Samsung Galaxy Tab 10.1v – Primeiras impressões

Desde que a Apple lançou o seu primeiro iPad, em Abril de 2010, que foi totalmente renovado o conceito de tablet. O sucesso foi enorme e as outras marcas não se deixaram ficar, procurando criar também o seu negócio no mercado dos tablets.

A Samsung terá sido das primeiras a tentar seguir os passos da Apple, inicialmente com o Samsung Galaxy Tab de 7", que embora não pareça existem bastantes adeptos desse tamanho de ecrã... prova disso são os recentes lançamentos de tablets de 7" em cerca de meia dúzia de marcas reconhecidas. Contudo o seu sucesso não foi o esperado e foi lançado o tablet Samsung de 10.1" modelo GT-P7100.

Este tablet chegou-nos hoje às mãos, por parte da Vodafone, e será publicada a respectiva análise assim que for devidamente esmiuçado. Para já, fique com as primeiras impressões.

Para começar, gostaria bastante de poder apresentar fotos ou um filme do unboxing deste tablet. Optei por não o fazer pois a caixa que recebemos é integralmente "branca", estava bastante suja e desgastada, amolgada, é feia de se ver e os acessórios vêm "às soltas". Provavelmente os responsáveis por tal envio não se aperceberam que uma apresentação cuidada da caixa é "meio caminho andado" para abrir o apetite à utilização de um gadget. Fica a nota.

O estilo da caixa é o já conhecido da Samsung, bastante parecido com o que se conhece da Apple, onde a caixa é do tamanho do dispositivo que transporta, estado os acessórios na parte inferior. Inclui o carregador, cabo USB e auriculares de Jack 3.5mm.

Este tablet é aquele que foi anunciado antes de serem conhecidas as características do iPad 2. Assim que foi conhecida a sua espessura, de 8.8mm, este GT-P7100 com 10.9mm de espessura foi considerado, pela própria Samsung, como "inadequado" face ao que se conhecia da concorrência. Foi então apresentando semanas depois um novo modelo com 8.6mm de espessura, em tamanhos de 8.9" e 10.1". No entanto, em termos de características, o novo modelo é mais leve, slot para cartão microSD, tem um pouco mais de autonomia e tem uma câmara de 3MP, inferior à existente no GT-P7100 que é de 8MP.

Alerto para alguma confusão existente nas designações destes dois tablets. Este "antigo" é efectivamente o GT-P7100, também conhecido por Samsung Galaxy Tab 10.1v. O modelo mais recente, mais fino, é designado por o novo Samsung Galaxy Tab 10.1 ou nalguns locais por GT-P7510. O sistema operativo de todos estes tablets é o Android Honeycomb.

Primeiras impressões

Ao pegar no tablet há algo que lhe tira imediatamente alguma robustez: a tampa traseira. É feita de plástico não muito duro e tem um padrão rugoso para permitir melhor aderência às mãos. Ao tocar-lhe ouve-se um som oco que não inspira muita confiança e robustez.

Liguei o tablet, introduzi o email da minha conta Google e em poucos segundos tive acesso ao email, contactos, perfis de rede (ligou imediatamente ao Wi-Fi sem sequer introduzir palavra-passe), marcadores do browser, álbuns do Picasa... entre outros. Enquanto verificava o que acabei de referir, decorria automaticamente e em background a instalação de cerca de 150 aplicações que utilizo nos meus dispositivos Android.

Em poucos minutos senti-me tal como se já usasse este tablet há semanas pois toda a minha informação, preferências e aplicações estavam ali, ao meu dispor, consequência apenas do login com a minha conta Google.

Dos poucos minutos que o usei, noto que o sistema operativo está ainda um pouco verde. Não acredito que o software esteja a tirar o devido proveito do processador dual-core que equipa este tablet pois, com alguma regularidade, notam-se pequenas quebras na fluidez dos movimentos e do Homescreen, repito, pequenas quebras.

O ecrã é fenomenal. Tem uma excelente resolução de 1280x800 pixéis e os tons de cor são bastante realistas. O browser nativo é bastante fluido e carrega as páginas com uma rapidez ao nível de qualquer PC bem como os conteúdos flash que, quando em reprodução, não fazem sequer abrandar o desempenho do scrolling da página. Instalei o Dolphin Browser HD, como curiosidade, e enquanto navegava o tablet bloqueou completamente. Esperei alguns minutos mas não respondeu mais. Fui obrigado a forçar o seu reinício.

Resumo de características

A versão do Honeycomb deste tablet é a 3.0.1. Note-se que está anunciada, para breve, a disponibilização da versão 3.1. Seria agradável tê-la disponível aquando da publicação da análise pois seria interessante comparar as melhorias implementadas.

Este modelo de 16 GB com 3G e Wi-Fi encontra-se à venda na Vodafone por €579.90.