Canonical e Red Hat na Lista da Microsoft
A ascensão e progressiva aceitação do Linux a vários níveis no mercado foi sempre um facto ignorado pela Microsoft. Mas se analisarmos o pequeno empurrão que os netbooks deram ao Linux no desktop, bem como a crescente popularidade de distribuições de Linux, tal como o Ubuntu, facilmente se chega à conclusão do porquê da Microsoft ter mudado recentemente de ideias.
Segundo um documento entregue à Security and Exchanges Comission (SEC), a Microsoft reconhece explicitamente o crescimento dos seus competidores na área de Linux, de onde se destaca a Canonical e a Red Hat, devido a terem um modelo de negócio que assenta em produtos (neste caso respectivamente Ubuntu e Fedora/RHEL) que representam uma ameaça para o modelo de negócios da empresa de Redmond.
Esta notícia certamente não iria merecer destaque se não fosse a primeira vez que o gigante norte americano o faz num documento importante referindo-se ao mercado de computadores pessoais. Segundo o relatório anual do Ano fiscal de 2009 entregue à SCO:
"O negócio de desktop enfrenta competição forte de empresas bem estabelecidas com diferentes abordagens ao mercado de PC. Produtos comerciais de software, incluindo variantes de Unix, são fornecidas por competidores como Apple, Canonical e Red Hat.
A Apple segue uma abordagem integrista em relação à experiência nos computadores pessoais e conseguiu progressos na quota de mercado, principalmente nos EUA.
O Sistema operativo Linux, que é também derivado de Unix e o facto de estar disponível sem qualquer tipo de pagamento sob uma licença geral de acesso público (GPL), tem ganho bastante aceitação especialmente nos mercados emergentes, como força competitiva junto dos OEM, de modo a reduzir os custos.
Novos PC's de baixo custo baseados nestes sistema operativo começam a ter mais adopção. Parceiros como a HP e Intel têm aliás trabalhado activamente com sistemas baseados Linux"
A Microsoft aponta ainda na área de navegação Web sem surpresa a Mozilla, Opera e Google devido à competição que os seus browsers colocam sobre o Internet Explorer. Na área de dispositivos móveis a competição do Android da Google também foi referida.
Como não poderia deixar de ser, o mercado de servidores, onde tem talvez custado à empresa mais clientes que migraram para Linux, também é mencionado e segundo a empresa de Redmond:
"Os nossos produtos na área de sistemas operativos para servidores, enfrentam intensa competição de uma larga variedade de sistemas operativos na área de servidores, oferecidos por empresas com abordagens de mercado bastante distintas.
Praticamente todos os fabricantes disponibilizam hardware para correrem servidores Linux e muitas contribuem até para o desenvolvimento do Linux. A posição competitiva do Linux beneficiou também o número elevado de aplicações compatíveis desenvolvidas agora por muitos programadores de entidades com fins comerciais / não comerciais.
Um conjunto de empresas disponibilizam versões de Linux, nomeadamente, Novell e Red Hat. As nossa plataforma de desenvolvimento de software web compete com software livre tal como Apache, Linux, MySQL e PHP e nós competimos directamente com plataformas Java Middleware como Geronimo, JBoss e Spring."
Embora a Microsoft esteja timidamente em alguns casos a fazer pequenas contribuições para a comunidade de software livre, a identificação dos seus competidores mostra algo que pela primeira vez vemos admitido pelo gigante americano.
Transparece preocupação e respeito (que nem sempre foi assim). Aliás estes sentimentos justificam-se, basta observar todo o seu mercado tido como dominado, estando agora a ser disputado pelo Linux em vários níveis.
Embora reconheça e respeite os competidores de software livre, existe um claro receio da empresa de redmond pelo Linux como comunidade. Existe desde sempre uma dificuldade de se relacionar com um movimento que é uma realidade inequívoca no mercado (não só nos servidores como ela própria refere).
Infelizmente este texto vem em parte demonstrar uma Microsoft que ainda vê o Linux como uma ameaça e bode expiatório dos seus recentes prejuízos. Será que a Microsoft também não deve imputar a si também uma quota parte das responsabilidades neste aspecto? As conclusões de quem lê o documento são claras, os competidores da Microsoft (além da tradicional Apple), são toda e qualquer comunidade ou empresa que esteja associada ao software livre.
Alguns analistas acrescentam que este documento no geral, demonstra uma aparente dose de humildade (e realidade) por parte da empresa de Redmond e tem como objectivo afastar a ideia de monopólio e evitar mais processos "anti trust" que no passado afectaram a imagem da empresa.
No entanto há algo mais que eu depreendo neste texto todo. O reconhecimento que devido à competição os tempos de vacas gordas que outrora a empresa aferiu devido aos lucros dos seus sistemas operativos terminaram. CNET - The Open Road
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Embora eu goste bastante dos produtos Microsoft, admito que este tipo de competição só vem ajudar o mercado e trazer mais qualidade ao consumidor, vejamos por exemplo no caso dos dispositivos moveis, o Windows Mobile até a sua versao 6.1, faz lembrar o windows 3.1 nos desktops, com o aparecimento do IPhone e do Android verificou-se uma melhoria significativa na versao 6.5.Nos sistemas operativos tambémjá se assistiu a uma melhoria acentuada com o Windows 7 que tem uma melhor performance, usabilidade e estabilidade que os seus antecessores equivalentes, tendo para isso contribuido distros como Ubuntu que tem uma fantastico desempenho, embora eu n concorde que a usabilidade seja melhor que o Windows 7 ou Vista, mas sao gostos pessoais.
De acordo! Com a concorrência quem tem a ganhar é o consumidor, pois é mais bem servido! Gosto dos dois sistemas operativos, embora neste momento só use linux (caixa mágica 14).
Claramente que sim. Não podemos esquecer que a Microsoft só depois de muito pressionada é que mudou de atitude.
Agora não podemos também desvalorizar o facto da Microsoft suportar todo o seu potencial de mercado na área profissional, empresarial… as chamadas grandes contas.
Esta atitude da Microsoft, mostra que uma grande empresa, moderna, sabe lidar com a possível e provável concorrência. Aponta os alvos e delineia uma estratégia de consolidação de posições.
No segmento netbooks, obviamente que as várias distros Linux estão a fazer um pressing enorme para entrar, os OEM’s sabem que se apresentarem a sua máquina sem um sistema operativo proprietário, vendem a máquina ao mesmo preço e aumentam a sua margem de lucro, não será certamente o consumidor final a ganhar com isso.
Um caso flagrante é o HTC Magic que saiu com o ANDROID e custa da mesma forma uma pequena fortuna… quem ganhou com isso?
A HTC como é óbvio. Então poderemos estar perante um fenómeno de aproveitamento de mão de obra barata.
Sim, se existe uma enorme corrente pro software livre, se estes desenvolvem a custo zero (praticamente) e este produto é aproveitado pelas empresas que o “cobram” ao consumidor final, será exploração de mão de obra barata… faz-me lembrar os produtos das grandes marcas de vestuário, enviam a produção para a china e tailandia e cobram como mão de obra italiana!!!
Não tenham dúvidas que será daqui para a frente o que veremos. As pessoas passarão também a consumir mais linux mas não irão ganhar absolutamente nada com a compra de um netbook com Linux, este não será de maneira alguma mais barato.
Penso que é saudável este apertar do cerco do software livre, principalmente em termos de desenvolvimento entre os grandes operadores do mercado, mas não esperem poupanças no bolso.
Em breve estaremos a ver a Microsoft a lançar um sistema operativo, da classe do Ubuntu, gratuitamente, desenvolvendo um outro, topo de gama, que será o seu mercado. Mas o facto de haver tudo dado, sem cobrar absolutamente nada, sem retorno para quem desenvolve software, saudável para o mercado?
Um programador que passou dias, semanas meses a programar uma aplicação, tenta vender no mercado o seu produto e o movimento de software livre (que não se sabe bem as motivações) lança no mercado uma solução compatível mas gratuita…. o que fará o programador ao ver que a sua solução não tem mercado?
a) Deixa de programar?
b) Oferece a sua também, com os prejuízos conhecidos?
c) Morre à fome?
d) Outra saída que desconheço?
Na teoria é uma ideia linda, ter tudo à borla… mas na prática… as consequências serão devastadoras. Digo eu!
O equilíbrio passa pelo preço justo. Pagar um preço equilibrado somente regulado pela concorrência. pensem nisso.
(não me venham com as tretas que depois os programadores serão contratados pelas empresas que desenvolvem software livre, isso é poesia!) 😀
Inteiramente de acordo, no caso do Htc entao e flagrante, estive a espera que viesse o Htc magic com o android e que em vez de custar 400€ custasse 200€ ou menos, quando para minha surpresa, é comercializado ao msm preco de um Htc com o Windows Mobile, que se diga de passagem por enquanto em termos de estabilidade, e n de beleza e usabilidade, continua a ser superior ao android.Sinceramente penso que deveria existir uma entidade reguladora, em que por exemplo o preco do Windows Mobile seria subtraido ao custo de um telemovel com Android ou outro SO gratuito, tal como acontece nos pcs se comprarmos um pc e dissermos que n keremos o windows devolvem-nos o dinheiro.
Relativamente aos programadores, quando se fala de desenvolver software livre sinceramente tenho sempre um pe atras, percebo q alg possa programar por hobby, eu proprio o faco, mas despender horas como alguns fazem eu n compreendo, ou n tem problemas com dinheiro e podem trabalhar de borla ou entao n sei, a continuar por este caminho os programadores de profissao passarao a focar-se apenas em aplicacoes a medida, o q sinceramente axo k vai diminuir a qualidade das aplicacoes para as massas, pk admita-se embora o software livre ja atinja bons niveis de qualidade ainda n xega ao nivel de uma aplicacao paga, caso nitido é por exemplo a industria de videojogos.
Repara a diferença de preço nunca poderia ser assim tão grande, é que o WM não é assim tão caro, e tens de pensar que o Hardware paga-se, mas e realidade é que é caro para o que tem, pois na minha opinião o Android não é assim tão bom, apenas é novidade e as pessoas aderem as novidades e é grátis senão não se safava.
Completamente de acordo. 😉
Completamente de acordo Vitor. Como se costuma dizer, “não há almoços gratis” e embora ache que sempre vai haver software livre, também acho que sempre vai haver software pago e às vezes, muito bem pago.
Quem programa não são máquinas, são pessoas, que têm a suas famílias, e, consequentemente não podem viver do ar mas sim dos lucros do seu trabalho.
Nos dias que correm há software livre, mas por outro lado há contratos de manutenção muito bem pagos, como é o caso de versões de Linux para servidores. Por outro lado há software “free” mas há em muitos casos a versão “pro” do mesmo software, mas com mais funcionalidades. É uma estratégia interessante de comercialização e penso que é nas estratégias de comercialização e na inovação em torno dessas estratégias que irá andar o mercado do software nos próximos anos.
Agora tudo grátis não me parece. Se pagamos para ir ao cinema, para ir ao teatro, para ir a um concerto, que implica o trabalho de pessoas, que obviamente tem que ser pago, porque havemos de pensar que o futuro está na gratuitidade do software!
O problema não está no lado de quem recebe o produto gratuitamente o que, naturalmente, lhe agrada, o problema está no lado de quem trabalha dias, semanas, meses e até anos para “construir” algo e depois não é pago pelo seu trabalho e engenho. O futuro o dirá.
Na minha opinião, neste mundo tem de haver um equilíbrio entre software livre e software proprietário. Não como muitos dizem, que o mundo seria uma maravilha se fosse tudo open source e tal. Até mesmo a nível económico, seria inviável.
É bom que aja um equilíbrio entre forças, mas sem duvida que a microsoft acordou para a vida. E sem duvida que, as duas sinetas do despertador foram de um lado o mau estar que boa parte dos utilizadores sentiam em relação a algumas politicas por parte desta empresa…do outro lado foi a concorrência, nestes últimos anos as distros linux no geral (e respectivos ambientes gráficos) melhoraram imenso.
Ou não fosse o meu trabalho desenvolver sobre programas gratuitos feitos pelos outros e, depois, cobrar aos clientes finais…
O “open source”, aplicado nas empresas de informática é isso mesmo. Desenvolver com o menor custo possível 8aproveitando o trabalho dos outros) e, depois, vender aos clientes pelo mesmo preço. 🙂
O que se pretende é o aumento dos lucros e não o baixamento dos preços. Está bem, está!…
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(ao som de Anthrax)
Vitor… a HTC deve ter investido um pouco no Android nao? E tb deve ter perdido um pouco a costumizar as coisas para o seu look and feel e aplicações nao? Logo deve ter feito algum investimento nesse sentido.
Nao justifica o preço obviamente, mas como qualquer empresa que não é insttituição de solidariedade, aproveita-se do factor geek e factor wow para vender os dispositivos a bom preço. A muito bom preço.
Não concordo. A Samsung também já tem o Android (entre outras marcas) nesse teu ponto de vistas, o Android é um software com um custo alto.
Tá aqui uma explicação que justifica o que eu falei, a malta anda de olhos vendados e à passagem das cestinhas pelos corredores da ceita, deixam a notinha.
Enfim, isso sim, esse modo de pensar, dá muito o que reflectir.
Nesse ponto de vista, o software não proprietário mendiga de porta em porta e não conquista pelo preço, pela oportunidade face ao software proprietário… é um contra-senso o que afirmas.
Claro que não são uma “Santa Casa”, mas então que não usem o factor “gratuito” para promover o open source. Sejamos honestos.
Talvez um dia haja o Microsoft Linux… porque não?
AOSPAPEIS.BLOGSPOT.COM
(ao som de um martelo pneumático)
Eu acho que nunca haverá. São filosofias completamente diferentes: software livre e software fechado. Além disso, o consumidor seria prejudicado, pois deixaria de existir a guerra Windows vs. Linux.
Chegou a haver um Microsoft Unix. Chamava-se Xenix se não me engano.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xenix
Todos sabemos que não existe sistemas perfeitos, mas para caminhar nesse sentido a concorrencia tem de existir. E viva a concorrencia!
😉
Linux na Microsoft? Muito difícil ….
“For the fiscal year ended June 30, 2009, Microsoft reported revenue of $58.44 billion, a 3% decline from the prior year”
“for the fourth quarter ended June 30, 2009, Microsoft’s fiscal fourth-quarter profit fell 29 percent to $3.05 billion when compared with the prior year period”
http://www.microsoft.com/msft/earnings/FY09/earn_rel_q3_09.mspx
Diminuir os lucros não é o mesmo que ter prejuízos como está no post: “Microsoft que ainda vê o Linux como uma ameaça e bode expiatório dos seus recentes prejuízos.”
Que diabo, a crise ainda não chegou a esse ponto. Se me dissessem que a Microsoft teve prejuízos (ou o conjunto dos bancos em Portugal, já agora) ficava muito preocupado.
Também de acordo!
A Microsoft não é uma empresa qualquer e tem muitíssima qualidade e a sua grande comunidade é a mesma que do Linux. Eu tenho Linux instalado, mas uso o Windows a 70-80% das vezes.
A Microsoft está a mudar a sua postura arrogante aproximando-se mais daqueles que a sustentam. O que eles vão ter de fazer é reduzir os preços de venda dos seus produtos por forma a sairmos todos a ganhar.:-P
Por lapso o link acima era o do 3º trimestre do ano fiscal, que é variável nos EUA. No caso da Microsoft vai de 1 de Julho a 30 de Junho.
http://www.microsoft.com/presspass/press/2009/jul09/07-23fy09Q4earnings.mspx
Apesar de não concordar muito com a perspectiva que apresento existe sim um outro ponto de vista sobre o que é um prejuizo
se os accionistas da Microsoft contavam ganhar, por exemplo, 2 € por acção e devido à concorrencia só ganharam 1, pode-se entender como um prejuizo de 1€. Porque estava ao seu alcance ter ganho esse 1€ e acabaram-no por não ganhar. Tem menos 1€ no bolso
Epá essa perspectiva é a chamada perspectiva que atira areia para os olhos dos comuns mortais que se esfolam a trabalhar! Isso para mim vai bater na tal história de o copo está meio cheio ou meio vazio?!? Para mim pouco me interessa, tem agua não tem?! Todos nós temos de aprender a viver com o que temos, não é? Podemos sempre querer mais, como toda agente o faz! Mas sejamos realistas!
Abraços, 😉
uma empresa trabalha planifica de acordo com lucros espectáveis a partir dos resultados anteriores (é uma projecção). Se depois não se atingir o planeado é necessário descobrir a causa (mau planeamento, concorrência, etc). Isso permite corrigir problemas no ano seguinte e recuperar.
A microsoft aqui está a baixar expectativas e a apresentar um papel para mais tarde se defender contra ataques de monopólio e posição dominante, dizendo basicamente: os outros são muito fortes, não podemos deixar de incluir o produto X, Y e Z). Espertos!
Isso para mim é transparente, não atingir objectivos requer uma analise de causa…
Agora o que não podem fazer e/ou dizer é: não atingimos os objectivos estamos com prejuizo! Isso é errado, prejuizo é quando se tem custos superiores a proveitos, é tão simples quanto isto.
Abraços 😀
Claro. O termo adequado é “perda de receitas”
Assino por baixo ehehehe
Vamos lá tratar as coisas pelo nome!
😀
a isso não se chama prejuízo.
pode tentar chamar-se prejuízo para se fazerem de coitados.
Na realidade é “não lucro” ou em português corrente, “contar com o ovo no cú da galinha”.
Senão todas as empresas dão prejuízo, basta anualmente “contar” triplicar os lucros, chegar ao fim “epá não aconteceu, tive prejuízo”
….
aprimorando
imaginem que o a empresa contava ganhar 100000€ e que dess dinheiro 500000€ seria aplicado noutras areas da empresa (se quiserem na mesma area, mas em novos desenvolvimentos). Tal deixou de ser impossivel devido às quebras das receitas, logo é um prejuizo.
Atenção, como já disse, sou da mesma opinião que vocês, mas entendo a outra perspectiva
Lollolll 1º as contas que prai colocas têm um bug_zito eeheheh mas eu percebi.
De qualquer forma continuo a dizer que o teu objectivo é teres um copo cheio de água, mas só o consegues encher metade. Conclusão, não morres à sede, o que não consegues é dar água a projectos futuros, mas quando a seca (crise) equilibrar talvez em vez de um copo possas encher um barril, e com esse barril alimentar outros projectos. Agora com o meio copo consegues matar a sede aos projectos existentes e td se resume à definição descrita anteriormente “não é prejuizo mas sim perda de receitas”
Abraços 😉
Ainda a acrescentar, engraçado que quando nao se atinge os objectivos é prejuizo e começa tudo a fazer o choradinho pa encaixar abonos e subsidios estatais … mas quando têm extra-lucro (acima dos objectivos) não os vês a fazer o choradinho a pedir para o estado ficar com uma parte!
😉
Tens um contrato por objectivos e se tudo correr normalmente ganhas 1000€/mes. Por alguma razão não consegues cumprir e acabas por ganhar apenas 800€. Podes dizer que tives-te um lucro de 800€ ou um prejuizo de 200€
Ambas as perspectivas são válidas. Depende apenas angulo que estiveres a ver a coisa. Da perspectiva de investidor perdes-te dinheiro
Estou de acordo com algumas coisas que aqui foram ditas, mas esta afirmação do utilizador “shogun”: “k admita-se embora o software livre ja atinja bons niveis de qualidade ainda n xega ao nivel de uma aplicacao paga, caso nitido é por exemplo a industria de videojogos.” vem de alguém que não tem noção do software livre que é usado pelo mundo.
Podia dar aqui muitos exemplos, mas acho q basta referir os nomes Apache, Firefox e MySQL.
Em relação ao facto de afirmarem que um mundo apenas com software livre não é viável, ou não têm conhecimento, ou estão-se a esquecer, que antes de aparecerem Microsofts e afins, apenas o hardware era pago, o software era livre. E não era por isso que o software deixava de ser feito.
Existem muitas formas de rentabilizar software livre, não é só fechar o código e vender a aplicação que rendem (google it).
1.º A Microsoft não teve quaisquer prejuízos.
2.º Não li o relatório mas das frases que citaste em nenhuma se pode concluir que a Microsoft faz do Linux o seu bode expiatório.
Há apenas um ponto que começa a fazer falta referir.
Uma parte dos programadores do open-source, fazem-no sem lucrarem nada com isso, apenas porque “durante o dia” são programadores em pequenas/medias/grandes empresas (leia-se Microsoft ou Apple por exemplo) ou trabalham em qualquer lado que lhes permite pagar as contas ao fim do mês.
Posso estar a fazer uma ideia errada, mas olhem este exemplo “Líder da Google demite-se da direcção da Apple”. Isto a mim diz-me que o senhor não deixou o galho (Apple) antes de ter o galho (Google) bem seguro.
As empresas não são de facto instituições de caridade.
E o facto é que a Microsoft emprega muita gente e tem que pagar a quem para eles trabalha.
Um Microsoft Linux?
É possível.
Basta pensarem que a Microsoft poderia fazer isso, bastando apenas que garantisse alguma entrada de dinheiro, não pelo sistema operativo, mas por algumas ferramentas especificas que são o que está neste momento a dar tanta quota de mercado ao windows: veja-se o DirectX, o IIS, o .NET. (Não me venham por favor com alternativas de Wine’s, emulações e modulos de IIS para apache).
A titulo de exemplo.. é claro.
O que ia levar a outro problema de terem que despedir programadores.
Já não seria necessário investir tanto no desenvolvimento do SO….
A Microsoft não é mais que uma empresa, que apostou bem forte num sector.
Fez o que era necessário para entrar no mercado – um SO amigável e utilizavel pelo comum dos mortais – e à conta dessa facilidade de utilização, pagou uma factura cara.
Mas conseguiu manter-se devido à dependência que até então tinha criado.
Arriscava-me a dizer que (pelo menos) metade das pessoas que dizem mal da Microsoft, cresceram a utilizar os seus sistemas operativos.
Esquecem-se é que … TALVEZ … se não fosse a Microsoft, poderiam não ter entrado neste mundo tão facilmente. (Atenção que disse TALVEZ, entrando um pouco campo da suposição)
Eu sou do tempo do MS-DOS .. passei pelo windows quando este não era mais que um programa e assisti à sua passagem a SO.
Hoje posso dizer que utilizo ambos e por isso acho que consigo tirar proveito do “melhor dos 2 mundos”.
A questão é … se até me serve e me faz jeito…. porque não?
fuck microsoft
software livre 4ever 😀
leiam isso>> http://forum.clubedohardware.com.br/reflexao-patentes-gnu/1132394 e
isso
http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos/eno170620031.htm
resumi toda a nova proposta da Microsoft contra Linux pq o Gnu infelizmente ela n pode fazer nada contra pq Gnu com nome indica Gnu-Gnu’s not Unix…