Na guerra, não vale tudo, mas as potencialidades da tecnologia têm deixado esta máxima para trás. Exemplo disso é a China que está a utilizar Inteligência Artificial (IA) para desenvolver lança-mísseis “invisíveis”.
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A tecnologia tem o impacto que nós deixamos que ela tenha, pelo que o caminho que ela toma é liderado por nós, humanos. Nos últimos anos, a IA tem sido ferramenta para criação de imagens, áudios, vídeos, reprodução de aparências e de vozes, investigações, entre outras, bem como para sonhos ambiciosos.
Pelos limites que não lhe são impostos, dando origem a uma série (quase) infinita de fins, os militares da China estão a tirar partido da tecnologia, estando, alegadamente, a trabalhar em modelos de lança-mísseis invisíveis. Não fosse a China um país resguardado, os detalhes são escassos e pouco conclusivos.
No entanto, segundo um investigador da força militar chinesa, a PLA Rocket Force, os lança-mísseis Dongfeng já estão equipados com um complexo sistema de IA. Durante um programa de rádio, o investigador mencionou a modernização do exército chinês face ao aumento das tensões internacionais.
O sistema de IA não irá tornar o material fisicamente invisível. Por sua vez, será capaz de o fazer escapar ao rastreio por radar, por infravermelhos, satélites e drones. Ou seja, a China está a desenvolver um sistema que tornará o seu armamento tecnologicamente invisível e, consequentemente, mais eficaz em termos de estratégia e concretização de objetivos.
De acordo com o Hipertextual, a capacidade de tornar um ataque invisível até não poder mesmo ser escondido tem sido uma das “grandes obsessões” da indústria bélica.
Creio que nos campos de batalha do futuro, os nossos homólogos não nos verão nem saberão o paradeiro dos nossos lança-mísseis.
Disse o investigador à emissora chinesa, acrescentando que, neste momento, o objetivo passa por “explorar o potencial da tecnologia e fornecer mais opções para futuros compromissos”.
Os Dongfeng com o sistema de IA serão capazes de transportar armamento convencional ou nuclear e garantirão um alcance de cerca de 12.000 quilómetros. Apesar desta capacidade que está a desenvolver, importa ressalvar que a China tem uma política de não ser a primeira a utilizar armamento nuclear, em caso de confronto.
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