Bioimpressora promete revolucionar o transplante de órgãos
O transplante de órgãos é um desafio para a medicina, não só pelas questões de compatibilidade associadas mas também pela sua escassez, sem esquecer o tráfico de órgãos que move cada vez mais milhões de euros ilegais e coloca milhares de vidas em risco.
Conhecido o problema, há que arranjar soluções. Nesse sentido, investigadores chineses são responsáveis pelo desenvolvimento de uma impressora 3D que utiliza biomateriais na impressão de alta resolução de órgãos do corpo humano.
É da Universidade de Ciência Electrónica e de Tecnologia de Hangzhou que, pela liderança de Xu Ming-En, surge a primeira bioimpressora que, em vez de utilizar os materiais habituais das impressoras 3D, como metal, gesso ou plástico, utiliza hidrogel misturado com células vivas, produzindo assim biomaterial com baixa probabilidade de danos celulares.
Inicialmente, a equipa criou objectos como pequenas orelhas e narizes em pouco menos de uma hora e a verdade é que os tecidos criados se revelaram bastante funcionais.
Xu Ming-En garante que a impressora é capaz de produzir tecidos mais complexos ao nível dos órgãos internos, como o fígado ou rins.
A previsão desta equipa é que, dentro de 20 anos, se consigam fazer transplantes de órgãos baseados nesta tecnologia. A ser possível, os problemas de compatibilidades celulares, a escassez e o tráfico de órgãos poderão ter fim à vista.
A bioimpressora representa um marco no campo da medicina regenerativa chinesa e dá a esperança de no futuro milhares de vidas virem a ser salvas graças a estes órgãos, desenvolvidos especificamente para cada indivíduo.
De que forma encara este avanço da tecnologia?
Este artigo tem mais de um ano
“É da Universidade de Ciência Electrónica e de Tecnologia de Hangzhou que, pela liderança de Xu Ming-En, surge a primeira bioimpressora que, em vez de utilizar os materiais habituais das impressoras 3D, como metal, gesso ou plástico, utiliza hidrogel misturado com células vivas, produzindo assim biomaterial com baixa probabilidade de danos celulares.”
A informação acima não me parece correta!
Porque não fazer o artigo usando a investigação que cá se faz pelo menos à 4 anos!
http://cdrsp.ipleiria.pt/laboratory/biofabrication/
Luís, fica o desafio: não queres escrever e lançamos aqui no pplware?
A informação está correcta sim, aliás está no vídeo, como poderás ver. Há que ter atenção aos artigo para lá do título, assim é mais simples perceber.
Obrigado pela tua sugestão.
Do ponto de vista para ajudar pessoas com problemas com órgãos como rins, pulmões, coração… poder substituir partes do corpo sem ter que se estar uma vida à espera que alguém doe um órgão para melhorar a condição de vida, acho que era o maior salto que poderíamos dar neste momento. Sem contar directamente com o rapto de pessoas que o tráfico de órgãos está ligado…
Sem dizer que provavelmente poderemos escolher o tamanho de certas partes a transplantar … 😀
Um dia… quem sabe, para lá caminhamos.
Não quer dizer que não continue a existir… se isto alguma vez for criado o preço não vai ser barato, quem sabe se não será apenas concorrência, que era bom que deixasse de existir isso era…
A ideia, independentemente de ser chinesa ou portuguesa, é boa. Com isto poder-se-ão matar 3 coelhos de uma vez:
– Maior rapidez na angariação do orgão e sempre disponível;
– Diminui ou elimina o tráfico de órgãos;
– Diminuição ou eliminação da incompatibilidade, já que o dador é o próprio.
No entanto, não acredito que resolva todos os problemas. Se a razão que levou à necessidade do orgão for de origem hereditária, não resolve o problema. Seria mais do mesmo.
Mesmo assim cria uma nova esperança.
Esqueci-me de dizer que se o próprio não puder fornecer as suas células, poderá usar de uma pessoa compatível, mas isso aumenta a incompatibilidade.