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Boris Johnson diz que Vladimir Putin seria louco se usasse armas nucleares na Ucrânia

Desde a invasão da Ucrânia, Vladimir Putin tem soltado muitas ameaças – algumas consideravelmente preocupantes. Apesar das suas consequências (des)conhecidas, uma delas envolve armas nucleares. Na opinião de Boris Johnson, ex-primeiro-ministro do Reino Unido, usá-las “seria louco”.

O mundo já conheceu as consequências de um desastre nuclear, bem como da utilização dessa tática em contexto de guerra, e não quer ver a história a repetir-se.


A Rússia não declarou guerra à Ucrânia, mas tudo o que tem feito aponta nesse sentido. Desde o início do apelidado conflito, o Kremlin tem atirado ameaças que, a serem verdade, poderiam afetar não apenas a Ucrânia, mas o planeta todo. Uma delas tem, sem dúvida, ficado na cabeça das pessoas: armas nucleares.

Numa entrevista à Sky News, o antigo primeiro-ministro do Reino Unido disse que não pensa que o presidente russo irá utilizar as armas nucleares na guerra com a Ucrânia:

Não creio que o faça, seria louco se o fizesse.

Na opinião de Boris Johnson, a utilização de armas nucleares significaria que Putin “apresentaria imediatamente a demissão da Rússia do clube das nações civilizadas”, pois seria um “desastre total” para o país, que seria colocado num “congelamento económico criogénico”. Mais do que isso, o presidente russo “perderia muito do meio-termo da concordância tácita global que tem tido”.

Para Boris Johnson, “há muita vontade de dar a Putin o benefício da dúvida”, na África subsariana, América Latina e Ásia do Sul. No entanto, caso ele avance com as armas nucleares, essa vontade irá desaparecer, da mesma forma que o “patrocínio dos chineses”.

Embora pense que é “muito, muito, muito, muito improvável que se chegue a isso”, Boris Johnson explicou que, em caso de ataque, haverá algum tipo de resposta, “há todo o tipo de opções”. Para o antigo líder britânico, este é um momento “crítico” e “crucial” para o mundo.

Relativamente à solução para o conflito, Boris Johnson alertou para o perigo de tentar “compreender e encontrar algum tipo de acordo” com Putin:

Só irá encorajar Putin prosseguir com as agressões.

Por fim, o antigo primeiro-ministro do Reino Unido disse é “absolutamente inevitável” que os ucranianos ganhem a guerra – eventualmente.

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