e verificar o que se passa, em vez de passar o dia a comer batatas fritas de marca em vez de comer batatas fritas de marca duvidosa.

  10. Jonas says:

    O título não está correcto. Os colégios vão poder abrir as turmas que quiserem só que estas deixam de ser financiadas.

  11. Miguel Porto says:

    Ainda não vi ninguém comparar o custo para o estado de um aluno num privado / num público. É que os alunos no público também tem custos.

    • José Pedro Miranda says:

      Hoje foi chumbada a proposta (pelo PS, BE e PC) para se fazer esse estudo, obviamente não interessou à maioria chupista fazer esse estudo. Alias, o último que se fez, pedido pelo tribunal de contas, dava como mais económico, cerca de 400 euros por aluno ano, os que estudavam nas escolas particulares com contrato de associação.

    • joao says:

      Por acaso até saí mais caro o aluno do ensino público. Aqui o problema é que o publico está a ficar sem alunos. Esta é uma forma de manter os professores do público ( já no sistemas e cheios de vícios ) no ativo, pois numa escola privada teriam realmente que trabalhar.

      • jaquim says:

        sim fazer tudo que o patrão manda, horas extra sem remuneração e sem levantar a voz, pois caso contrário rua, há muitos à espera. Receber menos e ter muito mais alunos… Para terem o máximo de lucros. O estado tem de fornecer um serviço universal, não pode olhar a custos. Um aluno numa escola da cidade, com 2000 alunos fica muito mais barato que os alunos de uma escola em cu de judas, com 250.

      • Marco says:

        se vc tiver uma empresa e essa empresa tiver contratado outra empresa para ajudar a produzir um produto. se de um momento para o outro der por ela que só a sua empresa chega para produzir o produto vai continuar a produzir fora? Mantendo custos de salarios, mantendo custo de manutenção dos edificios. O estado era a empresa que sub-contratava, agora ja vi que não precisa de sub contratar, não sub-contrata. Gosto de vos ver a incentivar o estado a gastar mais, logo a pagarem mais impostos.

        • LP says:

          Essa é a lógica da sub-contratação. Quando há um aumento da procura que não é possível satisfazer no momento, sub-contrata uma empresa. Quando não precisa de mais, não faz mais encomendas. No mundo empresarial é assim que funciona.
          O que eu acho mais “piada” em todo este caso, é serem os partidos mais à esquerda que neste caso, parece serem quem percebe mais a lógica do mercado. E serem os partidos com ideias económicos mais liberais, que acham que deve ser o estado a suportar empresas privadas. Parece haver aqui uma inversão de papeis.
          Cada um tem a sua concepção de estado.

  12. Filipe V says:

    Até agora os meninos ricos eram colocados em escolas privadas com turmas mais reduzidas para “garantir a qualidade do ensino” , tudo bem por mim, mas os pais vão ter de pagar por essa dita “qualidade”, e pra mais basta ficar a observar os carrões com que estes meninos são transportados para a escola…. quem quer e pode tem de pagar e não o estado.

    • José Pedro Miranda says:

      Estás a falar de coisas distintas essa ignorância é a que a comunicação social tenta promover.

      Deixa-me elucidar-te pois estás na ignorância:

      Os contratos de associação começaram a ser celebrados entre o Governo e as escolas do ensino particular e cooperativo na década de 1980. O objectivo era garantir o acesso à educação aos alunos dos ensinos básico e secundário em zonas do país onde a oferta estatal não dava resposta suficiente.

      No ano passado, o ministério liderado por Nuno Crato alterou o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo e acabou com a obrigatoriedade de os contratos das escolas privadas com o Estado estarem dependentes da carência de oferta pública.

      A actual equipa do Ministério da Educação considera que esta mudança vai contra a Constituição e a Lei de Bases do Sistema Educativo.

      O mal é que os cortem foram cegos e muitas crianças, sem recursos, vão padecer, pois os “ricos”, esses ficam nas escolas na mesma, os pobres é que vão passar a pagar transportes públicos, deslocar-se quilómetros para escolas da área e vão perder a qualidade do ensino que estavam a beneficiar. Não penses tu que tu ou eu ou algum português contribuinte vai poupar com isso, que é mentira.

      • Bruno says:

        “No ano passado, o ministério liderado por Nuno Crato alterou o Estatuto do Ensino Particular e Cooperativo e acabou com a obrigatoriedade de os contratos das escolas privadas com o Estado estarem dependentes da carência de oferta pública.”

        Lá está… é de mamões para mamões… é por isso que escolas privadas que justamente recebem ajuda estatal vão levar por tabela… Agora, muitas escolas privadas aproveitaram-se disto ou não estivéssemos nós em Portugal.

        Mas isto, nesta vida sempre foi assim. Aliás quem nasce neste país já deve cerca de € 20.000 à partida… por isso pagar transportes, ensino de fraca qualidade, etc… como dizia o Jorge Jesus – são peanners!!!

      • jaquim says:

        Qualquer contrato que faça, tem termo, quando entender após os termos, posso cancelar. Pode o estado manter contratos eternamente quando já não são necessários?? Bem tentaram com governantes amigos, mas tem de acabar isso, já começou…
        sim fazer tudo que o patrão manda, horas extra sem remuneração e sem levantar a voz, pois caso contrário rua, há muitos à espera. Receber menos e ter muito mais alunos… Para terem o máximo de lucros. O estado tem de fornecer um serviço universal, não pode olhar a custos. Um aluno numa escola da cidade, com 2000 alunos fica muito mais barato que os alunos de uma escola em cu de judas, com 250.

      • Marco says:

        é uma pena a lei 9 de 79 não ter sido revogada, principalmente o artigo 8 nr 2.

        a) Contratos com estabelecimentos que, integrando-se nos objectivos e planos do Sistema Nacional de Educação e sem prejuízo da respectiva autonomia institucional e administrativa, se localizem em áreas carenciadas de rede pública escolar;

        b) Contratos com estabelecimentos que obedeçam aos requisitos anteriores mas que se encontrem localizados em áreas suficientemente equipadas de estabelecimentos públicos

        Pois, n se pode aplicar o ponto b sem se ter aplicado o ponto a.

  13. Tiago Oliveira says:

    Tive a oportunidade, ou infelicidade, de frequentar uma escola pública durante o ensino básico e o ensino secundário foi realizado numa das cooperativas de ensino acima referida.

    Sei que existem realidades diferentes mas o que relato é a minha experiência: do quinto ao nono ano fui obrigado a estudar numa escola pública com uma qualidade de ensino abaixo do deplorável, instalações precárias e com fortes deficiências na alimentação dada aos alunos, sendo esta subsidiada pelo estado. Sobre a qualidade de ensino: excesso de rotatividade do recurso mais importante da escola, professores, o que provocava um clima de descontentamento em relação à sua situação laboral precária e desinteresse em relação aos alunos. A arrogância dos directores da escola em nada ajudava esta situação. Sobre as instalações: chovia nas salas de aula, não é preciso dizer mais. Sobre a alimentação: eu, e os meus colegas, tinhamos acesso a uma alimentação decente uma vez por ano que era quando os apelidados “inspetores” visitavam a escola para fazerem auditoria. Segundo consta, havia dinheiro suficiente para alimentos só que era canalizado para comprar as mercearias do mês de determinadas pessoas.

    Na cooperativa de ensino era exactamente o oposto: tive acesso a professores interessados, auxiliares de educação prestáveis, excelentes instalações e recursos e uma alimentação que era justa. Sinto, sinceramente, que se tivesse continuado com a qualidade do ensino do público da minha zona de residência não teria sido capaz de ser admitido na universidade, ter feito a licenciatura, mestrado e agora doutoramento.

    • Pedro Miranda says:

      Tiago Oliveira exactamente porque observaste os dois mundos deverias perceber melhor do que ninguém a causa disso.
      Basta a tua descrição para facilmente perceber que o dinheiro publico foi desviado do publico para o privado.

      • Tiago Oliveira says:

        O dinheiro não era problema para nenhum dos lados onde estive. Simplesmente uns sabem gerir e outros não (metem ao bolso). Cada escola/região devia ser avaliada individualmente.

        • Danny says:

          Mas como é que sabes que dinheiro não era um problema? Fazias a contabilidade de ambas as escolas onde estiveste? Quem meteu o dinheiro no bolso?denuncias-te? é com cada uma….

  14. Homo Erectíssimo says:

    Ali para os lados de Coimbra e periferia é cada troçada,mas das valentes !! A vaidosice por Coimbra está-se a acabar. 🙂 🙂

  15. CMatomic says:

    Numa sociedade democrática e social não deviria existir escolas privadas , todas as crianças devem ter acesso a ensino de qualidade que a ajude na sua educação , e não na descriminação educacional , isso faz parte de clichês elitistas que a democracia Portuguesa se encontra .

  16. Mendes says:

    Quem quer os filhos em colégios/escolas privadas onde existem publicas, que pague do seu bolso.
    Não sendo propriamente a favor deste ou do anterior governo, esta medida já devia ter sido tomada à vários anos.

  17. Mylittlelife says:

    Isto é fácil:
    – há escolas públicas suficientes em todas as áreas do país? SIM -> zero financiamento privado; NÃO -> na zona em que falta sai mais barato financiar privado que abrir uma pública então é justificado.

    – escolas privadas = dar notas: sim … e não. Não existe correlação porque há as que dão notas e há as que primam pelo (extremo) rigor. Lá porque num bairro social haja ladrões, há também muitos (a maioria) que não o são.

    Agora que já há mais de uma década que assistimos os diversos governos a expatriar e inclusive incentivar a saída do país da classe sócio-económica média e a promover a decadência do ensino e a tendência de empregos de nível baixo … isso não é difícil de ver. Quem já tem alguma idade consegue bem ver que há 30-40 anos sabia-se menos mexer em computadores mas havia classe média e MUITO mais educação, cultura e principalmente civismo.

    Hoje tem-se mais tecnologia, sabe-se mexer no computador mas basta ver a maioria dos comentários na maior parte dos Blogs e/ou jornais portugueses (ex JN) e o nível escrito e do comentário em si é tão baixo que na maior parte dos países nórdicos os professores não deixariam essa pessoa ter um nível superior à 4a classe …

  18. Paulo F. says:

    Há algum serviço público que dê lucro? Os privados esforçam-se como ninguém por atingir objectivos e darem lucro, senão a selecção natural obriga-os a fechar as portas. É este o grande problema de tudo que é público, não tem mecanismos destes, dêem prejuízo ou não são sempre sustentados pelos contribuintes.

    Este Governo é parvo, já retirou dos fundos de pensão verbas para a reabilitação urbana, no fundo ajudar os “amigos” empurrando outro problema para quem venha a seguir. Nisto das escolas é bastante discutível…

    • André Alves says:

      O objetivo de uma escola ao contrário do que tu pensas é ensinar, os serviços públicos não são feitos para ter lucro.

      • Paulo F. says:

        A sério? Mas que raio de argumento, quando até nisso as públicas muitas vezes deixam a desejar. Refiro o lucro porque foi o argumento do Governo.

    • Bruno says:

      O problema maior aqui é que muitas pessoas que falaram na TV a contestar estes cortes diziam que haviam colégios que provavelmente iriam fechar portas. Desde quando que uma instituição privada, seja ela qual for, depende de subsídios públicos para sobreviver? Acho que muitas gestões destes colégios são já baseadas nos apoios estatais e isso está completamente errado. Qualquer empresário nunca pode basear o seu modelo de negócio à volta de apoio públicos mas é o que mais acontece em Portugal infelizmente e não é só na área de educação, diria mesmo que é um problema sistémico transversal.

      Eu diria que é como que contornar a selecção natural de forma perversa.

  19. Marco says:

    Não vão poder abrir turmas financiadas, mas vão poder abrir turmas na mesma, desde que os pais paguem ou desde que as escolas assumam o financiamento. Dizer-se que não vão poder abrir turmas é só um bocadinho exagerado

  20. pedro says:

    Acho muito bem se querem ir para os colégios privados os pais que paguem.

  21. pedro says:

    Acho muito bem se querem ir para os colégios privados os pais que paguem.

  22. anonimus says:

    acho muito bem, o estado nunca devia financiar ensino privado apenas o publico, o privado deve ser auto-suficiente, e governarem-se com o dinheiro que recebem dos alunos que lá frequentam o ensino…

    portanto quem quer optar pelo ensino privado que pague do seu bolso as despesas para tal…

  23. fhvfjfjvj says:

    vamos defender as escolas

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