Nos últimos dias, o desenrolar da guerra entre a Rússia e a Ucrânia tem acontecido de forma muito rápida e não estamos a falar apenas de uma guerra militar. Na era do mundo digital, a guerra passa também para esta esfera. No passado dia 23 vimos mesmo a acontecer um ciberataque contra a Ucrânia em grande escala com bandos e entidades governamentais a serem afetadas.
Com grande parte do mundo contra a Rússia, o grupo de hackers Anonymous, declarou guerra aberta contra o governo russo.
Anonymous: A guerra não é apenas militar
Foi através da sua conta no Twitter que o grupo Anonymous anunciou que estaria já a atacar o governo russo numa guerra cibernética.
The Anonymous collective is officially in cyber war against the Russian government. #Anonymous #Ukraine
— Anonymous (@YourAnonOne) February 24, 2022
Ontem, ao final da tarde, alguns sites ligados ao governo russo e o próprio site do Kremlin ficaram offline, e especulava-se que teriam sido alvo de ciberataques, mas sem que houvesse confirmação de tal.
No entanto, o grupo Anonymous assumiu a responsabilidade de um ataque dirigido à rede televisiva RT News, o canal estatal.
Uma das armas do mundo ocidental para ajudar a Ucrânia nesta guerra poderá passar por uma intervenção massiva ao nível dos ciberataques.
Joe Biden, ainda que não o tenha referido no seu discurso de ontem, terá a capacidade imediata de avançar com um ciberataque massivo às forças militares russas de forma a bloquear as operações militares na Ucrânia. Esta foi uma informação avançada por vários órgãos de comunicação.
Recorde-se que a Rússia invadiu militarmente ontem o território ucraniano e hoje já está às portas da capital do país, Kiev. A resposta e ajuda internacionais são urgentes.