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SpaceX faz história ao aterrar com sucesso o foguete Falcon 9

                                    
                                

Este artigo tem mais de um ano


Autor: Vítor M.


  1. Marco Silva says:

    vi isto em directo esta madrugada… o pessoal ficou maluco… espectacular mesmo

  2. RIcardo Almeida says:

    Elon Musk mais uma vez na vanguarda da tecnologia. Um grande bem haja para o que é, na minha opinião, a pessoa mais importante a nível tecnológico nos dias de hoje.

  3. _root says:

    Muito, mas muito bom. A NASA anda na vertente da exploração espacial desde sempre e não chegou a este ponto.

    Havendo dinheiro, vontade e visão, tudo é possível. Uma salva de palmas: CLAP!

    • Carlos Gomes says:

      É nisso que o setor privado é melhor, é mais eficiente. A NASA desperdiça imenso dinheiro por ser uma agência governamental, e acaba por não ter capacidade de criar inovação. Quem pensar que o projeto Orion vai levar alguém a Marte anda a sonhar alto.
      Com este feito histórico da SpaceX, o acesso ao espaço vai tornar-se muito mais barato, e vai permitir enviar carga para a órbita da Terra, com um custo muito menor. O que vai possibilitar a construção de equipamentos em gravidade zero, com custos que antes seriam incomportáveis para alguma empresa ou até nação.

      • Edexote says:

        Pois é, os privados é que são. Mas sem todo o background da NASA e dos russos quando se iniciou a exploração espacial, nada disto teria acontecido. Que privado teria investido tantos biliões em algo que não era feito para ser rentável? Depois de se desbravar o desconhecido, descobrir toda a mecânica necessária e desenvolvidos métodos e tecnologia base, é que chegam os privados a dizer que são os maiores. Indeed.

        Nada disto tira mérito ao Elon Musk, atenção, foi apenas uma resposta ao Carlos. O que a SpaceX conseguiu foi histórico.

        • _root says:

          Daqui a nada dizes que David Neeleman e Humberto Pedrosa são uns empresários de visão….

        • David Guerreiro says:

          Ninguém diz o contrário, ninguém tira crédito à NASA e aos russos pelo que fizeram no passado. Mas entrámos numa nova era, em que o acesso ao espaço deixa de estar limitado apenas a nações e empresas enormes. Porque isto vai permitir reduzir brutalmente os custos de envio de carga para o espaço.

      • _root says:

        Sim Carlos. Não nos podemos esquecer do turismo espacial. A virgin Galatic vai ter de investir e dar corda aos sapatos que quiser manter-se no topo deste novo negócio.

    • Marco says:

      Não chegou porque várias vezes cortaram o financiamento à NASA. Porque se isto corre mal à SpaceX os US apenas dizem que financiaram uma pequena parte da investigação, algo que não poderia acontecer se fosse a NASA.

    • luiSousa says:

      A NASA já passou por esta fase, quando criou o programa com dos “vaivéns”. O problema do vaivém foi que a manutenção saía muito mais cara do que se pensava. Porque a cada descolagem toda a nave está sujeita a níveis de stress muito altos e a cada nova missão era necessário verificar ao milímetro cada peça e cada componente, o que levava imenso tempo e dinheiro. Veremos se este novo programa não irá conduzir às mesmas conclusões.

      • Leodeniz says:

        perfeito,
        por enquanto a ideia é grande, mas, o foguete apenas retornou,
        grande feito sera quando ele retornar ao espaço e descer pela segunda vez,
        ai veremos os custos. o melhor por enquanto é que nao tem tripulação. isso ja é grande

        • Carlos Gomes says:

          Esse foguetão não vai regressar ao espaço. Vai servir de trófeu, já disse Elon Musk, à semelhança da 1ª cápsula Dragon que está nas instalações da SpaceX.

      • JBM says:

        Mas neste caso os foguetes não sofrem tanto stress como o vaivém, nem são tão complexos como o vaivém. E dado que é só para o envio de carga e não passageiros é mais fácil assumir riscos um pouco mais elevados cobrindo com seguros, ao mesmo tempo que baixa o preço comercial da viagem.

        • João MS says:

          Seguros? Dúvido muito que façam seguros para um foguete espacial em testes que já explodiu uma vez xD

          • JBM says:

            Quase todas as empresas de satélites fazem seguros que cobrem este tipo de incidentes

          • Carlos Gomes says:

            Há sempre seguros. O facto de ter explodido, nada teve a ver com erro de engenharia, mas sim com peça defeituosa. Era suposto aguenta 10 mil libras de força e partiu nas 2 mil libras. A SpaceX deixou de acreditar nos testes dos fabricantes, e passam eles a testar.
            Não comparar o acidente do Falcon, com da Antares que é por usarem motores da treta da União Soviética.

        • Carlos Gomes says:

          É sempre muito completo. É por isso que se chama “rocket science”. Tecnologia aeroespacial é complexa, e acarreta sempre riscos. Em 2017 esses mesmos foguetões vão levar pessoas para o espaço, a bordo da Dragon V2.

          • JBM says:

            Não disse que não são complexos, disse que não são tão complexos como o vaivém. Basta relembrar que não têm sistema de suporte de vida, habitáculos, nem sofrem o processo de reentrada na atmosfera e por isso nem sequer necessitam dos sistemas de protecção associados. É um motor e um depósito e um vaivém era muito mais do que um motor.
            E não é certo que os foguetes recuperados sejam certificados para transporte de astronautas, ou que passem pelo mesmo processo de certificação para envio de carga.

      • Carlos Gomes says:

        Aí está, um Falcon 9 consegue ser mais barato de produzir do que veículos concorrentes, e é mais fiável. Está ali o trabalho das pessoas mais inteligentes.

  4. Tiago Santos says:

    Impressionane como uma empresa privada consegue isto e a NASA (pelo menos que eu saiba) não 😛

  5. Paulo Agostinho says:

    Eis os primórdios da exploração espacial por empresas privadas. O que vem a seguir? Turismo espacial e mineração de asteróides? Espero que o lucro obtido seja aplicado com bom senso e que permita abrir novos horizontes científico-tecnológicos, em proveito, não só de toda a humanidade, assim como, de toda a vida neste “nosso” planeta.

    • Carlos Gomes says:

      Esse é o objetivo de Elon Musk, ao contrário de Jeff Bezos e Sir Richard. A SpaceX foi criada para revolucionar a indústria aeroespacial e permitir avanços tecnológicos que nos permitam avançar na exploração espacial.

  6. Vítor M. says:

    De facto. A NASA, embora tenha já tentado, mas com este sucesso… e loucura, de facto nunca conseguiu.

    É mesmo como dizem, admirável o feito vindo de uma empresa privada, sem dúvida que havendo dinheiro e, sobretudo, visão, tudo se faz.

    • Carlos Gomes says:

      Outras tantas empresas privadas possuem tanto ou mais dinheiro. A ULA é um exemplo, tem muito mais dinheiro que a SpaceX, no entanto vivem a “a mamar na teta” das organizações governamentais dos Estados Unidos. A SpaceX mais do que dinheiro, tem das pessoas mais inteligentes do planeta ali a trabalhar. E com a visão de Elon Musk, a sua preseverância, vai chegar longe.
      Aquilo que assistimos hoje foi um dos maiores feitos na história aeroespacial, e o início de uma nova era. Algo que muitos diziam ser de loucos ou mesmo impossível. Quantos não tentaram e falharam? Elon Musk sempre disse que para evoluirmos necessitamos de acesso ao espaço a custos mais reduzidos, e o primeiro passo está dado.

    • jAugusto says:

      Ok, mas o pessoal técnico da spaceX vem da nasa, isto são apenas satélites e material de suporte enquanto a nasa está a explorar mais deep, tipo saturno, marte, etc com sondas e foguetes de longo alcance.
      Impressionante é o motor de plasma (http://www.gizmag.com/wendelsteinflash-helium-plasma/40883/) que vai revolucionar a forma de viajar.

      • Vítor M. says:

        Aqui um ponto importante: NASA é a NASA e todos sabemos disso. Não vamos sequer comparar ok?

        SpaceX é apenas um gota, mas que tem o seu mérito. 🙂

      • Carlos Gomes says:

        O pessoal da SpaceX veio de todo o lado, há pessoal da NASA e outros que não são.

      • Bruno M. says:

        A nasa envia SONDAS para esses planetas, o que musk está a tentar (e com sucesso) fazer é criar um transporte mais barato, rentável e não descartável, que irá dar aso a que no futuro se criem sistemas baseados neste sucesso que suportem vida até ao destino…

        Esses foguetes de longo alcance são descartáveis, ao invés que o Falcon 9 não é podendo fazer viagens de ida e volta com custos bem mais reduzidos.

    • Marco says:

      Pois agora disseste tudo havendo dinheiro, coisa que na NASA anda a ser cortado…

      • Vítor M. says:

        Exacto. Mas parte do sucesso de hoje também se deve à NASA.

        Agora, como é dito e bem, pelo que tenho lido, depois de várias tentativas e algum insucesso, foi cortado financiamento á NASA, por isso não houve uma evolução isolada, há sucesso com estas parcerias.

        Isto sem tirar o grande valor á SpaceX e à Blue Origin.

    • Carlos Duarte says:

      E o mais impressionante é que todo o sistema foi conseguido pela Apple.

  7. Francisco says:

    Desde que eu vi sensores de estacionamento em Smart Fortwo, acredito em tudo.

  8. Ricardo says:

    Isto É uma parceria da Nasa com a SpaceX!!!!

  9. Marco says:

    Se o que aconteceu com a SpaceX fosse em Portugal, teríamos alguns a dizer que o estado anda a financiar os privados quando poderia andar a financiar as entidades publicas para fazer o mesmo. Sigam o link e vão ver o budget da NASA…. Não esquecer que parte do financiamento da SpaceX vem da NASA através dos acordos.

    https://en.wikipedia.org/wiki/Budget_of_NASA

    • _root says:

      É um pouco diferente da visão dos nossos governantes. Nesse caso impulsiona-se a ciência o empreendedorismo a inovação tecnológica, a tecnologia de ponta.

      Cá é preferido o financiamento …à banca…melhor, eu não chamaria financiamento, já que todos sabemos que esse dinheiro não tem retorno, logo não se poderá chamar-se financiamento, mas sim DOAÇÃO DE DINHEIROS PÚBLICOS À BANCA PRIVADA.

      Não podes querer comparar essa situação com a nossa, já que o nosso governo nunca terá vontade política de fazer algo, nem que em muito menor escala, semelhante ao que se faz nos USA.

      • Marco says:

        Eu não estou a comprar os governos, estou a comprar a mentalidade dos povos. Se o que se passa com a NASA / SpaceX se fosse cá, terias uma camadas de politicos, opinion makers e povinho (alguns deles de certeza andam aqui a fazer vénias ao Elon Musk) a protestar que o Estado deveria apoiar mais a NASA, assim vês é povinho a bater palmas à SpaceX e falar mal da NASA.
        Nada contra o Musk nem contra a SpaceX, apenas não gosto destas cenas ao gajo como se fosse a ultima coca cola do deserto. É um génio ponto, mas sem as equipas dele não era ninguém, assim como o Jobs, o Gates, o gajo da Oracle…. etc

  10. Ivan says:

    Parece que o Ellon Musk la pediu umas dicas ao Jeff Bezos. Bem não foi a primeira companhia a conseguir a proeza mas fica com o 2 lugar pelo menos.

    • Vítor M. says:

      Como já referi, Ellon Musk conseguiu um feito com várias parcerias e o projecto dele foi, provavelmente o primeiro a ter o sucesso completo, isto é, fazer levantar a carga, entregar no destino e trazer para terra o transporte sem perda total. A Blue Origin já fez algo parecido.

    • JBM says:

      A companhia do Jeff Bezos não fez um lançamento de carga, nem sequer chegou à mesma altitude.
      E antes de Bezos já a SpaceX tinha por diversas vezes testado e aterrado o seu foguete. O problema que teve com os lançamentos comerciais anteriores foi em grande medida por ter tido que aterrar numa barcaça no meio do mar, nem sempre nas melhores condições meteorológicas.

      • Carlos Gomes says:

        Exato, e ficou provado que a aterragem poderia ter sido bem sucedida anteriormente se fosse em terra, pelo menos na última, que aterrou e depois tombou. Não esquecer que um Falcon 9 tem mais de 60 metros de altura.

  11. _root says:

    Pelos vistos o financiamento à NASA irá aumentar no próximo ano:

    Apoio dos dois partidos
    Embora o projeto de orçamento de quase 4 trilhões de dólares de Obama precise vencer uma colina íngreme em um Congresso controlado pelos Republicanos, o apoio à agência espacial tende contar com a adesão dos dois partidos.

    “O presidente Obama está propondo um orçamento para o ano fiscal de 2016 de 18,5 bilhões de dólares para a Nasa, elevando os significativos investimentos que o governo fez no programa espacial americano nos últimos seis anos”, afirmou Bolden em transmissão online exibida em centros mostrada em centros da Nasa em todo o país.

    “Isso representa um aumento de meio bilhão de dólares sobre o orçamento do ano passado, e é claramente um voto de confiança em vocês – os funcionários da Nasa – e no ambicioso programa de exploração que vocês estão executando”, acrescentou.

  12. João says:

    Espectacular mesmo. É por isso que sonhar faz bem…Parabens á Humanidade 😉

  13. Redin says:

    Após ter lido isto… “que irão servir a empresa americana Orbcomm”, ainda pensei que estavam a falar da parceria na PPlware com a ORBCOM. Mas com certeza que é diferente, não?

    • Carlos Gomes says:

      Orbcomm é diferente de Orbcom. A SpaceX colocou em LEO, 11 satélites da constelação OGS-2 da Orbcomm. E pelo report do cliente (Orbcomm), a colocação orbital foi perfeita, graças ao sistema de re-ignição do Merlin 1D MVAC.

  14. luiz carlos alves says:

    Bem,algumas empresas estão investindo em projetos de lançadores espaciais,o que corta drasticamente os custos,torres de kms de altura,acho que é mais prático e seguro !

    • Redin says:

      Ya! Eu ainda vou mais longe. Uma torre que tenha os Kilometros necessários para que cheguem diretamente aos satélites. E porque ficam apoiados neles, acaba por ficarem mais seguros, para não abanarem!
      O que é que se fuma para esse lado?

    • Carlos Gomes says:

      Esse tipo de projetos não são possíveis, pelas leis da física, e dos materiais.

      • luiz carlos alves says:

        Elevador para a estratosfera será atalho para o espaço

        Com informações da BBC – 18/08/2015

        Elevador para a estratosfera cria atalho para o espaço
        O projeto ainda esbarra na necessidade de materiais de alta resistência e na solução dos problemas de estabilidade. [Imagem: Thoth Technology Inc/Divulgação]

        Elevador para a estratosfera

        Ainda não é o tão esperado elevador espacial, mas é um elevador que pode mudar a feição dos voos espaciais.

        Uma empresa do Canadá patenteou uma ideia que promete simplificar as viagens espaciais e aposentar os rústicos e limitados foguetes.

        Trata-se de um elevador para a estratosfera, uma torre inflável de 20 quilômetros de altura, de onde seria possível dispensar os veículos de voo vertical para chegar ao espaço.

        A ideia da Thoth Technology Inc. patenteada na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos, poderia economizar até 30% do combustível usado em viagens espaciais, segundo a empresa.

        “Astronautas subiriam 20 quilômetros de elevador elétrico. Do alto da torre, aviões espaciais poderiam ser postos em órbita em um estágio único, retornando para o alto da torre para reabastecer e voar novamente”, afirmou o inventor do sistema, Brendan Quine.

        A grande inovação do elevador espacial é a eficiência com que seria possível chegar ao espaço.

        Com a torre, a maior parte do voo vertical necessário para uma viagem espacial seria eliminada. A partir dos 20 quilômetros de altitude, seria possível entrar em órbita voando praticamente na horizontal, o que permitiria o uso de veículos espaciais mais versáteis e mais leves do que os foguetes.

        Elevador para a estratosfera cria atalho para o espaço

        A ideia é fazer um espaçoporto na estratosfera, de onde aviões espaciais poderiam decolar e atingir a órbita com um consumo de combustível menor do que os foguetes. [Imagem: Thoth Technology Inc/Divulgação]

        Aviões espaciais

        Embora o conceito de usar torres e elevadores como atalho para o espaço não seja novo, ele sempre esbarrou na falta de materiais capazes de suportar o próprio peso em tamanha altitude – as fibras de nanotubos de carbono são o que mais se aproxima disso, embora possam não ser a solução definitiva.

        O projeto de Quine é utilizar uma estrutura leve, inflável e pressurizada. Ela seria montada a partir da base e poderia, segundo a empresa, ser usada para geração de energia eólica e como torre de comunicações.

        A presidente da Thoth Technology, Caroline Roberts, afirmou que a torre, aliada a novas tecnologias de foguetes em desenvolvimento por outras empresas, vão revolucionar o conceito de viagem espacial.

        “Pousar em uma balsa no nível do mar é um grande feito, mas pousar 12 milhas [20 quilômetros] acima do nível do mar vai tornar viagens espaciais cada vez mais parecidas com viagens de avião,” disse ela, referindo-se às tentativas da SpaceX de reutilizar foguetes fazendo-os pousar em uma barca no oceano.

        Agora que a ideia está patenteada, a empresa deverá sair à caça de novos materiais que possam viabilizá-la, além de demonstrar como resolver os problemas de instabilidade de uma estrutura tão elevada.

  15. Carlos Gomes says:

    Só para terem 1 ideia da eficiência da SpaceX

    “One study, by NASA and the Air Force, estimated that the price tag for going from the initial design stages of the Falcon 9 rocket to its first flight was $440 million, about a third of what it would have cost NASA.”

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