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i-Real ou o futuro da Cadeira de Rodas

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Marisa Pinto


  1. Rui Dias says:

    Não me parece que a Toyota queira adaptar este conceito a cadeiras de rodas. Parece-me ser mais para a estrada…

    • Vítor M. says:

      Por norma os protótipos extrapolam o seu “objectivo concepcional”, certamente este veiculo, pela sua funcionalidade e poder de adaptação, terá sem dúvida uma aplicação proveitosa como cadeira de rodas, conferindo uma mobilidade sem precedentes a quem realmente precisa deste tipo de tecnologia.

      A velocidade é uma forma da Toyota mostrar o “poder” do motor eléctrico.

  2. chicosoft says:

    30Kms hora??? duvido que alguma dessas autoridades de segurança permita que isto seja comercializado… e segurança? Se há um acidente, quem está na cadeira é literalmente disparado para a frente… No mínimo teriam que usar capacete..

  3. M.Manuelito says:

    Aqui está o vídeo do teste desta máquina no Top Gear:
    https://www.youtube.com/watch?v=tir27qgT5zg

    • Vítor M. says:

      Esses tipos divertem-se à brava 😀

      The Stig… a personagem mítica 😛

      • nioxys says:

        O Stig é o Schumacher 🙂

        Muito bom o programa em que ele tirou o capacete lol

        • XPLOSiON says:

          Lamento desiludir-te mas o The Sting são vários pilotos, no episódio em que ele tirou o capacete, era o Shumacher, porque estava a ser testado um Ferrari (o Shumacher é uma espécie de piloto de testes da Ferrari e tendo em conta que o carro em causa ainda era prototipo, não queriam que o Hammond ou o Clarkson o estragassem)!

    • bigkax says:

      Ia mesmo falar do top Gear, nesse video não mostra mas foi o Hammond que fez o test drive por essa cadeira não era compatível com pessoas “gordas”(com um update de firmware talvez ganhe mais espaço).

      Uma coisa que falam no programa é a rede social embutida nas cadeiras, pode se convidar pessoas para tomar café, sabem quantas cadeira há na área, etc.

  4. Pedro says:

    bom dia,

    dois reparos:

    1º isto já passou no TopGear à mais de um ano.

    2ª “…a velocidade entre os eixos é encurtada…”???
    desconheço o conceito. =P

    Cumpts
    P.

    • Rodrigues says:

      Pois, em modo “rápido” a distância entre eixos aumenta.

    • Vítor M. says:

      Depois do protótipo apresentado no TOPGear, a Toyota já aperfeiçoou este veiculo, concebeu uma motorização que tem um nível de aquecimento menos, diminuindo o consumo de energia.

      A velocidade entre eixos seria a distancia encurtada, diminuindo a velocidade entre os 3 eixos, permitindo que a cadeira, em espaços exíguos se possa mover com ângulos mais fechados aumentando a mobilidade. O conceito é esse.

      Depois o facto de ter passado há mais de um ano na BBC, isso não quer dizer nada, visto que o projecto é de 2007 e somente agora está a ter resultados próximos do que a Toyota idealizou, quando (como a Marisa referiu) apresentou o primeiro protótipo.

      Por acaso eu desconhecia. Parabéns pelo trabalho Marisa.

    • Marisa Pinto says:

      Um reparo, à leva agá, há de haver.

      Cumprimentos

  5. jpng81 says:

    lolololol, acidentes com isto deve ser fixe, um choque frontal com outro veiculo destes deve ser engraçado pelo menos o veiculo na se deve amolgar muito o condutor é que se fod….. todo 😀 😀

    • Vítor M. says:

      Ensures safe handling—both to the driver and those around the vehicle—by employing perimeter monitoring sensors to detect when a collision with a person or object is imminent and alerts the driver by emitting a noise and vibrating; at the same time, alerts people around it of its movements through the pleasant use of light and sound.

  6. Pingalhete says:

    Eu acho que este protótipo não é de todo para vir entrar no “segmento” das cadeiras de rodas! Acreditem, já desenvolvi uma cadeira de rodas e este protótipo não vai nada de encontro com as necessidades…

    Eu penso que isto é para criar novos conceitos de mobilidade, mobilidade individual, que para cidades como Tokyo é muito importante, algo que a SEGWAY veio re-inventar e a bicicleta já o fazia… Alem de mostrar o poder do motor eléctrico, claro.

    Vejo facilmente, este tipo de produto (mais simplificado, claro) a funcionar no nosso mercado através de conceitos apelativos que levam as pessoas a “olhar”, tal como o SMART fortwo fez quando começou a ser mais usado como suporte publicitário, do que veiculo de dois lugares…
    Agora, como cadeira de rodas, é possível, mas terá de ser muito mais evoluído.

    • Vítor M. says:

      Não me parece que seja nesse segmento, alias até tem um aspecto muito distante do SEGWAY em termos de aplicação e mobilidade.

      A estrutura que suporta a pessoa tem um design de concha, dando ideia de uma estrutura super-confortável para quem usa muito tempo, tem tecnologia que ajuda na detecção de obstáculos, sistemas que não serão uma utilidade se colocarmos este veiculo no segmento do SEGWAY.

      Depois a forma de o “conduzir” mostra que está preparado para pessoas com alguma dificuldade motora, principalmente vem equipado com instrumentos não comuns em protótipos tecnológicos, como o SEGWAY que já tem uns anos e o seu Estabilizador Dinâmico mostrava logo de inicio a finalidade da sua criação. Isso no SEGWAY inicial.

      Actualmente o novo conceito de SEGWAY difere bastante desta linha da Toyota, por é uma cápsula, essa sim desenvolvida para estrada. O EN-V Project, será uma linha muito altruísta de pensar num transporte futurista.

      Acho que estão em causa, projectos completamente diferentes, começando logo pela concepção dos protótipos.

      Por isso, acredito que o projecto da Toyota, tenha um eco grande no segmento “Handicap”. O que será fantástico.

      Mas, quero apenas alertar, que se trata de um protótipo, uma ideia que essa nunca chegará às “prateleiras” de venda, agora o cerne, o núcleo do projecto, a mim, parece-me muito bem colocado conforma a Marisa o colocou.

    • João Morais says:

      Pois eu acredito que sim.
      Será uma questão de preço. Todas as pessoas que precisam da cadeira de rodas adorariam ter uma destas. Já mostrei o filme a um amigo que usa cadeira de rodas e ficou muito triste porque me disse que certamente não terá dinheiro para a comprar.
      Mas quem tiver dinheiro não deixará de adquirir uma…

  7. Conceito engraçado. Nunca tinha pensado, mas já passaram anos e anos e a tecnologia evoluiu tanto mas as cadeiras de rodas seguem ainda o mesmo estilo desde sempre.

    • Vítor M. says:

      Exactamente. Acho que tocaste no ponto G.

      As pessoas que “fazem” material para o segmento handicap têm uma visão retrograda e pouco ambiciosa, em termos projecção desses produtos, pelo menos em Portugal.

      Este protótipo da Toyota, será e ou deverá ser um salto necessário para as pessoas poderem ter qualidade de vida, independentemente da sua limitação.

      Claro que a aposta terá de ser abrangente, pois estes equipamentos são caríssimos e as infraestruturas em Portugal são miseráveis. Mas vamos ter TGV 😉

    • M.Manuelito says:

      Bem observado, mas mesmo as cadeiras de rodas já evoluiram bastante, tens as cadeiras motorizadas, cadeiras “dobráveis”, cadeiras feitas com materiais ultra-leves, há projectos de cadeiras que sobem escadas. É certo que o conceito base, o estilo, é o mesmo, mas os conceitos bem concebidos desde a sua invenção, tendem a ter poucas modificações. O conceito base da mesa, das cadeiras ou dos bancos que temos na cozinha, por exemplo, não tem evoluído muito ao longo dos anos. Há conceitos que são difíceis de melhorar porque eventuais melhorias têm que ser bem pensadas, senão correm o risco de ser piorados em vez de melhorados.
      Ainda relativamente a este projecto da Toyota estou em crer que o objectivo deles não foi fazerem o veículo “substituto” da cadeira de rodas, mas sim um veículo de utilização comum que permita a mobilidade das pessoas nos percursos mais curtos em substituição das alternativas poluentes.

  8. pl4za says:

    Brutal ! o pormenor dos leds traseiros para apresentar imagens está fantastico..

  9. ajbadboy says:

    O “i” kk coisa já chateia um bocadinho ou é só a mim? ipad, iphone, imac, iworks, ilife, iphoto, itudoe+algumacoisa… pelo menos não é difícil atribuir o nome a nada, é só “i” seguido do objecto que é ou função principal e agora a toyota vai pelo mesmo caminho…

  10. O Tal says:

    Já aqui vi alguns utilizadores falarem do preço deste veículo.
    Acredito que este veículo seja para estrada, mas acredito ainda mais que vai ser adoptado para cadeira de rodas eléctrica.
    Quanto ao preço, em Inglaterra, é de cerca de 2000 libras, ou seja, cerca de 2000€, segundo um episódio do TopGear.
    Penso que se esse for o preço em Portugal não será muito diferente das cadeiras eléctricas “normais”, já que, por exemplo, uma Invacare Mistral 3 custa cerca de 3000€, com uma velocidade limitada a 6kmh.
    Digo isto porque tenho uma e é uma velocidade triste =D
    Quanto ás características, são óptimas! Parece ter conforto, muito, muito gira e moderna, tem umas luzinhas e LEDs muito, muito brutais, como disse um leitor.

  11. Paulo Pereira says:

    E já viram o TOYOTA i-foot?

    https://www.youtube.com/watch?v=2GJD-n_KcEE
    https://www.youtube.com/watch?v=pX1r53Bdqm8

    Com tanto i-qualquercoisa ainda vai dar processo do Steve Jobs!

    • Vítor M. says:

      O impressionante nestas tecnologias é que ficam muitas delas, se não mesmo a grande parte, na gaveta.

      Não são razões de ordem técnica, não são razões de ordem de mercado, não são razões de ordem aplicacional, são apenas razões financeiras.

      Muitas delas melhorariam substancialmente a vida das pessoas, mas como não conseguem sustentabilidade financeira e os governos não abraçam projectos muitas vezes pertinentes (se não forem do rol politico, do circulo de amizades, familiares ou afins) estes acabam por desaparecer.

      Via há dias um programa no Discovery (num deles) 20 protótipos que nunca viram luz do dia e que seriam importantíssimos para as pessoas no dias de hoje…. bem há coisas que não fazem mesmo sentido não existirem.

      Um dos mais emblemáticos são os carros eléctricos que, segundo alguns entendidos, já deveriam ter sido colocados no mercado há 10 anos e que protótipos da Toyota, e afins foram compradas as patentes e destruídos os veículos por empresas Sauditas.

      Depois há coisas simples do dia a dia que a NASA usa há décadas e que não querem introduzir… entre tanta coisa boa que ficou na gaveta.

  12. deMatos says:

    isto é tudo muito bonito mas esquecem-se do mais importante…

    Se isto vai servir para melhorar a mobilidade, gostava que me explicassem como pretendem meter uma coisa dessas num carro… como pretendem que uma coisa dessas passe nas portas… como pretendem que uma coisa dessas suba uma rampa com as dimensões que actualmente estão em vigor…

    Vai ficar sempre na rua???

    Como def, digo-vos que só por isso é que não tem viabilidade…

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