E Porque Hoje é Sexta

O velho se ajoelha no confessionário e diz para o padre:

- Padre, eu tenho 83 anos e amiguei-me aí com uma menina de vinte e poucos anos...

- Sim, caríssimo, continue - diz o padre

- Mas, senhor padre, que a menina é um fogo e eu, com 83 anos, estou a dar três por noite! Três!!

- Pois é, caro paroquiano, arrependa-se e reze dez ave-marias e cinco padre-nossos.

- calma, senhor padre, eu sou judeu!

- Ah, é judeu? Então, por que é que me está a contar esta história?

- Bom... eu estou a contar para todo o mundo! Quero ver concorrência!!!

O camarada vai andando pela rua e encontra um velho amigo, todo triste, todo cabisbaixo.

- Que é isso amigo, que cara é essa?

- Ah, meu velho, estou arrasado - diz o outro.

- Que foi que houve? Arrasado por quê?

- Imagina tu que estou a voltar de um safari em África...

- Safari em África??? E alguém que pode fazer um safari em África tem direito de ficar triste, páh?

- Mas é que me aconteceu uma coisa chatíssima. Imagina tu que eu estava, de manhã, a lavar a cara na beira do rio, quando apareceu um gorila à minha frente, forte, de braços enormes, agarrou-me, deu-me aquele abraço poderoso e... comeu-me!

- Comeu-te??? Ofdasss... Mas pronto páh não digas a ninguém, deixa para lá! Ninguém vai saber. Sabes tu e o gorila... e o macaco não fala!!!

E o outro, tristíssimo:

- Pois é... não fala, não telefona, não manda notícias...

O jovem pai chegou ao pediatra, bastante aflito, com uma criança no colo:

- Doutor, o meu filho está com seis meses e não abre os olhos!

O médico examinou bem, virou-se para rapaz, e respondeu:

- Quem deve abrir os olhos é o senhor, meu amigo. Esse menino é filho de um chinês.

Lá no fundo do sertão, o casalzinho namorava sentadinho no banco, na porta da cafua. No céu, uma lua linda, os dois, sem assunto, sentados ali, um ao lado do outro, caladinhos. De repente, o Zé vira pra Maria e fala:

- No que que ocê está pensando, Maria?

- No mesmo que ocê, Zé.

E o Zé, com um sorriso maroto:

- Ocê é indecente, hem!

Tá lá o velho morrendo. De repente, ele chama o filho e diz:

- Meu filho, tou sentindo um cheiro de pão de queijo.

- Mas é pão de queijo mesmo pai. (Essa se passa em Minas Gerais, é bom explicar.)

- É sua mãe que tá fazendo, filho?

- É, pai.

- Ah, meu filho, ninguém faz um pão de queijo melhor no mundo. Que cheirinho bom, meu Deus. Que saudade me dá, meu Deus. Vai lá na cozinha, meu filho, vai. Vai lá e traz uns pão de queijim pra mim.

- Vou, meu pai.

Uns minutos depois, e o rapazinho volta sem pão de queijo.

- Cadê, meu filho?

- Mamãe não quis dar.

- Por quê?

- Diz ela que são pro velório.