O perigo de uma bateria inchar dentro de um smartphone é real e com as tecnologias de carregamento rápido há quem alerte para que tal possa ocorrer com mais frequência. O carregamento excessivo, o sobreaquecimento e algum defeito de fabrico, serão os principais motivos para uma bateria inchar e a Xiaomi parece que quer detetar esse problema o quanto antes.
O que estará a preparar?
O problema da bateria inchada nos smartphones
Apesar de não ser um problema alarmante, a verdade é que é relativamente frequente acontecer. Uma bateria inchada, dependendo do estado em que se encontra, pode ser visível no smartphone, com o levantamento da tampa traseira ou do ecrã. Aí não há dúvidas. No entanto, sinais como sobreaquecimento do smartphone na zona da bateria ou uma drenagem rápida demais da sua capacidade poderão ser fatores indicativos de que algo está errado.
Assim que o utilizador detetar que a bateria do seu smartphone está inchada, a primeira coisa a fazer é proceder à sua substituição. Não deve voltar a carregar, deve evitar usar o telefone. A ordem é trocar.
Uma bateria inchada pode danificar o smartphone de forma irremediável e, em casos extremos, pode mesmo acabar por explodir.
Xiaomi estará a preparar uma solução
A Xiaomi viu publicada uma patente na China, submetida já em 2017, intitulada de “Método e dispositivo de aviso de expansão da bateria”.
Assim, tal como sugere este título, a Xiaomi poderá ter, eventualmente, implementada uma tecnologia nos seus smartphones capaz de alertar os utilizadores para problemas na bateria, numa fase muito precoce do problema. Portanto, poderão ser evitados os problemas mais graves associados ao inchaço de uma bateria.
Na descrição da patente, numa tradução direta da fonte chinesa, pode ler-se que este dispositivo e método incluiria um compartimento para bateria, uma tampa traseira da bateria, cerâmica piozoelétrica e ainda um circuito de deteção de corrente.
Estes dois últimos componentes ligados serviriam para detetar um sinal de corrente que indicaria o grau de expansão da bateria.
Será agora interessante perceber se em smartphones futuros, ou noutros gadgets alimentados por baterias de lítio, a Xiaomi será capaz de implementar tal tecnologia.