Desenvolvida nova técnica de imprimir metais em 3D
O futuro traz-nos a impressão 3D para dentro de casa e o mundo torna-se estranho. Para quê comprar coisas se as podemos "fabricar" em casa?
Pense que será assim. Hoje vemos as impressoras de impressão 3D cada vez mais acessíveis e versáteis, ao ponto de haver já uma técnica, mais simples, para imprimir objectos metálicos tridimensionais. Já viu as possibilidades desta impressora 3D?
Antes de explicarmos o que está por trás desta nova técnica, pense o que será ter em casa uma impressora que imprime o que precisa. Uma ferramenta, uma peça que partiu do berço do bebé ou até o puxador da porta do frigorífico... simples, basta ir à Internet, descarregar o molde e mandar imprimir. Será algo assim mas a uma escala deliciosamente assustadora.
Impressão 3D recorre a ferrugem e limalhas
Uma equipa de engenheiros da Northwestern University, Chicago, criou uma nova forma de imprimir objectos metálicos tridimensionais através de ferrugem e limalhas.
Enquanto os métodos actuais dependem de uma vasta cama de metal em pó e lasers ou feixes de electrões caros, a nova técnica de Northwestern utiliza tintas líquidas e fornos comuns, resultando num processo uniforme, mais rápido e mais barato. Neste projecto, a equipa de engenheiros responsável demonstrou que este método funciona para uma vasta variedade de metais, misturas de metais, ligas, óxidos de metal e compostos.
Isto é emocionante porque a maioria dos métodos de fabrico avançado que estão a ser utilizados para a impressão metálica são limitados, na medida de que metais e ligas que podem ser impressos e que tipos de arquitecturas podem ser criadas.
Estas palavras, de um dos responsáveis pelo projecto, Ramille Shah, professor assistente de ciência dos materiais e engenharia no McCormick da Northwestern, subscreve o que a impressão 3D enquanto disponível às massas pode proporcionar: um novo mundo de oportunidades.
Este método expande enormemente as arquitecturas e metais que são possíveis de imprimir, o que realmente abre a porta para uma série de diferentes aplicações. A lista começa a formar-se e vai do mais complexo ao mais banal do dia-a-dia.
Como funciona o método actual de impressão metálica 3D
Actualmente, os métodos convencionais para a impressão de estruturas 3D são caros e demorados. O processo gasta imensa energia pois é baseado em ferramentas como um laser focado ou feixe de electrões, que se movem através de um leito de pó metálico, que define a arquitectura de um objecto numa única camada através da fusão de partículas de pó em conjunto. O novo pé é colocado no topo da camada anterior e estes passos são repetidos para criar um objecto de 3D.
Todo o pó restante é removido. Esta técnica limita determinadas estruturas, tais como aquelas que são ocas e fechadas no acto da criação. Este método também é significativamente limitado aos tipos de metais e ligas compatíveis que podem ser utilizados.
Como funciona o novo método de impressão metálica 3D
O novo método da engenharia de Northwestern ultrapassa completamente a camada de pó e a abordagem dos feixes de energia, bem como deixa de ser necessário haver várias etapas de fusão das camadas. Através da criação de uma tinta líquida de metal ou pós metálicos mistos, solventes e um elastómero aglutinante, os responsáveis foram capazes de imprimir rapidamente estruturas em pó densamente empacotadas usando um processo simples de seringa-extrusão, na qual a tinta é distribuída através de um bocal, à temperatura ambiente.
Apesar de começar com uma tinta líquida, o material extrudido instantaneamente solidifica e funde-se com material que já tinha sido anteriormente extrudido, permitindo que objectos grandes possam ser criados e tratados rapidamente. A seguir a equipa funde os pós através do aquecimento das estruturas num forno simples. Esse processo foi chamado de sinterização, onde os pós "se fundem sem fusão".
Implantes médicos, peças mecânicas e peças para foguetões
A pesquisa é descrita num artigo publicado no mês passado na revista Advanced Functional Materials. A equipa imagina que muitas disciplinas poderiam beneficiar de metais personalizados, impressos rapidamente. O novo método pode ser usado para impressão de baterias, células de combustível de óxido sólido, implantes médicos e peças mecânicas para estruturas maiores, tais como os foguetões e aviões.
Também poderia ser usado para o fabrico no local de todos esses componentes, que ignora a cadeia de fornecimento, por vezes lento.
Este artigo tem mais de um ano
É Chicago, e não Chicado. E a indústria aeroespacial já utiliza impressão 3D em metal, a SpaceX é um exemplo disso.
Obrigado pelo reparo. Sim a indústria aeroespacial parece ser, juntamente com a medicina, quem está mais interessada nesta nova tecnologia. As próteses estão também a ser uma aposta. Mas sem dúvida que a avia~\ao, alias há muitos componentes no A380 já desenvolvidos nas impressoras 3D.
Mas isto quando chegar à indústria automóvel, vai fazer mossas, principalmente de componentes que serão cada vez menos importantes.
Imprimir em 3D para a industria automovel so poderá resultar para a fase de prototipagem e nunca para produção em serie. Os milhares de carros produzidos diariamente inviabilizam a utilizacao de impressao de peças em 3D, sejam elas em plastico ou em metal
Mas já ajuda muito quem não quer montar seu próprio carro rsrsrs, além do mais eles podem utilizar o método para confecção de protótipos e depois com o auxílio da técnica milenar de sera perdida, reproduzir as peças em larga escala.
digo, cera… desculpem-me.
A Industria metalúrgica também deve estar interessada… digo eu.
Nada de novo. Mas isso só eu que oiço falar disto à quase uma década.
Desculpa Marcelo, não consigo perceber o que queres dizer no teu comentário. “à quase” deveria ser “hà quase”, o resto do texto não tem qualquer significado em Português.
O pessoal deveria ter mais cuidado ao escrever os comentários, não “comer” palavras, escrever Português claro e correto pelo menos na construção gramatical do mesmo. De outra forma, além de não se conseguir fazer passar a vossa mensagem, ainda passam por analfabetos ou quase analfabetos.
Quando quiseres corrigir os outros não o faças com erros.
estranhamente foste capaz de identificar um erro nas poucas palavras que dizes não perceber, tentando corrigir com outro erro ortográfico. Será que foi assim tão difícil perceber? Ou serviu para implicar e exercitar uma veia algo xenófoba que infelizmente aparece muitas vezes por aqui?
+1
Procurem na Amazon pelo livro “A verdade sobre as impressoras 3D” Recomendo para quem quer ter uma boa ideia do que essas impressoras realmente são capazes de fazer, pois a mídia muitas vezes distorce as coisas. É para iniciantes, se vc já tem entendimento ou experiência na área de impressoras 3D este livro NÃO lhe será útil.
Para os interessados cá vai um belo exemplo:
https://youtu.be/g8sT8ESfjrg
Convido-os a visitar
http://www.3dsystems.com/3d-printers/production/prox-dmp-320
Podem indicar qual é o artigo na revista Advanced Functional Materials?
https://www.desktopmetal.com/