PplWare Mobile

Atenção: Se disser “sim” numa chamada pode ser burlado

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Pedro Pinto


  1. André says:

    Eu entendo que o vosso dever seja informar as pessoas para não cairem neste tipo de esquemas, mas não concordam comigo quando digo que ao divulgar este tipo de casos estão também a indicar aos criminosos formas de burlar as pessoas?

    • acidobase says:

      André, quem sabe e pode fazer este tipo de esquemas não precisa que o pplware lhes ensine, contrariamente a nós, geração millenials, que necessitamos estar mais informados e consciencializados possível.

    • Pedro Pinto says:

      Pelos vistos parece que já acontece em Portugal

      • Dimms says:

        Acontece sim senhor e das empresas que menos esperamos como a EDP. Activaram ao meu pai a factura segura que só serve para quem está a trabalhar e não para reformados. Quando liguei para lá a reclamar, explicaram-me que ao dizer sim em alguma parte da conversa foi o suficiente para usarem isso para activarem o serviço e que como era feito por empresas subcontratadas pela EDP e tinham de atingir objectivos, estes não olhavam a meios para conseguir atingir esses mesmo objectivos. Infelizmente cada vez mais se torna vulgar em Portugal e não só na realidade Norte Americana como aqui já disseram.

        • MR says:

          Ao meu sogro, também com a EDP, conseguiram ativar a fatura eletrónica mesmo ele a dizer que não tinha email e que não queria (garantidamente ele não sabia o endereço)! Eles pelo nr de contribuinte descobriram um email que já tinha sido registado noutro contrato antigo, e começaram a mandar as faturas para lá.

        • Miguel Borges says:

          desde o ano passado contratos celebrados à distância têm que ser posteriormente confirmados em papel (assinado).

        • RTGE says:

          A mim também telefonaram da EDP(ou de algum serviço associado à EDP), eu acho que eles me perguntaram se eu era o senhor tal, eu disse que sim, mas depois disse para ligarem a outra hora que estava ocupado. Acabei por bloquear o número devido às sucessivas tentativas de contacto… Pesquisei pelo número da internet e várias são as queixas relativamente a esse número. Não sei se é permitido colocar aqui o número, aguardo confirmação da PPLWARE.

      • PHas says:

        Baseado em…?
        Gostaria de saber que tipo de serviços requerem a palavra “Sim” para autenticação/confirmação/validação. E desde quando uma palavra gravada se sobrepõe à confirmação física? Tanta preocupação com falhas de segurança e depois saem notícias destas. Não percebo.

        • Não Interessa says:

          Em muitas coisas
          Exemplos que eu já usei: troca de tarifários da meo, subscrição de seguro do cartão universo, entre outros

          • sómaisum says:

            Embora tenhas razao no que dizes, se passares para accoes judiciais, passa a nao valar de nada um contrato verbal.
            Falo com conhecimento de causa, em que, numa operadora garantiram X preço, para X serviço, como nao recordo já ao certo, acho que era trafego ilimitado, para uma ligacao 50/50, em 4g. A chamada estava gravada (tanto da minha parte, como da parte da operadora), e quando se atingiu o cap, varios meses, passamos para accao judicial, onde, o tribunal validou o facto de um contrato verbal por telefone nao ser suficiente para a conclusao se um contrato.

            Por tanto, um sim pode faler quando eles nos ligam, mas se a coisa ficar feia, uma assinatura num papel continua a ser o que manda.

      • André says:

        Certo. Mas este tipo de notícias “ensina” aos criminos novos truques de burla. Não vos estou a criticar, atenção. Estou apenas a discutir este assunto.

        • Pedro Pinto says:

          Sim, compreendo o que queres dizer. Mas não será certamente o Pplware a ensinar-lhe…até porque omitimos informação em detalhe. Apenas é um artigo de informação.

        • Sergio says:

          E também serve para informar às pessoas que existe este tipo de burla!
          Caro, a informação *nunca* pode ser considerada um problema, e sim, uma virtude!
          Ha uns anos atrás, na altura dos nossos pais, a informação exisita, e bem se vê a miséria que era.

      • jjasd says:

        Acontece sim. As empresas sub contratas pela Endesa fazem isso. E o mais grave é que quando te apercebes já es cliente deles, pedes a gravação e ela vem manipulada.

    • .. says:

      Concordo. Manter as pessoas na ignorância é o caminho. Resultou bastante bem nos séculos passados, não percebo o porque de se mudar isso agora.

    • Joao 2348 says:

      Discordo!
      Por exemplo: tinha uma coisa que achava ser um cofre, e afinal era apenas uma caixa com fechadura que qualquer palerma, incluindo eu mesmo, conseguia abrir de pelo menos 4 maneiras diferentes, 3 delas sem requerer qualquer técnica especialmente avançada, e sem deixar marcas.
      Resultado: consegui modificar a dita caixa e ficou bastante mais seguro… pelo menos deixaram de aceder a ela (que foi o que me levou a ir à procura da informação, porque tinha a certeza que me andavam a entrar na caixa mas não sabia como).

  2. daiquiri says:

    contexto americano

  3. rlp says:

    Infelizmente isto já é praticado em portugal. Telefonaram para os meus pais a perguntar se aceitavam um seguro num cartão de crédito da oney. Os meus pais disseram que não mas se quisessem que enviassem informação por correio ou e-mail sobre as condições. Não é que isso foi usado como aceitação do seguro? E apenas descobriram isso porque ficaram alertados por uma notícia que passou no telejornal.

    • silver_ryder says:

      Concerteza o seu pai recebeu alguma coisa no correio referente a esse seguro, caso não tenha recebido o vinculo contratual não é valido, para alem de que possui de 15 dias (perido de reflexão) para cancelar, e informando ainda que pode cancelar a qualquer momento sem qualquer tipo de custo…!

      Isto apenas para dizer que esta “não” noticia refere-se a vendas á distancia via telefone e que para isso aconteça é necessário um cartão de crédito associado ao serviço de telecomunicações e claro está ter em conta que o que é admissível nos EUA cá já não é, ou seja cá não existe venda à distancia nesses moldes…!

    • Eliot says:

      Também fui burlado pela oney, em situação idêntica, não aceitei nada, e mesmo assim mandaram os documentos para a minha residência, automaticamente sempre que efectuava uma compra, lá vinha um valor enorme agregado à mensalidade. Tive como opção apenas o cancelamento do cartão.

    • Miguel says:

      Também tentaram o mesmo comigo…

  4. Josué Morais says:

    Aqui, em Portugal, com as empresas de telecomunicações, já acontece há muito tempo.

    • silver_ryder says:

      Errado, qualquer contrato tem que ser enviado por correio ao consumidor, neste momento não é admissível uma conversa telefónica ser vinculativa em termos contratuais..!

      Para alem de que cá existe o período de reflexão (15 dias), ao qual não existe nos EUA, ou seja o EUA não é exemplo para ninguém em muitas matérias e no caso de direitos aos consumidores muito menos…!

      • Tecnical says:

        Não está errado. Acontece-me a mim. Ativaram-me um tarifário no telemóvel sem eu ter aceite nada.
        Mas sim, tens os 15 dias, mas no meu caso, como não li as mensagens, só me apercebi na primeira fatura, mais de um mês depois.

  5. Tiago Ferreira says:

    Eu acho isso muito estranho. Como é que um simples telefonema onde a pessoa responde “sim” a uma simples pergunta de quem nos liga “consegue ouvir-me” poderá originar em burla. Como é que os burlões conseguem obter as informações/dados do cartão de crédito ou contas de telefone? Esta notícia está muito mal contada ou pelo menos parte da prática da burla não foi aqui divulgada ou não foi bem explicada.

    • silver_ryder says:

      Claro que está mal contada, primeiro a noticia eventualmente deveria dizer que ao serviço de telecomunicações contrato existe um cartão de crédito associado e que lá existe vendas efectuadas dessa forma, depois o que é legalmente lá admissível cá não já não é…!

      Mais uma “não” noticia de alarme social…!

        • silver_ryder says:

          Mas esse não é o meu “trabalho” ou seja como já o disse que o é admissível nos EUA cá já não é, melhor ainda não existe vendas à distancia nesses moldes em Portugal.

          Inclusive voes afirmam que já aconteceu em Portugal o que é de todo errado, isto porque um qualquer contrato da EDP, MEO, etc é não e a venda de um qualquer bem de consumo, esses contratos possuem regras próprias, algumas delas já o disse em alguns posts atrás..!

        • Sergio says:

          Em Portugal, e na UE, todas estas chamadas feitas por contact-centers com intuito de venda tem de ser gravada.
          Além disso, dizer que aceita determinada condição de venda implica que essa condição seja também enviada por correio, electronico ou CTT.
          Tenho sérias duvidas que até mesmo nos EUA isso seja como aqui está noticiado (pela fonte original, claro!). Nem consigo entender como se pode cobrar algo via VISA quando se trata de uma chamada, e alegar que o cliente diz “sim” a uma qualquer pergunta (ex. “és larilas?”) seja suficiente para cobrar algo.
          Acho a história mal contada…. mas do país da Trumpalhada, já acredito em tudo!

          • Pedro Pinto says:

            Trump só entrou agora 🙂
            Pelo que vejo pelos comentários já há muitas burlas com este esquema. A mim nunca me aconteceu mas tenho uma história também…. noutro dia reparei que na factura das telecomunicações havia um pagamento extra de 9 euros….quando liguei para a operadora disseram-me que era um serviço especial que eu tinha subscrito…Eu ???? Não fiz nada, não subscrevi nada…

        • Ricardo Costa says:

          .quando liguei para a operadora disseram-me que era um serviço especial que eu tinha subscrito…Eu ???? Não fiz nada, não subscrevi nada…

          cuidado com o facebook e os banners

    • JV says:

      Esta noticia está escrita com a qualidade de uma noticia de revista cor de rosa.

    • Pedro says:

      Também acho que a noticia está mal contada. Não apenas pelo pplware, mas por todos os media. Cheira-me a clickbait (não estou a falar do pplware)… expliquem-me como se eu fosse um miudo de 6 anos: como é que um sim isolado gera alguma burla. Se me conseguirem explicar, eu digo: o nosso sistema contratual/segurança andam pelas ruas da amargura…

    • Luis Coelho says:

      Concordo, até porque em tribunal e ouvindo toda a gravação, a palavra “SIM” iria quanto muito sair na conversa de forma descontextualizada.
      Isto está muito mal contado e em tribunal eram essas empresas que teriam de provar que o cliente aceitou. Isto partindo do pressuposto que não houve assinatura de contratos.
      Por parte das operadoras de comunicações, eles até têm o cuidado de nos indicar que vão ler toda a pergunta e que deveremos indicar “SIM” no final de concordarmos. Da forma como nos indicam na noticia, se eu respondesse que “SIM” até poderiam dizer que tinha vendido a minha casa a essa empresa por 1€. Como o fariam? Montagem áudio?
      Hum… não me parece. Irei pesquisar melhor, mas parece-me que mesmo os “esquemas” divulgados pelas pessoas que comentaram, podem ter argumentação judicial válida do seu lado.

      • Pedro Pinto says:

        Boa, depois dá o teu feedback. Eu estou a fazer o mesmo, junto das entidades competentes.

      • MLopes says:

        em portugal, no caso de um bem imóvel, é impossível porque a transmissão exige escritura pública ou dpa. 😉
        as limitações à contratações à distância estão no dl 24/2014 (com uma ou duas alterações subsequentes) que veio apertar um pouco a “malha” à bagunça que se vivia

        • Redin says:

          Esse dec já tem uma segunda versão:
          – Lei n.º 47/2014, de 28/07

          e destaca-se o n.º7 do artigo 5 em que diz:
          7 – Quando o contrato for celebrado por telefone, o consumidor só fica vinculado depois de assinar a oferta ou enviar o seu consentimento escrito ao fornecedor de bens ou prestador de serviços, exceto nos casos em que o primeiro contacto telefónico seja efetuado pelo próprio consumidor.

      • Luis Coelho says:

        Ora, pelo menos no portal da Anacom (para já só explorei os contratos com operadoras de telecomunicações), todos os contratos telefónicos têm obrigatoriamente de dar lugar a contratos escritos :

        “Nos contratos celebrados por telefone, os operadores estão obrigados a disponibilizar-lhe toda a informação sobre as condições acordadas, incluindo as relativas ao período de fidelização.
        Nestes casos, o operador deve enviar-lhe as condições contratuais acordadas num suporte que possa guardar (por exemplo, em papel, pen USB, CD, etc.) no prazo de 5 dias seguidos ou, o mais tardar, antes do início da prestação do serviço.
        Só fica obrigado a cumprir o contrato depois de assinar a oferta ou enviar o seu consentimento escrito ao operador, exceto nos casos em que o primeiro contacto telefónico tenha sido da sua iniciativa.
        Se não der consentimento escrito, o operador não lhe pode exigir o cumprimento de quaisquer obrigações, por exemplo de pagamento de faturas ou de pagamento de encargos pelo incumprimento do período de fidelização.”

        Logo, pelas regras impostas os operadores, pela Anacom, só se for eu a ligar e pedir alteração de serviço é que terei de o cumprir sem assinar. Se for a operadora, caso apresentado aqui nesta noticia e em algumas queixas aqui reportadas, deverão enviar documentação em suporte físico para ser assinado e no mais tardar 5 dias antes do inicio da prestação do serviço. Caso contrário, não valerá nada.

        Eis o link para a fonte:
        http://www.anacom-consumidor.com/pergunte-anacom?0.23331260502075046#_48_INSTANCE_SP52PIfTru64_=http://anacom-consumidor.inbenta.com/?c=110

    • Carlos Costa says:

      Existem base de dados que Clientes que são vendidas com toda e mais alguma informação. Essas “empresas” sub-sub-contratadas para fazer esses ditos contratos via telefone, necesitam de fazer os números e, usam esse tipo de esquemas e manipulação de chamadas.

    • Carlos Costa says:

      Existem base de dados de Clientes que são vendidas com toda e mais alguma informação. Essas “empresas” sub-sub-contratadas para fazer esses ditos contratos via telefone, necesitam de fazer os números e, usam esse tipo de esquemas e manipulação de chamadas.

  6. HS says:

    Não percebi como é que depois utilizam a gravação. Desconheço qualquer sistema que simplesmente autentique uma pessoa por gravação de voz.

  7. Antunes says:

    Isto parece o pasquim correio da manha!

    Isso não é possível Portugal, informem melhor!

  8. Ragnar says:

    Parece-me que o Pedro Pinto leu a notícia em algum lado na diagonal e veio logo escrever o artigo sem se informar de todo o conteúdo…
    Faltou dizer que após esta prática as empresas em questão alteram digitalmente a voz das pessoas e colocam o seu “sim” a seguir a uma pergunta sobre se aceitam os tais serviços extra.
    Claro que daí até isso ser aceite em tribunal (no caso da pessoa dar conta que está a ser burlada e ir para tribunal) ou como é que as empresas conseguem os dados de cartão de crédito ainda vai um bocado…

  9. Luis Coelho says:

    Se assim fosse, teremos de incluir todas as possibilidades:

    1. “Bom dia, estou a falar com o proprietário da residência?”
    2. “Boa tarde, está tudo bem com o(a) senhor(a)?”
    3. “Aguarde um momento por favor enquanto valido alguns dados… Está lá? Ainda está em linha?”
    4. “O(A) senhor(a) é casado(a)?”
    5. “Tem filhos?”
    6. “Tem viatura própria?”
    7. “O(A) senhor(a) trabalha ?”
    8. “Tem créditos bancários?”

    Entre muitas outras. Acho isto ridículo e desconfio mesmo da veracidade da noticia, ou até mesmo da aplicabilidade da palavra “SIM” num qualquer ponto de uma chamada.

    • Vítor M. says:

      Dito pelos americanos, achas que é de desconfiar, conheces povo mais estranho que eles? 😉

      Mas há cá alguns truques como esse.

    • NT says:

      1 Está
      2 Está
      3 Estou
      4 Sou/não sou
      5 Tenho/não tenho
      6 Tenho/não tenho
      7 Trabalho/não trabalho
      8 Tenho/não tenho.
      Afinal 8 por água abaixo! lol
      Mas sempre mais vale informar logo que também estão a gravar a chamada, podem fazer e podem utilizar isso da mesma forma que eles poderão utilizar. Se cobradas taxas quando eles dizem que têm gravação, também poderemos apresentar a gravação, temos é que informar logo de principio que estamos a gravar. Existem N de aplicações para isso.

      • Pedro says:

        Foste mais rápido a responder.
        Já agora, podes dar alguns exemplos?

      • MLopes says:

        esse esquema da gravação não funciona exatamente assim, em todos os casos uma vez que qualquer dos lados pode recusar a gravação e ela torna-se ilícita.
        já o tentei com operadoras de telecomunicações que não estavam a prestar o serviço devido contratualmente (televisão) e responderam-me imediatamente que não aceitavam a gravação remetendo-se ao silêncio. “eles” também não são burros

        • NT says:

          Pronto e por aí também a gravação que eles têm é ilícita pelo que também não o poderão dizer que dissestes que sim. É só uma maneira também de te protegeres quando eles tentam enrolar em esquemas. E resulta, por exemplo em loja simplesmente meti o telemóvel a gravar e informei que estava a gravar a conversa, foi o que bastou para dizerem várias vezes (oferta por 6 meses) quando em outras situações(quando vieram fazer a proposta/venda porta a porta) dizem que só ia pagar X sem me informarem que era por seis meses.

    • Pedro says:

      Pelo s pelo não, comecem a responder às perguntas de forma completa. Pegando no exemplo do Luís:
      1. “Bom dia, estou a falar com o proprietário da residência?”
      — “Está.”

      2. “Boa tarde, está tudo bem com o(a) senhor(a)?”
      — “Está” | “Podia estar mais rico!”

      3. “Aguarde um momento por favor enquanto valido alguns dados… Está lá? Ainda está em linha?”
      — “Estou.”

      4. “O(A) senhor(a) é casado(a)?”
      — “Sou.”

      5. “Tem filhos?”
      — “Não.” | “Tenho X + 1” (para parecer uma família grande)

      6. “Tem viatura própria?”
      — “Não.” | “Tenho.”

      7. “O(A) senhor(a) trabalha ?”
      — “Não.” | “Trabalho.”

      8. “Tem créditos bancários?”
      — “Não.” | “Tenho.”

      Também podemos trollar.

  10. Rui Moreira says:

    Estive no verão passado nos States, e comprei um cartão de telemóvel da AT&T para poder usar internet a vontade e receber chamadas, achei incrível a quantidade de chamadas da tanga que recebi, e sim muitas delas começam com aquele dialogo de “surdos” , “sim , esta-me a ouvir, sim … alo !!! ” mas fui logo avisado pelos nativos para ter cuidado com esses esquemas.

  11. Hugo says:

    Ou então, simplesmente colocam um filtro no telemóvel para ignorar chamadas de número anónimos.
    Estamos em Portugal e falar de um número anónimo é como falar de cara tapada.
    Eu não respondo a pessoas de cara tapada.

    • bismarques says:

      Boas! Conheces alguma app para ios que ignore números anónimos? Também uma vez em casa tocou o telefone e dizia “Retido” quando atendi levei com os cromos da MEO! 🙂

    • Joao 2348 says:

      Aqui são às vezes à dúzia de chamadas por dia e então meti o bloqueador, só recebe chamadas de números na lista… agora é um sossego, infelizmente nem toda a gente pode dar-se a este luxo.

  12. Redin says:

    A paranóia está a tomar conta de nós porque deixamos. Tenho problemas bem maiores para me preocupar e que me tiram o sono sem ser qualquer tipo de esquemas. Estamos a deixar-mo-nos dominar pelo medo e isso já faz com que eles tenham conseguido. ACORDEM.

  13. MLopes says:

    há uns tempos atrás ligaram-me da nos (vim mais tarde a saber que eram eles) porque pretendiam fazer um inquérito. como não lhes atendi o telefone, ligaram para a minha esposa para falar comigo (os números já tinham estado associados na mesma conta e eles lá os descobriram). ela passa-me o telefone e questionam-me se podem fazer um inquérito, disse-lhes que podiam fazer o inquérito e fizeram-me duas perguntas básicas, tipo “conhece a nos?” ou algo assim.
    de seguida perguntam-me se podem apresentar um produto. digo que podem apresentar o produto desde que nada do que eu diga durante a conversação seja alguma vez interpretado como a realização de um contrato. disseram-me que eu devia estar mal habituado, que a nos não fazia essas coisas, etc. retorqui que não pretendia ía discutir assunto algum e que se quisesse que apresentasse o dito produto mas sempre tendo presente a condição e voltei a repeti-la.
    agradeceu a minha atenção, “até uma próxima oportunidade” e desligou.
    afinal parece que”apresentar um produto” deixou de ser importante perante a minha condição 😉 são muito espertos!

    • sómaisum says:

      Em portugal, nenhuma conversa gravada, serve como contracto vinculativo.
      Não ha prova que foste tu que disseste sim… Foi alguém que disse sim que se fez passar por ti. Não interessa se o numero é teu ou não.
      Basta passar as coisas para um advogado, e ameaçar ir a tribunal, e de repente deixa de haver valores por pagar, e fica tudo como deve de ser.

      • K0izo says:

        perdes tempo, faltas ao trabalho para alem do advogado nao trabalhar de borla

        • sómaisum says:

          Não falto ao trabalho.
          Não perco tempo porque estou a resolver uma situação, quanto mais, gasto tempo (essa a diferenca).
          O advogado nao trabalha de borla, mas a outra parte é que o paga, não eu.

      • MLopes says:

        isso parece óbvio se lermos o dl 24/2014 mas não era exatamente assim antes da entrada em vigor deste diploma.
        o meu exemplo apenas quis refletir que, em especial mas não só, as operadoras de telecomunicações e afins perdem o interesse quando percebem que não vão conseguir, naquela chamada, “vincular” de algum modo o cliente. tudo bem que com a legislação atual não é um vínculo definitivo mas é alguma coisa e se não o conseguirem perdem o interesse.
        depois temos o que o @KOizo disse. falar em advogados é fácil, contratar um e pagar-lhe os honorários ao que se acrescentam as custas judiciais não é assim tão fácil. e não vale a pena pensar que os grandes prestadores de serviços se sentem minimamente incomodados com ameaças de advogados. eles sabem perfeitamente que a vastíssima maioria dos portugueses nunca vai com a assunto para a via judicial por falta de dinheiro e tempo para o fazer. além de que alguma legislação é suficientemente vaga e complexa para servir vários propósitos

  14. J.Fernando says:

    Há anos que em minha casa , só atendo números que conheço…tudo o que seja privado ou números que nunca vi…que venham cá falar pessoalmente comigo.:-) Eles bem tocam…e tocam..e tocam…e sempre quase religiosamente às mesmas horas…não me apanham…

    É por vezes até pode ser de pessoas que conheço( normalmente, estas nunca mais se “calam”, insistem muito, aí às vezes penso, se fosse um número da mesma rede onde vivo, ou de onde tenho familiares, mas é raro), pessoas que se enganam a marcar o número, etc mas por causa destes esquemas, e por causa do marketing chato e agressivo e sem paciência tive que adoptar esse esquema. Para já ainda não morreu ninguém por causa disso.:-)

    • Joao 2348 says:

      Infelizmente os telefones para a rede fixa não dão para bloquear tudo menos números numa lista branca, coisa que dá pelo menos nos telefones móveis com Android (os outros não sei). Quanto digo telefones, digo aqueles que os operadores vendem e aqueles à venda nos hipermercados e lojas da especialidade. Poderão existir centrais telefónicas que dê, mas não é isso que a esmagadora maioria das pessoas têm em casa.
      E de certeza que por vontade dos operadores os telefones móveis continuavam a não ter essa opção, que só existe agora porque a Google decidiu fazer o Android que foi massificado às massas. Poderia existir alguns modelos mais dispendiosos de outras marcas que também tenham tal funcionalidade, mas nunca vi.

  15. Bruh says:

    Tão simples como, não responder a perguntas com um sim ou não.
    -“Consegue ouvir-me”
    -“Ouço-o muito bem, o que deseja”
    -“Um sim”
    -“Não”

    • Miguel Borges says:

      desde o ano passado contratos celebrados à distância têm que ser posteriormente confirmados em papel (assinado).
      logo em portugal tinham pouca sorte

  16. william says:

    Imaginem o seguinte curto diálogo numa chamada:
    “Bom dia, estou a falar com o sr. Manuel ?”
    “Bom dia, está sim.”
    “Quer comprar um palito usado por 1000 euros ?”

    E pronto, palito vendido só que porque houve um sim ainda antes de se anunciar o produto e preço… Acham mesmo que isto tem algum cabimento e é possível de aconter ???
    Ainda para mais quando há uma lei recente a dizer que tele-vendas só têm efeito após assinatura fisica de contrato ?

    • Joao 2348 says:

      Um assinatura? É só falsificá-la. Depois quem é que prova o contrário, em especial se tiverem tido acesso a algum exemplo anterior? Os ditos especialistas são no mínimo mais próximos da adivinhação do que de outra coisa, mas os tribunais aceitam tais adivinhações.
      Deveria ser é assinatura digital do cartão do cidadão ou outro com similar valor perante a lei, com data e hora segura… mas também com assinaturas digitais RSA 1024 bits, tenho algum receio que alguma empresa consegui-se falsificar tal também (que já há algum tempo que o mínimo recomendado é RSA 2048 e de preferência RSA 4096 com SHA256), mas pelo menos seria muito mais difícil que em papel.

  17. Hélio Mendonça says:

    Começo por duvidar que as coisas funcionem mesmo assim!
    Mas se for o caso não sei se hei-de condenar mais quem se aproveita desses esquemas ou se quem os permite (refiro-me às autoridades legisladoras)!

  18. José says:

    Acho que a história não está bem contada. Um “sim” pode surgir em várias situações numa conversa, se utilizam como burla é porque editam a gravação para colocar o sim num contexto diferente? Sendo assim é difícil de evitar este tipo de burla. Para além de como foi dito, há operadores/empresas que enrolam tanto a conversa e que acabam por enganar as pessoas. Estas coisas só deveriam ser válidas por escrito…

  19. Jose Manuel Freitas says:

    Isto não é de hoje. Nos anos 70. Existiu um banco Chamado BIP (Banco Internacional Portugûes) que enganou quase todos os depositantes com um seguro. Enviou uma carta a cada cliente onde constava a frase; SE NÃO CONCORDAR, INFORME.NOS. Quem não refilou passou a pagar um seguro no valor do saldo da conta, pagando uma percentagem dos juros.
    (Nesse tempo depósitos à ordem recebiam algum juro)

    • MLopes says:

      desse caso não me lembro, mas lembro-me perfeitamente do caso dos cartões de crédito enviados a dizerem uma coisa idêntica. depois a legislação foi alterada e agora já não é possível

  20. jgago says:

    Eu desde à alguns meses quando recebo uma chamada e me pedem a autorização para gravar, a minha resposta é sempre NÃO. E em 99% das vezes o operador não avança com mais nenhuma informação. Questiona-me o porquê da minha resposta e eu digo sempre porque não consigo depois ter acesso fácil às gravações. Até hoje nenhum telefonema passou desse passo. Por vezes quando não me questionam se podem fazer a gravação, sou eu que lhes pergunto se vão gravar a chamada e depois digo que não autorizo, ficando tudo por ai.

  21. George Orwell says:

    Embora Pedro Pinto não me tenha passado qualquer procuração nem dito “Sim” a qualquer chamada minha, aliás, pessoa que ainda não tenho o prazer de conhecer, não posso de deixar de fazer a apologia ao seu artigo.

    A lei penal portuguesa, tal como a de todos os estados não falhados, criminaliza com a pena mais grave os crimes de genocídio e homicídio, certo ?
    No entanto quase todos os dias existem homicídios em Portugal. E houve até um genocídio promovido por um estado que até produziu alguns dos mais brilhantes filósofos do Direito, a Alemanha.

    Imaginemos que um Blog alerta que um determinado bar é frequentado por um bando de marginais para os quais não importa os meios para atingir os fins e que alguém que por lá passe não deve dizer “sim” nem sequer para aceitar uma bebida. Estará esse Blog a prestar um mau serviço ?
    Deverá a reputação Blog baixar ao nível do pasquim ou da sarjeta uma vez que o homicídio está proibido pela lei portuguesa ?

    Ou, bem pelo contrário, se o Blog informa com VERDADE e com SENTIDO de PREVENÇÃO sobre uma reincidente ocorrência de factos anómalos susceptíveis de criar perigo para outrém, não deveria antes ser elogiado ?

    É evidente que lei baliza a validade formal e material das relações jurídicas e defende a vítima pelos bens jurídicos que protege, pelo que, em última instância, os tribunais existem para julgar, porém, um assassinado já não vai recuperar a sua vida e um burlado ou roubado pode não voltar a recuperar os seus bens ou dinheiro de volta porque o infractor já nada tem para lhes dar, pelo que a prevenção seria a mais acertada escolha.

    O artigo em questão e a opinião muitos dos comentadores ao alertarem e prevenirem os leitores para fenómenos conhecidos, pode até dar um sinal para o legislador actuar.
    Nesta conformidade eu elogio o artigo e agradeço os avisos, dirigindo-lhes, a plenos pulmões, “SIM” !

    Neste particular exemplo preventivo dos antivírus e dos anti malware e ransomware, e dos anti script tão usados no mundo da web.

    Mesmo sabendo que uma comunicação de alguém gravada sem o seu consentimento expresso não é suficiente para a perfeição e eficácia de um contrato civil e o silêncio não valha como vontade declarativa.

    “Pero que los hay, los hay” até que um Tribunal lhe ponha cobro. E entretanto já houve uma lesão.

  22. falcaobranco says:

    Comigo é tudo: tou? tou?

    Se não houver resposta…desliga-se!

    E quando avisam que a chamada vai ser gravada…espero que a pessoa começe a falar… esquemas existem muitos e temos que estar muito alertas!

    Bom artigo pplware (ah tive que mudar de nickname porque já existe uma pessoa com o meu nickname mas ok…)

  23. Redin says:

    Este link leva-me a concluir que muito provavelmente este artigo está (mal) relacionado com este aviso por parte do FBI.
    https://www.ic3.gov/media/IC3-Fraud-Alert.pdf
    Mas não tem nada a ver com a “imaginação” ingénua alusiva aos métodos aplicados.
    Durmam descansados.

  24. Adriano says:

    Obrigado por estes alertas.

  25. FUI BURLADO PELA MEO says:

    Passo o tempo a ler e a ouvir noticias de burlas, por vezes complexas, em que a gente se vê negro para se ver livre delas, se se deixar descair. Mesmo assim, não é que ligaram-me da MEO e me propuseram um contrato verbal de um preço e com umas certas condições, e, não é que, depois, me enviaram um contrato em papel com um preço muito mais caro e com condições que não enunciaram verbalmente! Parece-me, agora que sei, que podia ter anulado em 15 dias o contrato, mas como me deixei ir pela falta de informação, deixei andar mais do que esses dias e FUI BURLADO PELA MEO, com fidelização de dois anos, com tarifário e condições que não tinham a ver com o que foi falado verbalmente. A ignorância é mesmo inimiga das pessoas hoje em dia. Abram bem os olhos e os ouvidos. Como a gente precisa dos serviços, e eles têm o monopólio da grandiosidade dessas empresas, como o MEO, a duas por três caímos nisto e não nos podemos livrar, e não queremos avançar para tribunais pela onerosidade do mesmo, o que ainda seria mais caro. Reclamei mais tarde, falando com alguém das linhas que dispõem, e senti no fim que ainda se riram de mim. Que significado tem a educação de muita gente hoje em dia? É para BURLAR as pessoas, a maior parte das vezes, é o que eu acho. A minha descrença em muitas pessoas, é cada vez maior, é isso que sinto.

  26. Pauls says:

    O que fazer se responder SIM ?

  27. Paula says:

    O que fazer se responder SIM ?

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