Temos acompanhado o crescimento exponencial da NVIDIA, à medida que o desenvolvimento para a Inteligência Artificial (IA) ocupa um espaço cada vez mais relevante no seu negócio. Agora, a China abriu uma investigação sobre a empresa de chips, acusando-a de violar a sua lei antimonopólio.
Na segunda-feira, a China acusou a NVIDIA de violar a sua lei antimonopólio, tendo começado uma investigação para averiguá-lo.
O regulador do mercado estatal chinês disse que a investigação está relacionada à aquisição da Mellanox pela NVIDIA, em 2019, um fornecedor global de equipamentos de rede de computadores. A China aprovou condicionalmente essa aquisição, em 2020.
A NVIDIA vence com base no mérito, tal como se reflete nos nossos resultados de referência e no valor para os clientes, e estes podem escolher a melhor solução para eles. Trabalhamos arduamente para fornecer os melhores produtos que podemos em todas as regiões e honrar os nossos compromissos em todos os locais onde fazemos negócios.
Esclareceu a empresa, num comunicado.
Esta decisão tomada pelo país asiático poderá agravar as relações comerciais já tensas com os Estados Unidos.
Investigar a NVIDIA poderá agravar a tensão entre os Estados Unidos e a China
Na semana passada, a administração de Joe Biden anunciou um novo conjunto de medidas de exportação de semicondutores fabricados nos Estados Unidos, projetadas para limitar a capacidade da China de usá-los para desenvolver armas e sistemas avançados de IA.
A China reagiu imediatamente acusando o país americano de intimidação e hipocrisia, e proibindo as exportações de metais críticos.
Os Estados Unidos pregam uma coisa e praticam outra, alargando excessivamente o conceito de segurança nacional, abusando das medidas de controlo das exportações e praticando ações unilaterais de intimidação. A China opõe-se firmemente a estas ações.
Disse o Ministério do Comércio chinês, numa declaração, na semana passada.
A par dos Estados Unidos, também a autoridade da concorrência de França abriu uma investigação sobre a NVIDIA, há uns meses, por alegadas práticas anticoncorrenciais.
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