Os Estados Unidos da América (EUA) não perdem uma oportunidade para abrandar a China. Contudo, desta vez, uma executiva chinesa disse que a proibição imposta pelo governo americano à exportação de determinados chips avançados é uma “ótima notícia”.
Conforme vimos aqui, o Departamento de Comércio dos EUA deverá impedir a venda de alguns chips avançados de Inteligência Artificial (IA) para a China, devido a preocupações de que possam ser usados para fins de desenvolvimento militar. Segundo as autoridades, a medida restringirá a exportação dos chips A800 e H800 da Nvidia, por exemplo.
Já o chip H100 da fabricante, utilizado por empresas americanas de IA, viu as suas vendas proibidas por restrições governamentais anteriores.
Agora, Chloe Wang, sócia e vice-presidente do Fundo Yang Cheng, com sede em Guangzhou, descreveu esta medida dos EUA como uma “ótima notícia”, na medida em que estimulará o ecossistema doméstico.
Recebemos ótimas notícias esta manhã e não fiquei surpresa com facto de os EUA continuarem a proibir as exportações dos H100 e o 800 para a China.
A vice-presidente explicou que o fundo de investimento em semicondutores do qual é sócia investe em empresas de semicondutores, incluindo aquelas nos setores de treino de IA e de veículos autónomos.
Acreditamos que esse tipo de fabricante de chips upstream conduzirá ou desempenhará um papel de liderança na China, e criará o seu próprio ecossistema.
Ainda me sinto bastante confiante em relação aos empresários chineses, bem como ao mercado de base de consumo.
De acordo com informações, um plano de vários ministérios chineses anunciado em outubro revelou que a China quer aumentar o seu poder computacional em 50% até 2025. Isto, por forma a desenvolver a IA no país.