Cabazes de Alimentos? Agora há cartões sociais eletrónicos…
O Governo já distribuiu cerca de 13 960 cartões sociais eletrónicos, abrangendo aproximadamente 39 mil pessoas em todo o território continental. Esta medida representa um passo decisivo na modernização do apoio alimentar, substituindo os tradicionais cabazes por um modelo mais flexível.

Cartões sociais eletrónicos permitem a aquisição de bens alimentares essenciais
A distribuição dos cartões arrancou no final de janeiro em cinco concelhos — Setúbal, Alcácer do Sal, Grândola, Sines e Santiago do Cacém — e encontra-se agora generalizada em todo o país.
Os cartões sociais eletrónicos permitem a aquisição de bens alimentares essenciais, estando sujeitos a algumas restrições para garantir que cumprem a sua finalidade de apoio nutricional.
Cada cartão é atribuído a um titular de agregado familiar, podendo beneficiar vários membros do mesmo agregado. O objetivo é atingir, nesta fase, entre 45 mil e 55 mil pessoas abrangidas.
A avaliação da implementação do programa tem sido considerada muito positiva, com os prazos de distribuição a decorrerem conforme planeado.
Esta medida insere-se na estratégia do Governo de reforço à proteção social, modernização dos instrumentos de apoio e combate à pobreza alimentar, garantindo maior autonomia e dignidade às pessoas beneficiárias.





















E mais uma vez o estado a dar dinheiro a empresas privadas para “gerir” o processo dos cartões. Amigos, amigos… dá cá mais uns cobres.
Trabalho numa grande superfície e não percebo o porquê destes cartões permitirem a compra de certos e determinados produtos. Este cartão está restrito a bens alimentares, mas, na minha opinião, não são os mais essenciais nem os mais saudáveis. Vejo muitas pessoas com estes cartões a adquirir ice teas (e outros refrigerantes), bolachas, chocolates, imensos cereais e snacks para os mais pequenos (Kinders, Bolicaus, etc.).
Não estou, de todo, a dizer que isso não deveria poder ser adquirido por quem quer que fosse, mas há dois problemas aqui. O primeiro problema é que reparo que estes produtos estão carregados de açúcar e, no geral, são altamente processados. O segundo (derivado do primeiro) é que iremos continuar com taxas elevadas de obesidade infantil, pois os mais pequenos aprendem a fazer este tipo de compras com os pais.
Este tipo de cartões deveria estar limitado apenas a bens alimentares básicos: carne, peixe, laticínios, água, fruta, pão (de padaria, não de forma), massas, arroz, etc. Muitas destas pessoas levam no seu dia a dia pizzas frescas e/ou congeladas, lasanhas para aquecer, nuggets e outros alimentos congelados. Isto acaba por sair mais caro e ser menos saudável.
Se este tipo de cartões já está restrito a alimentos, deveria haver ainda uma maior limitação sobre o que pode ser comprado. Assim, poder-se-ia ajudar mais gente, pois o financiamento por pessoa poderia ser reduzido, ao focar-se em alimentos mais saudáveis, que acabam por ser mais baratos do que os produtos açucarados. Além disso, poderíamos poupar, a longo prazo, em despesas médicas relacionadas com a ingestão excessiva de açúcar e gorduras saturadas, promovendo também estilos e hábitos de vida mais saudáveis.
totalmente de acordo!
Apoiozinhos uns atras dos outros, ele e’ o Rendimento S. de Inserção (RSI), o CSI, a PSI, o RMG, o ACJ, o CTP, o Porta 65, o CSE, CD, RSI e muitos mais que me escapam, cujos valores de 50, 100, 150€ devem ajudar muito esses pobres coitados…
Dai o Chega estar a subir como esta’, com propostas de igualar o limite mínimo das reformas ao salario mínimo (870€) e vai formar governo, ate contra a vontade de muita gente, incluindo eu.
a subida dessa coisa deve-se a outros fatores muuuuuiiiito dispares do que falas…
Vamos começar o Bolsa Família do Brasil?! Não vai ser boa ideia. Vai dar pro torto.
Vamos começara imitar o Bolsa Família do Brasil?! Não vai ser boa ideia. Vai dar pro torto.