Sistema de navegação Galileo…
aprovado no Parlamento Europeu. O Parlamento Europeu deu hoje o seu aval à implementação do sistema global de navegação por satélite (GNSS) europeu. Para já foram aprovados os regulamentos que estabelecem as regras de execução dos programas EGNOS e Galileu e ainda as normas de governação e contribuição financeira comunitária que será de 3405 milhões de euros.
A implantação do Galileo compreende a criação de todas as infra-estruturas espaciais e terrestres e deverá decorrer entre os anos de 2008 e 2013, sendo que este último será o ano em que o sistema deverá estar operacional constituindo uma alternativa ao GPS norte-americano e ao GLONASS russo.
O sistema global de navegação por satélite (GNSS) europeu está concebido de maneira a incluir dois programas, o EGNOS e o Galileo. O EGNOS é um sistema regional que reutiliza os sinais de GPS a fim de proporcionar, por meio de sinais de navegação adicionais, um melhor desempenho para os utilizadores da radionavegação por satélite.
Já o Galileo consiste numa constelação global de 30 satélites e infra-estruturas de controlo terrestres conexas. Trata-se de um projecto civil que, como se disse, constitui um sistema alternativo e complementar ao GPS norte-americano e ao GLONASS russo.
A votação no Parlamento Europeu decorreu esta manhã sendo o texto negociado com o Conselho sobre a implantação dos dois programas europeus aprovado com um total de 607 votos a favor, 36 contra e 8 abstenções.
Recorde-se que este projecto chegou a estar seriamente ameaçado na sequência do fracasso das negociações com o sector privado – que forçava a UE a "encontrar" 2,4 mil milhões de euros, para além dos mil milhões já contemplados no orçamento para 2007-2013 –, tendo todavia sido alcançado um acordo entre os 27 durante a presidência portuguesa, no segundo semestre do ano.
Segundo satélite teste lançado domingo Os primeiros sinais do sistema Galileo foram recebidos na Terra a 12 de Janeiro de 2006 graças ao primeiro satélite de teste GIOVE-A que foi lançado a 28 de Dezembro de 2005. Para domingo está agendada a colocação em órbita do segundo satélite teste com a designação de GIOVE-B.
Depois do lançamento dos chamados satélites teste passar-se-á à fase de implementação do sistema completo que incluirá 30 satélites, dos quais três ficarão em reserva como explica o director do projecto, Javier Benedicto.
“Os satélites estão a ser construídos, serão montados a partir do próximo ano e o lançamento está previsto para o final de 2009, início de 2010, e isto irá proporcionar o primeiro satélite operacional para a determinação de toda a constelação de Galileo”, referiu.
No entanto, este é um trabalho já com dez anos e acompanhado pelo Director-geral da Agência Espacial Europeia, Jean Jacques Dordain. “É verdade que, hoje em dia, estamos no início da constelação, mas há 10 anos que trabalhamos na navegação por satélite com o programa EGNOS, que é um aperfeiçoamento do sistema de GPS sobre a Europa”.
Quem não tem dúvidas quanto ao êxito do sistema Galileo é o vice-presidente da Comissão Europeia, Jacques Barrot, que fala de uma pequena revolução. “O Galileo com a sua precisão de menos de um metro será uma pequena revolução para cada um de nós”.
Fonte: RTP
Este artigo tem mais de um ano
Mais uma boa notícia! Assim já não ficamos dependentes dos Estados-Unidos.
Cumprimentos, David Carreira
Para a cartografia será excelente.
Já agora para quem gostar fica aqui http://www.openstreetmap.org, podem cartografar o mundo inteiro, incluindo a vossa rua.
com precisao de menos de 1 metro isso deve ser exelente
ja o sistema gps so tem a precisao a volta dos 5/6 metros
desta maneira sim pode se dizer que estamos no local certo
Na minha ideia eles usarao o sitema galileo para a navegacao dos carros sem condutor , mas nao para ja
Essa impercisão de 5/6 metros é so em uso civil, pois em uso militar isso n acontece….
Mas viva a inovação europeia, a anos q espero…
acho que ha pessoal do meu curso relacionado com isso (eng. aeroespacial).. interessante
É falsa a ideia de que com o Sistema de navegação Galileo não iremos depender do GPS, ambos vão funcionar com a mesma frequência( exigência dos EUA) logo vai um complementar o outro e não uma alternativa independente do outro .
David Correia,
Tal como o Magnata disse, o GPS e Galileo não são alternativas um ao outro. Simplesmente vão se complementar. Agora, dizeres que já não ficamos dependentes dos EUA é absurdo, e falo como americano que sou. Está bem que o presidente dos EUA não seja o melhor, e que na minha opinião só lá está a atrasar o país, mas lembramo-nos que a América ainda é uma das maiores potências mundiais e, a par com a China, consegue desenvolver tecnologias que vós, portugueses, estão totalmente dependentes no dia-a-dia.
@Michael
“A par com a china”?? Acho que a par com o jpão ficaria mt melhor. Mt das principais empresas de high tech são japonesas…
Estamos e estaremos sempre dependentes dos EUA. E não vejo mal nenhum nisso. Se não fossem os EUA (e outros países), o mundo estaria bastante mais atrasado. Só falta é assinarem o protocolo de Kioto…
Dependentes dos chineses é que não me parece nada bem…
Caros,
O Galileo vai ser completamente independente do GPS (norte-americano), GLONASS (federação russa) e COMPASS (China), vai ser interoperável com eles, o que é bem diferente (há aqui quem levante o problemas das frequências, isto é um falso problema, as frequências serão diferentes e os sinais são encriptados e não susceptíveis de empastelamento). O Galileo é um programa civil, sobre controlo civil por intermédio da Comissão Europeia (financiado pelo Orçamento Comunitário), que será assistida por um Comité de Gestão dos Programas Europeus de Navegação por Satélite (EGNOS e Galileo), normalmente designado de Comité de Gestão.
Obrigado,
CD
Ora finalmente uma pessoa inteligente e bem informada chega a este discussão. Boa Carlos Dias. Michael, apesar da Europa e o mundo não serem grande coisa sem os States, sobretudo depois das guerras mundiais, a verdade é que ñ são os donos do mundo, longe disso. A ideia de criar o Galileo já vem de há + de 10 anos e é um sistema civil, ao contrário dos sistemas americano, russo e chinês que são militares e é para haver um sistema CIVIL, ou seja, INDEPENDENTE. Percebeste? No entanto, e como disse o Carlos Dias e bem, ele é interoperável com os sistemas já existentes.
Fiquem bem.