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Computadores portáteis… a preços da chuva!

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. Redhawk says:

    Haviam era de colocar os portáteis do e-escola ao alcance de todos e pelo mesmo preço…

  2. Bruno says:

    Assim o e-escola nao afecta so os possiveis candidatos a obterem o tal portatil como facilita a vida dos consumidores nao abrangidos pelo programa.
    Muito bom ha muito tempo que os preços dos portateis n desciam tanto.

  3. mjmft says:

    Boas. Alguém tem um PC do programa e-escolas, neste caso o HP530 e pode tecer um comentário sobre o mesmo, bem como se é fácil ou difícil gerir o tempo de tráfico? É que pelo que eu percebi de um telefonema para a TMN basta ligar o PC e aceder à Net e o tráfego já está a contar.

  4. antek says:

    @mjmft

    Assim como qualquer PC ligado à internet n axas?

  5. knozer says:

    @mjmft

    claro que e assim como qualquer outro tipo de computador com ligaçao a internet, ate ir ao mesenger gasta trafego… e isso nao tem nada a haver com o computador isso tem a haver com o ISP o computador e so a ferramenta para ser ter a internet, agora se e facil ou nao gerir, depende das ferramentas que usares, assim como em todo lado… a melhor maneira de nao gastares trafego e nao ires a net 😀

  6. duriense says:

    Muito lentamente ficamos mais próximos das médias europeias, o uso da internet, o possuir um computador em cada 3 lares ou mesmo o acesso à internet (não banda larga), mas queremos mais, os governos ainda nos devem muito mais.
    Passo a passo vamos alcançando a média europeia de utilizadores das novas tecnologias…

    Um abraço a todos.

  7. cartoon says:

    Não concordo com esta história dos portáteis distribuídos assim sem mais nem menos ao preço da chuva (e no entanto estou ligado ao ensino). O objectivo é os alunos tirarem partido deles para estudarem, mas acreditem que uma grande maioria, se não a grande maioria, aplica-os para jogos e msn. Os portáteis, pelo que tenho visto, têm surtido o efeito contrário para o qual inicialmente estavam previstos, que era o estudo e pesquisa. Para além disso, há pessoal que já tem um portátil em casa e então toma lá de dispensar o seu (pelo preço de custo) ao tio, aos pais, aos vizinhos desde que se comprometam a pagar a net, não vá os senhores da ASAE ou sei-lá quem é, virem buscar as maquinetas por falta de compromisso 😉

  8. cartoon says:

    ps: estava a referir-me aos portáteis da e-escola. Nas lojas, acho bem que o preço baixe, entenda-se 😉

  9. Ze Pedro Pinto says:

    Até o pessoal k ja adquiriu à algum tempo um portatil da e-escola é discriminado! A minha mae tem o toshiba da tmn, k vinha com 1Gb d memoria 80Gb, de disco e mais umas coisitas!
    Agora um mesmo portatil, e pelo mesmo preço ja tem 2Gb d risco, um processador, mais rapido, e ainda +40Gb d disco! Tou a pensar em arranjar maneira de estragar o que tenho pra mandar vir um dos novos! LOL
    Já pra nao falar do portatil de 14.1″, que da mt mais jeito a varias pessoas, em vez das 15″!

    PS: se alguem souber maneira d avariar o pc, sem que perca a garantia e me possam dar um novo, que comunique! ja pensei em espeta-lo contra a parede, enquanto tou a trabalhar no pesadao do vista, mas nao da mt jeito! hehehe

  10. R00KIE says:

    @Ze Pedro Pinto
    Podes sempre tentar ligar a saida do carregador e o portátil à tomada, acho que é capaz de avariar as duas coisas e fazer um fogo de artificio porreiro, depois é so dizeres que estavas a trabalhar com isso e puff chocapic lolololololol

  11. Vítor Teixeira says:

    @Ze Pedro Pinto
    @R00KIE

    Eu na minha modesta opinião acho que quem teve a possibilidadde de adquirir um computador portátil por intermédio do programa e-escola dever-se-ia sentir agradecido por tamanha possibilidade ao invés de andar entretido a magicar sobre a forma de como o pode destruir. Tamanha ganância não se veria concerteza em países de 3º mundo onde um simples computador serve centenas de crianças, isto onde os há…

    Vítor Teixeira

  12. Iv@n says:

    Não me engana essa baixa de preços….percebo por dentro o uso de materiais e peças que diminuem a vida útil dos mesmos. Menor preço mas maior consumo, continuam ganhando muito. Só a redução de impostos é que ajuda bem na baixa dos preços.

    @Zé Pedro Pinto
    Faço sempre laudos técnicos e identificaria com facilidade a opção dada pelo ROOKIE. Não sei se funciona assim por aí mas não faria isso.

    Abraço

    Iv@n

  13. Kayn says:

    Bem essa de que os putos vao usar os portateis do e-escola pra jogos não é verdade. Os portateis sao mesmo, mas mesmo muito fracos. As graficas que vem com aquilo sao intel e nao dao pra grandes aventuras em materia 3D.

    Mais, os portateis, principalmente os fujitsu siemens sao uma boa merda. Certo que é portatil, e pro que é, devia servir. A grafica nao é mesmo nada de especial, mas compreendo. Agora, quem quiser realmente fazer um bocado de trabalho mais a sério, não é com aquilo. Quando funcionam bem, sao boas maquinas de texto avançadas.

    Inconvenientes que ja descobri:
    – vem com o vista. as maquinas sao uma merda, mal o aguentam e arrastam-se que é o desespero.
    – a bios nao tem modo de compatibilidade para sata. significa que instalar o XP, so com um cd alterado com os drivers sata para detectar o disco.
    – encontrar drivers xp daquilo e por tudo a funcionar nao é nada facil
    – as maquinas sao muito pouco fiaveis. ja perdi a conta as que me apareceram com problemas de hardware para reparar.
    – a placa wireless daquilo é fraca a apanhar sinal
    – ja vi varios desses fujitsu que nem sequer a propria placa 3G funcionava, porque, segundo a informacao que aparecia no ecra, a porta usb nao fornecia corrente electrica suficiente. ridiculo, nem com o que vem com ele funciona.

    sao so 150€, à primeira vista, nao é caro, realmente. No entanto, se sao 150€ dados por uma coisa que nao funciona e só da problemas, é carissimo. É preferivel abrir mais um bocado os cordoes a bolsa e comprar uma coisa melhor.

    Nem vou falar da net de banda larga e do resto do portatil que se fica a pagar indirectamente com o contracto de permanencia. Eu nao tenho, mas de toda a gente que eu ja vi que tem, nenhum ta 100% satisfeito. Mesmo com rede praticamente no max, volta e meia e a net cai, ou simplesmente nao realiza trafego. Apos queixa (neste caso da tmn) o que eles disseram que era congestionamento excessivo de trafego. Até pode ser valido, mas dada a frequencia com que isso acontecia, nao acho muito justo andar a pagar pra nem sequer um download de 50mb se conseguir fazer sem problemas.

    Bah. Ao menos podiam por portateis de jeito pra nao ser o ripoff completo.

  14. JaAp says:

    O problema é que já comprei meu portátil… agora é chatice comprar outro!
    Em relação a campanha e-escolas.. sei de muitos que utilizam mais o portátil para CS do que propriamente trabalhar!!!
    Notamos logo quem esta a usar placa TMN pelas LAGS! 😀

  15. Vítor M. says:

    O programa e-escola no meu entender deveria ser acompanhado com um projecto de interacção com os conteúdos escolares, é óbvio que se os alunos tiverem o portátil e na escola os professores não tiverem método para os persuadir a usarem a net e os recursos para os estudo, a máquina ficará para o resto, msn, jogos e pouco mais.

    Deveriam ter mais conteúdos em PDF, mais pesquisa na net, mais trabalhos descarregados nos mails deles com o requisito do trabalho ser igualmente entregue por mail.

    Enfim, já nem falo em projectos mais ambiciosos, ficamos por estes que já daria muito traquejo e utilidade ao utilizador.

  16. Pisquinho says:

    Boas

    @Kyan

    Mais de metade dos meus amigos são professores e em primeiro lugar os Fujitsu que me passaram pelas mãos (seis) não têm disco SATA pelo que instalar o XP foi uma maravilha, já o Toshiba da Vodafone foi uma dor de cabeça tive que integrar os drivers num CD com o Windows XP, mas funcionou. Já vêm com os drivers do XP (apenas o primeiro dos Fujitsu não os trazia, mas na net tem tudo). Quanto ao acesso, os meus amigos que têm Vodafone estão satisfeitos, já os que têm TMN… nem por isso, queixam-se realmente do que disseste, mas com o XP a net “bomba” mais que com o Vista. Nenhum deles se adaptou ao Vista, para além da lentidão (sorte a deles de terem um amigo técnico de informática), e alguns ainda andam às aranhas com o Office 2007.

    Enfim ofertas à portuguesa, sem contar com os custos das licenças quando há soluções Linux portuguesas (como o Caixa Mágica que algumas escolas já utilizam), e talvez isso até fizesse os ISP “arranjarem” drivers das Connect Cards para Linux.

    Fiquem bem,
    A. Pedro Coelho

  17. Paulo says:

    @Pisquinho:

    Desde o dia 29 de Janeiro, que os profs e/ou alunos podem escolher entre ter o Windows Vista ou o Linux Caixa Mágica 12. Mais informações aqui.

  18. Lápis Azul says:

    Os preços, como é sabido, têm vindo a baixar. E a qualidade de construção das máquinas? Pelo menos manteve-se ou também tem vindo a acompanhar os preços? Geralmente, quando se passa do luxo para a banalidade, a qualidade é um item tendencialmente a ser descartado…

  19. Fraquinho says:

    Um óptimo negócio pró Tio Bill!!

  20. A minha irmã tem o Fujitsu, já tinha um computador.
    A primeira coisa que fiz, foi tirar o Vista e colocar XP e NÃO tive dificuldade nenhuma em sacar os drivers do fabricante. Tem-se portado muito bem.

    Mas verdade seja dita… a vida dela é:
    MSN… Hi5… MSN… Hi5… and so on…

    Coisas que antes fazia, só que agora, anda pela casa livremente usando WiFi!

    LOL

  21. Mini says:

    É certo que o programa e-escola fez com que o preço dos portáteis baixasse, revelando-se boas notícias para quem REALMENTE precisa de um computador.
    Ainda assim, este é o derradeiro programa da treta. Apenas serve para portugal se aproximar da união união europeia em termos estatísticos, no que se refere à utilização de novas tecnologias.
    Não tenhamos ilusões, este programa apenas revela quão fraco é realmente o ensino em portugal. Mais ainda, o quão fraca é a gestão de recursos monetários deste país. Toda a gente fala dos computadores “oferecidos” como uma dádiva do céu, mas as pessoas ainda não se aperceberam dos custos inerentes ao programa e-escola. O novo aeroporto é uma pechincha quando comparado com este programa. Acho vergonhoso o modo como o governo esbanja o dinheiro dos impostos.

    Em relação aos computadores propriamente ditos, é certo que são uma boa mer** mas para jogar online e para falar no msn até são demasiado potentes. Quando o meu pai recebeu um fujitsu siemens, o portátil ligou mas só desligou depois de lhe retirar a bateria. Sim, até o meu pai, que não percebe rigorosamente nada de computadores e VAI SER OBRIGADO a trabalhar com pc’s ficou surpreendido com a mer** que lhe impingiram.
    Professores à parte, pergunto-me que outro fim, que não os joginhos e o msn, darão os putos aos computadores?

    Elucidem-me p.f. como se eu fosse uma criança de 5 anos prestes a entrar na primária e que ao invés de jogar à bola e de “namorar” tinha de aprender a trabalhar com bases de dados para passar para a 2ª clase…

    E não me digam que é para trabalhar porque até uma criança de 8 anos sabe usar o google e sabe “citar” trabalhos.

    PS. Poderiam passear o portátil de um lado para o outro na escola, como afirmação pessoal, se não fosse acessível a todos…

  22. HMartinho says:

    Apenas gostava de perguntar porque razão um programa escolar apoiado pelo estado e pago por todos nós contribuintes se estendeu agora ao ensino particular.
    Parece-me ridículo andarmos num pais de chacha a tapar o sol com uma peneira oferecendo portáteis sem obrigar a existência de formação, depois não se admirem que os portáteis apenas sirvam para msn e hi5, eles não sabem fazer mais nada com o computador… mas têm desculpa, ninguém lhes ensinou mais nada…

  23. Hugo Lopes says:

    Eu estou na universidade, preciso muito mais de um portátil que os meninos que andam na secundária que precisam de maquina de calcular para tudo o que é conta de somar e a mim ninguem me dá nada… Daqui a pouco até lhes compram uma ucraniana para os satisfazer

  24. cartoon says:

    HMartinho:

    Ensino particular não é sempre sinónimo de ensino pago. Eu estou no particular e no entanto nem um único aluno paga para estar na escola. Pelo contrário, há muitos alunos com carências. Porque é que esses também não têm direito ao mesmo que os outros? Há que saber, por vezes, distinguir as coisas 😉

  25. cartoon says:

    Vitor M:

    “…e na escola os professores não tiverem método para os persuadir a usarem a net e os recursos para os estudo, a máquina ficará para o resto, msn, jogos e pouco mais.”

    Vitor, aceitam-se propostas e dicas para persuadir os alunos a utilizar a net e recursos para o estudo… 😉

  26. Vítor M. says:

    cartoon, isso é simples.

    Vamos imaginar que o professor propõe uma trabalho de grupo sobre o aparecimento da Internet, onde o aluno terá de descrever resumidamente o que é a Internet e debruçar a especial atenção sobre o aparecimento.

    Material de trabalho para os grupos: Google. fichas técnicas que o docente preparou e enviou para cada membro por mail (quem não tiver mail terá de criar uma conta até à data X na biblioteca da escola por exemplo).

    Os trabalhos terão de ser criados no formato PDF e enviado até dia Y via mail para a conta do docente.

    Nas fichas técnicas serão dadas algumas informações de como poderá a equipa tratar o texto, as imagens e posteriormente a conversão para PDF, informação que o docente retirou, claro está, de serviços gratuitos existentes na Internet.

    A nota será posteriormente dada a cada trabalho com o respectivo comentário do professor.

    Esta forma de apresentar material de estudo cria algumas rotinas nos estudantes, aproxima-os das suas contas de email, “obriga-os” a ter método de pesquisa na Internet e expõe o estudante à realidade tecnológica com suporte informático.

    Esta dinâmica deverá ser moldada conforme a idade dos alunos em causa, acrescentando ou diminuindo requisitos de trabalho.

  27. R00KIE says:

    @Iv@n
    Eu estava no gozo, acho que ninguém se ia pôr a fazer o que eu disse, para além de perigoso claro que não garante o resultado que se quer.

  28. jose says:

    E acham bem que os computadores não sejam para todos os alunos do ensino secundário?? eu como aluno do 12º ano do curso de informática, n tendo possibilidades para adiquiri um portátil, acho esta medida muito injusta, pois só os putos do 10º ano é que têm acesso ao programa!!! alguns nem sabem o que é um computador e vão logu ser beneficiados com isto!! quando façam programas destes que os façam para todos…

  29. Katia says:

    Este programa é uma charlanice. A maioria dos estudantes precisa de computadr, especialmene a partir do 3.º ciclo, mas este programa apenas ‘disponibiliza’ computadres portáteis e desse tipo de computadores geralmente quem precisa são os estudantes do ensino superior, especialmente os que estão em certos cursos e os deslocados e esses não estão incuidos no programas!

    Para quê este programa? Se o objectivo fosse ajudar a ter acesso às novas tecnologias devia-se começar por disponibilizar salas de informática decentes nas escolas e nas bibiotecas públicas.

    Ainda por cima há tanto aluno no superior com dificuldades para pagar as comuns despesas escolares (propina, transporte, habitação, alimentaço, material escolar). E faz-se acordos com custos, para que alunos num nível de escolaridade inferior, incluindo aluns sem mérito, disponham de algo que é acessório (computador PORTÁTIL). Era uma vez um estado providência…que ia desaparecendo com o nevoeiro.

  30. cartoon says:

    Vitor,
    com todo o respeito que tenho por ti, e tenho muito, não pude deixar de me rir quando eu li a tua proposta para motivar os alunos para a utilização da net para os estudos. A dica não deixa de ser aliciante na teoria, disso não há dúvida, mas na prática é insustentável. E só mesmo uma pessoa ligada ao ensino te pode garantir isso. Ora vejamos porquê:

    – “… fichas técnicas que o docente preparou e enviou para cada membro por mail”

    (Eu tenho cerca de 150 alunos, teria portanto que enviar 150 mails, vezes o número de trabalhos que teriam que fazer. Se fizessem uns 4 trabalhos por mês, seriam 600 mails!!)

    “…quem não tiver mail terá de criar uma conta até à data X na biblioteca da escola por exemplo”

    (Há escolas no nosso país que têm meia dúzia de PCs para uma população de 1000 alunos ou mais)

    – “Nas fichas técnicas serão dadas algumas informações de como poderá a equipa tratar o texto, as imagens e posteriormente a conversão para PDF”

    (Apesar de não estar ligado à área da informática na minha profissão, tenho alguns conhecimentos adquiridos às minhas custas. Mas a grande maioria dos professores tem conhecimentos básicos como utilizador. Preparar uma ficha técnica..?! Onde está a formação dada pelo governo para esse efeito?)

    – “Os trabalhos terão de ser criados no formato PDF e enviado até dia Y via mail para a conta do docente”

    (Também dou aulas de Área de Projecto para além das da minha área. Eu canso-me a explicar aos alunos, à frente de um pc, como se faz uma pesquisa e se seleccionam conteúdos válidos. Resultado: os trabalhos são um Copy/Paste de sites quase inteiros sem sequer se darem ao trabalho de retirar as expressões em português do Brasil. Para além disso, até hoje, nunca vi nenhum trabalho entregue em PDF. É praticamente tudo em Power Point, que a maioria domina melhor do que eu. Seja como for, quanto mais depressa se fizer o Copy/Paste com a “palha” toda, mais depressa se vai para o Hi5..
    E voltando aos meus 150 alunos. Formando grupos de 4 elementos, iria receber quase 40 trabalhos. A uma média de 4 por mês, teria simplesmente que fazer o download de quase 160 trabalhos!!!)

    – ” A nota será posteriormente dada a cada trabalho com o respectivo comentário do professor”

    (Aqui está um grande problema. Se o trabalho é todo feito em casa, a única coisa que o professor vai poder avaliar será o conteúdo e a apresentação. Mas, de um grupo de 4 elementos por exemplo, como saber quem pesquisou, quem formatou o texto, quem trabalhou e quem não fez nada? É que nesta história de trabalhos de grupo, e todos sabemos que é verdade, há os “encosta”, que não fazem nada e tiram proveito do trabalho do colega e beneficiam da mesma nota. E como se avalia também um trabalho que à partida foi uma colagem apressada de textos sem o mínimo cuidado de correcção e selecção de conteúdos?)

    – “Esta forma de apresentar material de estudo… aproxima-os das suas contas de email, “obriga-os” a ter método de pesquisa na Internet e expõe o estudante à realidade tecnológica com suporte informático”

    (Em relação às suas contas de e-mail, a aproximação é diária e intensiva, mas para receber mails dos amigos. Métodos de pesquisa, até os podem ter, mas para a grande maioria, dá muito trabalho fazer uma recolha de informação a sério. Quanto à realidade tecnológica com suporte informático; Victor, isso é o dia-à-dia deles, mas noutras áreas..)

    Pode parecer que estou a pintar um quadro muito negro dos nossos estudantes, mas para uma maioria cada vez mais crescente, é esta a grande realidade deles. E é vergonhoso ver na tv as publicidades das operadoras aos portáteis da e-escola. Em vez de direccionarem as imagens para a motivação para o estudo, o que é que apresentam? Miúdos a andar de skate, caras de miúdas nos monitores a assobiar de forma “piropial” para os colegas, e é essa a mentalidade que se instala… o portátil é porreiro para o divertimento!
    E nem quero entrar no âmbito dos quadros interactivos que são uns dos maiores atrasos de vida que conheço. Muito práticos sem dúvida se cada aula durasse 3 horas. Entre calibragens, miúdos que não se adaptam a escrever com eles, cortinados que é preciso puxar para se ver com mais qualidade, PCs que encravam, por vezes uma aula de 45 minutos fica reduzida a menos de 30 com a problemática dos extensos programas com que somos abençoados. Penso que nunca tenhas dado aulas, porque verias como tenho razão e concordarias comigo.

    Um abraço 😉

  31. Vítor M. says:

    cartoon ora bem, este esquema foi “alinhavado” de um método que uma escola secundária aqui na zona faz, se para eles resulta….

    Mas vamos lá fazer um pouco de ginástica mental 😉
    – “(Eu tenho cerca de 150 alunos, teria portanto que enviar 150 mails, vezes o número de trabalhos que teriam que fazer. Se fizessem uns 4 trabalhos por mês, seriam 600 mails!!)”

    Claro que não, por isso existem os grupos, para poderem ter menos endereços para enviar, digamos que dividias os 600 por grupos e por meses, não é necessário fazerem todos ao mesmo tempo.

    – “(Há escolas no nosso país que têm meia dúzia de PCs para uma população de 1000 alunos ou mais)”

    O assunto era referente a escolas onde os alunos pudessem ter acesso às máquinas, é óbvio que se as escolas não tiverem nem mesmo os alunos não podemos aplicar o que foi dito (o comentário que falava nos alunos que tinham o material apenas para o msn), estamos a falar numa realidade onde existem os recursos, o outro cenário será para uma outra conversa.

    – “(Apesar de não estar ligado à área da informática na minha profissão, tenho alguns conhecimentos adquiridos às minhas custas. Mas a grande maioria dos professores tem conhecimentos básicos como utilizador. Preparar uma ficha técnica..?! Onde está a formação dada pelo governo para esse efeito?)”

    É uma questão de formação individual, o cartoon evolui, por sua conta é certo mas faz esse esforço, os outros docentes estagnaram e estão a estagnar a classe (não são palavras minhas, é do domínio publico), o governo terá que dar todo o conhecimento aos professores? Eles por conta própria não evoluem? Onde para o profissionalismo? (podemos depois trocar uma ideias sobre este assunto tb)

    – “(Também dou aulas de Área de Projecto para além das da minha área. Eu canso-me a explicar aos alunos, à frente de um pc, como se faz uma pesquisa e se seleccionam conteúdos válidos. Resultado: os trabalhos são um Copy/Paste de sites quase inteiros sem sequer se darem ao trabalho de retirar as expressões em português do Brasil. Para além disso, até hoje, nunca vi nenhum trabalho entregue em PDF. É praticamente tudo em Power Point, que a maioria domina melhor do que eu. Seja como for, quanto mais depressa se fizer o Copy/Paste com a “palha” toda, mais depressa se vai para o Hi5..
    E voltando aos meus 150 alunos. Formando grupos de 4 elementos, iria receber quase 40 trabalhos. A uma média de 4 por mês, teria simplesmente que fazer o download de quase 160 trabalhos!!!)

    E se o assunto fosse o Hi5, será que eles gostariam de desenvolver trabalhos onde dissecassem o serviço? Porque 4 por mês? No inicio seriam menos até o processo estar oleado, vamos com calma para chegar longe.

    160 trabalhos de alguns megas não leva ninguém ao desespero.

    – “(Em relação às suas contas de e-mail, a aproximação é diária e intensiva, mas para receber mails dos amigos. Métodos de pesquisa, até os podem ter, mas para a grande maioria, dá muito trabalho fazer uma recolha de informação a sério. Quanto à realidade tecnológica com suporte informático; Victor, isso é o dia-à-dia deles, mas noutras áreas..)

    Óptimo, afinal parte do caminho está percorrido, se não fizer tudo de uma vez, parta à conquista de pequenos resultados, uma ficha em PDF por mês, um mail de quando em vez, pequenas coisas que façam a diferença da imagem que tem agora da realidade que conhece.

    O quadro até é negro, pois os pais pagam, alguns com sacrificio, na ideia que estão a dar aos filhos uma ferramenta de trabalho, pois até os spots publicitários complicam e apenas apelam ao consumo pela parte que está desapropriada, mas confesso que me irrita o laxismo, confesso que me irrita ver um “Picanço” que faz da defesa dos professores modo de vida há décadas, confesso que me irrita ver o estado a degradar a vida das novas gerações de professores para defender os velhos do Restelo que impedem o ensino de evoluir.

    Nunca dei aulas no ensino “normal” apenas formação profissional e pouquíssimas horas pós laboral, acredito nas tuas dificuldades e este exemplo lá por funcionar num local, numa ou outra turma não quer dizer que funcione para o geral mas é um facto que algo está mal e que não evolui, será necessário destruir a carreira de professor para implementar medidas de progresso escolar?

    Eu sei que os programas são elaborados com muitos erros e com visões estratégicas por parte do ministério, eu sei que os alunos vêm já de casa sem a educação que os pais exigem que o professor dê, eu sei, também fui aluno e agora sou pai, pai que mais ano menos ano terá de enfrentar essa realidade, por isso precisamos de métodos e de pessoas que os implementem, mesmo que o estado não dê um guia prático.

    Não me vou alongar mais, só lhe digo que conheço de forma bem próxima um sistema escolar que ousou ser diferente, onde os alunos ensinam alunos, onde os professores não têm salas mas têm a escola.

    Das minhas palavras filtrem a retórica e aproveitem o que entenderem, mais não seja aproveitem o ponto final. 😉

    Cartoon abraço.

  32. Kaixas says:

    Quem quiser ainda mais barato que estes da e-escola, pode ir a lojas de informática tipo Chip7 (passe a publicidade) que ainda arranjam mais barato…

  33. aver says:

    Só para dizer uma coisa. Enquanto na Europa (Portugal incluído) as coisas melhoraram de ano para ano, em termos económicos, desde a 2.ª Guerra Mundial – durante mais de 50 anos, no futuro próximo isso já não é assim. Os filhos podem bem vir a viver pior do que os pais. A possibilidade disso acontecer é maior para quem não domine as ferramentas informáticas.

    Concordo que aos 15 anos (10.º ano) todos já disponham de um computador pessoal com ligação à internet – mas já é tarde. Em casa, nas escolas e bibliotecas os computadores têm que começar muito antes, aos 6-7 anos, mesmo que sirvam sobretudo para jogos.

    P.S. Por acaso também defendo a honestidade intelectual. Não se pode é pedir a um miúdo que escreva um texto literário ou científico original. Para mim basta que um miúdo de 11 anos (6.º ano) copie da web um texto sobre o Bocage e o imprima em acetato (ou crie uma apresentação em Power Point) para apresentar na aula no dia seguinte. A seguir pode ir jogar computador, porque se for jogar futebol para a rua é atropelado por algum carro.

  34. Iv@n says:

    @ROOKIE

    Me desculpe o mal entendido mas não imagina o que ldealizam para burlar uma seguradora ou garantia….

    Abraço

    Iv@n

  35. Roger says:

    Concordo com muita coisa que aqui foi dita estes putos de agora que tiveram a sorte de ter um pc a baixos custos podem se dar por felizes, mesmo que as máquinas não sejam as melhores, agora é tambem verdade que 99% deles só querer hi5 msn youtube,mas eles não são os menos culpados pois não têm escolas que ensinem a trabalhar com um pc,muitos deles nem sabem o que é trabalhar com adobe mas enfim é o pais que temos..fiquem bem

  36. Katia says:

    cartoon:

    “Eu tenho cerca de 150 alunos, teria portanto que enviar 150 mails, vezes o número de trabalhos que teriam que fazer. Se fizessem uns 4 trabalhos por mês, seriam 600 mails!!”

    Em certas faculdades o modo que se encontrou de contornar esse problema foi a turma criar um e-mail dela, no hotmail ou no gmail que, é facultado a todos os professores e a que todos os elementos da turma podem aceder.

    “Apesar de não estar ligado à área da informática na minha profissão, tenho alguns conhecimentos adquiridos às minhas custas. Mas a grande maioria dos professores tem conhecimentos básicos como utilizador. Preparar uma ficha técnica..?! Onde está a formação dada pelo governo para esse efeito?”

    No privado também a maioria das entidades patronais não oferece formação, no entanto, muita gente tem formação em línguas, informática, etc. Não se entende como é que no sector público os funcionários não fazem o mesmo. Há zonas do país onde a oferta de mini-cursos é razoável e a informática é uma das áreas mais abrangidas.

    “Também dou aulas de Área de Projecto para além das da minha área. Eu canso-me a explicar aos alunos, à frente de um pc, como se faz uma pesquisa e se seleccionam conteúdos válidos. Resultado: os trabalhos são um Copy/Paste de sites quase inteiros sem sequer se darem ao trabalho de retirar as expressões em português do Brasil. Seja como for, quanto mais depressa se fizer o Copy/Paste com a “palha” toda, mais depressa se vai para o Hi5.”

    Já fui aluna e colega de alunos que faziam copy paste e nem sequer cortavam expressões que nada tinham a ver com o trabalho, mas apenas para uma professora, que não se sabia com que critérios atribuia as notas dos trabalhos, só se sabia que era capaz de dar 16 v. a alguém que tivesse “matado-se” a trabalhar para fazer um trabalho de raiz e com originalidade e a alguém que tivesse feito apenas feito um combinação de testos copy paste da Internet sobre o tema do trabalho. Com professores que exigiam trabalhos originais feitos pelos alunos não acontecia isso, ou seja, os trabalhos eram realizados de raiz pelos alunos. Acho que essa amostra pode dar uma noção. A noção de que se o professor for exigente e rejeitar trabalhos com copy paste que detecte, os alunos serão obrigados (aqueles que quiserem ter positiva) a deixar o copy paste e a fazer um esforço para fazer os trabalhos à sua conta e risco.

    “Em relação às suas contas de e-mail, a aproximação é diária e intensiva, mas para receber mails dos amigos. Métodos de pesquisa, até os podem ter, mas para a grande maioria, dá muito trabalho fazer uma recolha de informação a sério. Quanto à realidade tecnológica com suporte informático; Victor, isso é o dia-à-dia deles, mas noutras áreas..”

    Se o professor começar a enviar apontamentos/resumos ou outros elementos para o email ou emails dos alunos, haverá certamente alguma aproximação ao email com fins não lúdicos, mais que não seja para por a imprimir a informação que o professor enviou.

    No tempo em que andei no básico a recolha de informação era ir à biblioteca procurar livros com conteúdo relevante diante de pilhas de livros e fotocopiar o mais relevante e depois chegar a casa e conheçar a sublinhas, a resumir e a passar a computador. Isto porque, para além de não termos acesso à internet em casa, haviam dois ou três professores a quem, se apresentassemos um trabalho de menos de 20 paginas e pouco desenvolvido, brindavam-nos com notas como não satisfaz ou satisfaz pouco. Hoje em dia muitos jovens nem são capazes de fazer uso decente do Google. A mim parece-me há um problema sério e que também passa pelos professores (a começar pelos dos níveis inferiores da escolaridade obrigatória).

    O quadro que pintou sobre os estudantes é a realidade, quem tem ligações ao ensino bem o sabe. Os professores do secundários queixam-se do tempo e dos alunos, os professores do ensino superior queixam-se dos professores do secundário e do que eles não fizeram pelos alunos. E enquanto isso, vai-se vendo os resultados do andamento de uma sociedade consumista que actualmente assenta mais no facilitismo do que nos valores éticos do esforço/trabalho/empenho. Enquanto pais riem perante o aspecto da linguagem que os filhos usam para comunicar com colegas e amigos (supostamente) fora da escola, professores universitários ficam abismados com o facto de irem corrigir um exame e constatarem que não está escrito em português mas numa linguagem qualquer que aboliu a letra “q” bem como várias vogais (este ano, houve pelo menos um caso assim, pela primeira vez naquela faculdade).

  37. David Vilhena says:

    Eu sinceramente ando no ensino privado, e pergunto-vos porque não deveriamos ter direito aos portáteis? O meu curso é especializado em programação em linguagens tipo C, Javascript, etc. E constantemente ao longo deste curso (entre outros também) são-nos pedidos relatórios, trabalhos individuais/grupos entre outro.E não esqueçamos que também temos apresentações em Power Point e também temos de ter em conta que a maior parte dos estudantes que possuem um portátil, usam-no no lugar do caderno escolar para passar a matéria, facilitando assim a partilha entre a turma em si.

    Na minha opinião acho o ensino secundário mais indicado, por certas razões:
    – No ensino básico apenas a partir do 8º ano de escolaridade os estudantes adquirem a disciplina ITIC para então aprenderem a trabalhar nas máquinas (isso se não souberem já trabalhar neles, mas para explorar totalmente o software da Windows/Linux, alunos do ensino básico era pedir demais)
    – No ensino superior, acredito que quase ou senão todos os estudantes desse ensino tenham 18 anos de idade, portanto têm a possibildade de trabalhar (mesmo que seja em part-time) por isso têm mais fácil acesso aos preços dos portáteis que não são da e-escola.(Conhecendo várias pessoas do ensino superior, sei que trabalhar em part-time é o que eles mais gostam; gostar claro que pelo dinheiro)

    – Quanto ao ensino secundário acho que seria o mais indicado, nessas alturas os alunos já devem ter conhecimentos da maior parte do software da Windows e como não têm possibilidade de trabalhar os preços da e-escola são preferiveis.
    Por ser apenas o 10º ano é algo que sinceramente não estou contra como também não estou a favor. Não sei qual pode ser a razão. Poderá ser pela quantidade de portáteis que podem ser distribuidos? Nesse caso o 10º seria boa escolha porque os que conseguiram chegar ao 11º,12º não precisarão da ajuda de portáteis para prosseguir os estudos.

  38. Wilson Silva says:

    li numa revista que a Toshiba ganhou o projecto de “Best European Project Award”, só por essa iniciativa…

    =)

  39. tecnykko says:

    quero compra um noot book barato alguem para vender

  40. Kite says:

    epa por favor ha alguem que me ajude?
    kero tirar o peso pesado do vista, alguns dos meus amigos ja tiraram… mas ficou em ingles e eu queria em portugues!!!! ja lhe meti o cd do xp normal e nem seker arrancou!!!! tenho o fujitsu, por enquanto ta operacional, mas com o vista….

    =)

  41. diana almeida says:

    seria possivel informarem-me quanto tempo demoram a entregar o computador , pois ja mandei a carta á cerca de 1 mês. E normal demorar tanto tempo?

  42. diana catarina amorim rodrigues says:

    quero 1 compotador portail

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