Já várias vezes mostramos que a tecnologia é um verdadeiro trunfo quando em cima da mesa está a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Elon Musk, cofundador da Neuralink, já revelou qual será o primeiro produto a ser lançado pela empresa.
Este permitirá que os utilizadores com paralisia cerebral utilizem e controlem o seu smartphone com a mente.
Neuralink permitirá controlar um smartphone com o cérebro
Que Elon Musk é um visionário já todos percebemos. Que essa visão pode muitas vezes parecer loucura também não se pode negar. Contudo, a verdade é que tem ambições que vai concretizando à medida que as suas empresas vão evoluindo.
Neste caso, a Neuralink surge da vontade de conectar os humanos às máquinas, através de alta tecnologia.
Numa fase embrionária, mas ainda assim incrível, a Neuralink partilhou um vídeo de um macaco de 9 anos chamado Pager a jogar o icónico Pong. Isto foi possível através da implantação de dois dispositivos da Neuralink no seu cérebro, seis semanas antes.
Hoje, Elon Musk, cofundador da Neuralink, disse que o primeiro produto da empresa permitirá aos utilizadores com paralisia “usar um smartphone com a mente mais depressa do que alguém que usa polegares”.
First @Neuralink product will enable someone with paralysis to use a smartphone with their mind faster than someone using thumbs
— Elon Musk (@elonmusk) April 9, 2021
Além disso, não deixa de lado a hipótese de desenvolver dispositivos para auxiliar os invisuais, considerando-os “totalmente exequíveis”.
E devolver o andar aos paraplégicos? Musk também quer
Como seria de esperar, Elon Musk já pensou ainda mais à frente, revelando uma ambição extremamente complexa.
Versões posteriores serão capazes de transmitir sinais de Neuralinks no cérebro para Neuralinks em grupos de neurónios motores/sensoriais do corpo, permitindo assim, por exemplo, que os paraplégicos andem novamente.
Disse Elon Musk.
Conforme explicou o cofundador da Neuralink, o dispositivo, uma vez implantado, será quase impercetível, para que o utilizador se sinta complemente normal.
Embora não seja claro quando será lançado o primeiro dispositivo, a ambição e o potencial para que ele comece a servir as pessoas já existe.