Éticos querem renovar as 3 Leis da Robótica
Há dois anos atrás, um robô militar usado no exército da África do Sul matou nove soldados devido ao seu mau funcionamento. No começo deste ano, uma fábrica sueca foi multada depois de um robô quase matar um dos seus trabalhadores (embora parte da culpa tenha sido humana).
Os robôs têm sido culpados por outras atitudes menores tais como responder insatisfatoriamente a um pedido. Atribuir a culpa no caso de um acidente que envolva robôs não é sempre linear. Então como prevenir problemas como estes?
Durante anos, as leis do autor de ficção científica Isaac Asimov imortalizadas na sua obra foram consideradas suficientes entre os entusiastas dos robôs. Mas, à medida que a complexidade das máquinas cresce, torna-se urgente uma reformulação das mesmas. As leis em si, são simples:
- Primeira Lei: Um robô não pode magoar um ser humano ou deixar que algum ser humano se magoe.
- Segunda Lei: Um robô tem de obedecer a ordens dadas por um ser humano, excepto quando essas ordens entram em conflito com a Primeira Lei.
- Terceira Lei: Um robô tem de proteger a sua própria existência desde que não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Lei.
Cada uma destas leis tem precedência sobre as outras que lhes seguem, por isso, um robô não pode ser ordenado para matar um ser humano e tem de obedecer às ordens mesmo que isso resulte no seu próprio extermínio.
"Se se constrói inteligência artificial mas não se pensa sobre o seu senso moral ou de consciência que faz sentir o arrependimento ao fazer algo errado, então tecnicamente, criou-se um psicopata", afirma Josh Hall, o cientista que escreveu o livro Beyond AI: Creating the Conscience of a Machine.
Enquanto os robôs se vão tornando mais sofisticados e integrados na vida humana, as leis de Asimov tornam-se demasiado simplistas, afirma Chien Hsun Chen, co-autor de um artigo publicado no International Journal of Social Robotics no mês passado. O artigo lançou uma discussão entre os especialistas em robôs, que afirmam ser altura de se discutir sobre estes dilemas éticos.
Os robo-éticos pretendem desenvolver um conjunto de linhas de orientação que possam estabelecer quando punir um robô, decidir quem os regula e até mesmo criar uma "linguagem máquina legal" que poderá ajudar a polícia da nova geração de dispositivos automáticos inteligentes.
Mesmo que os robôs não sejam inteiramente autónomos, existe necessidade de criar uma linha de responsabilidade pelas suas acções, afirma Leila Katayama, uma cientista de investigação na empresa de desenvolvimento robótico open-source Willow Garage. "Temos de saber quem carrega a responsabilidade quando algo corre ou não corre bem", afirma. "Isso tem de ser muito transparente".
Uma sociedade onde humanos e robôs co-existem poderá emergir por volta de 2030, afirma Chen no seu artigo. O aspirador-robô da iRobot, Roomba (ver vídeo) e o limpador de chão Scooba já fazem parte dos lares de mais de 3 milhões de americanos. A próxima geração de robôs será mais sofisticada e poderá fornecer serviços ligados à saúde, segurança, trabalhos domésticos e educação.
Estas máquinas terão a capacidade de tomar decisões independentes e de trabalhar com pouca supervisão. É por isso que, afirma Chen, já é altura de decidir o que regula os robôs. As regras para este novo mundo terão de esclarecer de que forma os humanos deverão interagir com os robôs e como estes se deverão comportar.
A responsabilidade pelas acções de um robô, hoje em dia, é simplesmente linear. "Até agora, a culpa pelo facto de algo funcionar mal é colocada sobre a forma como a máquina foi construída", afirma. "Mas haverá um dia, no futuro, em que iremos construir máquinas tão complexas que já poderão tomar decisões e é para isso que devemos estar preparados".
"As máquinas evoluirão até um ponto onde teremos, cada vez mais, que decidir se a culpa de algo correr mal é de quem desenhou a máquina ou na máquina em si", afirma Hall.
As regras precisarão também de controlar a interacção social entre robôs e seres humanos, afirma Henrik Christensen, chefe de robótica no College of Computing do Georgia Institute of Technology’s. Por exemplo, o especialista em robótica Hiroshi Ishiguro criou um robô baseado no seu aspecto físico. "Agora estamos a confrontar-nos com a questão relativa a como se quer interagir com estes robôs", afirma Christensen. "Dever-se-á ser simpático para uma pessoa e rude com o seu aspecto?. Tolera-se um pontapé num cão-robô mas dir-se-á aos filhos para não o fazer com um cão normal? Como explicar às crianças a diferença?".
Christensen diz que a ética à volta do comportamento dos robôs e a interacção humana não é tanto a necessidade de proteger ambos, mas a de ter a certeza que o tipo de interacção que temos com os robôs é "o que está certo".
Algumas destas linhas de orientação serão embutidas no código das máquinas, algumas tornar-se-ão parte do software e outras poucas irão requerer agências de monitorização independentes, afirmam os especialistas. Isso requererá a criação de uma "linguagem máquina legal", afirma Chen, um conjunto de regras não verbais, partes ou mesmo por inteiro, embutidas nos robôs. Estas regras cobririam áreas como a usabilidade e ditariam, por exemplo, quão perto um robô se pode aproximar de um humano considerando as mais variadas circunstâncias, e linhas de segurança que que estaria de acordo com os nosso ideais actuais acerca do que está ou não está dentro da lei.
Mesmo assim, os esforços para criar um robô que possa interagir satisfatoriamente com seres humanos parecem não ser suficientes. "Temos tentado sumarizar o que entendemos por comportamento moral durante milhares de anos", afirma Hall. "Mesmo que consigamos as linhas de orientação da robo-ética, o tamanho deste código "judicial" seria ainda pequeno. É impossível escrever a moralidade em termos formais". Wired
Este artigo tem mais de um ano
“Há dois anos atrás, um robô militar usado no exército da África do Sul matou nove soldados devido ao seu mau funcionamento.” – nunca ouvi falar.
Vejam nem ja temos um computador a fazer boa parte de muito trabalho demorado, e com mais eficiencia que os humanos, mas em contra partida isso deixa mais pessoas no desemprego.
Agora se se vai criar uma maquina assim imaginem a seguinte situaçao.
Empresas nao vao pagar a pessoas quando podem ter maquinas a fazer os seus trabalhos como, pilotar um aviao, barco, comboios.
E la se vai maquinistas pilotos marinheiros e contoladores de trafeco para o desemprego.
Vou ficar apenas pelo exemplo de cima, mas o certo é que isso vai deixar os ricos mais ricos e os pobres mais pobres.
Viva,
Não é bem assim, por mais robôs que haja nunca vão substituir o ser humano na maior parte dos trabalhos, para já claro. As pessoas ainda não confiam o suficiente nos robôs para que haja essa mudança tão drástica.
Os exemplos que dás já são reais há muitos anos. Por exemplo os aviões não necessitam de intervenção humana para uma viagem. Eles são capazes de levantar e aterrar sem que o piloto mecha um dedo sequer. A questão é que de certeza que as companhias aéreas iriam perder clientes se não houve-se um ser humano ao comando de um avião. Tinhas coragem de viajar num avião sem um piloto humano?
Cumps
“Por exemplo os aviões não necessitam de intervenção humana para uma viagem. Eles são capazes de levantar e aterrar sem que o piloto mecha um dedo sequer.”
as coisas não são bem assim. um avião pode levantar voo e aterrar sem intervenção humana provavelmente apenas se as condinções forem sempre as mesmas. por enquanto, não existe nada tão poderoso como o cérebro humano, que se consegue adaptar automaticamente a n de situações diferentes e tratar de coisas tão complexas como controlar um avião.
por isso, não acredito que as companhias aéreas ainda não o tenham feito pelos seus clientes, como disses-te
Realmente é verdade, mas como piloto muitas vezes tenho de deixar o computador estabilizar o voo porque de outra forma é bem complicado.
O sistemas de piloto automatico sao usados na maioria das vezes pelos principais aeroportos. Existem condicoes climatericas limite para o seu uso, mas o normal e o aviao aterrar sem intervencao do piloto. Se as condicoes forem extremamente adversas, e o piloto humano e a torre de controlo (humanos) que decidem onde e quando aterrar.
http://en.wikipedia.org/wiki/Autoland
Seria capaz sim senhor de entrar no aviao sem piloto, mas estaria sempre com o coraçao nas maoes.
@Filipe nunca viste os Jetsons?
Nao o k é?
Tas a gozar, não é ?
http://en.wikipedia.org/wiki/The_Jetsons
nao nao estou.
nunca vi esses desenhos animados, na minha infancia eram desenhos da Cartoon Network, e eu nao os via pois eram em ingles.
Mas se me falares de outros desenhos animados do genero de DRAGON BALL, DORAEMON, e outros do genero ate hoje os vejo. lol
@Filipe FML
Ahhh os Jetsons… não sabia que era esse o nome desses bonecos, mas eu lembro-me. 😉 Velhos tempos. 😀
Como é possível não se conhecer nem os Jetsons, nem os Flintstones… para mim, é como não conhecer os Simpsons. Heh.
Não me parece que seja essa a problemática da questão.
Os robôs têm vindo a substituir os humanos nas tarefas mais básicas e rotineiras gradualmente ao longo do tempo. Basta olharmos para a linha de montagem de um qualquer automóvel. Mas sempre foi assim. Desde os nossos primórdios que tentamos descobrir/desenvolver ferramentas que nos auxiliem a fazer algo.
Sou a favor dos robôs, desde que os princípios se mantenham, e que sejam respeitados.
o facto de robos substituirem o humano na linha de montagem de uma qualquer fabrica fez com que o preço do produto final baixa-se..
portanto passa a existir mais poder de compra.
penso que o caminho passa por um equilibrio das duas coisas.
A isso chama-se progresso, e o fantasma do desemprego não pode ser impeditivo da evolução. Com o desaparecer de umas profissões abrem-se outras que tendem a compensar as perdas. O facto de o mundo se tornar mais tecnológico não serve de desculpa para criar desemprego, esse deve-se sim a estratégias económicas. Ou será que não existia desemprego antes da Revolução Industrial? Provavelmente apenas não se falava disso.
concordo com você.
Sou totalmente a favor das maquinas e de todas as outras tecnologias.
Desemprego existe, existiu e provavelmente sempre existirá. Independente das tecnologias.
Tanto os ricos como os pobres tem e sempre tiveram que se adaptar as circunstancias… uns para continuarem ricos, outros porque nao querem ser pobres nem que os seus descendentes o sejam.
Eu comecei a trabalhar em ’98 e nenhum dos empregos que tive existia 20 anos antes, pelo menos com da forma que eu desempenhei as minhas funcoes. As coisas mudam.. e assim a vida… com ou sem robots.
A resposta a essa questão está bem explicada no Zeitgeist Addendum.
No sistema monetário em que vivemos realmente as máquinas tiram-nos o trabalho produtivo o que é assustador. Como consequencia cada vez há menos emprego de produção e mais emprego dedicados a “roubar” dinheiro uns aos outros (bancos, seguros, parquimetros…) porque se já não existem empregos de produção então criam-se empregos para fazer saltar dinheiro dum lado pro outro.
Num sistema perfeito em que as pessoas não tivessem que se subjugar para os que possuem o poder todo, então não precisariam de haver empregos obrigatórios para sobreviver sequer porque a produção pertenceria às maquinas os empregos que referi acima deixariam de fazer sentido.
Trabalho em Automação, sou muitas vezes confrontado com operários, clientes, ou simplesmente curiosos muito indignados com a mesma questão que apresentaste:
“- Vocês fazem máquinas que irão tirar postos de trabalho e vão pôr as pessoas em casa… Qualquer dia ninguém trabalha! ”
Bem..costumo responder que por ter havido máquinas num passado anterior á própria pessoa, é que permite que a mesma se queixe das que ainda não vieram.. 🙂 – isto começando por me lembrar que alguns nasceram com o auxílio de máquinas, nem que fossem apenas munidas de meras funções de monitorização…
Faz parte da evolução e progresso! O ser humano tem de evoluir com a própria evolução que gera!
Sempre foi assim, e assim continuará a ser, e de forma exponencial. 😉
Não tivesse sido assim e hoje não teríamos acesso a muitas boas condições de vida… Como o automóvel, a batedeira eléctrica, a máquina de lavar roupa, a indumentária…até ao papel higiénico 🙂 etc, etc, etc, etc !…… ao um preço que é possível pagar!
O trabalho feito por pessoas sairá sempre mais caro que o feito por máquinas, por diversos factores que para não maçar (mais)não vou aprofundar.
Quando determinada tarefa tradicionalmente executada por humanos torna-se passiva de ser executada por um elemento tão estúpido como uma máquina/robô, então temos um humano transferido automáticamente para um nível de inteligência superior.
Ele vai ter de evoluir para uma tarefa a que as máquinas não cheguem ainda!
Ganhar habilitações, conhecimentos, traquejo.
E assim estaremos a progredir, a facilitar a vivência dos próximos!
Temos essa obrigação, temos de retribuir na mesma forma aquilo que nos entregaram quando “chegámos” . 🙂
Assim eu o entendo!
Cumprimentos a todos, obrigado a todos por sermos a comunidade pplware que somos – atenta!
Helder Coelho
Gostei imenso do teu comentário.
🙂 Sem ser movido pela troca de galhardetes,não posso deixar “impune”a lacuna do meu reply…
Não referi todo o mérito/empenho/ e a “accuracy” que deixas não só neste post, como nos outros. 😉
Keep up!
Helder Coelho
Muito obrigada. 🙂
Grande comentário!
Exactamente. Apesar de não o fazermos tão bem quando isso, deveríamos de ser capazes de nos adaptar às nossas próprias mudanças. Resolver os “problemas” criados por nós próprios.
Acho piada ao último video. Eu próprio estava mais convencido que aquilo era uma pessoa verdadeira que o bébé que aproximam. O bébé nem por sombras se deixa ser enganado:D
Será q as rombas e outrs pekenos robots domesticos ja tem estas 3 Leis embutidas?
Ja me estou a ser atropelado por uma 😛
Talvez…
…certo dia mais de uma dezena de funcionários de uma cadeia de lojas conhecida abreviadamente por MM fazia buscas debaixo das estantes no encalço de um atrevido Roomba que desapareceu durante uns dias sem avisar ninguém !!!
“AI Robot”… AI malandro!
Carissimo Filipe, o incidente no qual faleceram 9soldados, provavelmente foi “abafado” para evitar comentários, o que já é normal em certas situações.
On Topic> Penso que a mentalidade das pessoas ainda tem que evoluir muito, pois não vejo a maioria das pessoas a confiar num “bocado de sucata” (como muitos lhes chamam) e preferem serviços realizados por pessoas.
Um dos exemplos é um caso que vi a um tempo sobre um parque de estacionamento totalmente modernizado e robotizado, no qual a unica interacção humana era estacionar o carro e retirar o carro de um circulo,onde a maquina tomaria total controlo do carro uma vez que os ocupantes saissem. Neste parque nem 10% do seu potencial é aproveitado, logo podemos esperar “erros” por parte dos humanos em todos os serviços efectuados por eles (porque as maquinas não erram) durante uns bons aninhos…
Abraço!
“Há dois anos atrás, um robô militar usado no exército da África do Sul matou nove soldados devido ao seu mau funcionamento.”
onde se pode ler sobre isto ?
http://www.wired.com/dangerroom/2007/10/robot-cannon-ki/
so te digo uma coisa: ja n me ria tt à algum tempo, como a ler alguns dos comentarios nesse artigo!!
AAHAHHA
Do link acima, do Manuel Rosa, chega-se à imagem do Oerlikon 35 que matou os soldados na África do Sul.
Este link é sobre o mesmo mas com a imagem de uma “killing machine”. Os “éticos” andam à procura de uma forma de ela disparar só sobre os soldados inimigos 😉
http://www.dailymail.co.uk/sciencetech/article-1182910/March-terminators-Robot-warriors-longer-sci-fi-reality-So-happens-turn-guns-us.html
ui, ta pinta. já estou a imaginar o mercado megalómano sexual que isto vai ter. já uma vez vi um documentário qualquer sobre o futuro sexual e a robotica
ppl, leiam o livro “A formula de Deus”
de certa forma tem a ver com isto lool alem disso é muito fixe
Se inventasse um robot que pusesse a frase “robô militar usado no exército da África do Sul matou nove soldados” no google já ficava a ganhar dinheiro…
Abraço
Engraçado que ainda na 2ª feira tive uma discussão sobre isto mesmo. Bom artigo, obrigado Ana. =)
com o progresso e globalizaçao caminha-se para sociedades automatas sem qualquer espécie de identidade ou valores humanos, sendo assim um robot pode fazer a diferença. Recomendo a leitura de “um estranho numa terra estranha”.
Interessante que estas regras eticas para robots invalidam o uso de maquinas autonomas que seriam o passo logico seguinte em relacao aos UAVs que se usam hoje em dia em conflitos armados.
http://en.wikipedia.org/wiki/Unmanned_aerial_vehicle
Sem mão humana, não há robots, e a manutenção tb é feita pela mão humana.
Não abusem. Primeiro que os robots cheguem a vias de facto aka exterminadores e matrix e etc ainda falta muito. Isto se chegarem a esse ponto.
Robot é uma máquina e ponto final. Servem para fazer o trabalho que ninguém quer.
Boas,
Acho que enquanto o ser Humano não tiver ética, não a poderá aplicar às suas criações.
Quanto aos robôs a esta altura do campeonato já estávamos era sem fazer nenhum, por exemplo, porque é que raio acende uma luz no nosso carro quando alguma coisa “avaria” ou não está bem, não seria mais fácil ter estações de serviço em que era só “empurrar” o carro lá para dentro e as máquinas faziam o resto? Pois mas aí surge a questão de quem é que ganha €€€ com isso.
Será que somos assim tão “dinheirodependentes”? Somo escravos desse “lord” que é o dinheiro, viveria-mos bem sem o dinheiro? Penso que sim pois se as máquinas fizessem todo o trabalho para quê pagar uma coisa que não tem custos?
Dos trabalhos que existem hoje em dia, só uma pequena % é que são realmente necessários (por exemplo a educação…) agora tudo o que é comércio, publicidade etc. (pois o meu também ia, mas sempre podia fazer outra coisa), tudo isso pode ser executado por máquinas, libertando o Humano para fazer coisas realmente que importam (arte, investigação, etc.)
De qualquer forma, se fazem robôs para fins militares sujeitam-se a que o robô mate tudo o que mexa, afinal fizeram uma máquina para matar, caso tivessem respeitado as 3 leis básicas acima descritas, jamais poderiam fazer tal máquina…
O teu comentário, tal como outros, fizeram-me lembrar do Zeitgeist, da parte em que eles falam em substituir quase 100% da mão de obra humana por robôs.
Aconselho a toda a gente a ver os vários documentários que estão no site http://www.zeitgeistmovie.com/, a mim penso que me abriu os olhos para o real estado da nossa sociedade e da necessidade que existe em manter os humanos a viver literalmente como escravos, dando uma falsa necessidade acerca do dinheiro em si.
Se já chegamos ao ponto de criar algo que nos consegue substituir, porque não substituir de vês??
Não precisamos de dinheiro para nada, podemos simplesmente ir ao supermercado buscar aquilo que robôs colheram, transportaram, distribuíram pelos supermercados, etc, sem que tivesse custos para ninguém!!!
Até a electricidade consumida por eles pode ser fruto do nosso sol, vento, etc.
Tens duvidas?? Então vê as várias séries no http://www.zeitgeistmovie.com/.
Gostaria de um dia ver aqui no pplware um post acerca disto, penso que seja um tema de grande importância para qualquer cidadão 😉
Abraço a todos
so há um *pekenino* problema: excesso de população humana!
Eu não diria que isso fosse um problema.
Problema é nos dias de hoje com o modelo económico existente que priva as pessoas de se cuidarem, em termos de educação, saúde, etc..
O que eu acho quanto a esta questão é que ainda não devemos pensar já no lado mau da criação da AI. Porque os robos vao estar ao nosso lado dia menos dia.
O que se deve pensar bastante é nos hackers que podem criar problemas com esta maquinaria.
Estes robos não podem ter falhas vulneraveis para não acontecer o mesmo que nos filmes que tanto adora-mos como o Terminator.
n resisto…
GRAAAAAANDE POST!!
parabens Ana, e obrigado.
Obrigada eu!
para quando mulheres-robôs?? É que já perdi a paciência de engata-las… levar a passear, dizer sim a tudo, almoços, jantares, prendas, dia dos namorados, ouvir as conversas sobre as amigas, etc. etc.
Uma mulher-robô era só carregar no botão para ligar dizer as palavras mágicas “abre as pernas” e já está 😉
(embora parte da culpa tenha sido humana) ????????
e a outra parte foi culpa de quem?????
Francamente :S
JAMAIS a culpa será de máquinas!
Máquinas não têm nem NUNCA terão consciência!
Parem lá de engolir essas tretas que vos querem incutir!
É pena a inteligência do ser humano também dar para o lado menos bom!
( a minha crítica é em relação à ideia e não ao artigo, ok. 😉
Sou a favor da ciência mas sem querer ser pessimista antevejo algumas coisas que não gosto, enfim…)
Os humanos nao sao perfeitos por isso os robos nunca serao perfeitos! Os robos para funcionarem terao de ter sempre um humanos “nas costas” para ver o que fazem! Daí nao se perderem assim tantos postos de trabalho! Tambem acho as leis muito simplistas para maquinas tao complexas como o Homem. Nós temos leis e mais leis por isso os robos tambem terao. Mas a lei principal será que qualquer acto errado feito por um robot ou maquina (como queiram chamar) será da responsabilidade de quem a constriui e de quem ordenou a ordem porque a maquina foi produzida pelo Homem e tem sempre defeitos! É mais facil atribuir as culpas para as maquinas!
Sim, realmente as maquinas terão sempre o defeito de serem contruidas “sobre um kernel humano” lol
@MiguelR o aumento de populaçao é um problema muito real, e deverá ser a maior fonte de conflitos deste milénio. O nivel de paz mundial a que chegamos e o aumento generalizado dos cuidados de saude (coisas que eu muito estimo e espero ver aumentadas) vieram criar um problema de espaço que não está tao dsitante como se possa pensar. A importancia da corrida espacial nunca foi apenas politica, nem sobre “apenas” os recursos minerais, mas muito de antecipaçao deste problema de espaço que iremos ter, com muitas probabilidadas ainda este seculo
Acho que o problema não seja o problema de excesso de população, mas sim excesso de consumo, a velha estatística de que seriam necessários 7 ou 8 planetas para o pessoal de todo o mundo ter o estilo de vida amaricado… herrr americano…
Já se perguntaram quantos planetas seriam necessários para realmente vivermos? Sem excesso de consumismo? Sem desperdícios brutais? Pois se calhar 1/4 de planeta chegava para a população actual…
Concordo contigo NT.
O planeta é abundante em recursos!
“Nós” é que gerimos mal a sua riqueza por causa da ganância.
como vi alguem a dizer ” o robots apenas faz o trabalho que mais ng ker” o que o pessoal esta a fazer é confusao e veem os robots tipo ” transformers” e cenas do genero sei la… O robot n vai passar de um mero electrodomestico, maquina industrial, sei la duvido muito que pelo menos nos proximo 150 anos hajam robots a fazer muito mais do isso…a tecnologia avança sim muito rapido mas mesmo assim… nao pode evoluir mais rapido do que o espirito humano… nao se pode por robots a guiarem taxis quando as pessoas sao estao habituados a velos numa bilheteira por exemplo… fika a minha ideia…
ah e sim defendo a parte de… Robots criam desemprego… pk pagar uma empregada de limpeza se compro um aspiradorrobot que faz td sozinho? … fika a ideia..