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Água salgada e a produção de energia sustentável

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Maria Inês Coelho


  1. mythic says:

    boa ideia, agora vamos ver se esse projecto vai poder ver a “luz” do dia ou vai ser assassinado como tantos bons projectos ecológicos e sustentáveis

  2. JBM says:

    Não consigo encontrar em lado nenhum uma explicação para a geração de energia. A explicação só pode estar no par catado/ânodo pois água salgada não é nenhum combustível ou fonte de energia, apenas um condutor! É estranho a empresa falar tanto na água salgada mas não caracterizar o catado e ânodo

    • Vitor says:

      Fiquei pensando na mesma coisa, os materiais do catodo e ânodo irão ser consumidos, pois se trata apenas de uma pilha gigante.

    • Joaquim Minhoto says:

      É o electrólito, como nas primeiras baterias. Claro que funciona. o importante é optimizar os eléctrodos e a desoxidação da mistura de salmoura.

      • JBM says:

        Não disse que não era capaz de funcionar, apenas achei estranho falarem só em água salgada quando não é o que gera a energia e quando não caracterizam os eléctrodos, o modo de funcionamento, corrente e voltagem, que é o que importa para se poder avaliar.
        desoxidação da mistura de salmoura?

  3. rui says:

    Se os outros lobbies não o matarem…é que a população fixa a uma renda é o máximo! Acham eles…

    • JBM says:

      água salgada não é nenhuma fonte de energia, o “segredo” está no catado e ânodo, que quase de certeza são consumidos neste caso. O princípio é próximo do usado pelas baterias que se fazem na escola com batatas e limões, não sendo nem as batatas nem os limões as fontes de energia

  4. Luís says:

    Faltou referir os metais que estão associados à produção da energia. Ao fim ao cabo acaba por ser bastante poluente, uma vez que a reação vai provocar a oxidação dos metais, que irá contaminar a água.

  5. Pedro says:

    já existe um super desportivo a água salgada. bebe é 60L aos 100. e se o homem não desaparecer misteriosamente.

    se não acreditarem
    http://jalopnik.com/supercar-that-runs-on-salt-water-approved-for-use-on-eu-1635321784

  6. Miguel G. says:

    Apesar de considerar importante que se façam evoluções tecnológicas que permitam uma melhor qualidade de vida em determinados locais ou em determinadas comunidades onde ela é escassa ou quase inexistente, confesso que ainda assim me preocupa que água comece a ser vista como fonte “consumível” geradora de energia .

    Note-se que, por exemplo, no caso do aproveitamento das ondas, estamos efetivamente a falar de energia sustentável pois não há consumo, mas um aproveitamento energético do movimento da água.

    Porém no caso destas lâmpadas, já procurei por informação sobre o assunto e ainda não encontrei uma reposta clara sobre o que acontece exatamente à água. Se ocorrer vaporização, então estaremos a falar de consumo efetivo e isso preocupa-me sobremaneira.

    O ser humano consegue sobreviver sem petróleo ou outras fontes semelhantes, apesar de correr o risco de regredir alguns séculos em termos de bem estar, porém, somos incapazes de sobreviver sem água.

    Se algum dia cairmos no erro de consumir efetivamente água de forma desenfreada apenas para gerar energia, o risco ambiental é inimaginável.

    1L por 8h de luz significa 3L por dia por lanterna, multipliquem isso por milhares de milhões dessas lanternas ou de outros dispositivos semelhantes e avaliem bem o risco futuro para a humanidade.

    • Zaark says:

      A água em si não é consumida. Mesmo que fosse evaporada – coisa que não é -, esta ainda estaria dentro do ciclo da água. O problema seria as mudanças climáticas locais devido à evaporação (como acontece comummente junto a centrais eléctricas que usam torres de refrigeração, como as centrais do Ribatejo e de Abrantes).
      Consumo propriamente dito, comparado com combustível tradicional, seria a mudança química da água para outros compostos.

      • Miguel G. says:

        O facto da água evaporar e consequentemente ser vaporizada, não garante a normal progressão do ciclo da água.

        E não é preciso avançarmos para um futuro longínquo e hipotético, basta olharmos para o que já se passa atualmente nalgumas regiões da América Latina; sudeste dos EUA; noroeste Asiático; Médio Oriente; norte de África.

        A intervenção do homem no normal funcionamento do ciclo da água está a causar fortes perturbações no imediato.

        No uso destes dispositivos, aceito que a água não esteja sujeita a fenómeno de evaporação, mas gostaria de ter acesso a fontes oficiais com demonstrações.

        Note-se que um adulto com “normal” acesso a água, consome em média 2L por dia (estou a referir-me apenas à ingestão), no entanto é do conhecimento público que esse recurso é escasso em muitos locais do Mundo havendo um número significativo de pessoas que nem sequer têm a possibilidade de fazer esse nível de consumo, ainda assim a água escasseia.
        Imagine-se agora, milhares de milhões de dispositivos a consumirem 1L de água a cada 8h, sabendo-se de antemão que mesmo o consumo ou mera utilização da água salgada interfere com o ciclo da água doce e consequentemente da água potável.

        Lá está, admito a possibilidade de não estar a ser feito consumo efetivo, mas isso tem que ficar demonstrado com mais do que palavras.

        • JBM says:

          mas ainda estás com essa ideia!? Não há qualquer consumo de água.
          Intervenção do homem no normal funcionamento do ciclo da água!? Pensa bem no que estás para aí a imaginar. Por acaso vês a quantidade de água líquida na Terra a desaparecer, mesmo com toda a intervenção humana!? Ela até tem aumentado, como se pode constatar pelo aumento do nível médio do mar!
          Evaporação da água ocorre a toda à volta naturalmente e volta a condensar ao atingir um ponto de saturação no ar.
          Se queres ver o homem a perturbar a água olha para a poluição e o desvio de cursos de água, não para a evaporação de uma chávena de água!

          • Miguel G. says:

            O aumento do nível do mar não se deve ao aumento da quantidade de água no planeta, mas ao degelo nas regiões polares.
            A liquidificação do gelo corresponde apenas a uma mudança de estado e não à criação de mais água.

            Milhares de milhões de dispositivos que consumam 1L a cada 8h de funcionamento, não correspondem à evaporação duma mera chávena de água, mas equivale sim à multiplicação da população mundial, tendo em conta a média de 2L diários por cada adulto.

            Nas zonas de seca extrema na Califórnia há locais onde o solo está a abater cerca de 3 metros numa extensão considerável de área, devido ao esgotamento (por exploração) dos lençóis subterrâneos.

            A poluição causada pelo homem é algo que tem que continuar a ser combatido e alguns países já conseguiram iniciar esse processo a muito custo industrial, porém a exploração desenfreada da água conseguirá ser mais grave a curto prazo. E o mais interessante é que nem sequer é um cenário distante, é algo que já está a acontecer.

            Nós só não o estamos a sentir tanto em Portugal porque embora muitos desconheçam essa realidade mas o Alqueva revolucionou completamente grande parte da paisagem na região mais seca do nosso país, o Alentejo.

            Basta imaginar o que seria irmos ao Brasil argumentar que o nível da água está a subir, quando nalguns Estados Federais cuja capital tem mais população que o nosso país, se veem obrigados a racionar o consumo de água.

          • JBM says:

            Por acaso falei no aumento da quantidade de água no planeta!? Falei no aumento da quantidade de água líquida, para perceberes que mesmo com toda a actividade do homem não é por aí que a água líquida desapareceu ou que há um problema com evaporação…
            E sinceramente continuo a não entender onde é que vais buscar isso tudo! Segundo os próprios promotores o dispositivo apenas requer uma chávena de água, e o aparelho é capaz de durar 6 meses sendo ligado 8 horas por dia!
            Mesmo imaginando que essa água era evaporada, fazes sequer ideia da quantidade de água que todos os dias é evaporada para simplesmente cozinhar!??? Ou da quantidade de água que todos os dias evapora naturalmente!? Uma chávena de água é quase nada comparado com isto!

    • Nelson N says:

      Totalmente errado!
      Quem prende a água que corre,//É por si próprio enganado//O Ribeirinho não morre//Vai correr por outro lado.
      A. Aleixo

  7. Jonas says:

    Miguel G. Não te preocupes com isso. Quando a água falar tu já ca não estarás. O que interessa é o presente, o futuro não é nosso.

  8. Redin says:

    Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.
    Estamos a falar de água salgada, não de água potável.
    Os biliões e biliões de litros de combustíveis fosseis que já foram consumidos desde que se descobriu o petróleo, em comparação, não daria sequer para encher os nossos rios. Portanto não digam barbaridades.
    Torna-se mais perigoso usar-mos a beterraba e outras técnicas de cultivo tanto para produção de energia como para alimentação bovina do que a preocupação com a utilização de água salgada para servir de ajuda para a combustão.
    Pensem antes de falar.

  9. Miguel G. says:

    Acho curioso quando se tenta impor a força dos nossos argumentos pelo uso de pontuação excessiva como “!!!!!” ou “!!????” e outras variantes, ou ainda quando se insinua que os outros não pensam antes de publicar.

    Fazendo apenas um breve apanhado da situação.
    Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma, é um antigo chavão de alguém com forte peso científico e corresponde à verdade. Mas há que lhe acrescentar que algumas transformações se dão em sentido único ou que para terem retorno ao ponto “inicial” terão de ser criadas condições propícias para tal.

    Desses biliões de litros de combustíveis fósseis, entenda-se por exemplo o petróleo, quantos desses litros se voltaram a transformar em petróleo após serem consumidos?
    Quantos metros cúbicos de gás natural se voltaram a transformar nessa mesma matéria prima após combustão?

    Apenas disse que o uso massificado de água de forma não sustentável poderá colocar em causa o normal ciclo da água a nível planetário e isso já está a acontecer neste momento. Podendo a evaporação estar a ocorrer a uma velocidade superior àquela que permite a normal recuperação por condensação da mesma.

    Se essa tecnologia das lanternas for massificada nas próximas décadas, logo veremos os resultados.
    Entretanto sugiro a visualização deste documentário:
    http://www.cbsnews.com/news/depleting-the-water-2/

    E sugeria também que se deixassem de atitudes arrogantes. Quando fundamentadas e apresentadas de forma construtiva e respeitosa, todas as ideias são legítimas de serem discutidas.
    O facto de não concordarmos com algo, não nos dá carta verde para tentar achincalhar o próximo.
    O facto de seremos cordiais no diálogo não é sinal de fraqueza nem de estarmos de acordo com o que lemos. É apenas sinal de que sabemos dialogar e debater ideias como adultos.

    • Miguel G. says:

      *sermos cordiais

    • JBM says:

      Ninguém está a impôr argumentos apenas a indicar-te como estás a perder a noção da dimensão das coisas e da física da evaporação/condensação da água! Anualmente em toda a Terra evapora naturalmente cerca de 505 000 km3 de água ou 5*10^17 Litros, ou seja mesmo entrando na tua ideia mais doida sobre o que se pode passar com esta lâmpada, anualmente evapora 100 mil vezes maior volume de água do que o que estás a imaginar!
      Mas se queres ir por curiosidades que tal a curiosidade de usar como argumento a vitimização em vez de responder às perguntas?
      E como é que ainda não entendeste que este aparelho não necessita de quase água nenhuma para funcionar, nem que ela evapora ou é consumida!?

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