ASSOFT: 750 freguesias portuguesas estão com software ilegal
De acordo com uma informação disponibilizada hoje online pela ASSOFT – Associação Portuguesa de Software, cerca de 750 freguesias estão em situação ilegal devido ao facto de não possuírem licenciamento do software que estão a usar.
Tal cenário pode levar à aplicação de coimas e até a penas de prisão.
A ASSOFT alerta as Freguesias para a possibilidade de estarem neste momento numa situação de ilegalidade no que respeita ao licenciamento do seu software. Uma situação bastante grave e que é punida por lei, com coimas elevadas e até penas de prisão. Isto acontece porque com a entrada em vigor do novo mapa autárquico em 2013, e a consequente fusão ou extinção de mais de mil juntas em todo o País, os contratos de licenciamento de software provavelmente cessaram juntamente com a cessação jurídica da autarquia anterior, não transitando para a nova freguesia.
Para Luís Sousa, presidente da ASSOFT, a legalização de software por parte das Juntas de Freguesia é tão importante como a mensagem que é fundamental passar: “Um país não pode evoluir na inovação e na criatividade com o seu poder público a descuidar o respeito pela propriedade intelectual”, diz.
A ASSOFT calcula que existam neste momento mais de 750 Freguesias em situação ilegal, e atribui esse facto à falta de informação sobre o assunto no momento em que o novo mapa das freguesias entrou em vigor. Enquanto entidade responsável pela promoção, defesa e divulgação cultural da legalidade, qualidade e integridade do software em Portugal, a ASSOFT apela à urgência na legalização do software instalado nestes computadores, e lança uma campanha de informação e deteção de irregularidades, com vista à sua resolução.
Via ASSOFTASSOFT
Este artigo tem mais de um ano
Não só as freguesias mas também o próprio Estado (serviços do Estado) tem muito software ilegal.
Após elr esta noticia penso que seja seguro deduzir que Portugal tenha 750 freguesias?
Não,
Por acaso tem 3.092 freguesias, mas a notícia não está errada, “…cerca de 750 freguesias estão em situação ilegal…”.
Para o efeito não há necessidade de referir o número de total de freguesias no país, aliás, o facto de existir o termo “cerca” leva a que se possa deduzir que o número possa ser menor ou maior que 750.
750 é o nr de freguesias portuguesas com Software Ilegal, Está bem explícito no post 🙂
Calma…
Acho que o comentário foi simplesmente uma piada ao sugerir que todas as freguesias teriam software ilegal:)
Irá cair tudo em saco roto
Portugal só tem 750 freguesias !!!! e para as freguesias que estão ilegais, usem linux, afinal é só para word e excel, os outros softs são web.
E vais tu fazer a migração dos sistemas + formação à borla?
Exacto, para quê pagar a migração dos sistemas para software gratuito qnd se pode usar software proprietário à borla e passar impunemente?
ya, dar-se a esse trabalho todo quando tens a opção muito mais simples de pagar multa ou cumprir pena na cadeia.
Este sujeito deve ser parvo, está preocupado com 750 freguesias, devia preocupar-se com a administração central e respectivas ramificações. Quanto às coimas e/ou penas de prisão comecem pelo ministério das finanças.
“ilegal” só pq a freguesia mudou de nome e agora é preciso pagar uma licença nova por causa disso?
mais vale analisar as necessidades e, caso compense (e, geralmente, compensa), o ideal é usar software que não tenha esse tipo de condições idiotas.
de preferência, software livre (e isto n quer dizer que seja gratuito) ou que, pelo menos, siga normas que não “atem” as freguesias aos fornecedores.
Não percebo como é que as licenças não transitam se a o artigo 6 da lei 11-A/2013 contempla a transmissão de direitos e deveres, no qual se pode ler que todos os contratos são assumidos pela nova freguesia e assim como o património, activos e passivos… Ou seja, tudo! Alguém que me explique porque razão as licenças e software não transitam também…
+1…. vinha dizer exactamente a mesma coisa. Porque raio é que as licenças não transitaram para a nova freguesia?!?!
Parece-me é que esta malta quer é as autarquias a pagar as licenças 2 vezes…..
naturalmente. acho que é mais um caso de chico-espertice, visto que, provavelmente, 90% deste pessoal n conhece a lei.
além disso, se o caso chegar á TV, esta tb n vai ler a lei e a porcaria continua a acumular até alguém passar um cheque de mais uns milhões á ASSsoft
É preciso vender! E para tanto qualquer argumento serve, mesmo os mais arrevesados.
Vamos lá ver se eu percebi!
Comprei um licença de Office, em meu nome, para o meu portátil, mas entretanto ofereci o portátil à minha irmã.
Quer dizer que a licença da minha irmã é ilegal? Mas afinal não está paga?
É um exemplo parvo, mas uma analogia prática, para um entendimento da ASSOFT idiota!
Segundo entendi num artigo que li em outro lado, o problema de muitas ilegalidades está no facto de terem adquirido, p.ex., 10 licenças e o software estar a ser usado por 40 utilizadores.
Mas parece-me que isto já não é um problema de agora. Parece-me que este assunto só surgiu agora porque alguém achou que era a melhor altura – talvez na sequência da lei da cópia e se calhar é alguém que esta a tentar algo mais que simplesmente alertar…
Ah ok MM, desconhecia essa notícia, mas nada que não fosse de esperar… O fruto proibido é sempre o mais cobiçado!
Se baixassem os preços menos pirataria e ilegalidades ocorriam, mas esta história já é velha e de nada vale bater neste ceguinho!
O Estado,Governo pode usar software pirata, o povo não pode.. belo exemplo, e ainda negam que não usam.. Gostaria de saber porque a MaPiNeT,ACAPOR não vão ao Governo e as freguesias por um processo crime por pirataria? Se fosse alguem do povo a esta hora já estava com um processo, a MaPiNeT e essas identidades sabem muito, não se metem com os mais fortes, metem-se com os mais fracos, la esta.. essas associações, dizem que os utilizadores fazem pirataria e que não pode ser, enquanto o governo,estado e freguesias tem software pirata, mas eles é claro que não mexem o dedo por se meterem na “toca do lobo” 🙂
Se fossem às escolas do iefp então…
Aqui na minha escola usa-se o SUSE linux e emula-se o Windows 7 para o software dos sumários. Mas nos últimos 3 anos a escola usava Windows 7 ilegal.
bravo! muito bom!
Então e os funcionários dos departamentos informáticos das universidades ? Downloads e downloads de filmes !
Tambem querias ter a iris? xD
Mais um que quer mama. No nosso país parece que só há disto!!!!
Com aquela carinha está mesmo a pensar em como pode mamar mais uns euros ao povo.
Porque colocam uma foto com Évora em destaque???
Porque não Braga ou Barcelos que são as recordistas em matéria de freguesias??
Se esquecem o Alentejo para o bem, esqueçam também para o mal!
Olha que novidade. E vão eles conseguir prisão de quem? Do funcionário?
Do chefe?
Do Presidente?
Do autarca?
Até conseguirem encontrar o culpado ainda vão parar à mãe do D.Afonso Henriques que é a que tem culpa disto tudo.
😉
Este Senhor quando diz que cerca de 750 Freguesias têm software ilegal, e que os contratos não passaram para a respetiva União de Freguesias, está a referir-se ao software de gestão e não aos offices. Se fosse isso era fácil, mas não é o caso. Este software de gestão é produzido em Portugal, por equipas Portuguesas, que têm de ser remuneradas, e ainda acrescento, são Pequenas e Médias Empresas. Está em causa a sobrevivências de postos de trabalho.
Desculpe-me lá mas essa dos postos de trabalho não pega! Porque as empresas não irão receber um tostão, como sabemos, quem irá são estas “associações” vindas sabe-se lá de onde! Pior assumem-se como uma polícia de cobranças o que é um ataque directo às instituições do país, e que eu saiba, por enquanto, ainda somos um Estado de,direito…As licenças foram pagas por alguém (nós), e como tal,devem transitar para as novas instituições, tal como os automóveis, imóveis etc! Esta “estória” do software já enjoa! Até parece que é algo divino! Parece mais ofensivo e pecado mortal mudar nome de uma freguesia usando o software que já pagou, que cuspir na Bíblia! Pode-se mexer e abusar de tudo, mas se tocam em bens imateriais como músicas, programam ou filmes, Meu Deus, que vem aí o fim do mundo em cuecas! Tudo pode transitar tudo, pode mudar de dono, menos a porcaria de um “simples” programa! Basta, mudar-lhe o nome ao dono que vem alguém falar dos empregos! Tretas! Ora, estão à espera de comer sempre na mesma gamela? Então se querem preservar empregos, não sabem vender a outros? São assim tão limitados?! Já ouviram falar de publicidade, marketing, divulgacao etc! Se quiserem, vão até à praça da esquina que as vendedoras ensinam de graça, e nem precisam de licenciatura, ou mestrado, quanto mais,um doutoramento! As freguesias mudaram de nome, mas não mudou, nem deve, mudar aquilo que é património dessa mesma freguesia ou freguesias. Esta gente, anda sempre à cata de algo para ganhar mais uns tostões, não fazem nada, até porque quem produz os programas ou bens imateriais, neste caso, são outros, daí a pouca simpatia que despertam nos consumidores, pois não têm nenhum mérito a não ser uma espécie de polícia cujo mandato ninguém o atribuiu, mas ganham dinheiro ganham dinheiro que se fartam.
Nada de estranhar, até porque já constatei isso mesmo em algumas juntas de freguesias mas não só… já constatei em Câmaras Municipais, associações e colectividades e em portáteis de deputados… acredito que em muitas entidades estatais exista diverso software ilegal.
Não acredito que o problema seja o Windows. Realisticamente falando, quem (privado ou público) compra um PC sem Windows pré-instalado? Ninguém. Ou quase ninguém. Há sempre uns “cromos”.
O software de gestão utilizado é adquirido portanto também está legal. Ninguém julgue que o processamento de salários ou da cobrança da água são feitos por software pirata.
O problema será o MSOffice. Como ninguém segue a diretiva da UE para a utilização de formatos abertos, continuamos nisto.
Para quem não gosta do LibreOffice, use o KingOffice.
Cumprs.
Todos os canais de televisão, especialmente o canal estatal, e empresas de multimédia e afins, têm todas software legítimo. Juro!
Nada chocado. Nada chocado mesmo. Para as vezes que entram na loja onde trabalho a pedir software pireateado LOL
Usem GNU/Linux.
Normalmente o software pirateado mais usado é o Microsoft Office.
Sugiro que se desinstale de imediato e que se instale o LibreOffice.
Nem é preciso migração nem formação, posto que é muito similar
E assim se poupam mais uns milhares ao erário público.
Não sendo Portugal um país rico, acho extraordinário que a Administração Central e Local, para fazer uns ofícios e umas folhas de cálculo básicas, tenha que adquirir o Microsoft Office e pagar a respectiva licença quando o LibreOffice faz o mesmo e de forma gratuita.