Cibersegurança para a Administração Pública arranca no Politécnico da Guarda
O Instituto Politécnico da Guarda – IPG, no âmbito da parceria com o Centro Nacional de Cibersegurança, começou recentemente a lecionar um dos primeiros cursos da C-Academy. Além de formar especialistas em Fundamentos de Redes de Computadores, o IPG pretende desenhar um novo curso na área de redes e cibersegurança.
C-Academy: Objetivo é formar 10 mil especialistas em cibersegurança até 2026
O Instituto Politécnico da Guarda – IPG arrancou esta segunda-feira, dia 3 de abril, com a formação de quadros da Administração Pública e do setor privado em Fundamentos de Redes de Computadores, no âmbito do programa C-Academy do Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS).
O acordo entre as duas instituições prevê a colaboração do IPG na capacitação de cerca de 10 mil quadros da Administração Pública e do setor privado – operadores de serviços essenciais e de infraestruturas críticas e prestadores de serviços digitais – na área da cibersegurança nos próximos três anos.
Para Joaquim Brigas, presidente do IPG...
Esta iniciativa vem reforçar o compromisso do Politécnico da Guarda em melhorar a literacia digital da população, tendo em conta os desafios futuros das organizações. . Temos estado na vanguarda no que diz respeito à cibersegurança – com a criação de oferta formativa e de cooperações com empresas nacionais e internacionais – e agora estamos também na linha da frente no arranque das formações da C-Academy
O programa C-Academy é financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência e tem como objetivo qualificar quadros da Administração Pública e do setor privado em cibersegurança. Além de lecionar as aulas, o IPG pretende contribuir para a produção dos conteúdos programáticos dos cursos, nomeadamente com um novo curso na área de redes e cibersegurança.
Pedro Pinto, docente, investigador e responsável pela cibersegurança do Politécnico da Guarda
O desafio de formar 10 mil especialistas até 2026 nesta área é ambicioso, mas é fundamental para que Portugal evolua e crie uma cultura mais forte de cibersegurança. O leque de formações é vasto, de diferentes níveis, permitindo aos formandos um completo percurso nesta área.
Segundo André Silva, gestor de projeto da C-Academy, é com enorme satisfação que o CNCS verifica o início das formações da C-Academy no Politécnico da Guarda. “Esta iniciativa de âmbito nacional é muito importante para a capacitação e atualização na área da cibersegurança e por isto acreditamos que esta formação é a primeira de muitas que contribuirão para fortalecer a resiliência das organizações na região da Guarda”, afirmou.
Com 44 cursos distribuídos por seis níveis, a C-Academy oferece cursos intensivos de 35 ou 70 horas em modelo presencial, à distância e misto. A formação em Fundamentos de Redes de Computadores, que está a ser lecionada no IPG, teve as 30 vagas esgotadas.
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Boa iniciativas mas…
…já não há vagas. Nem remotamente?
Só na próxima edição.
Boa sorte, muitos tentam incluindo o técnico mas cibersegurança é preciso estaleca de meter as mãos na massa, nos cursos nunca o fazem a sério, muita teoria e algumas simulações básicas, é bom para formar CISOs ou DPOs mas isso qualquer um pode fazer a certificação e nem sequer precisa de licenciatura.
Já agora, será que planeiam pagar 5k,6k como andam a receber no privado?
Ao gostava de saber a diferença da ciberseguranca no estado e no privado.
De ser o facto de no estado não haver verba para a ciberseguranca
Deveria criar o Centro Nacional de Cyberseguranca e Direitos Humanos e Privacidade (CNCDHP) para combater os futuros perigos da IA, dos delirios, fake news, halucinacoes, mentiras criadas, roubos de dados por ela…